segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
SENTENÇA PODE MUDAR O RUMO DOS PAPARAZZI
“O fato de um ator ter vida pública não autoriza a exposição de sua vida íntima ainda que esteja em locais públicos. Os atores são dotados dos mesmos direitos fundamentais de todo cidadão”. – esse é parte do texto da sentença da juíza da 32ª Vara Civil que deu ganho de causa à atriz Danielle Winits em processo contra um fotógrafo paparazzi. A sentença firma jurisprudência e vai sem dúvida mudar a ação dos fotógrafos especializados em flagrantes de celebridades nas ruas. Esse tipo de fotos tem valor, só são aqui e no mundo inteiro porque são praticamente “encomendadas” pelas revistas especializadas em fofocas e muitas vezes os artistas até gostam de “aparecer” como se não quisessem esse tipo de divulgação. A sentença pode até diminuir a perseguição dos paparazzi, mas não livrará as celebridades dos ,digamos, “flagrantes roubados”. Nesses tempos de máquinas fotográficas embutidas em pequenos telefones celulares os famosos (ou não) sempre estarão expostos a um “te peguei” que pode acabar ganhando destaque em jornais e revistas. O “me-persegue-que-eu-escapo” é uma antiga brincadeira entre famosos e profissionais da fotografia e se agora as perseguições podem vir a diminuir certamente não acabarão. Haverá sempre um telefone celular de plantão.
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