quarta-feira, 18 de março de 2015

AGORA É SÓ JOGO DE PACIÊNCIA


Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)








  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)




















  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)



















  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)



















  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)































  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)































  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)































  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)































  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)































  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)































  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)































  
Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)


















Agora é só[ um jogo de paciência
 Ainda estou em fase de recuperação de, segundo os médicos, me tirou de circulação. Entrei na fase de recuperação e acredita-se que até abril estarei em forma para retomar as atividades normais imcluindo o blog.Agora é só um jogo de paciência.Haja (Eli Halfoun)










































































quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

domingo, 8 de fevereiro de 2015

MAIS VIVO DO QUE NUNCA

                      

                      Do outro lado do balcão do pequeno e movimentado bar de uma movimentada rua de Copacabana, no Rio, a  sorridente,  jovem e bonita garçonete me atende mais sorridente e animada do que nunca. Entusiasmada vai logo  mostrando o motivo de tanta animação: está, com o jovem  marido, quase conseguindo realizar o sonho da casa própria - sonho que, aliás, é o maior de da maioria dos brasileiros que não tem onde morar e que por isso mesmo são explorados, como em tudo por aluguéis extorsivos. A quase concretização do sonho deixa a garçonete alimentando mais um sonho : o de fugir da Zona Sul e no  distante subúrbio reencontrar a tranquilidade de morar razoavelmente e, mais do que isso, fugir da violência ( como se ela só existisse na Zona Sul) para buscar a solidariedade no contato com os vizinhos, com a família, que agora terá espaço para ser recebida. Tem lá as suas razões a sonhadora garçonete: os apertados e amontoados apartamentos da Zona Sul fizeram,  por mais paradoxal que possa ser, as pessoas se engaiolarem e fugirem uma das outras. Já se foi o tempo em que a vizinhança era fundamental, como ainda é no subúrbio, e necessária. Hoje, em edifícios que mais parecem caixotes em cima de caixotes com, às vezes, até 34  apartamentos por andar, ninguém conhece ninguém e é mesmo impossível conhecer a multidão que circula por ali diariamente, num entra e sai intolerável e insuportável .As pessoas andam tão amedrontadas e por isso mesmo tão defensivas que o pensamento mais constante é de que o vizinho do lado pode ser um inimigo. Nunca um amigo.
            O contagiante sorriso da bonita garçonete que, de certa forma, abastece de álcool a solidão dos fregueses do pequeno bar, me mostra o quanto o sonho é fundamental na sobrevivência do ser humano. Diante de tudo o que se  tem visto e ouvido diariamente, diante das dificuldades cada vez maiores impostas pelo dia a dia o sonho é só o que, na maioria das vezes, nos resta: o sonho de um futuro melhor, o sonho de, quem sabe, ganhar na loteria ( em qualquer uma  muitas que andam por aí e que fazem da vida um verdadeiro jogo), o sonho fundamental de encontrar a felicidade total, se é que ela existe, o sonho de amar e ser amado ( não existe, até porque não resiste, amor sem troca). Enfim a vida só é completa se estiver recheada de sonhos e, portanto de esperança. Todo sonho está sempre carregado de esperança e é exatamente isso o que vejo e entendo no sorriso da garçonete que está prestes a realizar um sonho e que vai fatalmente construir, a partir da realização do sonho da casa própria, muitos outros sonhos. Exatamente porque todo o sonho é no fundo uma enorme e sempre necessária esperança é que se faz fundamental  sonhar. E sonhar cada vez mais. Sem sonhos não existe  esperança e sem esperança não existe vida. Continuemos, portanto, sonhando, cada vez mais, com a casa própria, com o melhor patrão, os melhores amigos, o mais sincero amor, a mais completa felicidade. Enquanto houver capacidade de sonhar haverá sempre  possibilidade de realizar esse sonho e, portanto, de viver.
* Mesmo que viver seja, às vezes, apenas um sonho.

                                   

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O DESAFIO É A VIDA

                          

            Eu não tenho que me defender dos bandidos. Como todo cidadão que mora nesse violento estado tenho sim que tomar precauções para evitar ser mais uma vítima da violência. Minha proteção, assim como as de todo o cidadão, está nas mãos da polícia e ela sim tem que estar armada. De preferências muito melhor do que estão os bandidos.

               O dia a dia nos tem mostrado que nas mãos de quem não sabe usá-la a arma é um brinquedo perigoso, muito perigoso. E eu não quero arma nem de brinquedo nas mãos de nenhuma das minhas crianças. Não posso fazê-las crescer sem perceber a triste realidade da existência de armas mas posso, sim, evitar que cresçam achando que o revólver é a salvação. Até de brincadeira  a arma, qualquer arma, pode ser mortal.

              Todo dia me recordo – e ainda com um imenso pavor – da noite em que uma brincadeira entre amigos quase me alvejou com um tiro certeiro e que certamente seria fatal. Em seu belo apartamento no Leblon um querido amigo fez questão de me mostrar o revólver novo de sua inútil coleção. Era, dizia com orgulho, uma arma maravilhosa ( como se alguma arma pudesse ser maravilhosa)… Colocou o revólver na minha mão garantindo que estava sem bala. Apavorado ( até arma de brinquedo me assusta e essa não era...) devolvi imediatamente o revólver e meu amigo insistiu: “está sem balas, pode puxar o gatilho”. Não puxei, mas ele, apontando primeiro para meu peito a menos de um metro de distância, e depois para a imensa e fechada janela do apartamento, insistiu: “está  sem bala, quer ver” e puxou o gatilho. Não estava. O vidro da janela se espatifou  pelo chão, meu amigo, branco como a morte, não sabia o que dizer e nem  eu iria ouvir tão apavorado estava. A brincadeira podia ter se transformado em tragédia. Como sempre acontece quando uma arma entra na “conversa”.

