O fim de “A Grande Família” com uma
edição especial amanhã, dia 11, acaba com a velha lenda de que só saem do ar programas
que não conquista boa audiência, Depois
de duas bem sucedidas temporada (quase 30 anos no ar) “A Grande Família” deixa
a programação da Globo como uma das criativas e vistas comédias da emissora, inclusive
nessa fase em que Globo vem perdendo audiência na maioria dos horário. A
comédias criada originalmente por Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa deixa de ser exibida no momento em que
mantinha mais de 20.0 de audiência, maior público do horário entre as comédias
exibidas depois da novela do chamado horário nobre, o que mostra que, ao
contrário do que se diz, o público não está cansado das aventuras de Lineu,
Nenê e cia. O elenco sim é que devia estar cansado dos personagens (atores são
criativos e não gostam de interpretar o mesmo personagem por muito tempo para
não ficarem marcados e no caso de “A Grande Família” era para o elenco, tempo demais.
Não creio que esse seja um final
definitivo do programa que deixa a grade der programação com um gostinho de
quero mais. O que me parece é que o programa ficará fora por um longo período,
mas acabará voltando talvez com num novo elenco ou totalmente reformulado com
novos personagens sempre tendo nos personagens originais a referência como nas
famílias de um modo geral que gostam de ver o programa simplesmente porque de
alguma forma se enxergam nele e se identificam com a família fictícia e ao
mesmo tempo muito real. “A Grande Família” cumpriu um importante papel na
televisão brasileira que ficou mais brasileira mostrando que comédias têm um
enorme espaço na televisão que, aliás, o tem utilizado muito bem em outras
comédias, todas filhas dessa grande e vitoriosa família que chegou em 29 de
março de 2001 para sua primeira fase e retornou para a segunda fase em 4 de
abril de 2013, exibindo cerca de 500 episódios, um número sem dúvida histórico
e que não vai parar por aí. (Eli Halfoun)
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