quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Explicar para entender não ofende ningúém


1- Já percebeu que todas as conversas que envolvem amor incluem também a dor? É comum e repetidamente burro ouvir discussões e até palestras falando da dor do amor, como se o amor, ou seja, o sentimento maior e mais nobre do mundo pudesse realmente doer. Estou convencido e - não é de hoje - que amor não dói: o que dói mesmo é a falta dele. Há dias no programa Encontro com Fátima Bernardes todos os convidados fizeram o amor andar de mãos dadas com a dor. Se for amor não pode ter a dor como digamos parceira. A chamada dor de amor é só a mágoa de quem rompeu um namoro, um casamento ou outro tipo qualquer de união. Aquilo que fica incomodando depois do rompimento de uma relação não é dor. É só um sentimento de perda e as perdas fazem parte do cotidiano. Amor e dor são sentimentos opostamente diferentes e, portanto, não podem e não devem andar juntos. Com dor não existe amor
porque o amor inteiro só existe mesmo no amor. As perdas impostas pela vida machucam sim, mas isso nada tem a ver com a dor que teimam em relacionar com o amor e principalmente se soubermos definitivamente que em primeiro lugar o amor é nosso e podemos utilizá-lo da forma que acharmos melhor. Menos formando no mesmo bloco da dor: amor é amor, dor é dor. Dor de amor é apenas uma maneira que ewnco0ntramos como desculpa pela perda de um parceiro, ima parceira, Que não precisam ser exatamente um homem ou uma mulher. Amor é um, sentimento definitivo porque de uma forma ou de outra estará sempre dentro de cada um de nós. Já a dor diminui até acabar. necessário, mas é bom perceber que        é um sentimento que não tem fim. Afinal, é o amor que nos alimenta a vida. (Eli Halfoun)
2 - Alguém aí tem dúvidas de que o samba é a maior expressão da música brasileira? É estranho que muitos cantores, compositores tentem excluir o samba da MPB: sempre que falam, em nossos variados ritmos musicais. MP B é Música Popular Brasileira e, portanto, não faz nenhum sentido o samba não fazer parte desse grande bloco música. Sei que se convencionou chamar de MPB a nossa música romântica, mas não entender quer o samba é a principal expressão da nossa música soa estranho além de ser uma enorme burrice. (Eli Halfoun)
3 - O diretor do filme sobre Tim Maia assim como alguns familiares do cantor acharam ruim e até ofensivo o seriado de dois capítulos que se transformou em uma digamos minissérie da Globo. A biografia escrita por Nelson Motta não tem nada de ofensiva e se limitou ao fatos narrados pela vida de Tim. Até concordo que a edição pode ter ficado ruim (é difícil editar com a mesma qualidade a sequência de um filme produzido e dirigido com uma sequência natural de fatos, mas dividir um filme em dois a sequência acaba perdendo a lógica e muitos pedaços ficam faltando. Assim como Tim Mais deixou ficar faltando muitas coisas em sua trajetória de vida e em sua brilhante careira musical. Tim Mais será sempre um artista confuso, mas nada impedirá que seja reconhecido como um dos gênios da música brasileira. (Eli Halfoun)
4 - A cada capítulo a criatividade do de Aguinaldo Silva convoca mais mistérios e dúvida na novela Império. Novela é igual ao roteiro das vida: a cada dia nos oferecem emoções diferentes. Império tem oferecido uma variedade de situações que podem parecer confusas, mas que são como os roteiros c de vidas. O resultado é que fica mais difícil não acompanhar a novela diariamente. E com prazer. (Eli Halfoun)
5 - Pena q u a categoria de ator coadjuvante tenha tido tão bons trabalhos, o que como não poderia deixar de acontecer deixou fora das indicações de melhores da televisão alguns trabalhos irrepreensíveis como por exemplo o de Paulo Vilhena criação do digamos sem ofensas maluquinho da novela. Paulo Vilhena faz um trabalho perfeito, inteiro e dá para perceber que se entregou ao personagem com paixão. Uma paixão que sem dúvida deveria ser premiada. Não foi, mas uma coisa é certa: esse trabalho ficará definitivamente na memória do público e mais do que isso, como uma grande marca na carreira desse jovem e excelente ator. (Eli Halfoun)

6 - Nos seus últimos anos de carreira Chico Anysio, o maior e mais criativo humorista que esse país conheceu, não era mais indicado em qualquer relação parta a escolha de melhor humorista. Ele conquistou com um talento incontestável o premio maior de ser sempre um hors-concurs, ou seja, um eterno vencedor. O mesmo caminho começa a ser trilhado por          Leandro Hassun por quem, aliás, Chio tinha uma enorme admiração. Incluir hoje o nome DE Leandro e qualquer relação e premios não faz sentido porque ele vai “papar todos” simplesmente porque é hoje  o destaque maior de nosso humorismo. (Eli Halfoun)

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