         Não vamos discutir aqui o democrático jogo do sim e do não. Minha opinião ( concordo que cada um deva ter democraticamente a sua, seja qual for) será dada nas hora certa e na urna. Não será  uma opinião de decisão política mas sim uma opinião humana,. Que é a que mais vale nesse e em todos os momentos. Ouço - e ouço com atenção - todos os argumentos do sim e os do não. Mas estou convencido que uma arma não me livrará de nenhum bandido. Pelo contrário. Quem tem que me livrar dos bandidos é a polícia – essa assim armada até os dentes.

      Mesmo nas inocentes brincadeiras de criança aprendemos que armas são perigosas e até assim brincamos de matar uns aos outros sem perceber que é essa a realidade e a finalidade da arma. Arma foi feita para matar.

* Não para viver

                                     Eli Halfoun                                                    


 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

DONO DO PEDAÇO

Um problema de saúde ainda sem diagnóstico definitivo tem me impossibilitado de atualizar o blog diariamente como veinha fazwedo há mais de dois anos desde que o lancei e no qual já postei dez mil textos para mais fde100 mil visualizações.
 A doença me deixa muito cansado com a respiração bastante dificultada e algus dias não encontro forças paras escrever uma única notinha. Por isso tenho sido obrigado a recorrer a textos de arquivo (inéditos no blog) como estou fazendo hoje com o conto erótico Dono do Pedaço que faz parte do meu livro que reúne mais de 30 contos Uma das características dos contos incluídos no livro e que eles se mantém fiéis a linguagem, ou seja, é português claro, que é, afinal, o que utilizamos mesmo nas horas mais íntimas. Espero que gostem assim como espero que eu volte a ser o dono desse pedaço o mais rápido possível e com muitaa novidades.                                                    

               

