Alto, forte, bonitão, bronzeado pelo de praia (que frequentava diariamente) e bem sucedido (dono de alguns imóveis que lhe garantiam de aluguel quase dez mil reais por mês, o que o fazia orgulhar-se de não precisar mais trabalhar), Dinho era o chamado pinto doce da rua Miguel Lemos, em Copacabana, no Rio, na qual foi praticamente criado. Morava ali desde os 10 anos de idade e hoje, aos 40, era uma espécie de prefeitinho da rua. Conhecia todo mundo , mas eram as mulheres, mesmo as casadas, que formavam seu fã-clube. Já tinha, transado com a metade das mulheres da Miguel Lemos, mas, solteirão convicto, não queria compromisso com ninguém:
-Mulher dá muito trabalho, pega no pé da gente, acaba com a liberdade, é, enfim, um saco - dizia, orgulhoso, para os amigos do bar (era bom de copo) e arrematava:
- Vocês estão aqui bebendo, mas daqui a pouco têm que voltar pra casa porque, se não voltarem, apanham da dona encrenca. Mulher é muito bom para uma trepada, duas no máximo, e depois tchau...
Ronaldo (o apelido Dinho vinha desde a infância, porque a avó materna, que lhe deixou todos os apartamentos como herança, só o chamava de Ronaldinho) orgulhava-se de sua solteirice e era desses machistas que fazem questão de contar em detalhes as noitadas na cama, como se mulheres fossem simples objetos sexuais. Dinho não acreditava em sexo com amor:
- Isso é babaquice - dizia irritado para aqueles que defendiam a tese de que sexo e amor andam juntos. Orgulhoso, completava:
- Eu sou mesmo é uma máquina de transar e isso é ótimo
Jamais tinha se apaixonado. Com medo de se envolver, não se dava essa oportunidade, e só para sacanear os amigos de copo contava, diariamente, uma nova aventura. Inventava muito, sabiam todos que, mesmo assim, fingiam acreditar. E provocavam:
- Qual foi a última, Dinho? Conta aí, vai...
Ele adorava e contava:
-Tem uma mulher que eu estava paquerando há meses e que ontem acabou conhecendo a minha gostosura. Sabem aquela morenaça que mora em frente ao meu prédio? Pois é: todo dia quando eu chegava em casa ficava olhando pela janela, e ela, mesmo sabendo que eu a estava olhando, tirava a roupa. É como se fizesse um strip-tease exclusivo para mim. Sem roupa, ela ficava desfilando de um lado para o outro. Ontem eu não resisti e também arranquei fora a minha bermuda, deixando aparecer o meu membro em riste duro. Pegava nele e balançava o saco como se estivesse oferecendo para ela. Quando, mesmo de longe, percebi que ela estava aflita, fiz um sinal perguntando se ele não queria vir até o meu apartamento. Ela fez um sinal de “vem você”, e três minutos depois lá estava eu...
Ficava excitadíssimo, o Dinho, quando contava mais uma de suas conquistas machistas. Fazia suspense e completava:
- Quando entrei no apartamento, ela já estava nua. Mas, assim mesmo, fiz questão de pedir uma cerveja e criar um clima - disse, para em seguida entrar em detalhes:
: - Eu estava sentado no tapete branco e aveludado da sala, e a Betty sentou, nuazinha, ao meu lado. Engoli o último copo de cerveja de uma só vez, e ali mesmo na sala comecei a beijá-la e a roçar minha mão nos pentelhos de sua vagina que, em seguida, comi
sem parar. Dei umas duas e depois fui embora. É um mulherão, mas agora não quero mais saber. Já comi, e ela entrou para o meu caderninho. Deve ser a número mil.
Dinho tinha lá os seus motivos para tratar as mulheres como objeto, para odiá-las até. Aos vinte e poucos anos tinha conhecido, ali mesmo na rua, Daniela, de quem acabou ficando noivo. O romance durou quatro anos e Dinho estava tão apaixonado que insistia, embora Daniela, não quisesse, em casar. Tanto insistiu, que Daniela acabou concordando, e ele, feliz como nunca, comentava com os amigos:
- Agora eu vou mudar de vida, chega de galinhagem...
O casamento não aconteceu porque, dias antes, Dinho flagrou Daniela trepando com um amigo seu e ainda por cima em seu apartamento, do qual ela tinha a chave. Foi um escândalo. Difícil mesmo foi explicar para os amigos, mas Dinho arranjou uma desculpa:
- Eu não nasci para esse negócio de casamento. Agora tá tudo bom, mas daqui a pouco ela vai querer mandar em mim e eu vou ficar babacamente prisioneiro, como vocês. É melhor pular fora antes que a desgraça aconteça.
Desde esse dia, Dinho passou a frequentar menos os bares da rua. Para fugir do noivado desfeito ia a bares distantes e só queria mesmo era sair com as prostitutas. Justificava:
- Puta não se envolve, não deixa me envolver, e se amanhã passar por mim na rua finge que nem me conhece. Além do mais, eu posso comer uma diferente por dia, que, afinal, só servem para isso mesmo.
De vez em quando, fazia discursos inflamados contra as mulheres que são umas filhas das putas e só servem para trair os homens. Só de lembrar o chifre que tinha levado da Daniela ficava possesso e gritava :
- Não tem mulher fiel nesse mundo. Até puta trai a gente. Todos vocês já foram corneados - dizia, como se estivesse apontando para todos os homens no bar.
Desse dia em diante, o revoltado Dinho saiu à cata de uma mulher fiel. Convencido de que não existia mulher, fiel acabou comprando, numa sex shop, uma mulher inflável. Pagou feliz, pensando, essa sim vai ser só minha e vai fazer tudo e só o que eu quiser. Na mesma noite, deu a primeira transada com a mulher inflável, que batizou de Samantha. Adorou: Samantha estava sob seu total domínio: não falava, não reclamava, fazia tudo o que ele quisesse, transava na hora que ele bem entendesse e, o que era melhor, não poderia traí-lo. Certo de que tinha enfim arranjado a mulher ideal (aquela que ele tinha na cabeça), Dinho voltou a frequentar, com a assiduidade anterior, os bares da Miguel Lemos, e contava para os amigos que tinha encontrado a mulher de seus sonhos.
A boneca não tinha vida e, portanto nem expressão, e muito menos emoção, mas ele descrevia Samantha para os amigos como se fosse uma deusa. Dessa vez estava, sim, apaixonado e nem precisava casar. Os amigos começaram a ficar curiosos e a perguntar tudo, tudinho sobre essa deusa. Pela primeira vez em sua vida, Dinho, que da boca pra fora se dizia um liberal, morria de ciúmes, mesmo consciente de que, com Samantha, não seria traído. Mas a fama de galinhão falava mais alto e Dinho continuava paquerando, só para se mostrar na frente dos amigos, as mulheres da rua, até que conheceu Lucy, um banquete louro para 400 talheres.
A paquera deu certo, e no dia seguinte, lá estavam Dinho e Lucy em seu apartamento. A Samantha vai entender, pensava Dinho, enquanto beijava os olhos, os ouvidos, a boca de Lucy que, ao contrário de Samantha, reagia com emoção. No quarto, os corpos de Dinho e Lucy se entrelaçaram. Ele a beijava inteira e ela retribuía. Gemiam os dois, mas Dinho estava com a consciência culpada e não sentia o mesmo prazer das outras noites. O membro de Dinho estava quase explodindo de tão rígido. Lucy, excitadíssima, oferecia tudo. qquando achou que Dinho ia, enfim, aceitar ele jogou o braço para baixo da cama, puxou Samantha e foi nela, que permanecia como sempre,imóvel, que enfiou seu membro e jorrou imediatamente uma grande quantidade.
Sentada na beira da cama, Lucy não entendeu nada. Achou que valia menos do que um objeto. Sentiu-se um lixo de carne e osso, enquanto Dinho dormia abraçadinho e feliz com a impassível Samantha. (Eli Halfoun)
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
Sem Chico e sem Millor o Brasil está mais triste mas definitivamente inteligente
Não foram poucas as declarações que li (lemos) afirmando que “com as mortes de Chico Anysio e de Millor Fernandes, sem dúvida dois gênios quer nos farão muita falta, o Brasil “ficou mais burro”. Talvez até tenha ficado mais burro, mas com toda certeza ficou bem mais triste. Chico fez a vida transbordar de alegria através de toda capacidade artística, especialmente seus mais de 200 inesquecíveis personagens. Millor Fernandes encheu o jornalismo de cultura e de humor e mais do que isso de pensamentos que sempre fizeram o público rir, pensar e refletir. Fora m sem dúvida de uma vida intensa que pertenceu muito mais ao público do que a eles mesmos. Por isso não morreram. Apenas partiram. Jamais deixarão de estar vivos através de tudo que criaram fazendo da eternidade de cada um deles e a nossa mais completa. Definitiva. (Eli Halfoun)
Carro velho da prineca Kate fica encalhado em leilão
Nem o fato do carro ter pertencido a Kate Middleton, a atual Duquesa de Cambridge, fez com que nenhum colecionador topasse pagar 200 mil reais por um velho carro Golf. Esse foi o preço mínimo estabelecido para o lance inicial do leilão que colocou o modelo 2001 à venda. O preço absurdo foi estabelecido por uma única razão: o carro pertenceu a Cartherine (Kate) Middleton, que o comprou em 2001 pouco depois de conhecer seu atual marido, o duque (ex-príncipe) William. Kate usou o carro até 2007, ano em que o presenteou ao irmão. Em 2009 a família Middleton vendeu o Golf para uma loja de carros usados, que agora tenta revendê-lo em Leilão com um preço supervalorizado que não atraiu nenhum comprado. Ganância demais não é lucro nem esperteza. É simplesmente burrice, o que, aliás, nossos comerciantes já deveriam ter aprendido. (Eli Halfoun)
Paul McCartney volta ao passado de olho no futuro
De volta para o passado - é assim que se pode definir o novo projeto de Paul McCartney que decidiu relançar o disco os discos que gravou os anos 70. incluindo o RAM, gravado em 1971. O primeiro disco-saudade será lançado em três versões, uma clássica, uma especial com dois CDs e uma box “SuperDeLuxe” com quatro discos, um DVD, um livro e um vinil com as faixas originais remasterizadas em formato digital. McCartney está tão entusiasmado com o projeto que cuida pessoalmente do relançamento e diz que “isso me lembra os meus dias de hippie e a atitude livre em que os discos foram concebidos. Espero que meu público curta”. Se curtir terá mais: o ex-Beatle também que dar andamento ao projeto “The Paul McCAartney Archive Colection” para regatar seus principais sucessos. Mc Cartney nunca é demais. (Eli Halfoun)
Água mineral importada quer matar a sede dos brasileiros
A briga pela conquista de maiores fatias no competitivo mercado de bebidas não acontece apenas entre as cervejas (aliás, como tem novas marcas à disposição), mas também entre as marcas de água mineral, especialmente as importadas (e eu que pensava que água é água em qualquer lugar, isso quando não contem clorofórmios fecais como as daqui). Agora é a francesa Evian, uma das mais famosas do mundo que procura entrar e firmar-se no Brasil. É sua segunda tentativa: na primeira, há anos, foi um fracasso. Para não fracassar outra vez chegará com uma super campanha publicitária em torno da Bardoit, que é considerada champanhe das águas produzidas pela Evian. Para aumentar a sede do consumidor brasileiro a Bardoit será colocada à venda em garrafas desenhadas por grandes estilistas (será que alguém vai vestira garrafa?). Para impor sua presença no mercado a Bardoit-Evian terá uma suada briga pela frente: conquistar o espaço consumidor que já é dominado pela também francesa Perrier e pela italiana San Pelegrino, que tem levado vantagem depois que foi considerada a ideal de quem gosta de uísque com água. Ou seja: não gosta bem de uísque e nem de água. (Eli Halfoun)
No futebol a emoção quente vem da geladinha. É Lula quem diz
Enquanto se prolonga a inútil discussão (provavelmente entre um gole e outro de uísque ou vinho) em torno da liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios e em torno deles durante a Copa do Mundo DO Mundo de 2014, o ex-presidente Lula (felizmente livre do câncer) entrou em cena para com uma única e definitiva declaração marcar sua opinião: “Sem cerveja não há emoção. Sem emoção não há torcida”. Não é bem assim, mas a verdade é que a cervejinha faz parte da presença dos torcedores nos estádios. A briga é inútil porque de uma maneira ou de outra o torcedor sempre encontrará um jeito de consumir a “geladinha”, mesmo que seja a quilômetros dos estádios. O torcedor sempre poderá vir com a latinha na mão e só jogar fora (vazia, é claro) quando estiver próximo do estádio, ou seja, será até divertido driblar tranquilamente a fiscalização. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 29 de março de 2012
CRÔNICA ------ Tempo de renascer
É comum ouvir pessoas dizendo (na verdade reclamando) que a vida é difícil, muito difícil de ser entendida. Não é não: basta perceber que a vida é um exercício diário de ressurreição e de um renascer constante para um tempo melhor na busca do reencontro mais completo e do encontro mais inteiro do amor físico e espiritual.
