Não sei devemos perceber a nova atitude de algumas farmácias como um gesto de solidariedade ou se é apenas mais uma decisão tomada pela necessidade de vender mais remédios que ficam cada vez mais distantes do poder aquisitivo desse arrochado e doente cidadão de um país que tem a saúde pública tão ou mais doente do que a maioria da população que precisa dos hospitais públicos que não os funcionam com o mínimo de respeito humano e profissional.
Diante disso acabamos escravos dos também abusivos planos de saúde e das farmácias que nos vendem remédios ( remédios deviam ser gratuitos) com um apetite comercial absurdo. Muitos pacientes estão apelando para as farmácias de manipulação nas quais os medicamentos são muito mais baratos As farmácias tentam aumentar suas vendas aceitando cheques pré datados, cartões de crédito, tentando facilitar ( na verdade tentando vender) de todas as maneiras.
Essa tem sido numa prática comum no comércio que de tudo faz para ter mais lucros e desencalhar as mercadorias que o povo não pode comprar. O que chama atenção na conduta de algumas farmácias é a mudança de conduta: sabe-se que muitas farmácias estão sendo orientadas a não reapresentar cheques sem fundos sem antes saber do consumidor, que certamente passou o cheque ao necessitar de um medicamento inadiável, quando e como terá condições de pagar.
É difícil acreditar que as farmácias tenham deixado de pensar comercialmente e em lucros abusivos, mas tomar conhecimento de uma maior compreensão e ajuda ao consumidor é muito saudável. Facilitando a vida de quem precisa de remédios e não pode pagar imediatamente as farmácias, que são acima de tudo um estabelecimento comercial, acabam prestando um serviço social e transformando os pedidos de medicamentos em verdadeiras receitas de amor. Como deveriam ser todas as receitas da vida. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 8 de março de 2012
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