                                       Dono do pedaço
 Alto, forte, bonitão, bronzeado pelo sol da praia (que frequentava diariamente) e bem sucedido (dono de alguns imóveis que lhe garantiam de aluguel quase dez mil reais por mês, o que o fazia orgulhar-se de não precisar mais trabalhar), Dinho era o chamado pica doce da rua Miguel Lemos, em Copacabana, no Rio, na qual foi praticamente criado. Morava ali desde os 10 anos de idade e hoje, aos 40,  era uma espécie de prefeitinho da rua. Conhecia todo mundo (do jornaleiro aos porteiros), mas eram as mulheres, mesmo as casadas, que formavam o seu maior fã-clube. Já tinha, pra dizer a verdade, transado com a metade das mulheres da Miguel Lemos, mas, solteirão convicto, não queria compromisso com ninguém: 
         -Mulher dá muito trabalho, pega no pé da gente, acaba com a liberdade, é, enfim, um saco - dizia, orgulhoso, para os amigos do bar (era bom de copo, o Dinho) e arrematava:
         - Vocês estão aqui bebendo, mas daqui a pouco têm que voltar pra casa porque, se não voltarem, apanham da dona encrenca. Mulher é muito bom para uma trepada, duas no máximo, e depois tchau...
         Ronaldo (o apelido Dinho vinha desde a infância, porque a avó materna, que lhe deixou todos os apartamentos como herança, só o chamava de Ronaldinho) orgulhava-se de sua solteirice e era desses machistas que fazem questão de contar em detalhes as trepadas que dão, como se mulheres fossem simples objetos sexuais. Dinho não acreditava em sexo com amor:
             - Isso é babaquice - dizia irritado para aqueles que defendiam a tese de que sexo e amor andam juntos. Orgulhoso, completava:
             - Eu sou mesmo é uma máquina de trepar, e isso é ótimo
         Jamais tinha se apaixonado, o Dinho. Com medo de se envolver, não se dava essa oportunidade, e só para sacanear os amigos de copo contava, diariamente, uma nova aventura. Inventava muito, sabiam todos que, mesmo assim, fingiam acreditar. E provocavam:
             - Qual foi a última, Dinho? Conta aí, vai...
             Ele adorava e contava:
         -Tem uma mulher que eu estava paquerando há meses e que ontem acabou conhecendo a minha gostosura. Sabem aquela morenaça que mora  em frente ao meu prédio? Pois é: todo dia quando eu chegava em casa ficava olhando pela janela, e ela, mesmo sabendo que eu a estava olhando, tirava a roupa. É como se fizesse um striptease exclusivo para mim. Sem roupa, ela ficava desfilando de um lado para o outro. Ontem eu não resisti e também arranquei fora a minha bermuda, deixando aparecer o meu pau duro. Eu pegava no pau e balançava o saco como se estivesse oferecendo para ela. Quando, mesmo de longe, percebi que ela estava aflita, fiz um sinal perguntando se ele não queria vir até o meu apartamento. Ela fez um sinal de “vem você”, e  três minutos depois lá estava eu...
           Ficava excitadíssimo, o Dinho, quando contava mais uma de suas conquistas machistas. Fazia suspense e completava:
             - Quando entrei no apartamento, ela já estava nua. Mas, assim mesmo, fiz questão de pedir uma cerveja e criar um clima - disse, para em seguida entrar em detalhes:
:        - Eu estava sentado no tapete branco e aveludado da sala, e a Betty sentou, nuazinha, ao meu lado. Engoli o último copo de cerveja de uma só vez, e ali mesmo na sala comecei a beijá-la e a roçar minha mão nos pentelhos de sua buceta que, em seguida, comi
sem parar. Dei umas duas trepadas e depois fui embora. É um fodão, a Betty, mas agora  eu não quero mais saber. Já comi, e ela entrou para o meu caderninho. Deve ser a número mil.
          Dinho tinha lá os seus motivos para tratar as mulheres como objeto, para odiá-las até. Aos vinte e poucos anos tinha conhecido, ali mesmo na rua, Daniela, de quem acabou ficando noivo. O romance durou quatro anos e, na  época, Dinho estava tão apaixonado que insistia, embora Daniela, não quisesse, em casar. Tanto insistiu, que Daniela acabou concordando, e ele, feliz como nunca, comentava com os amigos:
                   - Agora eu vou mudar de vida, chega de galinhagem...
            O casamento não aconteceu porque, dias antes, Dinho  flagrou Daniela trepando com um amigo seu, e ainda por cima em seu  apartamento, do qual ela tinha a chave. Foi um escândalo. Difícil mesmo foi explicar para os amigos, mas Dinho arranjou uma desculpa:
                   - Eu não nasci para esse negócio de casamento. Agora tá tudo bom, mas daqui a pouco ela vai querer mandar em mim e eu vou ficar babacamente prisioneiro, como vocês. É melhor pular fora antes que a desgraça aconteça.
        Desde esse dia, Dinho passou a frequentar menos os bares da rua. Para fugir do noivado desfeito ia a bares distantes e só queria mesmo era sair com as putas. Justificava para si mesmo:
            - Puta não se envolve, não deixa eu me envolver, e se  amanhã passar por mim na rua finge que nem me conhece. Além do mais, eu posso comer uma diferente por dia, que, afinal, buceta só serve para isso mesmo.
         De vez em quando, fazia discursos inflamados contra as mulheres que são uma filhas das putas e só servem para trair os homens. Só de lembrar o chifre que tinha levado da Daniela ficava possesso e gritava :
          - Não tem mulher fiel nesse mundo. Até puta trai a gente. Todos vocês já foram corneados - dizia, como se estivesse apontando para todos os homens no bar.
          Desse dia em diante, o revoltado Dinho saiu à cata de uma mulher fiel. Convencido de que não existia mulher, fiel acabou comprando, numa sex shop, uma mulher inflável. Pagou feliz, pensando, essa sim vai ser só minha e vai fazer  tudo e só o que eu quiser. Na mesma noite, deu a primeira trepada com a  mulher inflável, que batizou de Samantha, e adorou. Samantha estava sob seu total domínio: não falava, não reclamava, fazia tudo o que ele quisesse, fodia na hora que ele bem entendesse e, o que era melhor, não poderia traí-lo. Certo de que tinha, enfim,  arranjado a mulher ideal  (aquela que ele tinha  na cabeça), Dinho voltou a frequentar, com a assiduidade anterior, os bares da Miguel Lemos, e contava para os amigos que tinha encontrado a mulher de seus sonhos.
         A boneca não tinha vida e, portanto nem expressão, e muito menos emoção, mas ele descrevia Samantha  para os amigos  como se  fosse uma deusa. Dessa vez estava, sim, apaixonado  e nem precisava casar. Os amigos começaram a ficar curiosos e a perguntar tudo, tudinho sobre essa deusa. Pela primeira vez em sua vida, Dinho, que (da boca pra fora) se dizia um liberal, morria de ciúmes, mesmo consciente de que, com Samantha, não seria traído. Mas a fama de galinhão falava mais alto e Dinho continuava paquerando, só para se mostrar na frente dos amigos, as mulheres da rua, até que conheceu Lucy, um banquete louro para 400 talheres.
         A paquera deu certo, e no dia seguinte, lá estavam Dinho e Lucy em seu apartamento. A Samantha vai entender, pensava Dinho, enquanto beijava os olhos, os ouvidos,  a boca de Lucy que, ao contrário de Samantha, reagia com emoção. No quarto, os corpos de Dinho e Lucy se entrelaçaram. Ele chupava aquela buceta viva, ela chupava seu pau. Gemiam os dois, mas Dinho estava com a consciência culpada e não sentia o mesmo prazer  das outras noites. O pau de Dinho estava quase explodindo de tão duro. Lucy, excitadíssima, oferecia a xoxota, e quando achou que Dinho ia, enfim, enfiar aquela caceta dura, ele jogou o braço para baixo da cama, puxou Samantha e foi nela, que permanecia, como sempre, imóvel, que enfiou seu pau do qual jorrou imediatamente uma grande quantidade de porra.
         Sentada na beira da cama, Lucy não entendeu nada. Achou que valia menos do que um objeto. Sentiu-se um lixo de carne e osso, enquanto Dinho dormia abraçadinho e feliz com a impassível Samantha. (Eli Halfoun)    

                                         
                                                                                     


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O Rei do Gado e da audiência de uma televisão verde e amarela


Os jornais informam que a reprise de O Rei do Gado tem obtido mais audiência do que as novelas inéditas exibidas atualmente pela Globo. Não é de se estranhar: a novela de Benedito Ruy Barbosa é infinitamente melhor em todos os aspectos do que as ditas novelas inéditas. Talvez esse seja o momento ideal para o Departamento de Dramaturgia da emissora parar para rever seus critérios de escolha de temas. O Rei do Gado está mostrando claramente que o brasileiro quer mesmo é ver na televisão especialmente nas novelas o seu próprio país – um país que precisa aprender a conhecer melhor. O público cansou de ver personagens fictícios com os quais pouco se identifica e para seu próprio orgulho procura encontrar-se no vídeo. O brasileiro quer ver um Brasil simples como ele, que fale sua linguagem e com o qual mais se identifique. Portanto, vamos dar aos brasileiros o que ele mais quer,sonha e precisa: o país do qual faz parte de corpo inteiro e que o Rei do Gado mostra que não quer se afastar. É hora do Brasil ser mais Brasil nos folhetins. É hora do Brasil ser verde e amarelo na televisão. (Eli Halfoun)