Esse renascer é também um “renasSER” no sentido de estar, fazer e viver é, embora poucos percebam é o verdadeiro sentido da Páscoa. A Páscoa é sim uma festa, a mais importante festa do cristianismo. Não é apenas tempo de saborear ovos de chocolate que adoçam a boca e devem fazer o coração (qualquer coração) mais doce para renascer diariamente na ressurreição da vida. Para o viver docemente só de amor e do bem.
Até o mais sofrido, o mais cético e o mais frio dos seres humanos traz na memória lindos momentos de Páscoa para recordar. São sonhos infantis que como pintinhos vivem e revivem nos ovos escondidos no quintal e na alegria que foi encontrá-los. Por isso mesmo devem continuar a sendo procurados nos quintais floridos de nossa memória. O mais cético certamente dirá que nesses tempos modernos não há mais quintais. Não importa: os sonhos infantis continuam alimentando a vida das crianças e dos adultos. Afinal, o que é a vida sem sonhos e sem o prazer da esperança de sonhar inclusive e principalmente acordado?
Na hora de dar e receber seu ovo de Páscoa não limite esse momento a apenas uma troca de presentes. O ovo de Páscoa é muito mais do que isso: a escolha do ovo como símbolo da Páscoa representa como símbolo a existência da vida. O ovo é a representação do nascimento e do renascimento. É vida fazendo da Páscoa a maior e a is importante festa da cristandade. Do homem que renasce para fazer o bem. É o mais importante momento de dizer sim ao amor e investir na solidariedade por um mundo mais fraterno.
Historicamente a Páscoa cristã tem origem no Pesach judaico, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito. Para os cristãos a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo. Uma vitória sobre a morte depois da crucificação que teria ocorrido nessa época do ano em 30 ou 32 D. C (não há registros corretos)
A Páscoa também é simbolizada pelo coelho que representa a fertilidade e, portanto, o nascimento e renascimento. A ressurreição é considerada o motivo maior da festa que os franceses chamam de Pâques, os espanhóis de Pascua e os italianos de Pasqua. Não importa o idioma. Importante é que o sentido da festa é o mesmo para todos, ou seja, no alemão Ostern, no árabe Idu-I- Fish, no basco Bazco, no inglês Ostern. Em qualquer idioma a Páscoa é a festa do amor e amor é sentimento que não necessita de tradução, especialmente quando mostra a vida e a ressurreição “daquele que morreu para nos salvar”.
Quando abrir seu colorido ovo de Páscoa para saborear o doce chocolate lembre docemente que a Páscoa é reencontro. É renascer. É acima de tudo ficar frente a frente com o melhor a oferecer e receber. O melhor a viver e reviver. Páscoa não é morte. É a rressureição. É renascimento.É a vida. (Eli Halfoun)
Esse renascer é também um “renasSER” no sentido de estar, fazer e viver é, embora poucos percebam é o verdadeiro sentido da Páscoa. A Páscoa é sim uma festa, a mais importante festa do cristianismo. Não é apenas tempo de saborear ovos de chocolate que adoçam a boca e devem fazer o coração (qualquer coração) mais doce para renascer diariamente na ressurreição da vida. Para o viver docemente só de amor e do bem.
Até o mais sofrido, o mais cético e o mais frio dos seres humanos traz na memória lindos momentos de Páscoa para recordar. São sonhos infantis que como pintinhos vivem e revivem nos ovos escondidos no quintal e na alegria que foi encontrá-los. Por isso mesmo devem continuar a sendo procurados nos quintais floridos de nossa memória. O mais cético certamente dirá que nesses tempos modernos não há mais quintais. Não importa: os sonhos infantis continuam alimentando a vida das crianças e dos adultos. Afinal, o que é a vida sem sonhos e sem o prazer da esperança de sonhar inclusive e principalmente acordado?
Na hora de dar e receber seu ovo de Páscoa não limite esse momento a apenas uma troca de presentes. O ovo de Páscoa é muito mais do que isso: a escolha do ovo como símbolo da Páscoa representa como símbolo a existência da vida. O ovo é a representação do nascimento e do renascimento. É vida fazendo da Páscoa a maior e a is importante festa da cristandade. Do homem que renasce para fazer o bem. É o mais importante momento de dizer sim ao amor e investir na solidariedade por um mundo mais fraterno.
Historicamente a Páscoa cristã tem origem no Pesach judaico, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito. Para os cristãos a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo. Uma vitória sobre a morte depois da crucificação que teria ocorrido nessa época do ano em 30 ou 32 D. C (não há registros corretos)
A Páscoa também é simbolizada pelo coelho que representa a fertilidade e, portanto, o nascimento e renascimento. A ressurreição é considerada o motivo maior da festa que os franceses chamam de Pâques, os espanhóis de Pascua e os italianos de Pasqua. Não importa o idioma. Importante é que o sentido da festa é o mesmo para todos, ou seja, no alemão Ostern, no árabe Idu-I- Fish, no basco Bazco, no inglês Ostern. Em qualquer idioma a Páscoa é a festa do amor e amor é sentimento que não necessita de tradução, especialmente quando mostra a vida e a ressurreição “daquele que morreu para nos salvar”.
Quando abrir seu colorido ovo de Páscoa para saborear o doce chocolate lembre docemente que a Páscoa é reencontro. É renascer. É acima de tudo ficar frente a frente com o melhor a oferecer e receber. O melhor a viver e reviver. Páscoa não é morte. É a rressureição. É renascimento.É a vida. (Eli Halfoun)
Barriga não atrapalha trabalho de Ronaldo para a Copa 2014
“Eu estou trabalhando bem especialmente porque ninguém quer saber da minha barriga” - é assim brincando que Ronaldo responde a quem lhe pergunta se assumirá mesmo a presidência do Comitê Organizador Local da Copa 2014. Ronaldo prefere não render muito o assunto e politicamente correto diz que não quer o lugar de ninguém e que admira muito José Maria Marin, o atual presidente da CBF e do Comitê Organizador. O silêncio de Ronaldo não faz diminuir o entusiasmo de um poderoso grupo ligado ao futebol que o quer não só na presidência do Comitê local, mas também na da CBF, que enfim teria no comando alguém, que realmente entende de futebol. Dentro e fora de campo. (Eli Halfoun)
Federer mostra seu jogo em dezembro em duas quadras brasileiras
Os fãs brasileiros de tênis não precisarão viajar esse ano ao exterior para ver o campeão Roger Federer em ação. Federer aceitou fazer duas exibições no Brasil em dezembro. O tenista suíço pisará as quadras de duas cidades que estão sendo escolhidas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, que dividida em quadras, algumas não muito recomendáveis Federer viaja a convite da Gillete e se tiver a má sorte de jogar em Brasília corre o sério risco de ter as raquetes e as bolas serem desviadas para as mãos de algum político e político como se sabe não dispensa nenhuma oportunidade de dar uma raquetada desonesta em quem quer que seja. (Eli Halfoun)
Novo canal Gloob aposta em reprises para conquistar público infantil
Quem perguntar para qualquer criança se ela prefere os jogos oferecidos no computador ou a programação infantil oferecida pela televisão o computador ganhará disparado. Mesmo assim a Globosat acredita que conquistará a garotada com seu novo canal-mirim, que entrará no ar a partir do dia 1 de julho. A idéia é fazer com que o canal seja transmitido por todas as operadoras. A programação pretende seguir o mesmo esquema adotado pelo canal Viva, ou seja, reprisar antigos programas infantis de sucesso. Esse esquema esbarra pelo menos por enquanto em algumas dificuldades contratuais: para poder exibir p antigo “Xou da Xuxa”, o novo canal terá que obter uma autorização direta de Xuxa. Autorização deverá ser dada também pela TV Globo para que o novo canal infantil por assinatura possa reprisar “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, que é da Globo nos canais convencionais e do Cartoon Week nos canais fechados. Mesmo enfrentando essas dificuldades o novo canal, que recebeu o nome de “Gloob” aposta no sucesso das reprises que, aliás, são melhores do que tudo o que se faz hoje na televisão para as crianças. (Eli Halfoun)
Chega de preconceito: gays unidos pelo casamento igualitário
Os gays estão cada vez mais ativos pelo menos no que diz respeito às suas reivindicações. Agora estão unidos e mobilizados em torno da campanha para defender a aprovação da emenda constitucional apresentada no Congresso pelo deputado Jean Wyllys. A emenda quer tornar lei o casamento civil igualitário para parceiros do mesmo sexo. Se a emenda for aprovada (e tudo indica que será) os casais homo0ssexudus passarão a ter todos os direitos civis dos casais heterossexuais. Embora a união gay já tenha sido aprovada pelo Supremo os casais gays ainda precisam recorrer à Justiça para regularizar a situação, o que nem sempre conseguem, embora muitas vezes sejam mais unidos e parceiros do que a maioria dos casais heterossexuais. Apesar de todos os avanços da sociedade o casamento gay no Brasil ainda é visto com preconceito e hipocrisia. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 28 de março de 2012
Um pontapé nos torcedores que gostam de violência mas não suportam futebol
Por mais que se busquem explicações é impossível encontrar uma única justificativa para a pancadaria entre torcedores de futebol. Certamente não é a paixão por um time que leva o suposto torcedor (torcedor mesmo é outra coisa) a cometer atos de vandalismo, mesmo porque paixão é um amor maior e no amor, qualquer que seja a sua intensidade não cabe nenhum tipo de violência. O vandalismo praticado há dias em São Paulo envolvendo as torcidas Mancha Verde (Palmeiras) e Gaviões da Fiel (Corinthians) não tem nada a ver com o esporte futebol e muito menos com a paixão clubistica. É apenas a violência de pessoas que só comparecem aos jogos para tumultuar e provocar atos de vandalismo que nada acrescentam ao torcedor, ao futebol ou ao clube. Os clubes (no caso específico Palmeiras e Corinthians) não podem ser responsabilizados pelas atitudes que os torcedores tomam nas ruas e nos estádios, mas é preciso não esquecer que são os clubes que incentivam e até financiam a formação de torcidas organizadas que, aliás, de organizadas não tem absolutamente nada nem na hora das brigas. A decisão de impedir que as duas torcidas continuem frequentando estádios de futebol pode sim diminuir a agressividade incontrolável de outras chamadas torcidas organizadas, mas não impedirá que torcedores que pertencem a Mancha Verde e a Gaviões continuem freqüentando individualmente os estádios. Sozinhos nenhum deles será tão valente como costuma ser ou se mostrar quando está em bando. Sozinhos os torcedores que formam bandos são de uma covardia que lhes mostra bem o caráter. Ficam tão covardes e impotentes a ponto de permitir que qualquer cachorro vira-lata lhe venha lamber a cara. Vira-latas esses torcedores também são quando não se fortalecem na força do grupo. O futebol não quer, não precisa e não merece esse tipo de torcedor que só sabe isolar a bola e com ela todos os padrões de civilidade e educação. Futebol é arte. Violência é apenas a absurda arte dos covardes. (Eli Halfoun)
Tem troféu pra todo mundo nas muitas escolhas de melhores do ano
Começou a temporada de caça aos melhores do ano na televisão e na música. Silvio Santos inaugurou a corrida com a definição dos premiados com o tradicional Troféu Repórter que embora seja realizado há anos nunca teve tanta importância assim nem para o público e nem para os premiados. Não há o que discutir em torno das escolhas feitas por um grupo de jornalistas e pelo público. O que ficou claro mais uma vez é que público e crítica discordam sempre nas escolhas. Quase todos os escolhidos pelos jornalistas, não tiveram seus nomes confirmados na votação realizada via internet que, convenhamos, também não pode ser levada muito a sério. Evidente que algumas injustiças podem ter sido cometidas no Troféu Repórter e que outras tantas serão cometidas nos muitos prêmios que serão anunciados a partir de agora. Em qualquer tipo de votação não existe espaço para o gosto comum: o ser humano é individual e, portanto, sempre age e sente de forma diferente do outro. Pelo menos nem eleição de melhores do ano na televisão o público sabe que ninguém compra voto de eleitor até porque o eleitor (tekespect6ador) não vende. Que bom se assim fosse na política. A política seria mais eficiente e honesta se não existissem vendedores e muito menos vergonhosos compradores de votos. (Eli Halfoun)
Bandeirantes só quer ficar com as muheres ricas badaladas
Em fase de renovação de programação e de reconquista de público a Rede Bandeirantes tem muita coisa para discutir no momento, mas um assunto sem maior importância tem estado presente nas discussões diárias: a decisão de produzir ou não uma nova temporada do programa (programa, é?) “Mulheres Ricas”. Os que defendem a volta do programa (ainda bem que é anual) acham que se sua permanência for confirmada o elenco da última temporada terá de ser modificado com o aproveitamento apenas das que obtiveram maior repercussão, casos de Val Marchiori e Narcisa Tamborindeguy. As outras certamente serão substituídas. Nem elas e nem nós perderemos absolutamente nada. (Eli Halfoun)
Casa em que Michael Jackson morreu está à venda por 24 milhões de dólares
Vazia desde a morte do cantor a mansão que Michael Jackson usava quando morreu em junho de 2009 poderá ser habitada outra vez: depois de reduzir o preço de venda do imóvel de 29 milhões de dólares para 23,9 milhões, o proprietário está em busca de um comprador. A família de Jackson não mostrou o menor interesse em adquirir o imóvel que tem sete quartos, treze banheiros, e é equipada com academia de ginástica, piscina e sala de cinema. A casa está localizada em Bel Air, elegante bairro de Los Angeles e era nela que Jackson ensaiava para os shows da turnê que iniciaria em Londres. Se a casa pertencesse ao cantor seu pai certamente já a teria tomado. (Eli Halfoun)
Ator de Quarteto Fantástico mostra no Brasil o novo Capitão Américs
Famoso por sua atuação como o Tocha Humana de "Quarteto Fantástico” o ator Chris Evans quer botar fogo no lançamento brasileiro de “Os Vingadores”, seu novo filme. O ator está desembarcando no Brasil no dia 9 de abril para antecipar a divulgação do filme que tem lançamento marcado para o dia 27 de abril. Aos 30 anos o ator volta a viver em “Os Vingadores” o personagem Capitão América que já tinha interpretado em “Capitão Américas, o Vingador”. O novo filme tem também as participações Robert Downey Jr. e de Mark Rufalo. A intenção é badalar filme em todo o Brasil. É bom mesmo porque por aqui o Capitão América não está com nada. (Eli Halfoun)
terça-feira, 27 de março de 2012
É hora de dar um toque nos homens para evitar mais casos de câncer de mama masculino
Ainda são muitos os homens que desconhecem a existência do câncer de mama masculino e quando ouvem falar dele não acreditam que realmente existe. Na maioria das vezes estão convencidos de que nunca serão vítimas do câncer masculino de mama que como o feminino pode ser é fatal se não for descoberto e tratado a tempo. O índice da doença em homens é realmente mínimo se comparado ao número feminino de vítimas. Esse tem sido um motivo para que não se criem e divulguem campanhas de prevenção de câncer masculino de mama. A situação poderia ser perfeitamente solucionada se um simples alerta fosse incluído em todas as campanhas de prevenção do câncer de mama dirigida para as mulheres. Os homens precisam ser e estar alertados para importância de como as mulheres também realizarem constantemente o auto-exame de toque e a procurarem um oncologista sempre que desconfiarem de qualquer carocinho no peito, na mama. Foi assim que descobri o câncer de mama de que fui vítima há dez anos e felizmente fiquei livre após a retirada da mama (mastectomia) que, aliás, não me faz a menor falta e de sessões de quimioterapia e de radioterapia.
