Religião, fé ou negócio? Essa é uma questão que se impõe cada vez mais diante do grande número de templos evangélicos que surgem a cada dia e que são mesmo um grande negócio que ganha benefícios fiscais totais e nas quais seus sacerdotes tem isenção do serviço militar e direito a prisão especial, o que leva a crer que quando começarem a apurar realmente o que acontece nessas igrejas serão necessárias muitas, mas muitas mesmo, prisões especiais. Na onda desse novo e lucrativo negócio surgem também os mais inusitados nomes e o mais recente é a Igreja Pentecostal Marilyn Monroe. Outros nomes inusitados são Abominação à Vida Torta, Cruzada de Emoções, Última Embarcação para Cristo, Habitantes de Dabir, Lugar Forte, A Cobrinha de Moisés e outras tantas entre as mais de 150 igrejas de todos os tipos, segundo recente levantamento.
Enquanto essas igrejas criam nomes estranhos, a igreja católica parece apostar na cantoria: depois do padre Marcelo Rossi, que já vendeu cerca de 12 milhões de CDs e do padre Fábio de Mello, que já está na casa dos dois milhões de CDs vendidos, está surgindo mais um padre-cantor: é Juarez de Castro, que já lançou dois CDs e mereceu até uma indicação ao Grammy Latino. Agora o padre Juarez espera estourar nas paradas de sucesso já que Roberto Carlos autorizou a gravação de Luz Divina, de sua autoria, que será o carro-chefe do terceiro CD do padre Juarez, que incluirá no novo disco também as músicas Tente outra vez, de Raul Seixas, Ouvi Cantar, de Zé Rodrix e Guarabira e Monte Castelo, de Renato Russo. A continuar nesse ritmo não demora muito as igrejas serão transformadas em casas de shows e, aí sim, ganharão mais público.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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