Rede Record pode anunciar esse mês contratações de Xuxa e de Adriane Galisteu


A Rede Record está prometendo para esse mês a realização de grandes eventos que terão a finalidade de anunciar grandes novidades e a maior delas poderá ser o anúncio da contratação de Xuxa para comandar um programa de entrevistas “semelhante ao de Ellen Degeneres nos Estados Unidos. A outra contratação a ser anunciada pode ser as de Adriane Galisteu para integrar a equipe do Programa da Tarde. A contratação de Adriane tem apoio total do departamento comercial da emissora que acha que ela “vende muito”. Não existe possibilidade de Xuxa e Adriane se encontrarem em um mesmo programa: as duas não se falam e o motivo é o romance que tiveram com Ayrton Senna que as duas parecem não ter esquecido. (Eli Halfoun)


Rede TV processa Rafinha Bastos por ter falado a verdade


A Rede TV também entrou na onda de processar o apresentador e humorista Rafinha Bastos, que já é o rei de processos na televisão. O motivo do processo é a alegação de que em recente edição do Agora é Tarde na Bandeirantes Rafinha disse que “eu achei que a Rede TV tinha sido o meu fundo do poço” No processo a Rede TV alega ter sofrido calúnia”. Exagero: a verdade não é calúnia e portanto Rafinha não mentiu quando falou em fundo poço do qual, aliás, a Rede TV não consegue sair.(Eli Halfoun)


Até os foliões querem que chova três dias sem parar no carnaval


Embora a chuva não seja benéfica para a o carnaval de rua tudo indica, segundo recente levantamento, que a música preferida e mais executada do carnal no Rio seja a antiga marchinha que pede “tomara que chova três dias sem parar” Será o primeiro carnaval na história do Rio em que se pedirá chuva. Geralmente é ao contrário, mas acontece que gora os foliões estão conscientes da necessidade de muita chuva para não ficarem sem água em suas torneiras depois da festa. Aliás, a marchinha tem sido executada com frequência em todo Brasil e Claudia   Leite já cantou na Bahia, mas ainda não fez chover o suficiente. (Eli Halfoun)


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Homens de peito

                              
               Ainda bem que começam a ficar comuns as campanhas de prevenção contra várias doenças. Todo mundo sempre soube que é com a prevenção que se evitam doenças e muitos outros problemas. Evitar as doenças, ou seja, prevenir-se, é ainda a melhor maneira de diminuir as filas nos hospitais e assim, quem sabe, melhorar - e com urgência - a qualidade de atendimento.
                Muitas doenças graves podem ser evitadas, ou pelo menos adiadas, com a prevenção: as campanhas públicas e de associações médicas acabam de alguma forma conscientizando o cidadão para a importância de verificar ( é a chamada oferta de ocasião) se é portador do mal focalizado na campanha e se for, da necessidade de tratar-se.
             Mas tratar-se aonde se os hospitais públicos não tem a mínima condição de atender dignamente a qualquer tipo de paciente? Essa é outra vantagem das campanhas: no momento em que são realizadas elas abrem um importante canal de atendimento em hospitais públicos ou no mutirão de médicos estabelecendo assim a única maneira de alguém ser atendido num desses doentes hospitais ou em praça pública.
             São campanhas de todos os tipos que se repetem – é preciso repetir muito para criar consciência – a cada semana, a cada mês, a cada ano. Uma das mais frequentes é a da prevenção do câncer de mama dirigida às mulheres . Ao excluir os homens desse alerta aumentas-se a crença popular (e “furada”) de que  o câncer de mama só atinge mulheres. Mentira absurda e cruel porque acaba excluindo os homens de qualquer tipo de cuidado e prevenção, o que pode ser um fatal.
            Câncer de mama dá, sim nos homens e se é verdade que o número de vítimas masculinas é mínimo (fala-se em 1% dos casos no mundo) é real que se os homens também forem alertados para a prevenção que, aliás, está ganhando alertas, esse um por cento talvez  seja reduzido para quase zero.
           Eu também, com muitos homens, não acreditava que câncer de mama dava em homem até que fui vítima de um quase fatal. E se hoje sei que câncer de mama é também uma perigosa doença masculina sei mais ainda que as campanhas dirigidas às mulheres deveriam abrir um – pequeno que fosse – espaço para alertar os homens. O sexo masculino também precisa saber da importância da prevenção contra uma doença supostamente feminina. Depois que a doenças de se instala, inclusive após a mastectomia ( retirada da mama afetada )é preciso ter peito para enfrentá-la.
          Poucos são, reconheço, os casos conhecidos de câncer de mama no sexo masculino: homem não faz, por vergonha (pode pegar mal), por machismo ou por achar que essa é uma doença feminina ( e repito: não é, não) menos propaganda. Não me lembro de ter visto qualquer homem na televisão ou em qualquer outro veículo de comunicação falando sobre câncer de mama masculino não para orgulhar-se de ter enfrentado – e vencido – a doença mas para alertar que os homens precisam estar cada vez mais conscientes de que o câncer de mama não é uma doença feminina. Aliás, as mulheres deveriam ser alertadas para alertar seus homens.

* Prevenção não diminui a masculinidade de ninguém

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Amor em capítulos

                                                   Amor em capítulos

                  As novelas brasileiras, sem dúvida as melhores do mundo, ganharam tamanha qualidade e elencos tão talentosos que ninguém mais tem vergonha de assumir que assiste – e até acompanha atentamente – as novelas. É uma conquista da televisão e o fim da hipocrisia que levava muitos telespectadores a negar que assistiam novela, televisão, de uma maneira geral, também.