Eu também não sabia e não acreditava que câncer de mama também vitimava os homens. Agora sei não só que ele é real, mas também como é sofrido livrar-se dele. Talvez agora que o poeta e compositor Hermínio Bello de Carvalho tornou público o câncer de mama de foi vítima a doença possa ser evitada através de campanhas de prevenção. Desde que me livrei da doença tenho procurado fazer jornalisticamente um trabalho para a importância e necessidade de alertar os homens. A desculpa de que os homens não são alertados porque o índice de vítimas masculino é muito pequeno não és sequer razoável. Campanhas de prevenção fazem sentido sempre e no caso do câncer de mama masculino fariam mais ainda mais sentido se o baixo índice de homens com câncer de mama fosse reduzido a nenhum e não aos 500 ou 600 casos que estão sendo estimados para 2012. Tenho certeza de que os homens estariam dispostos a participar de campanhas de prevenção expondo seus próprios casos para reforçar a urgente necessidade de evitar que por pura desinformação, o câncer de mama masculino faça mais vitimas masculinas mesmo que as estimativas revelem que em 2012 teremos mais 52 mil casos de câncer de mama em mulheres que precisam ser alertadas com mais rigor, o que não impede que os homens também sejam estimulados a realizar exames de prevenção que até agora desconheciam. (Eli Halfoun)
Eu também não sabia e não acreditava que câncer de mama também vitimava os homens. Agora sei não só que ele é real, mas também como é sofrido livrar-se dele. Talvez agora que o poeta e compositor Hermínio Bello de Carvalho tornou público o câncer de mama de foi vítima a doença possa ser evitada através de campanhas de prevenção. Desde que me livrei da doença tenho procurado fazer jornalisticamente um trabalho para a importância e necessidade de alertar os homens. A desculpa de que os homens não são alertados porque o índice de vítimas masculino é muito pequeno não és sequer razoável. Campanhas de prevenção fazem sentido sempre e no caso do câncer de mama masculino fariam mais ainda mais sentido se o baixo índice de homens com câncer de mama fosse reduzido a nenhum e não aos 500 ou 600 casos que estão sendo estimados para 2012. Tenho certeza de que os homens estariam dispostos a participar de campanhas de prevenção expondo seus próprios casos para reforçar a urgente necessidade de evitar que por pura desinformação, o câncer de mama masculino faça mais vitimas masculinas mesmo que as estimativas revelem que em 2012 teremos mais 52 mil casos de câncer de mama em mulheres que precisam ser alertadas com mais rigor, o que não impede que os homens também sejam estimulados a realizar exames de prevenção que até agora desconheciam. (Eli Halfoun)
Xuxa proibida na Rede Bandeirantes. Seu nome não pode nem ser citado
Não foi esquecimento do programa Muito + comandado por Adriane Galisteu nas tardes da Rede Bandeirantes deixar de homenagear Xuxa na semana em que completa 49 anos de idade. Apresentadora e produção estavam até preparando a homenagem quando foram informados pela direção da emissora que o nome de Xuxa está proibido de ser citado em qualquer programa. Pura picuinha: é que Xuxa ganhou na justiça indenização de um milhão de reais da emissora processada por ter utilizado fotos antigas (da Playboy) nas quais Xuxa aparece nua. Xuxa faz questão de esquecer e esconder essas fotos definitivamente e considera a utilização não autorizada das fotos além de abuso um desrespeito a carreira que desenvolveu como a mais importante apresentadora infantil do país. Nudez não chega a ser nenhum mistério (é até natural) para qualquer criança, mas no caso de Xuxa é melhor mesmo que ela mantenha junto às crianças a imagem, da titia bem comportada. (Eli Halfoun)
Palácio abre portas e mostra vestidos de Lady Di. Em Londres, é claro
Não é sempre que se pode estar em Londres, mas para quem tem oportunidade de viajar até a capital inglesa um programa parece obrigatório no momento: desde ontem (dia 26) estão abertas as portas do Palácio Kensington, ou seja, a antiga residência da princesa Lady Di. Quem estiver de bobeira por lá pode entrar para ver a exposição intitulada “Diana: Vislumbres de uma Roupagem Moderna”, que tem ilustrações e os vestidos usados pela falecida Princesa de Gales. Entre as peças expostas estão um sári de chiffon assinado por Catherine Walker e com o qual Lady Di desfilou durante a turnê real de 1988 na Tailândia. Também está exposto um vestido preto de tafetá usado por Lady Di em 1981 e que foi leiloado em 2010 por 192 mil libras. Tradição é tradição. Se fosse aqui os vestidos estariam às venda em brechós empoeirados. (Eli Halfoun)
Um quarto especial para Michel Teló na CasaCor. Duro será ouvir o fundo musical
Vale tudo para atrair público: a próxima edição paulista da Casa Cor, que acontece de 29 de maio a 22 de julho no Jockey Club de São Paulo terá entre suas atrações o quarto do cantor Michel Telo. Não exatamente o quarto de sua casa, mas um especial projetado pela arquiteta Simone Gotcher. O projeto é montar um ambiente personalizado com recursos tecnológicos em estilo de flat. O quatro “Ai Se eu te pego” ocupará uma área de 100 metros quadrados e será de altíssimo luxo. Não adianta nada se o visitante tiver que ficar ouvindo a terrível musiquinha que está massacrando a audição do mundo. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 26 de março de 2012
CRÔNICA ----- Promessas, promessas
Há muitos anos o falecido empresário Oscar Ornstein, um grande empreendedor cultural em sua época, montou por aqui o musical “Promessas, promessas”, que vinha de um enorme sucesso nos Estados Unidos. Cada vez que se falava no espetáculo (e lá estava eu na assessoria de imprensa) fazia-se imediatamente uma ligação com as promessas dos políticos. Mais de trinta anos depois nada mudou e quando se fala em promessas à lembrança que vem não é a do espetáculo, mas sim, das promessas dos políticos.
Nesse importante e democrático momento eleitoral, as promessas aumentam porque os candidatos ainda não perceberam (quanta ingenuidade) que o eleitor não acredita mais nesse papo furado. Muitos (a maioria) políticos prometem por prometer, mas há também os que prometem por absoluta falta de informação quando se prontificam (e se iludem) a fazer o que não podem e nem seus possíveis cargos permitirão. Existem também aqueles que até acreditam no que prometem, mas acabam descobrindo rapidamente que acreditar é possível, mas fazer é quase impossível até porque acabam sendo engolidos por uma “máquina” que rapidamente os faz pensar muito mais neles do que nos eleitores, no povo.
Muito cedo descobrimos que não vale a pena discutir pelo menos três assuntos: futebol, política e religião. Cada um tem uma convicção e não será uma acalorada discussão que nos fará mudar de idéia. Podemos até aprender com elas. Aprendi também que falsas promessas não são privilégio de políticos: elas fazem parte do nosso cotidiano. Tem sempre um parente, um amigo, um colega de trabalho prometendo alguma coisa que acaba esquecida e não cumprida.
Por mais que estejamos cansados e descrentes de promessas de certa forma elas ainda são importantes porque nos alentam e nos permitem novas esperanças. Sem esperança e sem sonhos a vida fica muito mais difícil. É só a necessidade de ter e não perder a esperança que ainda nos faz (mesmo sem muito entusiasmo) continuar acreditando em promessas. Às vezes até na de alguns políticos.
A esperança maior de cada um de nós é de que chegará o dia em que as promessas poderão ser levadas a sério. Não serão mais apenas uma demagógica forma de se afirmar ou de tentar levar vantagem. Promessas deveriam ser com juramentos. Embora muita gente ainda jure em falso. (Eli Halfoun)
Nesse importante e democrático momento eleitoral, as promessas aumentam porque os candidatos ainda não perceberam (quanta ingenuidade) que o eleitor não acredita mais nesse papo furado. Muitos (a maioria) políticos prometem por prometer, mas há também os que prometem por absoluta falta de informação quando se prontificam (e se iludem) a fazer o que não podem e nem seus possíveis cargos permitirão. Existem também aqueles que até acreditam no que prometem, mas acabam descobrindo rapidamente que acreditar é possível, mas fazer é quase impossível até porque acabam sendo engolidos por uma “máquina” que rapidamente os faz pensar muito mais neles do que nos eleitores, no povo.
Muito cedo descobrimos que não vale a pena discutir pelo menos três assuntos: futebol, política e religião. Cada um tem uma convicção e não será uma acalorada discussão que nos fará mudar de idéia. Podemos até aprender com elas. Aprendi também que falsas promessas não são privilégio de políticos: elas fazem parte do nosso cotidiano. Tem sempre um parente, um amigo, um colega de trabalho prometendo alguma coisa que acaba esquecida e não cumprida.
Por mais que estejamos cansados e descrentes de promessas de certa forma elas ainda são importantes porque nos alentam e nos permitem novas esperanças. Sem esperança e sem sonhos a vida fica muito mais difícil. É só a necessidade de ter e não perder a esperança que ainda nos faz (mesmo sem muito entusiasmo) continuar acreditando em promessas. Às vezes até na de alguns políticos.
A esperança maior de cada um de nós é de que chegará o dia em que as promessas poderão ser levadas a sério. Não serão mais apenas uma demagógica forma de se afirmar ou de tentar levar vantagem. Promessas deveriam ser com juramentos. Embora muita gente ainda jure em falso. (Eli Halfoun)
Futebol tira a RedeTV do campo de transmissões
A Rede TV está perdendo mais uma das atrações que lhe garantia um mínimo de audiência: o futebol. De saída perdeu para a Fox Sports o direito de transmitir o campeonato italiano. Em seguida perdeu a Europe League para o canal Esporte Interativo e já foi informada que a ESPN não quer renegociar o contrato que garantia para a Rede TV as transmissões do campeonato inglês. Se bobear não conseguirá mais transmitir nem futebol de várzea. (Eli Halfoun)
Na hora de usar biquini mulher brasileira é a mais eclética do mundo
Até na hora de usar biquíni as brasileiras são as mulheres mais ecléticas do mundo. Não são elas que dizem isso, mas sim uma pesquisa mandada realizar pela empresa que possuiu a marca Lycra. Segundo a pesquisa 88% das brasileiras tem um biquíni no armário e 41% das mulheres usam de vez em quando (quando estão mais gordinhas) maiô inteiriço. A pesquisa revela ainda que para as brasileiras o tankini, ou seja, aquele biquíni mais comportado de duas peças largas, não está com nada: apenas 14% das mulheres usam o tankini. Nossas mulheres são cuidadosas com o corpo com os biquínis: 88% lavam o biquíni quando saem da praia, embora nem sempre isso seja aconselhado pelo fabricante. Não importa muito já que a mulher brasileira só usa o mesmo biquíni no máximo sete vezes durante o ano. O resto do tempo fica sem biquíni. Inclusive na praia. (Eli Halfoun).
