1- Já percebeu
que todas as conversas que envolvem amor incluem também a dor? É comum e
repetidamente burro ouvir discussões e até palestras falando da dor do amor,
como se o amor, ou seja, o sentimento maior e mais nobre do mundo pudesse
realmente doer. Estou convencido e - não é de hoje - que amor não dói: o que
dói mesmo é a falta dele. Há dias no programa Encontro com Fátima Bernardes
todos os convidados fizeram o amor andar de mãos dadas com a dor. Se for amor não
pode ter a dor como digamos parceira. A chamada dor de amor é só a mágoa de
quem rompeu um namoro, um casamento ou outro tipo qualquer de união. Aquilo que
fica incomodando depois do rompimento de uma relação não é dor. É só um sentimento
de perda e as perdas fazem parte do cotidiano. Amor e dor são sentimentos
opostamente diferentes e, portanto, não podem e não devem andar juntos. Com dor
não existe amor
porque o amor inteiro só existe mesmo
no amor. As perdas impostas pela vida machucam sim, mas isso nada tem a ver com
a dor que teimam em relacionar com o amor e principalmente se soubermos
definitivamente que em primeiro lugar o amor é nosso e podemos utilizá-lo da
forma que acharmos melhor. Menos formando no mesmo bloco da dor: amor é amor, dor
é dor. Dor de amor é apenas uma maneira que ewnco0ntramos como desculpa pela
perda de um parceiro, ima parceira, Que não precisam ser exatamente um homem ou
uma mulher. Amor é um, sentimento definitivo porque de uma forma ou de outra estará
sempre dentro de cada um de nós. Já a dor diminui até acabar. necessário, mas é
bom perceber que é um sentimento
que não tem fim. Afinal, é o amor que nos alimenta a vida. (Eli Halfoun)
2 - Alguém aí
tem dúvidas de que o samba é a maior expressão da música brasileira? É estranho
que muitos cantores, compositores tentem excluir o samba da MPB: sempre que falam,
em nossos variados ritmos musicais. MP B é Música Popular Brasileira e,
portanto, não faz nenhum sentido o samba não fazer parte desse grande bloco música.
Sei que se convencionou chamar de MPB a nossa música romântica, mas não entender
quer o samba é a principal expressão da nossa música soa estranho além de ser
uma enorme burrice. (Eli Halfoun)
3 - O diretor
do filme sobre Tim Maia assim como alguns familiares do cantor acharam ruim e
até ofensivo o seriado de dois capítulos que se transformou em uma digamos
minissérie da Globo. A biografia escrita por Nelson Motta não tem nada de ofensiva
e se limitou ao fatos narrados pela vida de Tim. Até concordo que a edição pode
ter ficado ruim (é difícil editar com a mesma qualidade a sequência de um filme
produzido e dirigido com uma sequência natural de fatos, mas dividir um filme
em dois a sequência acaba perdendo a lógica e muitos pedaços ficam faltando.
Assim como Tim Mais deixou ficar faltando muitas coisas em sua trajetória de
vida e em sua brilhante careira musical. Tim Mais será sempre um artista
confuso, mas nada impedirá que seja reconhecido como um dos gênios da música
brasileira. (Eli Halfoun)
4 - A cada capítulo
a criatividade do de Aguinaldo Silva convoca mais mistérios e dúvida na novela
Império. Novela é igual ao roteiro das vida: a cada dia nos oferecem emoções
diferentes. Império tem oferecido uma variedade de situações que podem parecer
confusas, mas que são como os roteiros c de vidas. O resultado é que fica mais
difícil não acompanhar a novela diariamente. E com prazer. (Eli Halfoun)
5 - Pena q u a categoria de ator coadjuvante tenha tido
tão bons trabalhos, o que como não poderia deixar de acontecer deixou fora das
indicações de melhores da televisão alguns trabalhos irrepreensíveis como por
exemplo o de Paulo Vilhena criação do digamos sem ofensas maluquinho da novela.
Paulo Vilhena faz um trabalho perfeito, inteiro e dá para perceber que se entregou
ao personagem com paixão. Uma paixão que sem dúvida deveria ser premiada. Não
foi, mas uma coisa é certa: esse trabalho ficará definitivamente na memória do
público e mais do que isso, como uma grande marca na carreira desse jovem e
excelente ator. (Eli Halfoun)
6 - Nos seus
últimos anos de carreira Chico Anysio, o maior e mais criativo humorista que
esse país conheceu, não era mais indicado em qualquer relação parta a escolha
de melhor humorista. Ele conquistou com um talento incontestável o premio maior
de ser sempre um hors-concurs, ou seja, um eterno vencedor. O mesmo caminho
começa a ser trilhado por Leandro
Hassun por quem, aliás, Chio tinha uma enorme admiração. Incluir hoje o nome DE
Leandro e qualquer relação e premios não faz sentido porque ele vai “papar todos”
simplesmente porque é hoje o destaque maior
de nosso humorismo. (Eli Halfoun)
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