                Era uma época em que todos os quartos de empregada “ficavam” na sala e tinham um aparelho de televisão constantemente ligado : todo mundo sabia o que acontecia nas novelas mas fazia questão de, com vergonha de ser noveleiro, dizer que via novela, sim, mas só quando passava pelo quarto da empregada, a dependência mais visitada e usada de qualquer casa. Hoje todo mundo vê novela, discute as muitas situações desenvolvidas na trama e espera ansiosamente pelo próximo capítulo.
                Uma coisa em especial chama a atenção nas novelas: em todas as novelas as relações de amor são sempre muito, mas muito mesmo, complicadas. Pode-se argumentar que esses desencontros afetivos são necessários para garantir o interesse do público. Mas se a novela, como afirmam muitos autores, procura buscar na realidade a sua inspiração maior, fica realmente uma preocupante questão: será que, como na ficção na vida real o amor é também tão complicado assim?
                 Os capítulos diários da vida nos tem, mostrado que o amor não é tão dolorido ( na verdade amor não dói, a falta dele, sim) e complicado quando nós o fazemos ser, por insegurança, medo, egoísmo e outros desnecessários sentimentos . Nós é que, geralmente, complicamos tudo. Esperamos tanto do amor ( e é de se esperar muito dele, sim) - e não falo só de amor entre duas pessoas mas do amor entre todos . As diferenças afetivas entre casais são problema que só interessa ( ou deveria interessar) aos envolvidos mas acabam, de uma forma ou de outra, sendo um reflexo dos desentendimentos de amor do cotidiano geral.
Parece que, como nos romances das novelas , está ficando muito difícil simplesmente amar ( e amar com a simplicidade é que o verdadeiro amor exige) o próximo, perceber que em cada ser humano, por mais amargo e sofrido que a vida o tenha feito há muito amor para buscar. E para dar.
Sabemos todos que o mundo está infestado e até dominado por um punha de maus-caretes, mas será que precisam deswfilar assioduamente pelas novelas com o um exemplo fde péssima qualidsade. Me preocupoa  a preesença desdese punhado de gente  personagens que não valem nada. O ser humano ruim passou as ser mais importante dop que o bom e issop é além de prtecupantye insadmissível. (Eli Halfoun)
rátedrs

* Só assim teremos, como na ficção , um esperado final feliz para todos. E para sempre.  (Eli Halfoun)

sábado, 31 de janeiro de 2015

Peregrinação mortal

                 

              O lenço molhou de tanto limpar o suor de quem tem a infelicidade de correr atrás de uma internação hospitalar particular, público ou com plano de corrida por um documento  original ou segunda via. Nessa atormentada corrida o sacrificado cidadão lembra ainda mais da música de Caetano Veloso (  “caminhando conta o vento/sem lenço documento/ no sol de quase dezembro, eu vou, eu vou). E como vai: a busca de quem precisa de uma internação documento, qualquer que seja, pode começar em janeiro e terminar no sol de quase dezembro.

                São muitos os meses de espera e, portanto, de um tempo perdido que poderia ser duplamente útil ou simplesmente fatal. Pedir que ao plano que agilize a internação é ter que mesmo doente esperar mais um punhado de dias esperar por mais de dois, três meses por um fundamental documento que promete estar pronto em trinta dias, o que já é demais, mas mesmo assim se que se prolonga além, muito além, dos prometidos dias.

               Lamentável na busca de solução par um problema de saúde é que nesse período tudo o que o cidadão necessita, seja documento oficial  Tudo depende do documento  que te exigem mas os planos não te entregam e se não entregam não poderiam exigir. Sem lenço, sem documento, nada no bolso ou nas mãos o cidadão fica sem entender o que motiva tão absurda demora que exige que ele, cidadão, gaste o que não tem e sem documento nem pode receber para ser atendido.

       Caminhar contra o vento é a longo e obrigatório percurso imposto a qualquer pessoa mulher que acaba que precise ser internado para comprovar que está doente. através de documento, que ganhou oficialmente um novo esta. A primeira corrida é para a nova identidade, que sem ela não é possível fazer mais nada: a tentativa de adiantar o pedido de outros e necessários documentos esbarra na exigência de ter a identidade e como a identidade não sai a recém casada continua com marido, mas sem lenço e sem documento.

    Nesse triste jogo de empurra é que um  documento sempre fica faltando e  todosos documentos ficam meses a esperar por um único documento que facilitaria a depois de muita peregrinação ainda no deixa sem lenço, sem documento e mais doentes e mais doentes .
  O documento  fica preso no órgão que deveria liberá-lo imediatamente . Ou pelo menos no prazo prometido. O lenço molhado de suor acaba servindo também para enxugar as lágrimas, inevitáveis diante de tantas súplicas para conseguir um simples documento que lhe é de direito. Tanta espera faz parar a vida às(às vezes com a morte) vida do cidadão
* Como se ele também fosse um pedaço sujo de papel e (Eli Halfoun)

 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Acusações contra Dirceu querem impedir candidatura de Lula


Ao contrário do que diz o jornalista Nelson Rubens que ele inventa, mas não aumenta com os políticos funciona diferente: eles aumentam e inventam, como fez há dias o exagerado ex-secretário de governo Gilberto Carvalho: em reunião com 150 militantes do PT e com José Dirceu ele disse que as acusações contra Dirceu na Operação Lava Jato e no mensalão “são manobras pra impedir a candidatura de Lula em 2018”. Gilbertinho, como é chamado pelos petistas recusou convite de Lula para integrar a nova diretoria do PT: justificou dizendo que terá muito trabalho no Sesi, onde receberá com salário me verba de representação cercar de R$ 40 mil mensais. Até parece que político trabalha muito. (Eli Halfoun)


Dirceu quer ficar mais jovem sem apelar para a cirurgia


Liberdade é outra coisa: mesmo cumprindo prisão domiciliar que, aliás, não prende ninguém, José Dirceu está livre, leve e solto para circular em Brasília por aonde bem entender: tem-se encontrado regularmente com amigos petistas aos quais distribui opiniões e orientações. Também tem feito questão de repet6ir que devassas em suas contas bancárias (e de sua consultoria) não provarão nada porque tem provas de trabalho feito licitamente. Mais magro Dirceu só tem se preocupado mesmo é com a aparência: os quilos a menos alongaram seu pescoço e assim já exibe sulcos de excesso de pele. Quer acabar com o excesso, mas sem se submeter ao lifting. Procura alternativas para rejuvenescer sem te que mexer no rosto cirurgicamente. Ou seja: procura um milagre. (Eli Halfoun)