Helô Pinheiro quer encontrar uma nova "Garota de Ipanema"
Aos 66 anos de idade e avó Helô Pinheiro está convencida de que é hora de encontrar e escolher uma nova “Garota de Ipanema”, título que ela carrega há mais de 50 anos desde que foi a musa inspiradora da canção de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Como a marca “Garota de Ipanema” é registrada em seu nome a idéia de Helô é mais uma vez faturar com isso: quer realizar, provavelmente no final do ano, concurso para escolher a nova “Garota de Ipanema”, que não precisará ser exatamente do bairro. Até porque os subúrbios brasileiros estão repletos de garotas que dão de dez nas que vivem na praia de biquíni. (Eli Halfoun)
Val Marchiori procura a " Garota Hello" no SBT
O programa “Mulheres Ricas”, que a Rede Bandeirantes ameaça produzir novamente no ano que vem, está realmente mudando a vida de Val (Valdirene) Marchiori: se até antes da estréia do programa ela pagava para aparecer em programas de televisão agora está recebendo: acaba de ser contratada pelo SBT para comandar um quadro no “Domingo Legal”. A idéia do programa é promover um concurso para escolher a “Garota Hello”, expressão que Val deixou marcada. A riquinha não terá uma missão tão difícil assim: sua função será ensinar para as candidatas o que é preciso fazer para levar uma vida de luxo. Não precisa de professora: basta ter dinheiro. A outra missão de Val acompanhar as candidatas aos shoppings para ensiná-las a fazer compras. Se for para comprar inutilidades Val parece ser realmente uma especialista. (Eli Halfoun)
domingo, 25 de março de 2012
Ronaldo está de olho nas placas comerciais dos estádios de futebol
Comercialmente o futebol não é cobiçado apenas com o preço do passe de jogadores, patrocínio nas camisas e cargos bem remunerado. Entre as muitas coisas que merecem cobiça fora de campo estão as placas comerciais colocadas em torno do chamado tapete (nem sempre tão tapete assim) verde. Um dos principais desafios que a 9Nine, a empresa de Ronaldo Fenômeno terá pela frente para cuidar de todos os interesses da Brahma relacionados ao futebol, será a tentativa de conquistar via CBF o contrato exclusivo pra a utilização das placas pela cervejaria. A exclusividade do espaço-placas ainda é do ex-repórter, hoje empresário, J. Awilla, que ainda em seu tempo de repórter vislumbrou nas placas um grande negócio e fez fortuna com ele. Um verdadeiro gol de placa. (Eli Halfoun)
Vinicius de Moraes dá samba e poesia na União da Ilha 2013
O desfile das escolas de samba para 2013 já entrou no ritmo com a escolha dos enredos e os primeiros esboços de fantasias. A União da Ilha vai mostrar que Vinicius de Moraes dá samba e dos bons. O poetinha será o enredo da escola que promete fazer desfilar no Sambódromo com muitos e famosos amigos que Vinicius colecionou durante principalmente sua trajetória musical. Com Vinicius não faltarão amigos e nem ex-mulheres. (Eli Halfoun)
Peter Pan ganha duas novas versões no cinema
Renovar é preciso e é o acontece com muitos personagens infantis. É, por exemplo, ocaso de Peter Pan que ganhará duas novas versões: a primeira será da Sony Pictures e recebeu o título de “Neverland”. A versão terá direção de Gavin O’connor e o roteiro está sendo desenvolvido em torno do antagonismo do menino que não quer crescer e o do vilão Capitão Gancho. A outra versão será da New Line que buscou no menino Peter P a inspiração para criar “Pan”, filme no qual o Capitão Gancho é um policial que procura um seqüestrador de crianças chamado Pan. Nada se cria tudo se copia ou e se transforma. (Eli Halfoun)
Mazaroppi: 100 anos escrevendo a história do cinema nacional
Sempre que se falar em cinema nacional devemos lembrar do Amâncio Mazarropi, um dos pioneiros da hoje bem sucedida indústria história cinematográfica brasileira. Foi Mazzaropi quem ajudou a popularizar os filmes brasileiros e deu para a nova indústria de filmes a cara mais brasileira que poderia ter. Mazzaropi levou para as telas a simplicidade caipira de seu um povo. Até acredito que foi a partir dos filmes de Mazzaropi que a hoje popular música sertaneja foi redescoberta e até reinventada. Esse ano Mazzaropi completaria 100 anos e a data não será esquecida: o velho e sempre caipira, primeiro cineasta brasileiro a ter seu próprio estúdio, será homenageado no I Festival Internacional de Cinema que será realizado em Campos de Jordão, São Paulo, de 27 de abril a 5 de maio. É claro que a homenagem será cinematográfica com a exibição de alguns de seus filmes, como, entre outros, “Sai da Frente”, “Candinho” e “Nadando em Dinheiro”. O ingênuo cinema de Mazzaropi está superado, mas jamais poderemos deixar de reconhecer que foi graças a esses filmes que o cinema nacional realizou uma produção industrial, apesar de todas as dificuldades que enfrentou e enfrenta. Mazzaropi também enfrentou, mas nunca deixou de acreditar em seus filmes, ou seja, no nosso cinema. (Eli Halfoun)
Integrantes do Rolling Stones lançam livro para contar a verdadeira história do grupo
Fãs dos Rolling Stones poderão saber agora tudo sobre a banda em episódios contados pelos próprios integrantes do grupo que é sucesso nos últimos50 anos. Jagger e companhia marcaram para junho o lançamento do livro, que relata tudo desde o início da carreira. A data de lançamento, aliás, é a mesma em que a banda subiu ao palco pela primeira vez no London’s Marque Club. Se o livro será uma realidade e o mesmo não acontecerá com a excursão que o Rolling Stones pretendia fazer esse ano. A excursão não saiu dos planos, mas está adiada para o ano que vem. A mudança de planos acontece porque como diz o guitarrista Keith Richards, ”basicamente não estamos prontos”. Keith revela também que os integrantes do grupo podem ficar um tempo morando em Nova York, onde “planejaremos fazer as coisas do Stones acontecerem”. Planos demais às vezes cansam e atrapalham. (Eli Halfoun)
Arte é a nova energia do que ficou velho e superado
Economizar energia é fundamental e para que isso aconteça é preciso em primeiro lugar reduzir o consumo sem que isso signifique privar a população de usar normalmente os hoje fundamentais e confortáveis eletrodomésticos. Foi o que aconteceu em Cuba quando uma campanha do governo possibilitou que a população trocasse seus velhos aparelhos pelos novos e de baixo consumo. O que estava velho e superado não foi para o lixo: ganhou nova utilidade sem que com isso fosse necessário usar a energia elétrica: aristas plásticos do país se encarregaram de transformar os velhos eletrodomésticos em modernos objetos de arte que já ganharam a visita e o aplauso de muitas pessoas em Paria, Madri, Milão e, é claro, Havana. A exposição, que reúne 53 geladeiras reaproveitadas recebeu o nome de “Monstruosos Depenadores de Energia" poderá ser vista no Brasil, mais precisamente no MuBE de São Paulo em novembro. Talvez com essa exposição o mundo enfim entenda que nem tudo o que está velho é para ser esquecido e descartado. Especialmente seres humanos, que sempre podem passar por uma renovadora transformação. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 22 de março de 2012
Denunciar é o mais importante e principal papel da imprensa
Noticiar e opinar não são as únicas e principais funções do jornalismo. Uma das mais importantes (talvez a mais) é a prática do jornalismo de denúncias, o jornalismo investigativo (o José Esmeraldo já escreveu - e bem - sobre isso). Essa era uma prática exercida diariamente na época em que atuei por muito tempo como repórter: havia sempre uma preocupação, quase obrigação, de buscar fatos que mostrassem (ns verdade empurrassem) para a necessidade realizar investigações oficiais e de não permitir que os leitores continuassem a ser enganados e o país a ser vergonhosamente roubado. Muitas investigações foram feitas através de denúncias levantadas pelos jornais. De uns tempos para cá o jornalismo investigativo perdeu força porque os jornais passaram a ser uma espécie de prees-realise dos acontecimentos, como se isso fosse suficiente para fazer um bom jornalismo de verdade. Há muito para denunciar nesse país e continuo acreditando que esse é o mais importante papel da imprensa. Felizmente o jornalismo de denúncias (só vale se as denúncias estiverem fundamentadas, ou seja, se existirem provas) está voltando. A recente reportagem (reportagem é isso) do “Fantástico” sobre a vergonhosa manipulação do dinheiro público provocou uma imediata reação da população e até que enfim das autoridades: mostrou que só com o jornalismo exercendo um papel realmente investigativo será possível evitar que muitas coisas continuem acontecendo abusivamente nesse país da ainda impunidade. O “Fantástico” levantou a bola e agora cabe à população ficar de olho até que os responsáveis pelas absurdas falcatruas sejam realmente punidos. É muito importante também saber que o jornalismo do “Fantástico” pode vir a fazer toda a imprensa redescobrir uma de suas principais funções: a de denunciar. Talvez as denúncias feitas pela imprensa não acabem com a corrupção, mas sem dúvida tornarão bem mais difícil continua entrando impunemente nesse jogo sujo. (Eli Halfoun)
Abra o olho: brasileiro está viciado em celular e internet
Os números confirmam uma nova realidade do e no país: o brasileiro está viciado (não encontro palavra que melhor defina a situação) em telefone celular e em internet. Pesquisas confirmam que teremos breve, muito breve, exatos 250 milhões de linhas de telefonia celular. Hoje temos, segundo a Anatel, 126,45 linhas para cada 100 habitantes. Não é de se estranhar: não são poucos os usuários que possuem mais de um aparelho e, portanto, mais de uma linha. Resultado: a chegada da telefonia celular acabou com as velhas reclamações de que conseguir uma linha telefônica era (e era mesmo) como ganhar na loteria. O progresso da telefonia se impôs, mas trouxe com ele a necessidade de desenvolver campanhas que ensinem o brasileiro a usar o telefone celular que está virando um brinquedo (às vezes brinquedo assassino) nas mãos de quem não entendeu ainda que telefone é principalmente para marcar compromissos e dar notícias urgentes, mas o que se tem visto é um tal de jogar conversa fora que faz com que as pessoas andem pelas ruas falando (e falando cada vez mais alto) qualquer “abobrinha”. Saber utilizar o celular, que é realmente fundamental atualmente, é acima de tudo uma questão de educação, o que infelizmente ainda não temos.
O outro novo vício brasileiro é a internet acessada via banda larga móvel. O Brasil teve um crescimento de quase 100% na utilização da banda larga. O número é resultado de um balanço divulgado pela Huewei e pela consultoria de telecomunicações Teleco. O crescimento brasileiro é muito maior do que a média mundial, que segundo a UIT (União Internacional de Telecomunicações) foi de 26,2%.
O estudo mostra ainda que 84% da população brasileira vive em áreas cobertas por banda larga móvel no país. O Brasil tem 48,6% de municípios com a cesso a internet rápida. O cada vez maior alcance da internet nos enriquece muito em vários aspectos, mas também tem seu lado perigoso: é preciso aprender quando e como usar essa nova e mágica ferramenta para não se deixar ser usado e dominado por ela e por pessoas inescrupulosas que a transformam em uma poderosa arma para praticar novos crimes virtuais. Enquanto não estivermos suficientemente educados para utilizar com responsabilidade o que o novo a tecnologia nos oferece corremos o risco de cair em uma grande armadilha. E não é isso o que a modernidade tecnológica quer e propõe. (Eli Halfoun)
O outro novo vício brasileiro é a internet acessada via banda larga móvel. O Brasil teve um crescimento de quase 100% na utilização da banda larga. O número é resultado de um balanço divulgado pela Huewei e pela consultoria de telecomunicações Teleco. O crescimento brasileiro é muito maior do que a média mundial, que segundo a UIT (União Internacional de Telecomunicações) foi de 26,2%.
