“Jacques Klein, compositor e pianista
brasileiro, era meu amigo. Ele me apresentou Tom Jobim, a quem amo muito. Eu
sabia tocar violino, mas tocar com o coração foi ele quem me ensinou. Morei no
Rio por seis meses, na década de 70. Amo a música brasileira e falo um pouco de
português, muito musical e sensual. Também sou fã de capoeira”.
“Os puristas da música clássica dizem
sistematicamente que faço uma perversidade, mas isso tem mudado. Se tem uma
coisa que odeio é gente esnobe. Meu pai também não gostava que eu tocasse
valsas e achava que eu tinha de tocar música clássica. Só depois que ele
presenciou o que eu fazia é que entendeu. Amo as músicas populares. Por que
deveria tocar algo que ninguém quer ouvir? Alguns acham que, só porque uma
música é popular, a qualidade da peça deve ser ruim”.
As declarações são do violonista
André Rieu, que tem se apresentado frequentemente no Brasil e foram dadas para
o jornalista Bruno Astuto da revista Época. Rieu mostra que música boa é aquela
que é tocada para todos e entendida por todos. Só assim se consagra um sucesso.
(Eli Halfoun)
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