quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Retrospectivas: basta de lembrar do passado. O futuro é o camimnho



Em meus muitos anos (bota muitos são 50 nisso) dedicados ao jornalismo nunca concordei com a idéia de preencher espaço (parece falta de assunto) no final do ano com retrospectivas. Sempre defendi a tese de que com um novo ano se iniciando mais importante do que lembrar de um passado jornalístico nem sempre muito agradável (geralmente é uma decepção doída com a humanidade) o mais importante seria e é dedicar esse mesmo e enorme espaço ao futuro que está apenas começando. O passado fez sua história e pode  ser consultado sempre e jornalisticamente nos arquivos de jornais, revistas, televisões e rádios. Sei que não dá prever e muito menos inventar o futuro, mas sei também que mostrar através de analistas bem informados, como ele, o futuro, deverá ser economicamente, profissionalmente e até pessoalmente. Minha teoria nunca foi aceita e eu mesmo tive de pautar retrospectivas procurando sempre um forma diferente de mostrar a retrospectiva, ou seja, o passado recente. Nessa época o que passou se impõe jornalisticamente e erradamente como presente. O maior interesse dos leitores é planejar o que virá. Retrospectivas só mostram claramente que o passado passou e, portanto, importante é caminhar para o futuro, inclusive jornalisticamente. (Eli Halfoun)

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