O estudo mostra ainda que 84% da população brasileira vive em áreas cobertas por banda larga móvel no país. O Brasil tem 48,6% de municípios com a cesso a internet rápida. O cada vez maior alcance da internet nos enriquece muito em vários aspectos, mas também tem seu lado perigoso: é preciso aprender quando e como usar essa nova e mágica ferramenta para não se deixar ser usado e dominado por ela e por pessoas inescrupulosas que a transformam em uma poderosa arma para praticar novos crimes virtuais. Enquanto não estivermos suficientemente educados para utilizar com responsabilidade o que o novo a tecnologia nos oferece corremos o risco de cair em uma grande armadilha. E não é isso o que a modernidade tecnológica quer e propõe. (Eli Halfoun)
Nova dieta sugere cortar farinha de trigo da alimentação. Adeus pãozinho com manteiga
Por mais magra que a mulher esteja está sempre convencida de que continua gordinha e precisa perder peso. Essa preocupação também tem sido e cada vez maior dos homens. Estamos alimentando uma espécie de obrigação com dietas que surgem mais poderosas e prometendo verdadeiros milagres que só acontecem de verdade se pararmos de comer. Fechar a boca é a única dieta comprovadamente eficiente. Mas não custa experimentar as novidades. Agora é a dieta sem glúten que conquista mais pessoas que querem subir sorrindo em uma balança. A nova dieta, segundo reportagem da “Folha de São Paulo”, condena a farinha de trigo e seus derivados, o que, convenhamos, não chega a ser novidade: sempre soubemos que cortar (ou reduzir) da alimentação as massas e o açucar a perda de peso é garantida. A eliminação da farinha de trigo seus derivados (pão, macarrão, biscoitos, bolos) e também a eliminação de alimentos com aveia, centeio e cevada (adeus cervejinha) é a promessa de, além de emagrecer, melhorar a função do intestino e acabar com outros males como, por exemplo, a irritante enxaqueca.
Será que essa dieta realmente funciona? Quem pode responder a essa pergunta com convicção é a repórter da “Folha de São Paulo” Teté Martinho, que eliminou a farinha de trigo e derivados e perdeu dez quilos. Com orientação profissional a repórter passou a consumir legumes, frutas, verduras, tapioca, bolacha de arroz. Depois de dez meses a balança confirmou o bom resultado: ela perdeu dez quilos e, embora tenha como diz baixado a guarda um pouquinho, espera “nunca mais olhar a farinha, carnes, queijos, açucare café sem a desconfiança devida”. A repórter está convencida de que isso “tem a ver com uma compreensão melhor da equação alimentação/peso/ saúde que leva em conta detalhes normalmente ignorados”. Ela é incisiva: “Abrir mão de algo que intoxica faz mais sentido do que se privar de uma delícia”. Delícia, delícia, ai dieta se eu te pego. (Eli Halfoun)
Será que essa dieta realmente funciona? Quem pode responder a essa pergunta com convicção é a repórter da “Folha de São Paulo” Teté Martinho, que eliminou a farinha de trigo e derivados e perdeu dez quilos. Com orientação profissional a repórter passou a consumir legumes, frutas, verduras, tapioca, bolacha de arroz. Depois de dez meses a balança confirmou o bom resultado: ela perdeu dez quilos e, embora tenha como diz baixado a guarda um pouquinho, espera “nunca mais olhar a farinha, carnes, queijos, açucare café sem a desconfiança devida”. A repórter está convencida de que isso “tem a ver com uma compreensão melhor da equação alimentação/peso/ saúde que leva em conta detalhes normalmente ignorados”. Ela é incisiva: “Abrir mão de algo que intoxica faz mais sentido do que se privar de uma delícia”. Delícia, delícia, ai dieta se eu te pego. (Eli Halfoun)
É o fim:"House" diz adeus em maio nos Estados Unidos.Brasil ainda verá muitas reprises
Os fãs do Dr. House, o Sherlock Holmes da medicina, podem ir preparando os lenços brancos para se despedirem de um dos mais fascinantes personagens das séries de televisão. A Fox (produtora do seriado) marcou para o próximo dia 21de maio a exibição do último episódio do seriado. “House” chega ao final depois de oito temporadas (desde 2004) exibidas com sucesso em 38países. O seriado deu ao ator Hugh Laurie, além de milionários contratos, nada mais nada menos do que 38 prêmios de melhor ator, incluindo dois cobiçados Globo de Ouro. Não se sabe ainda quando o último episódio será exibido no Brasil, mas como a Universal Channel e a Record, que o exibem por aqui costumam reprisar os episódios constantemente é muito provável que por aqui “House” continue no ar por muito tempo até que o último episódio seja exibido e reprisado dezenas de vezes. Enquanto a Fox deixar. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 21 de março de 2012
Raul Gil: uma lição de respeito aos calouros, A televisão precisa aprender
Programas de auditório sempre foram vistos com restrições pela crítica que os considera fora de moda e na maioria das vezes apelativos. Programas de auditório jamais sairão da moda e com eles os programas de calouros que supostamente procuram dar espaço para novos talentos o que nunca aconteceu em grande escala. Duvido que alguém aponte um canto ou cantor de sucesso que tenha sido lançado e projetado por um programa de calouros (não vale quem consegue cantar fazer um showzinho aqui, outro ali). Nem por isso os programas deixam de ser importantes na medida em que ainda abrem espaço (pelo menos uma vez) para muitos sonhadores artísticos. Programas de calouros têm lugar cativo na televisão principalmente porque costumam ser programas de baixo custo de produção e quer tem como “arma” o poder de fazer com que o público se transforme em torcedor e em crítico, escolhendo esse ou aquele candidato. A história da televisão brasileira está repleta de programas de calouros e nela cabe lugar de destaque para o “Programa Raul Gil” que sempre buscou encontrar calouros talentosos e não competidores que transformem o programa em um grande desrespeito e um humorístico de mau gosto. O “Programa Raul Gil” leva a sério o critério de entregar ao público e ao júri candidatos que se não chegarem a ser artistas de sucesso pelo menos podem mostrar (nem que seja uma única vez) que sabem cantar, inclusive tendo de enfrentar a opinião de jurados que ali estão muito mais para encontrar defeitos do que para reconhecer virtudes. Essa questão de jurados sempre foi complicada já que as opiniões são divergentes (só funciona se for assim) e de uma enorme responsabilidade se levarmos em conta que uma crítica mais contundente pode fazer um iniciante de talento desanimar de continuar tentando realizar seu sonho artístico. Nesse tipo de competição vocal e musical desistir também faz parte do jogo, mas estar consciente de que insistir é fundamental para quem quer seguir em frente. (Eli Halfoun)
Patricia Abravanel: um vôo arrojado com as próprias asas
Comparações são inevitáveis e cruéis quando um filho decide seguir por talento ou influência a mesma profissão do pai. Em qualquer trabalho seu desempenho é sempre comprado ao do papai, o que muitas vezes a limita a ação e ascensão individual de um jovem iniciante, seja cantor, ator, o que for. Até o jovem conseguir impor sua presença individual será sempre reconhecido como o filho de fulano, embora como diz meu filho talento não seja hereditário. Não foi diferente quando Patrícia Abravanel resolveu encarar a carreira de apresentadora. No início podia parecer apenas uma brincadeira para agradar o papai Silvio Santos. Patrícia sabia que as comparações e a desconfiança de que estaria sendo protegida pelo pai seriam constantes. Mesmo assim ela seguiu em frente. Hoje deixou de ser a “filha de Silvio Santos” para impor sua presença e talento como uma apresentadora competente, carismática e que tem dado recado direito. Conquisto um ainda pequeno, mas merecido cuido espaço. Agora Patrícia terá de enfrentar outra barra difícil: mostrar que não chegou para ser a substituta de Silvio Santos e nem foi preparada em casa para isso. Entrou na carreira porque gosta e sem qualquer pretensão de um dia ser a substituta de seu pai, ainda o maior e mais importante apresentador da nossa televisão. Ainda que sofra a influência profissional do pai (todos os apresentadores são ou foram influenciados por Silvio Santos) Patrícia está mostrando que descolou as asas que estavam coladas nas do papai e tem todas as condições de voar sozinha. Como está fazendo e muito bem. (Eli Halfoun)
Retrato de Elvis Presley vale até 50 milhões de dólares em leilão
Quem tiver entre 30 e 50 milhões de dólares pode levar para casa um retrato de Elvis Presley. Não é um retrato qualquer: é um dos que foi desenhado por Andy Warhol. O retrato exclusivo é um dos itens incluídos entre as peças de Elvis que serão leiloadas mês que vem em Nova York. A obra assinada por Warhol tem o título de “Double Elvis (Ferus tye)” e é um dos 20 desenhos de Elvis retratados por Warhol. Quer dizer: quem não tiver dinheiro agora pode comprar outro dos 19 desenhos que sobrarão em uma próxima exposição. Elvis realmente não morreu. Pelo menos comercial e musicalmente. (Eli Halfoun)
Volta das Spice Girls ficou só no papo. Ainda bem
Não passou de conversa fiada a possibilidade do grupo Spice Girls voltar a se reunir em palcos ingleses e depois do mundo. As ex-integrantes do grupo que fez sucesso em 1990 concluíram depois de muitas conversas, que essa poderia ser uma missão arriscada (inclusive para nós) já que cada uma tem hoje vida independente e outros negócios. Por isso mesmo preferem deixar o grupo na saudade. Emma Bunton, Gari Halliwell, Melanie B, Melanie C e Victoria Beckman não acharam boa a idéia de voltar a se apresentar juntas no show que comemorou o Jubileu de Diamante da rainha Elizabeth 2ª. A rainha poderia não agüentar, embora os ingleses já a agüentem há tanto tempo. (Eli Halfoun)
Diretor americano mostra o Brasil no mundo
Depois de ter dirigido em 1996 o clipe “They Don’t Case About Us” de Michael Jackson no morro Dona Marta, Rio, e no Pelourinho, Bahia, o diretor americano Spike Lee, de 54 anos, estará novamente no Brasil e outra vez como diretor: desembarca no início de abril para dirigir “Go Brazil Go”, filme que reunirá personalidades brasileiras entre as quais Lula, Dilma Roussef, Jorge Bem Jor, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Chico Buarque e Pelé. O filme é para mostrar o momento atual de ascensão internacional do Brasil. Precisava de um americano para mostrar o Brasil e os brasileiros? (Eli Halfoun)
terça-feira, 20 de março de 2012
CRÔNICA ----- A bola da vida
A constante presença de muitos comentaristas (cada um “vendo” a partida de um jeito) e locutores, que não se limitam a transmitir o jogo, durante a Copa do Mundo acaba nos levando a uma reflexão sobre o futebol que mesmo tendo regas definidas, é o mais confuso e mais imprevisível esporte de todos os que conhecemos. Imprevisível principalmente na reação da torcida
Desde o tempo em que atuei como rpórter esportivo muita coisa sempre me pareceu estranha e confusa. Continua sendo. O futebol nos mostra a cada partida uma incrível, e inesgotável e mágica (sem quadrado) coreografia que faz mais belo o espetáculo que tem sempre a bola como solista. A bola parece a mulher amada. É atrás dela que todos correm, inclusive nós, torcedores, mesmo quando estamos sentados em uma confortável poltrona para ver aquele que é em sua fantástica coreografia o espetáculo mais variado e surpreendente do mundo.
A seleção brasileira está em campo vencendo por dois gols e os comentaristas, assim como os torcedores, reclamam e dizem que a partida é difícil, nervosa e que a qualquer momento a sempre inesperada coreografia dos bailarinos de chuteira, pode mudar tudo. Pode sim: essa falta de certeza que mesmo um resultado tranqüilo não consegue nos dar é que faz o futebol ser fascinante. O futebol tem o poder de nos deixar todo o tempo nervosos, inseguros, amedrontados, insatisfeitos, com amor e ódio misturados a cada chute enquanto a bola rola e é freneticamente perseguida em campo e chutada por pés que nem lá estão.
O futebol só é apaixonante justamente porque mexe antes, durante e depois do jogo, com a nossa emoção. Tem de ser assim: não teria a menor graça se soubéssemos antecipadamente o resultado e se todos os jogos fossem a moleza que o torcedor sempre espera para seu time. É fascinante o fato de qualquer resultado ser possível em uma partida de futebol. Mesmo quando se tem num mesmo time os maiores jogadores do mundo, não é possível driblar com facilidade a emoção, a angústia e a incerteza. É na incerteza que está a maravilha maior do correr atrás da bola.
Ao mesmo tempo em que um gol nos provoca um prazer indescritível, uma partida de futebol nos deixa tensos. Talvez seja o poder relaxar, ao final, com uma vitória é que faça o futebol ser tão absurdamente apaixonante, tão intenso e tão emocionante. Se faltarem apenas dez minutos para o final do jogo e o time de nossa preferência estiver ganhando de cinco a zero ainda assim continuaremos tensos até que o apito final nos permita relaxar. Relaxar só até a próxima partida: afinal, a única verdade que existe no futebol é que a bola rola em campo. O resto é incerteza o tempo todo e a incerteza é sempre nervosa, sofrida, apaixonada, radical.
É assim também o jogo da vida que se assemelha em quase tudo a uma partida de futebol: no campo da vida também não sabemos se a vitória virá com certeza e se não temos que correr atrás da bola precisamos correr, com passes precisos, atrás de “gols” que nos permitam vibrar de felicidade e relaxar ao final de cada “jogo”, de cada dia. No dia seguinte, como na próxima partida, o gol da vitória pode nos escapar. O craque do jogo de hoje pode não repetir a mesma atuação, no campo de jogo ou no jogo da vida, amanhã. É por isso que devemos estar a cada dia mais preparados para correr atrás da bola do tempo.Da bola da vida. (Eli Halfoun)
Desde o tempo em que atuei como rpórter esportivo muita coisa sempre me pareceu estranha e confusa. Continua sendo. O futebol nos mostra a cada partida uma incrível, e inesgotável e mágica (sem quadrado) coreografia que faz mais belo o espetáculo que tem sempre a bola como solista. A bola parece a mulher amada. É atrás dela que todos correm, inclusive nós, torcedores, mesmo quando estamos sentados em uma confortável poltrona para ver aquele que é em sua fantástica coreografia o espetáculo mais variado e surpreendente do mundo.
