Os números confirmam uma nova realidade do e no país: o brasileiro está viciado (não encontro palavra que melhor defina a situação) em telefone celular e em internet. Pesquisas confirmam que teremos breve, muito breve, exatos 250 milhões de linhas de telefonia celular. Hoje temos, segundo a Anatel, 126,45 linhas para cada 100 habitantes. Não é de se estranhar: não são poucos os usuários que possuem mais de um aparelho e, portanto, mais de uma linha. Resultado: a chegada da telefonia celular acabou com as velhas reclamações de que conseguir uma linha telefônica era (e era mesmo) como ganhar na loteria. O progresso da telefonia se impôs, mas trouxe com ele a necessidade de desenvolver campanhas que ensinem o brasileiro a usar o telefone celular que está virando um brinquedo (às vezes brinquedo assassino) nas mãos de quem não entendeu ainda que telefone é principalmente para marcar compromissos e dar notícias urgentes, mas o que se tem visto é um tal de jogar conversa fora que faz com que as pessoas andem pelas ruas falando (e falando cada vez mais alto) qualquer “abobrinha”. Saber utilizar o celular, que é realmente fundamental atualmente, é acima de tudo uma questão de educação, o que infelizmente ainda não temos.
O outro novo vício brasileiro é a internet acessada via banda larga móvel. O Brasil teve um crescimento de quase 100% na utilização da banda larga. O número é resultado de um balanço divulgado pela Huewei e pela consultoria de telecomunicações Teleco. O crescimento brasileiro é muito maior do que a média mundial, que segundo a UIT (União Internacional de Telecomunicações) foi de 26,2%.
O estudo mostra ainda que 84% da população brasileira vive em áreas cobertas por banda larga móvel no país. O Brasil tem 48,6% de municípios com a cesso a internet rápida. O cada vez maior alcance da internet nos enriquece muito em vários aspectos, mas também tem seu lado perigoso: é preciso aprender quando e como usar essa nova e mágica ferramenta para não se deixar ser usado e dominado por ela e por pessoas inescrupulosas que a transformam em uma poderosa arma para praticar novos crimes virtuais. Enquanto não estivermos suficientemente educados para utilizar com responsabilidade o que o novo a tecnologia nos oferece corremos o risco de cair em uma grande armadilha. E não é isso o que a modernidade tecnológica quer e propõe. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 22 de março de 2012
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