sexta-feira, 9 de março de 2012

Cuidado: gordinhos e gordinhas de hoje são os doentes de amanhã

Meninos e meninas gordinhos podem até ser considerados fofinhos e bonitinhos até os 10, 12anos de idade, mas excesso de peso não significa boa saúde. Pelo contrário: a obesidade é um dos maiores problemas que o mundo enfrenta e que tem lotado consultórios médicos, postos de saúde e hospitais por conta dos quase sempre gravíssimos problemas criados pela gordura. Crianças sofrem desde cedo quando são motivos de piadas nas escolas (geralmente são tratados pelos apelidos de bujão de gás, bolão ou caixa de água) e costumam apresentar um quadro de cansaço além de um já elevado nível de colesterol ruim. O fofinho gordinho de hoje é o obeso mórbido de amanhã. Por isso mesmo é preciso estimular programas públicos que modifiquem os hábitos alimentares (chega de hambúrgueres, de salgadinhos e de biscoitos super gordurosos). É difícil evitar que uma criança gordinha não caia gulosamente de boca em um pratão de batata frita ou em outros petiscos e alimento oferecidos aos montes em lanchonetes e supermercados. Se nenhuma urgente providência começar a ser tomada agora no futuro seremos um país só de gordinhos doentes, o que significa que o governo terá de gastar mais com atendimentos saúde. Talvez uma boa e imediata providência seja mudar a merenda escolar, se bem que isso ajudará, mas não adiantará muito já que a merenda escolar considerada adequada jamais chegará às escolas: no meio do caminho a verba merenda escolar continuará engordando as contas de autoridades que continuam desviando o dinheiro da merenda e com isso tirando da boca das crianças a alimentação saudável que necessitam. O problema da obesidade é sério no mundo inteiro: na Inglaterra, por exemplo, recentes dados mostram que 22% dos homens e 23,9% das mulheres são obesos e, o que é mais grave, 24% de menores de 15 anos já sofrem de obesidade. Metade da população inglesa está acima do peso. O Brasil vai pelo mesmo caminho e se não quiser ser em futuro nem tão distante assim, um país de gordos doentes precisa iniciar imediatamente campanhas, especialmente nas escolas, que mudem os hábitos alimentares. Verdade que a maioria da população brasileira não tem ainda condições de comer, mas quando consegue fazer isso faz de forma errada e prejudicial para a saúde e para os cofres públicos. (Eli Halfoun)

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