A seleção brasileira está em campo vencendo por dois gols e os comentaristas, assim como os torcedores, reclamam e dizem que a partida é difícil, nervosa e que a qualquer momento a sempre inesperada coreografia dos bailarinos de chuteira, pode mudar tudo. Pode sim: essa falta de certeza que mesmo um resultado tranqüilo não consegue nos dar é que faz o futebol ser fascinante. O futebol tem o poder de nos deixar todo o tempo nervosos, inseguros, amedrontados, insatisfeitos, com amor e ódio misturados a cada chute enquanto a bola rola e é freneticamente perseguida em campo e chutada por pés que nem lá estão.
O futebol só é apaixonante justamente porque mexe antes, durante e depois do jogo, com a nossa emoção. Tem de ser assim: não teria a menor graça se soubéssemos antecipadamente o resultado e se todos os jogos fossem a moleza que o torcedor sempre espera para seu time. É fascinante o fato de qualquer resultado ser possível em uma partida de futebol. Mesmo quando se tem num mesmo time os maiores jogadores do mundo, não é possível driblar com facilidade a emoção, a angústia e a incerteza. É na incerteza que está a maravilha maior do correr atrás da bola.
Ao mesmo tempo em que um gol nos provoca um prazer indescritível, uma partida de futebol nos deixa tensos. Talvez seja o poder relaxar, ao final, com uma vitória é que faça o futebol ser tão absurdamente apaixonante, tão intenso e tão emocionante. Se faltarem apenas dez minutos para o final do jogo e o time de nossa preferência estiver ganhando de cinco a zero ainda assim continuaremos tensos até que o apito final nos permita relaxar. Relaxar só até a próxima partida: afinal, a única verdade que existe no futebol é que a bola rola em campo. O resto é incerteza o tempo todo e a incerteza é sempre nervosa, sofrida, apaixonada, radical.
É assim também o jogo da vida que se assemelha em quase tudo a uma partida de futebol: no campo da vida também não sabemos se a vitória virá com certeza e se não temos que correr atrás da bola precisamos correr, com passes precisos, atrás de “gols” que nos permitam vibrar de felicidade e relaxar ao final de cada “jogo”, de cada dia. No dia seguinte, como na próxima partida, o gol da vitória pode nos escapar. O craque do jogo de hoje pode não repetir a mesma atuação, no campo de jogo ou no jogo da vida, amanhã. É por isso que devemos estar a cada dia mais preparados para correr atrás da bola do tempo.Da bola da vida. (Eli Halfoun)
Ronaldo é o número 1 da Brahma nos contratos envolvendo futebol
Ronaldo o sempre Fenômeno, tem marcado como empresário tantos gols quanto marcou em campo como jogador: sua empresa, a 9Nine, cresce aceleradamente e agora acaba de assinar contrato milionário com a Brahma para cuidar de todos os contratos da cervejaria na área de futebol. Como integrante do Comitê Organizador Local da Copa 2014 Ronaldo também tem procurado enriquecer seu conhecimento empresarial lendo com atenção tidos os contratos publicitários ligados a CBF e até a Fifa no Brasil. De saída está convencido que existe há décadas uma estrutura tão bem montada em torno desses contratos que será muito difícil mudar as regras. Vai continuar tudo como uma feira no quartel do Teixeira. (Eli Halfoun)
Jornal do SBT recupera Carlos Nascimento que pode ganhar a companhia de Rosana Jatobá
Para enfrentar a velocidade noticiosa da internet a televisão precisa não só´ acelerar seu noticiário, mas também inovar buscando a credibilidade em seus apresentadores. Por isso mesmo o SBT está praticamente decidido a fazer Carlos Nascimento voltar ao comando da bancada do Jornal do SBT, mas não sozinho: é quase certo que ele ganhará na bancada a companhia de Rosana Jatobá que até recentemente era a “moça do tempo” do Jornal Nacional na Globo. Aliás, foi a falta de perspectiva de se aproveitada como apresentadora de notícias que fez Rosana deixar a Globo, de onde saiu aparentemente nua boa. Melhor para ela. (Eli Halfoun)
Pesquisa vai mostrar a força de Tiririca para PR fazer acordos em São Paulo
Só depois que receber os dados da pesquisa encomendada há dias é que o PR decidirá sem usará o deputado Tiririca na eleição para a Prefeitura de São Paulo. O palhaço-deputado (ou seria deputado-palhaço?) está otimista e acredita que a pesquisa o colocará à frente de Fernando Haddad, o candidato do PT, mais precisamente de Lula. Tiririca acredita que a pesquisa o colocará com o mesmo número de intenções de votos que obtivéramos também pré-candidatos Celso Russomano e Gabriel Chalita. O PR acha que se isso acontecer será muito bom porque aumentará as chances de acordos políticos (de cargos) diante do estrago que Tiririca poderia fazer como candidato. Quer dizer: estão todos no mesmo picadeiro. (Eli Halfoun)
Topetudo Trump quer perfumar os americanos. Eles é que não aceitam
Donald Trump o empresário americano bem sucedido no ramo imobiliário e como apresentador do programa “O Aprendiz” original, ou seja, o americano, está decidido a deixar seu famoso topete cheiroso: mesmo já tendo passado por uma experiência frustrada ele decidiu novamente investir no ramo dos perfumes e lançou o “Success by Trump”, que por enquanto só está sendo vendido apenas na rede americana de lojas Macy’s assim mesmo sem uma boa aceitação. A primeira experiência de Trump no ramo perfumado foi em 2004 quando seu lançamento perfume pioneiro encalhou em todas as prateleiras americanas. Trump acha que isso faz parte do jogo empresarial e por isso está tentando outra vez. Não se pode negar que é mesmo um topetudo. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 19 de março de 2012
Televisão usa como arma de audiência o jornalismo que sempre condenou
A televisão e seus artistas sempre acusaram a imprensa de invadir suas privacidades e fazer do disse me disse um tipo de jornalismo condenável (o que absolutamente não é se for praticado com competência e respeito). Revistas eu fazem da cobertura artística o seu segmento sempre foram criticadas e chamadas pejorativamente como se isso lhes diminuísse a importância de “revistas de fofocas”, que, aliás, fazem sucesso em todo o mundo. Hoje esse bem sucedido tipo de jornalismo passou a ser chamado de ”revistas de celebridades”, o que convenhamos não mudou absolutamente nada embora todas as revistas do tipo realmente tenham melhorado muito em qualidade. O noticiário-fofoca (na verdade qualquer notícia não deixa de ser uma fofoca) alimenta todos os setores da vida e está no interesse e na imaginação de todo tipo de leitor, mesmo o que jamais admite gostar de um bom mexerico. Estanho é constatar que as sempre condenadas revistas de fofoca acabaram ganhando um grande espaço na mídia eletrônica, ou seja, a mesma televisão hoje deitam e rolam no noticiário-fofoca. TV Fama (Rede TV), “Muito +” (Bandeirantes) “Vídeo Show” (Globo) são os que podemos chamar de revistas de fofocas modernas, que abrem espaço em quase todos os programas de todas as emissoras. Resumindo: televisão e artistas falaram demais cuspiram para o alto e hoje estão comendo fartamente no mesmo prato. (Eli Halfoun)
Cirurgia plástica é a indústria que mais cresce e faz crescer
A cirurgia plástica utilizada para fins estéticos (essa não é a sua principal função) transformou-se em uma verdadeira indústria que a cada ano ganha um maior número de mais consumidores e formas de pagamento (crediário, etc., como nas lojas). O Brasil é um dos campeões na utilização do bisturi para mudar e melhorar aparências. A novidade é o aumento (cada vez maior) da presença de homens em clinicas cirúrgicas. Dados recentes mostram que só no ano passado foram realizadas por aqui 700 mil cirurgias plásticas, sendo que 20% em homens. O grande número de procedimentos estéticos (muitos feitos apresada ou desnecessariamente) tem aumentado também o número de reclamações e em consequência a busca de ressarcimento financeiro na Justiça em processos geralmente movidos porque “as pacientes não conseguiram com a cirurgia sair do time das bruxas para formar no das princesas”. Cirurgias plásticas não operam milagres e por isso mesmo recente decisão, tomada por unanimidade, pelo Superior Tribunal de Justiça diz que “um cirurgião plástico não pode ser condenado porque a paciente não ficou bonita depois de uma operação para fins estéticos”. De qualquer maneira o cirurgião tem de deixar a paciente informada antes da cirurgia de tudo o que pode acontecer, já que não se trata de um procedimento milagroso.
O desejo de quer mudar artificialmente tem feito também com que aumente a “briga” de fabricantes de silicone para mais espaço no mercado. A Sillmed, por exemplo, está exportando um cada vez maior número de próteses paras clinicas americanas de cirurgia plástica que têm feito muitos pedidos de próteses mamárias no formato “gota”. É grande também o crescimento das exportações da alemã Polytche, que já obteve crescimento de 40% e uma maior variedade de ofertas: 588 modelos de implantes mamários com soluções individualizadas para cada paciente. Além dos Estados Unidos a Coréia do Sul também aumentou o número de importações de próteses, especialmente depois que o rigoroso órgão regulador de medicamentos, aprovou as próteses. O grande número de encomendas de próteses mamárias e de bumbum é facilmente explicado: assim como japonesas e chinesas as coreanas também não são muito bem servidas no busto e no traseiro. É mais difícil acertar um, pé na bunda das coreanas, chinesas e japonesas do que na das autoridades brasileiras envolvidas com os preparativos da Copa do Mundo de 204. (Eli Halfoun)
O desejo de quer mudar artificialmente tem feito também com que aumente a “briga” de fabricantes de silicone para mais espaço no mercado. A Sillmed, por exemplo, está exportando um cada vez maior número de próteses paras clinicas americanas de cirurgia plástica que têm feito muitos pedidos de próteses mamárias no formato “gota”. É grande também o crescimento das exportações da alemã Polytche, que já obteve crescimento de 40% e uma maior variedade de ofertas: 588 modelos de implantes mamários com soluções individualizadas para cada paciente. Além dos Estados Unidos a Coréia do Sul também aumentou o número de importações de próteses, especialmente depois que o rigoroso órgão regulador de medicamentos, aprovou as próteses. O grande número de encomendas de próteses mamárias e de bumbum é facilmente explicado: assim como japonesas e chinesas as coreanas também não são muito bem servidas no busto e no traseiro. É mais difícil acertar um, pé na bunda das coreanas, chinesas e japonesas do que na das autoridades brasileiras envolvidas com os preparativos da Copa do Mundo de 204. (Eli Halfoun)
Cantor brasileiro é o papa prêmios nos EUA e na Inglaterra
É bom para promover o nome do Brasil, mas não chega a ser nenhum orgulho musical o sucesso mundial de Michel Teló com o seu “Ai se eu te pego”. Temos cantores que realmente orgulham o país com qualidade É, por exemplo, o caso do barítono Paulo Szot, que tem conquistado vários prêmios: em 2008 ganhou o “Tony” com sua atuação no musical “South Pacific” e promete repetir a dose: foi indicado para o prêmio “Olivier” na Inglaterra, como melhor ator-cantor na versão britânica do mesmo seriado. O brasileiro Szot recebe reconhecimento mundial: ano que vem estréia como protagonista no Scala de Milão. Só para mostrar mais uma vez que de Teló a Szot o Brasil tem os artistas mais versáteis do mundo. Só os brasileiros custam a reconhecer isso. (Eli Halfoun)
Uma homenagem para Tonia Carrerro. Em vida
“Se tiver que fazer por mim que faça agora” – o trecho de um dos mais bonitos sambas de Nelson Cavaquinho é sem dúvida a melhor definição para essa digamos inconcebível tradição de só homenagear as pessoas depois de mortas, quer dizer quando elas não participam da homenagem Nesse momento em que escolas de samba e programas de televisão prestam homenagens aos nossos falecidos artistas (Dercy Gonçalves, Mário Lago e Luiz Gonzaga, entre outros) talvez seja uma boa homenagear os que estão entre nós e que foram importantes para a construção de nossa cultura. É, entre muitos outros, o caso de Tonia Carrero. Nossa mais bela atriz está com 90 anos e embora presa a uma cadeira de rodas permanece completamente lúcida, ou seja, em condições de receber e participar de uma homenagem ainda em vida. Tonia mora no Leblon, não sai mais de casa e recebe a visita de poucos amigos aos quais mostra que está atualizada com tudo e todos. Prestar-lhe homenagem agora é permitir que ela veja o quanto os brasileiros se orgulham de tê-la como atriz. Uma atriz sem dúvida histórica. (Eli Halfoun)
Haja papel para embrulhar a turma dos jogos ilícitos
Se não estivéssemos na era da informática em que o papel perde cada vez mais espaço (agora fica tudo gravado) seriam necessárias 10 mil páginas (folhas A4) para reunir todo o material da Justiça Federal envolvido no processo sobre a máfia dos jogos. O processo gigante já tem 36 volumes com gravações de conversas telefônicas, 214 volumes com sigilo bancário e fiscal dos acusados e mais 100 relatórios produzidos por investigadores da PF. As 10 mil páginas de documentos envolvem 63 pessoas, o que ainda deixa muita gente de fora. Principalmente os medalhões de colarinho branco (branco uma ova: cheio de sujeiras). (Eli Halfoun)
domingo, 18 de março de 2012
CRÔNICA ----- Procura-se na rua
Desvia de um camelô aqui, de outro ali; sai fora dos entregadores de papeis com propagandas que não servem para nada; presta atenção em quem passa ao lado, olhe com o “rabo de olho” para que vem atrás (pode ser um assalto); sai fora de quem caminha lentamente como se flutuasse; ultrapasse as senhorinhas que resolvem fazer tricô de conversa inútil no meio da calçada. Ufa! que cansaço. Que aventura.
