terça-feira, 30 de setembro de 2014

Incitar a violência é caso de cadeia. É preciso punir quem usa a guerra como plartaforma eleitoral



Não gostaria de dar mais visibilidade ao nada presidenciável candidato Levy Fidelix em relação as absurdas e nojentas declarações homofobicas que fez no debate eleitoral da Rede Record. Cada vez que leio a declaração deste nada respeitável senhor, que se orgulha de ser pai e avô (será que os filhos e netos de orgulham de ter que conviver com um homem tão medíocre e um ser humano tão asqueroso?). Se já não tinha nenhuma chance de ser eleito nem presidente de uma associação homofóbica (os homofóbicos são lamentáveis, mas nunca foram tão asquerosos quanto o candidato). Aliás, nem entendo porque esse senhor insiste em ser candidato já que nunca teve e nem terá qualquer chance de ser eleito, o que deixa praticamente claro que sua candidatura não e política e muito menos democrática. Certamente esse mesquinho senhor tem outros interesses (provavelmente financeiros ao querer aparecer politicamente. No debate da Record o vergonhoso vovô Fidelis mostrou que o debate da Record foi ruim para a democracia. Ao dizer absurdos sobre os gays o candidato incitou a violência justamente em um momento em que democraticamente o país discute as diferenças e tenta aceitar cada um como é e quer ser. No caso desse senhor não há como aceitar que ele seja o mais um candidato da democracia, se a verdadeira democracia e feita basicamente de diferenças e se não as aceita também tem o direito de pensar o que bem entender, mas não tem no menor direito de dizer o monte de asneiras que disse e muito menos de tentar fazer com que a violência contra os homossexuais tome proporções incontroláveis. Incitar a violência é crime previsto no Código Penal, além de ser um crime contra a democracia eleitoral e nesse caso o Tribunal Superior Eleitoral também deveria agir com rigor para evitar outros Fidelis que pregam a guerra quando a eleição é acima demonstração de paz. (Eli Halfoun)

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