sábado, 20 de setembro de 2014

Racismo de "Sexo e as Negas" só está na cabeça de quem protesta



Protestar é preciso, mas é fundamental fazer qualquer movimento de protesto sem raiva, com base e com e bom senso para que ele tenha algum sentido. Se não tinha antes ficou inteiramente sem sentido o violento protesto (pichação da fachada e outras violências) que um grupo de movimento negro fez na Globo de São Paulo contra o seriado “Sexo e as Negas”, considerado racista. Pelo que mostrou em no episódio de estréia o novo seriado de Miguel Falabella não tem absolutamente nada de racista e pelo contrário é de uma delicadeza social que está presente no dia a dia, mas não enxergamos. Portanto é mais um exagero desnecessário protestar contra um racismo que não existe no seriado. O Brasil é sim um país que costuma maquiar o racismo, mas a impressão que fica é que os mais racistas são os que enxergam racismo onde ele não existe e de certa forma se colocam como perseguidos e injustiçados. O que convenhamos o seriado não faz em nenhum momento. Portanto não há nada para protestar a não ser a necessidade de coloca em discussão um racismo que muitas vezes só está na cabeça e no olha de quem protesta desnecessariamente. (Eli Halfoun )

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