As calçadas que foram local tranqüilo para passear, refletir, sonhar, pertencem cada vez menos aos pedestres. Caminhar, a qualquer hora, por uma calçada está quase impossível, ainda em tempo de eleição (como tem cara-de-pau por aí querendo voto, ou melhor, emprego público e fácil e principalmente a possibilidade de “entrar nessa boa boca”) que triplica o número de entregadores de santinhos (será que os santinhos não deviam ser entregues para a polícia, o que talvez não fosse adiantar nada mesmo).
Quando escurece as calçadas esvaziam (todo mundo corre pra casa que ainda é, supostamente, o lugar mais seguro), mas durante as tardes ainda ensolaradas e quentes a multidão sai da cela em que se transforma – e cada vez mais – o antes “lar doce lar”, hoje prisão sem grade que só nos permite o “banho de sol” em horas determinadas. Determinadas por quem? Ora, todo mundo sabe... ninguém faz nada.
As lojas (cada dia fecha uma com medo da violência, por não mais conseguir lucros exorbitantes e por uma quase total falta de consumidores) continuam exibindo nas vitrines produtos que ninguém mais tem condições de adquirir, mas que de uma forma ou de outra, representam um sonho de consumo, a esperança de que amanhã “poderei comprar”. Deve ser por isso que muita gente costuma parar para ver vitrines, imaginando que um dia aquilo que está ali exposto, expondo também a difícil realidade econômica que vivemos um dia poderá ser de quem o está olhando com olhos gulosos e tristemente decepcionados. Não exatamente com o preço absurdo das mercadorias e sim com os miseráveis salários que se ganha por aqui.
Pula daqui, desvia dali, escapa para qualquer lugar. É difícil, mas é preciso manter o sonho e a esperança. Continuar caminhando e olhando as vitrines, mesmo que essa paradinha para olhar uma vitrine tumultue ainda mais a vida do aflito transeunte. É nas ruas que, apesar de tudo, ainda se pode refletir, reagir, reclamar (reclama-se cada vez mais), dizer o que se pensa. Nem tudo, é claro.
O brasileiro, o carioca especialmente, não perde o bom humor e foi com um humor-verdade que um pedestre reagiu quando mais um dos muitos entregadores de santinhos políticos que já lhe haviam torrado a paciência, praticamente esfregando a propaganda do candidato (com foto e tudo) na sua cara. Olhou para o jovem que lhe entregava o papel e perguntou, como se no velho oeste estivesse:
”É cartaz de procura-se?”
* Deveria ser (Eli Halfoun)
As calçadas que foram local tranqüilo para passear, refletir, sonhar, pertencem cada vez menos aos pedestres. Caminhar, a qualquer hora, por uma calçada está quase impossível, ainda em tempo de eleição (como tem cara-de-pau por aí querendo voto, ou melhor, emprego público e fácil e principalmente a possibilidade de “entrar nessa boa boca”) que triplica o número de entregadores de santinhos (será que os santinhos não deviam ser entregues para a polícia, o que talvez não fosse adiantar nada mesmo).
Quando escurece as calçadas esvaziam (todo mundo corre pra casa que ainda é, supostamente, o lugar mais seguro), mas durante as tardes ainda ensolaradas e quentes a multidão sai da cela em que se transforma – e cada vez mais – o antes “lar doce lar”, hoje prisão sem grade que só nos permite o “banho de sol” em horas determinadas. Determinadas por quem? Ora, todo mundo sabe... ninguém faz nada.
As lojas (cada dia fecha uma com medo da violência, por não mais conseguir lucros exorbitantes e por uma quase total falta de consumidores) continuam exibindo nas vitrines produtos que ninguém mais tem condições de adquirir, mas que de uma forma ou de outra, representam um sonho de consumo, a esperança de que amanhã “poderei comprar”. Deve ser por isso que muita gente costuma parar para ver vitrines, imaginando que um dia aquilo que está ali exposto, expondo também a difícil realidade econômica que vivemos um dia poderá ser de quem o está olhando com olhos gulosos e tristemente decepcionados. Não exatamente com o preço absurdo das mercadorias e sim com os miseráveis salários que se ganha por aqui.
Pula daqui, desvia dali, escapa para qualquer lugar. É difícil, mas é preciso manter o sonho e a esperança. Continuar caminhando e olhando as vitrines, mesmo que essa paradinha para olhar uma vitrine tumultue ainda mais a vida do aflito transeunte. É nas ruas que, apesar de tudo, ainda se pode refletir, reagir, reclamar (reclama-se cada vez mais), dizer o que se pensa. Nem tudo, é claro.
O brasileiro, o carioca especialmente, não perde o bom humor e foi com um humor-verdade que um pedestre reagiu quando mais um dos muitos entregadores de santinhos políticos que já lhe haviam torrado a paciência, praticamente esfregando a propaganda do candidato (com foto e tudo) na sua cara. Olhou para o jovem que lhe entregava o papel e perguntou, como se no velho oeste estivesse:
”É cartaz de procura-se?”
* Deveria ser (Eli Halfoun)
Pioneira da emancipação feminina personagem Valentina revive em rótulo de produtos
A Valentina que está chama atenção dos homens no momento é a italianinha assistente do “Programa do Ratinho” que se mostra nua e inteira na Playboy deste mês (nas bancas). Essa não e a primeira Valentina a atrair o desejo e a curiosidade masculina: a pioneira é a personagem Valentina, uma fotógrafa que desfilava sensual nas páginas da revista em quadrinhos masculina “Linus”, sucesso desde 1965, na Itália. A personagem criada por Guido Crepax (morreu em 2003) foi também a primeira personagem a falar sobre conquista da emancipação feminina. Valentina ganhou nos quadrinhos uma personalidade arrojada em sintonia com as mudanças de comportamento que já naquela época sinalizavam uma nova ordem política e social. O arrojo de Valentina chamou atenção do mundo e nos anos 70 a personagem começou a ter seus desenhos licenciados para o mundo. Agora ela volta para a cena gráfica através da Criative que será responsável pelo lançamento de 80 produtos que terão Valentina como rótulo. Entre os produtos a serem lançados no Brasil, provavelmente já a partir do próximo ano, estarão itens ligados a confecção, calçados, note books, estojos para Ipad, papelaria, cosméticos e higiene pessoal. Na Creative Valentina se juntará a outros personagens famosos como, por exemplo, Flash Gordon, Lulizinha, Popeye e Betty Boop. Está prevista também para o Brasil uma exposição reunindo os desenhos originais de Valentina, desde os temos da revista Linus. A Valentina do Ratinho deve embarcar nessa onda e se dar bem. Aliás, já está com a cara da personagem, o que sem dúvida alimenta ainda mais a imaginação e as fantasias masculinas. (Eli Halfoun)
Ricardo Teixeira vende casa e fazenda. Grana vai para fora do país
Pode ser que até aconteça, mas tudo indica que será muito difícil (quase improvável) que o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira volte a morar no Brasil. Ele deverá fixar residência definitiva em Miami, onde já está com a família. Teixeira tratou de se garantir ainda mais financeiramente: antes de bater em retirada colocou a venda a bela casa que tem em Portogalo (Angra dos Reis, litoral do Rio) e uma fazenda em Piraí (interior do Rio). Assim não corre o risco de ter que devolver a grana ser condenado for nos processos que responde por corrupção. Fora do país o dinheiro passa a ser só dele e ninguém tasca. (Eli Halfoun)
Gonzagão reúne muitos artistas em show que promete ser inesquecível
Que bom: o centenário de Luiz Gonzaga, que já inspirou o desfile campeão da Unidos da Tijuca no Rio, ganhará também um grande espetáculo musical para ser transformado em DVD e CD. Ainda sem data para estrear (no momento está na fase de captação do autorizado patrocínio da Lei Rouanet de R$ 1,2 milhões de reais) é certo que o super show terá a presença de vários artista e também prestará homenagem a Zé Dantas, parceiro de Gonzaga em vários sucessos. Zé Dantas é avô da cantora Marina Elali, que é claro, estará no show. Esse será realmente. Esse sem dúvida um espetáculo imperdível. (Eli Halfoun)
Playboy quer ver e mostrar apresentadora Rita Batista nua
A revista Playboy não perde tempo e está de olho na televisão, mais precisamente nas atrizes, apresentadoras e figurantes que possam enfeitar suas páginas em próximas edições. A nova investida é em Rita Batista, apresentadora que integra a equipe de Adriane Galisteu no Muito +, programa vespertino de fofocas da Rede Bandeirantes. Experiente em nudez para a Playboy Adriane está intermediando as negociações e provavelmente ficará responsável pela produção. De nudez fotográfica ela sem dúvida entende muito. (Eli Halfoun)
sábado, 17 de março de 2012
CRÔNICA ------ Meias palavras
“To a fim de vc”, “olha que coisa + linda”, “vc e d +” mensagens como essas invadem diariamente o correio eletrônico dos computadores. Mexem com a vaidade das pessoas e aguçam uma curiosidade que está sempre presente e inteira em qualquer um de nós. A curiosidade faz parte do ser humano e é ela que nos leva a aprender e perceber a vida. O resultado da curiosidade via informática é que, apesar dos fundamentais alertas, muitos internautas ainda abrem todo tipo de mensagens e acabam entregando informações que em hipótese alguma devem ser enviadas para ninguém.
A informática nos tem proporcionado avanços, contatos e “viagens” maravilhosas, mas acabou por transformar-se também em uma moderna e perigosa arma nas mãos de pessoas inescrupulosas. As salas de bate papo (é estranho chamar de papo um diálogo mal escrito e trocado entre pessoas que nem se conhecem). É verdade que essas salas de, digamos, encontros virtuais mexem com a solidão, a curiosidade e o desejo cada vez maior de conhecer gente nova, mas é preciso estar atento: bater papo não é exatamente conversar por escrito e com uma estranha linguagem que a Internet tem imposto aos usuários. Tem muita gente que se recusa a usar esse tipo de linguagem. É preciso fazer economia, sim, mas não de letras. Nem de palavras.
.Não sou entusiasmado pela informática, mas não deixo de reconhecer sua importância, as facilidades que nos proporciona e os cada vez maiores perigos a que nos submete. Para mim computador é uma máquina de escrever melhorada e um correio que faz meus recados, meus pedidos, minhas “palavras” (inteiras) chegarem a tempo e rapidamente. Aprendi a não me deixar levar pela curiosidade, pelo menos em relação à Internet e a não abrir mensagens de quem não conheço, mesmo que me ofereçam mundos e fundos. Já sei e espero que todos saibam cada vez mais que se faz necessariamente fundamental tomar cuidado com a máquina. Ela não explode na tua cara, mas pode te engolir quando manipulada erradamente pelo homem. É o homem (sempre ele) que faz a máquina ficar perigosa, virar uma arma. Salas de bate papo não me atraem: não tem sentido “conversar” sem olhar olho no olho, sem tentar reconhecer no olhar de cada um a emoção e até mesmo o que não está sendo dito em palavras, mas está sempre escrito no olhar. Pessoas virtuais podem ser mesmo economizando palavras e inventando emoções (ou por causa disso), fascinantes, mas ainda prefiro as pessoas de carne e osso. Mesmo que às vezes elas também representem um perigo. (Eli Halfoun)
A informática nos tem proporcionado avanços, contatos e “viagens” maravilhosas, mas acabou por transformar-se também em uma moderna e perigosa arma nas mãos de pessoas inescrupulosas. As salas de bate papo (é estranho chamar de papo um diálogo mal escrito e trocado entre pessoas que nem se conhecem). É verdade que essas salas de, digamos, encontros virtuais mexem com a solidão, a curiosidade e o desejo cada vez maior de conhecer gente nova, mas é preciso estar atento: bater papo não é exatamente conversar por escrito e com uma estranha linguagem que a Internet tem imposto aos usuários. Tem muita gente que se recusa a usar esse tipo de linguagem. É preciso fazer economia, sim, mas não de letras. Nem de palavras.