Pais não impedem que Supla e João Supliocy cantem a verdade


Mesmo sendo filhos de dois políticos engajados e respeitados       Supla e João Suplicy não deixam de dizer em música, que está no novo álbum da dupla, o que pensam da política brasileira: “É mensalão, caixa dois, tudo pelo poder/ É propina geral/ falta hospital, falta escola/ Mas não falta imposto e máfia fiscal”. É a isso que se pode chamar de cantar a verdade. (Eli Halfoun)


Cheia de amor Aline Rosa faz seu primeiro carnaval solo


Tem sempre a primeira e aos 32 anos cera a da cantora Aline       Rosa: ela primeira vê z a ex-vocalista da banda Cheiro de Amor estará sozinha no carnaval: em Salvador se apresentará em camarotes e trios elétricos. Também participará cantando do carnaval de Ouro Preto, em Minas Gerais, e no de São Paulo. Ela está animadíssima e garante que ”agora é um tempo novo”. Novo e feliz ao lado do namorado o baterista de sua banda Rogério Froés. Será um carnaval de movimento total dia e noite. (Eli Halfoun)


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Voltar para o futuro

                        

       Quando ela abriu a porta da cobertura em  que mora e trabalha o sol que , naquele fim de tarde, já ameaçava esconder-se voltou a brilhar intensamente naqueles olhos de um doce mel esverdeado. Era como se o sol , a vida e, portanto, a esperança voltassem a sorrir através daquele sorriso para mim.
      Naquela tarde entendi muitas coisas. Tinham sido dias difíceis para mim e até reencontrar aquele sorriso eu parecia um morto-vivo, mais morto do que vivo. Entendi finalmente que é impossível viver sem esperança e principalmente sem amor. Com egoísmo eu era o objeto da minha própria preocupação, mas isso não me impediu de, de repente,  refletir no plural e pensar no coletivo, o que anda raro nesse mundo em que cada um só pensa,  quase sempre, no seu próprio bem estar, mesmo que para isso tenha que esquecer que a vida só tem graça porque tem outras vidas a cercá-la. Ficou e continua forte em mim a certeza de que o brasileiro  tem feito da esperança o seu principal alimento, a sua fonte de, mesmo inconscientemente, saber e  viver.
   Não existe “tempo ruim” para o brasileiro sempre sorridente - sorrindo  aquele sorriso que diz “amanhã é outro dia e as coisas melhoram”. Reparem no povo que anda apressado nas ruas, apertado nos trens e nos ônibus, humilhado nos supermercados onde o máximo que consegue ( quando consegue...) comprar é a cesta básica, que às vezes inclui ( até quando?) inclusive um  franguinho. mas
     Repare como esse povo está, mesmo  faminto, sempre sorrindo e cantando - cantando o canto  da esperança. O brasileiro nunca é um morto vivo. Está cada vez mais vivo, cada vez mais inteiro, cada vez mais feliz, mesmo que ninguém contribua para essa felicidade. O brasileiro tem a fantástica  capacidade de buscar a felicidade que cada um tem dentro  de si. E é essa, acreditem, a felicidade verdadeira, a única inteiramente inteira. Procure encontrar a sua para descobrir que ela existe.
                Essa reflexão de apenas alguns segundos, mas que deveria estar presente em todos nós todo o tempo, percorreu minha cabeça e meu coração naquele fim de tarde quando covardemente eu já acreditava que morrer era melhor. Burrice: morrer é fácil. Viver intensa e verdadeiramente é que é o difícil desafio de ser e não simplesmente de passar pela vida apenas contando tempo, como muita gente costuma fazer porque ainda não descobriu que sobreviver, ou seja “enganar” a morte todo o tempo, é diferente, muito diferente do que  viver. Viver é ir a luta, perder o medo e jamais deixar de ter, como a maioria dos sacrificados brasileiros, esperança e amor.
         Naquela tarde em que o sol, voltou a brilhar e para mim  ainda brilha, mesmo na escuridão da noite, foi possível descobrir também que não existe vida sem amor. O amor nas várias formas de amor que a vida tem pra nos dar tem que estar presente em tudo e em todos. É através dele que renasce a cada dia, a vida, a esperança, a certeza de que o futuro pode ser ( e será) sempre melhor.
          Descubra o amor, a esperança , a vida no sorriso dos outros. Como, naquela tarde,  eu descobri, espero que definitivamente,  naquela mulher extraordinária, nesse ser humano admirável. Procure direitinho que tem sempre alguém assim ao seu lado. Naquela tarde ela me devolveu a vida e me mostrou que o amor e a esperança, que andam lado a lado, são fundamentais. Foi ( e é ) como se ela me devolvesse o futuro, o amor, a vida.
     Esperança, vida, amor e futuro estão dentro de você, mas para descobrir isso é preciso, às  vezes, olhar para a frente e para os lados. Talvez tudo o que você procura esteja no sorriso que sorri ao seu lado e que, por medo, você não percebe. Perceba e viva.

 * Viver é, mesmo nos momentos mais difíceis, muito bom.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Povo mágico

                                     

                   O brasileiro é um mágico. Faz mágica para sobreviver com um irrisório salário mínimo. Faz mágica para vencer o desemprego. Faz mágica para alimentar-se adequada ou, quase sempre, inadequadamente. Faz mágica para mostrar-se alegre e otimista, mesmo quando não há nenhum motivo para isso. Faz mágica para continuar tendo esperança porque na maioria das vezes é só o que lhe resta. O brasileiro é um povo mágico e nem os mais perfeitos e respeitados ilusionistas do mundo são tão bons mágicos quanto qualquer um de nós. O brasileiro é o rei da ilusão. Vive em função literalmente em função do próprio ilusionismo.

