quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Uma eleição de incerteza, insegurança e de excesso de pesquisas


Não é exagero afirmar que essa eleição presidencial é a mais confusa que o país acompanha. São muitos os motivos para a confusão e indecisão do eleitor e uma deles é sem dúvida o excesso de pesquisas de intenção de voto. Toda semana tem pesquisa nova (parece que o Brasil tem o maior número de institutos de pesquisas do mundo) com resultados que se não são surpreendem revelam uma indefinição eleitoral que reflete a insegurança do eleitorado e a descrença do eleitor em seu próprio voto, ainda obrigatório. Ou seja: o eleitor não acredita mais que seu importante voto poderá realmente poderá mudar alguma coisa no país qualquer que seja o presidente eleito, ou seja, escolhido pela maioria.
 Sabemos que pesquisas não são resultado final e mesmo acreditadas não significa que realmente mostram o que eleitor realmente pensa, mas de qualquer maneira influenciam muito na escolha definitiva de um candidato, o que só acontece mesmo na urna. O resultado de pesquisas é sempre probabilidade e incerteza. Com pesquisar em cima de pesquisa a crença do fica ainda mais confusa. Não é para menos: o Brasil tem mais de 140 milhões de eleitores e não me parece que por mais sérias que sejam na amostragem das entrevistas feitas com no máximo três mil eleitores possam mostrar por mais sejam uma verdade que só aparecerá de verdade na urna. Nada contra a realização de pesquisas, mas me parece que há um exagero na divulgação dos números encomendados : a divulgação de pesquisas deveria ter limite para não fazer com que a eleição fique ainda mais confusa e desacreditada.

No momento ninguém e nenhuma pesquisa podem afirmar com segurança que a eleita será essa ou aquela. Ainda é cedo para garantir qualquer coisa (Aécio Neves ainda acredita que com um discurso mais contundente pode dar a volta por cima na reta final), mas não há dúvidas de que o eleito está mais confuso do que nunca e que se pudesse não votaria em ninguém, até porque por mais consciente que seja seu voto nada ou quase nada mudará no país um novo presidente . Certo mesmo é quer o Brasil precisa mudar rapidamente sua visão pré-eleitoral para que não se estabeleça definitivamente uma grande confusão confirmar mais do que uma intenção. (Eli Halfoun)

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