Os marqueteiros responsáveis pela
campanha de Dilma Roussef decidiram que esse é o momento para usar artilharia
pesada na tentativa de desconstruir a ainda forte presença de Marina Silva na
corrida eleitoral. Sabe-se que existe uma pesada artilharia para “acabar com
Marina”. Nem é preciso tanto assim: ela mesma tem tratado de desconstruir sua imagem
cometendo erro em cima de erro e mantendo um discurso no qual o eleitorado na
confia. Analistas políticos acham que na reta final da campanha Lula entrará em
cena para jogar um balde de cimento em cima da candidatas do PSB. A intenção é
que Dilma entre no segundo turno com uma grande vantagem a seu favor, o que não
será muito difícil.
Marina tem sido ultimamente um prato
cheio para a imprensa e para seus opositores. Até algumas igrejas evangélicas
tem alertado seus fiéis contra a candidatura de Marina e em recentes cultos passaram
a ler a errata do programa de Marina em relação ao casamento entre pessoas do
mesmo sexo. No final da leitura perguntam: “qual é a candidata que escrever
isso?”. E tratam de responder dizendo que não foi Dilma Roussef como
acreditavam muitos fiéis. Também aconselham que os fiéis procurem o texto no
programa da “irmã Marina”. Os evangélicos não conseguem mais esconder uma
grande decepção com a substituta de Eduardo Campos.
Nesse bombardeio comum em reta final
de campanha eleitoral também a di8gsmos preferência culinária de Marina é prato
cheio para ataques atacá-la porque ela faz estranhas exigências aos grupos que
a recebem. Por exemplo: são instruídos a não oferecer nenhum prato de carne
vermelha, nenhuma bebida alcoólica e também nenhum tipo de refrigerante. Até a
água precisa ser especial: Marina só bebe água morna, porque acha que é bom
para seus problemas de nervo ciático. Pode até ajudar, mas deve provocar um piriri
que a impede de agüentar bem meia hora de palanque.
Marina também é criticada, inclusive
por companheiras de oração por consulta aleatoriamente a Bíblia para tomar alguma
decisão: ela sempre abre a Bíblia (carrega suma na bolsa). A BAÍBLIA já faz
parte da rotina da candidata, que ainda não percebeu que religião e política
não se misturam, ainda mais quando a Bíblia é usada como arma de voto e é aberta
em qualquer página. Aí é realmente um Deus nos acuda. (Eli Halfoun)
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