A princípio pode parecer um paliativo para minimizar a dor de quem ainda não recebe tratamento adequado em hospitais públicos. De qualquer maneira é um alento saber que o Ministério da Saúde disponibiliza 107 remédios nas 19 farmácias populares do Rio. Permitir à população de tomar os medicamentos que não podia comprar (nas farmácias populares custa um real e dizem que basta apresentar receita, CPF e identidade). Também é bom saber que temos um médico cuidando da saúde e não, por exemplo, um economista um que só conhece o tratamento dos números. A questão se que coloca agora é se os hospitais estarão capacitados para atender e emitir receitas.
É hora do Ministério da Saúde deixar de ser o Ministério das Doenças e que a atual realidade da saúde no Brasil se modifique em todos os aspectos.
Não bastam remédio para aliviar a dor imediata. É preciso mais como, por exemplo, responder com ações a uma viciada demanda que desfigurou o pronto socorro e a própria função do sistema público de saúde.
Dinheiro da saúde é para aplicar na saúde e não para sustentar a corrupção e a incompetência. É fundamental conhecer e perceber com precisão o mais importante diagnóstico: o de que a população não precisa só de remédios. Só desse jeito o Ministério da Saúde deixará de ser Ministério das Doenças. Essa é a cura definitiva que o povo precisa, deseja e espera. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 2 de março de 2012
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