                         Quando se anda pelas ruas é fácil e surpreendente descobrir todo o tipo de mágica, mas uma das que certamente mais chama atenção é a mágica dos camelôs que fazem surgir do nada os mais diversos produtos. A gente sai de casa com uma manhã ensolarada e, de repente, o tempo muda e nos deixa debaixo d’água. Imediatamente, como num perfeito passe de mágica, os camelôs que vendiam pilhas, radinhos, lupas, isqueiros e os mais diversos (às vezes até estranhos) produtos, passam a oferecer guarda-chuvas que nunca se sabe de onde milagrosamente aparecem e muito menos em que local ficam escondidos esperando a hora de entrar em ação. Dá até a impressão de, que, como a chuva, eles caem do céu.
              Essa magia urbana não acontece só quando chove. A magia dos camelôs se faz presente a todo momento, a cada necessidade imposta pelo, digamos, mercado consumidor. Dependendo da oferta de ocasião qualquer produto aparece sem que imaginemos de onde. No fundo é a necessidade de vender para sobreviver o grande segredo dessa mágica. Um truque perfeito Mas a mágica maior dos camelôs é financeira (mágica que aliás, nenhum ministro da Fazenda é capaz de fazer) que é a de conseguir vender tudo ou quase tudo a um real. Por conta dos camelôs esse passa a ser, em qualquer esquina, o país irreal do um real. Com um real compra-se um diversificado tipo de produtos, como se um real fosse,v isoladamente, realmente dinheiro.De real em real pode-se até chegar alguma coisa. Mas com apenas um real só se chega ao camelô, aos produtos nada confiáveis. Ao nada.
          É inexplicavelmente encantadora a mágica (mágica inclusive para escapar da fiscalização, como se fossem bandidos e não trabalhadores sem qualquer outra alternativa) dos camelôs que fazem de nossas ruas o mais popular e até encantador shopping do mundo a céu aberto. Essa mágica urbana e diária é a demonstração maior de que o brasileiro é sempre um mágico, capaz de dar um jeitinho (aquele jeitinho que é característica brasileiríssima) na hora de enfrentar as necessidades impostas pela vida. Pela absoluta falta de perspectivas. É até aceitável e digno de elogio o poder criativo do brasileiro de dar sempre “um jeitinho”.Mas o que precisamos mesmo é que esse país não precise viver de mágica e tome jeito de verdade.

* Definitivamente  (Eli Halfoun)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Twiggy lança nova fórmula capilar aos 65 anos de idade


Idade não é limite para dar credibilidade a produtos. Pelo contrário: a idade aliada a experiência é sempre um aval respeitado e respeitável. Que o diga a ex-modelo, atriz e cantora Twiggy: aos 65 ano de idade assinou um bom contrato para ser a nova embaixadora da L’Oreal Proffissionel. Ela lança e avaliza uma nova fórmula para cabelos louros. Para quem não se lembra Twiggy que também estrela a campanha publicitária do produto foi ícone dos anos 60 quando era vista como meio andrógina Além de atuar como modelo, cantora e atriz ela escreveu livros autobigráficos de sucesso. Na Inglaterra onde vive tem uma etiqueta exclusiva de roupas. (Eli Halfoun)


Celular e vídeo game estão deixando o sexo em segundo lugar


Inacreditável: recente pesquisa concluiu que homens e mulheres preferem usar o celular ou jogar vídeo game em vez de prearica sexo. Como gosto não se discute cada um faz o quer. Em recente entrevista o apresentador e humorista Danilo Gentili falou abertamente que entre sexo e vídeo game que prefere o segundo e justificou: ”Eu prefiro o vídeo game a namorar porque depois que termina o jogo não precisa ficar conversando com ele.” (Eli Halfoun)


Bruna Surfistinha inspira um seriado para a televisão. Procura-se uma atriz jovem


Raquel Pacheco, mais conhecida como a ex-garota de programa Bruna Surfistinha chegou mais longe do que esperava: depois fazer sucesso em livro e cinema será da televisão: com um seriado exibido pela Fox .A produtora Casa 11 está em fase de testes para achar a atriz que interpretará e decidiu que a escolhida para se Bruna deverá aparentar menos do que 18 anos.Decidido também que o seriado terá flhash black para mostrar o tempo em que vivia com a família. ou seja, antes de cair na estrada e conhecer muitas camas. (Eli Halfoun)


Personagens gays virara obrigação em novelas e minisséries


Quem chama a atenção é o jornalista Giba Um depois de ter feito um levantamento nas últimas novelas: a conclusão é que hoje virou uma obrigação ter personagens homossexuais em novelas e minisséries. Agora o autor Walcyr Carrasco, que brigou pelo beijo gay na novela “Amor à Vida” já tem reservado um personagem gay para a sua próxima minissérie intitulada “Vidas Secretas”. O personagem que será vivido pelo ator Raniere Cadete “é um homossexual afetado que procura parceiros na internet. Se na vida real tem muitos por que não estariam também na ficção? (Eli Halfoun)


domingo, 25 de janeiro de 2015

Vidas iluminadas


Sempre que queremos o melhor para as pessoas desejamos que elas tenham muita luz. Popular e espiritualmente ter muita luz significa acima de tudo ficar com a alma e o espírito iluminados para que possamos viver em paz e fazer o bem a nós próprios e em consequência aos outros. Não é tão fácil assim conservar essa luz diante de tudo, o que a vida nos impõe diariamente, mas é sempre obrigatório não permitir que essa luz se apague e seja cortada por mais que ainda tenhamos uma imensa conta para pagar com a humanidade.
Uma vida de luz é uma vida clara de emoções, de encontros iluminados e até de desencontros que se apagam em um piscar de olhos quando a luz interior e a energia é mais forte em cada um de nós. Desejar que pessoa tenha e receba muita uz não pode ser apenas um desejo da boca para fora como são muitos outros que repetimos apenas porque uma determinada e festiva data praticamente nos obrigam a fazer. Essa luz interior que desejamos e a desejamos porque também as temos é a que vem da alma. Almas iluminadas alegram e iluminam todas as vidas. A vida, aliás, é uma luz que deve permanecer sempre acesa para que possamos concretizar sonhos, melhorar nossos sentimentos e perceber que todos podem e devem ser iluminados quando sabem (sempre é tempo de aprender) se fazer seres humanos mais inteiros e mais disponíveis em qualquer circunstância.  Seres de luz nunca se apagam.
Esse pensamento recolhido de uma palestra do rabino Gabriel Aboutbul mostra com a grandeza da perfeição o quanto além de ter luz precisamos entender, aceitar e distribuir essa luz maior que nos aumenta a sensibilidade,  conforto da alma e principalmente a sempre necessária solidariedade, o 

É uma frase para ler, guardar e refletir porque toca profundamente a alma humana. Anote: “A LUZ ESTÁ NOS QUE SABEM VER BELEZA NA CONFUSÃO HUMANA”, ou seja, beleza no amor e em consequência na vida. Seja todo o tempo e o tempo todo um deles. Você vai descobrir como essa luz é intensa para uma vida intensa e saudável de sentimentos (Eli Halfoun) 

sábado, 24 de janeiro de 2015

Neymar fica de cuecas para os adultos e as crianças


As propostas têm sido tão vantajosas que Neymar não consegue driblar os muitos convites publicitários que recebe diariamente. O mais novo contrato é com a Lupo para lançar de uma nova linha de cuecas para adultos e uma linha de cuequinhas infantis, que ganharão a marca do jogador com o nome de NJR. A Lupo também prevê com para a marca NJR o lançamento de uma linha de pijamas.  contrato não fala em cifras exatas, mas sabe-se que Neymar ganhará 8%da venda e terá dedar um jeito de mostrar a cueca sempre que entrar em campo. Se bobear acaba nu correndo atrás da bola (Eli Halfoun)


Luiza Brunete lança mais um perfume e diz: "Não tenho frescuras"


Não é exagero afirmar que Luiza Brunet é a mulher mais perfumada do Brasil. Líder em vendas de perfumes para celebridades Luiza está lançando mais umas essência (é a sexta) com sua marca em parceria com a Avon. Ela diz que “minha essência é simples e as mulheres se identificam. Sou prendada, não tenho frescuras, lavo banheiro, esfrego o vidro da janela.” O nome do perfume é sugestivo: A poderosa. Luiza também fala de sua relação com o empresário Lirio Parisotto, dono da Videolar: “Estamos bem namorando. Agora ele tem a chave da minha casa e eu a dele”, o que faz com que ela tenha de estar sempre perfumadinha. Vai ver ele chega de supresa.... (Eli Halfoun)


Paula Toller: "Jamais me aprsentaria desleixada para o público"


Embora não de desligue do Kid Abelha (acaba de fazer mais uma turnê com o grupo a cantora Paula Toller investe em sua carreira solo: prepara o lançamento de “Transbordada seu quarto álbum individual e diz: “Era hora de fazer esse disco só de inéditas, de escrever sobre o meu momento e soltar um pop clássico turbinado”. Aos52 anos de idade e portadora de diabetes tipo 1 a cantora se impõe rigor com horários e alimentação: “Preciso manter a voz e o corpo em forma para ter fôlego e dançar como quiser sem ficar ofegante. Jamais me apresentaria desleixada para o público.” O público merece esse respeito (Eli Halfoun)


Vanessa da Mata desmente desentendimento com a modelo Kate Moss


A cantora Vanessa da Mata que será no próximo dia 31 uma das atrações do Ong Brazil Foundation em Miami desmente ao contrário do que se tem publicado que tenha tido qualquer desentendimento com a modelo Inglesa Kate Moss em Trancoso, na Bahia onde passa férias. O que se conta é que Kate teria proibido a cantora de sentar em sua mesa durante um jantar, mas Vanessa garante que nada disso aconteceu e dá sua versão: “Estava no restaurante esperando uma mesa quando vi a modelo Lea T. e fui cumprimentá-la. Não tentei sentar com elas e Kate foi muito simpática, mas o que deixou Vanessa envaidecida foi ter sido aplaudia na praia depois de um mergulho. Conta: “Foi engraçado homens e mulheres aplaudindo. Aos quase 40 anos fiquei envaidecida, sim”. Qual mulher não ficaria? (Eli Halfoun)


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Globo tem material para fazer o maior arquivo artístico do país


A exibição compactada do seriado “Dercy de verdade mostrou que a Globo tem em mãos uma verdadeira mina pra organizar aquele que pode vir a ser o maior arquivo do que também seria uma espécie de TV Biografia, o que além de homenagear nossos artistas sereia também um acervo importantíssimo para estudantes e criadores de espetáculos. É verdade que para dar andamento nesse tipo de arquivo a Globo precisaria investir muito em biografias  compactadas, mas em compensação poderia fazer um material mais completo sem cortes e recortes,como aconteceu com as minisséries que atrapalham a narrativa. Não nos faltam artistas que mereçam ser homenageados e que viveram uma vida repleta de emoções como, entre outros, Raul Cortez, Walmor Chgas, Sergio Brito, Paulo Autran (no teatro), Francisco Alves, Orlando Silva, Aracy de Almeida, Cássias Eller, Cazuza e Vicente Celestino que voltou  a  soltar o vozeirão na reprise de “O Rei do       Gado”,Emilinha Borba (na música), Elina  no cinema (foi a grande rainha das chanchadas e tantos outros como também César de Alencar, Manoel Barcellos, Paulo Gracindo (no rádio) e tantos artistas que alegram nossas a vida com músicas e bons momentos. A Globo bem que poderia nos dar essas ricas biografias pára que possamos reviver alguns dos grandes momentos artísticos do país. (Eli Halfoun)