.Não sou entusiasmado pela informática, mas não deixo de reconhecer sua importância, as facilidades que nos proporciona e os cada vez maiores perigos a que nos submete. Para mim computador é uma máquina de escrever melhorada e um correio que faz meus recados, meus pedidos, minhas “palavras” (inteiras) chegarem a tempo e rapidamente. Aprendi a não me deixar levar pela curiosidade, pelo menos em relação à Internet e a não abrir mensagens de quem não conheço, mesmo que me ofereçam mundos e fundos. Já sei e espero que todos saibam cada vez mais que se faz necessariamente fundamental tomar cuidado com a máquina. Ela não explode na tua cara, mas pode te engolir quando manipulada erradamente pelo homem. É o homem (sempre ele) que faz a máquina ficar perigosa, virar uma arma. Salas de bate papo não me atraem: não tem sentido “conversar” sem olhar olho no olho, sem tentar reconhecer no olhar de cada um a emoção e até mesmo o que não está sendo dito em palavras, mas está sempre escrito no olhar. Pessoas virtuais podem ser mesmo economizando palavras e inventando emoções (ou por causa disso), fascinantes, mas ainda prefiro as pessoas de carne e osso. Mesmo que às vezes elas também representem um perigo. (Eli Halfoun)
Tom Cruise e Beyioncé juntos em "Nasce uma estrela". Precisa-se de um banquinho
Até o final do ano o Brasil será palco de grandes atrações internacionais: estão confirmadas as vindas de Madonna, Lady Gaga, Paul McCartney e da soprano nova-iorquina Aprile Milo,que diversificar é preciso até nisso. A primeira a desembarcar por aqui será Lady Gaga em novembro. Em dezembro será a vez de Madonna, mas não há ainda data confirmada para o show de Paul McCartney. Os três se apresentarão no Parque dos Atletas. onde foi realizado último Rock in Rio. Já a soprano Aprile Milo estará por aqui (volta vinte anos depois de sua primeira visita) em julho para em princípio uma temporada no Rio, provavelmente no Teatro Municipal. Coloca-la no Parque dos Atletas seria pedir demais. (Eli Halfoun)
Brasil abre a porta e o cofre para Madonna, Lady Gaga e outras atrações internacionais
Até o final do ano o Brasil será palco de grandes atrações internacionais: estão confirmadas as vindas de Madonna, Lady Gaga, Paul McCartney e da soprano nova-iorquina Aprile Milo,que diversificar é preciso até nisso. A primeira a desembarcar por aqui será Lady Gaga em novembro. Em dezembro será a vez de Madonna, mas não há ainda data confirmada para o show de Paul McCartney. Os três se apresentarão no Parque dos Atletas. onde foi realizado último Rock in Rio. Já a soprano Aprile Milo estará por aqui (volta vinte anos depois de sua primeira visita) em julho para em princípio uma temporada no Rio, provavelmente no Teatro Municipal. Coloca-la no Parque dos Atletas seria pedir demais. (Eli Halfoun)
Nova luta de Anderson Silva será no cinema como ator
O lutador Anderson Silva não quer limitar-se a mostrar seus golpes no octógono: a exemplo do que tem acontecido com muitos fortões lutadores (Swarzenegger, Van Dame, etc.) que fizeram fama também no cinema, Anderson decidiu enfrentar agora a luta de mostrar-se também como ator, mas não quer entrar pela janela, mesmo sabendo que precisará de um dublador permanente. Acaba de confirmar matrícula em uma escola de arte dramática de Los Angeles, Estados Unidos, onde mora. Anderson podia estrear como ator antes mesmo de preparar-se: recusou convite do veterano Steven Segal que o queria em um de seus próximos filmes. Anderson preferiu correr: primeiro quer treinar muito como ator. Exatamente como tem feito como lutador. (Eli Halfoun)
Miele, Paulo Cruso e Rogéria juntos para mostrar que nem sempre três é demais
Nem sempre três é demais: no caso da união artística de Miele, Rogéria e Chico Caruso é o número certo para fazer sucesso com um show. O espetáculo estilo cabaré recebeu o nome de “Ménage à Trois” e tem confirmada no Rio para abril. Miele contará suas histórias, Rogéria que está nos palcos desde os 20 anos (tem hoje mais 60 anos) também e Paulo Caruso também terá muito para contar, desenhar e até cantar. A idéia e fazer o “Ménage à trois” em todo o Brasil, o que para Rogéria não é novidade: ela já viajou por todo pais com um show no mesmo estilo ao lado de Peri Ribeiro. A diferença é que agora está mais liberada para dizer o que pensa e contar o que sabe. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 16 de março de 2012
Cuidado: no caso do cigarro proibir pode ser incentivar
Não dá para acreditar com convicção que a recente decisão da Anvisa proibindo a venda de fumo “batizado”, ou seja, com sabores artificiais será realmente cumprida. A poderosa indústria do fumo que sempre ganha todas as brigas está chiando e certamente encontrará (sempre encontra) uma maneira de não cumprir a lei, ou se preferirem, recomendação. Além do mais o cumprimento da nova decisão só será obrigatório dentro de 18 e mais meses, tempo suficiente para que a indústria do fumo descubra alternativa e para que a “pirataria” do fumo, que já não é pequena também se organize para colocar no mercado clandestino cigarros, cigarrilhas e fumos para cachimbo fabricados, como tantos outros produtos, em fabriquetas de fundo de quintal. É necessário sim afastar os jovens da curiosidade em relação ao maléfico tabaco e também os idiotas adultos que como eu ainda “queimam dinheiro”. Não sei se o cigarro fica ainda pior quando é batizo: na maioria das vezes o que aumenta no suposto cigarro com sabor é sôo cheiro porque o gosto é ruim sempre e com exceção do cigarro mentolado os outros realmente não deixam acentuado o gosto de canela, mel, chocolate, seja lá o que for. Na penúltima (a última está sendo trabalhada na mina cabeça) vez em que decidi parar de fumar troquei o fumo convencional pelo cigarro mentolado, que não me fez fumar nem mais nem menos. O fumo jamais será totalmente proibido (paga muitos impostos). Portanto, não dá mesmo para acreditar que a nova determinação da Anvisa realmente diminuirá o interesse dos jovens pelo cigarro. Corre o risco de até aumentar esse interesse se levarmos em conta que os jovens adoram coisas proibidas, o que de certa forma até explica o interesse burro pela chamada droga ilícita, que é o que querem fazer com o cigarro batizado, que é ao lado do álcool a pior das drogas que o homem encontra pela vida, ou melhor, pela morte. (Eli Halfoun)
Jogue fora tudo o que aprendeu na infância: carne é a nova vilã da saúde
Lembra? Desde criança aprendemos na escola e em casa que para ter uma boa saúde três alimentos são essências: carne, ovos e leite. O que antes parecia ser fundamental para uma boa alimentação hoje é um veneno. Mais uma vez a ciência transforma o dito em não dito: estudo divulgado há dias na revista (Jama) da Associação Médica Americana afirma que o consumo de carne vermelha e de carnes processada é responsável por um maior número de mortes em consequência de câncer e problemas cardiovasculares. O estudo foi concluído recentemente depois de dez anos de pesquisas que acompanharam 500 mil norte-americanos entre 50 e 71 anos. Durante os dez anos de pesquisa (período em que certamente os pesquisadores comeram muita carne) morreram mais 40 mil homens e mais de 23 mil mulheres que segundo conclusão dos pesquisadores poderiam ter as mortes adiadas se tivessem reduzido o consumo de carne vermelha para nove gramas do produto a cada mil calorias. A pesquisa garante também que o risco de doenças cardiovasculares pode diminuir muito se houver redução de consumo de carne. A pesquisa pode até ter credibilidade, mas o que será de quem comeu carne até hoje achando que assim estava deixando a saúde mais forte e o corpo melhor alimentado. O fato é que ultimamente as pesquisas só têm nos mostrado que tudo o que antes a ciência recomendava como saudável nunca foi bom. Não é tão difícil assim tirar ou diminuir a quantidade de carne da alimentação diária. Difícil mesmo (e cada vez mais) é conviver com as novas pesquisas que nos tiram a paz, o alimento da boca e nos deixam doentes por termos feito tudo errado no passado e com as terríveis conseqüências que sofreremos no futuro. Isso se as pesquisas não concluírem antes que já estamos mortos, embora pensemos estar vivos. (Eli Halfoun)
Sarney e Ideli Salvati vestem a mesma saia justa
Se tem quem não deixe a saia justa sair de moda nunca são sem dúvida os políticos que vira e mexe, estão colocados em uma. A “modelo” da vez é a ministra Ideli Salvati, das Relações Institucionais. O modelito da ministra foi confeccionado pelo senador José Sarney depois que ele ouviu a ministra fazer em público e às gargalhadas uma piadinha sobre o comportamento de Sarney. O senador fingiu que não ouviu e bateu em retirada. Saia justíssima: a ministra percebeu a gafe e correu atrás dele pedindo desculpas que não foram aceitas. Agora Sarney sai fora de qualquer evento no qual a ministra esteja presente. A situação anda tão desagradável que ela até pediu a interferência da presidente Dilma que não quis entrar nessa canoa furada e apenas aconselho: “Vire-se e conserte logo essa situação”. Não demorará muito: políticos sempre esquecem rapidamente o que dizem, ouvem e prometem. (Eli Halfoun)
Filme sobre FHC lança campanha municipal do PSDB em todo o país
Cineastas costumam reclamar que por falta de dinheiro é muito difícil produzir um filme no Brasil. Esse não foi o problema maior da Câmara Federal para fazer o filme (uma hora de duração) sobre o legado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O documentário foi patrocinado pelo dinheiro público, ou seja, o nosso, e a primeira cópia está em mãos do digamos astro principal. O filme faz a defesa da gestão de FHC como líder tucano e tem muitos depoimentos de amigos e ex-amigos, entre os quais José Serra e Lula. O lançamento do documentário será político: em abril o filme será exibido em várias frentes para marcar o lançamento do início da campanha municipal do PSDB em todo o Brasil. Merecia melhor destino. (Eli Halfoun)
São Paulo e Rio recebem o maior avião do mundo. O caos será em dobro
Os tempos mudaram, as ofertas de lazer aumentaram e melhoraram, mas ainda são muitos os paulistas que gostam de freqüentar aeroporto nas manhãs e tardes de domingo para ver avião subir e descer Quem ainda curete essa esquisita diversão pode dar uma esticadinha até o aeroporto de Guarulhos no próximo dia22 para ver o primeiro pouso em solo brasileiro do maior avião de passageiros em operação no mundo. O avião é o Airbus A 380 que tem dois andares. Os cariocas, que preferem mesmo é ir para a praia também podem esticar até o Galeão onde o gigante dos ares pousará no dia 23. Do Rio o avião segue para Santiago do Chile, onde ficará até o dia 29 como atração da Fidae, maior feira de aviação da América Latina. Se com aviões comuns os aeroportos brasileiros são uma tortura para os clientes imaginem com o dobro de passageiros e tripulação. É o caos anunciado. (Eli Halfoun)
Drauzio Varella ensina a enfrentar os problemas domésticos
Mesmo que seja um médico respeitado e sério é difícil saber se as digamos consultas dominicais que Drauzio Varella tem dado repetidas vezes no “Fantástico” realmente ajudam (ou assustam ainda mais) os telespectadores. Uma coisa é certa: o hospital Globo está feliz com o resultado clínico da atuação de Drauzio que em abril voltará a ocupar espaço no “Fantástico” para falar e orientar sobre acidentes domésticos como entre outros queimaduras, choques elétricos, quedas e mais outros acidentes comuns e diários. Não costumamos dar muita importância aos acidentes domésticos, mas devíamos: uma aparentemente simples quedas, queimadura ou choque muitas vezes pode ser fatal. Ainda mais em um país em que o atendimento de saúde de urgência não costuma funcionar com nenhuma urgência. Deve ser por isso que deixam os doentes durante horas ou dias deitados em uma maca no corredor. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 15 de março de 2012
CRÔNICA ------ Triste fim
O medo, a insegurança e a total falta de tranquilidade têm impedido o exercício de um dos mais saudáveis, agradáveis e interessantes momentos do dia a dia: caminhar pelas ruas sem lenço e sem documento, como já disse Caetano Veloso. É nas ruas que se conhece melhor e mais detalhadamente o surpreendente e muitas vezes inimaginável roteiro que o destino nos impõe diariamente.
Embora qualquer caminhada signifique ficar atento para evitar qualquer surpresa desagradável (“mãos ao alto”, por exemplo) nas ruas é possível perceber, nos gestos e no olhar de cada pessoa, os sofrimentos, os problemas e especialmente as interrogações diante do que acontecerá no próximo passo. Andar nas ruas, mesmo que sem tranquilidade, é descobrir, por mais que não se queira ou preste atenção, o mundo que nos cerca e que sempre, de alguma forma, ajudamos a construir. Ultimamente muito mais a destruir.
Caminho e em poucos minutos dou de cara com vários idosos que se arrastam amparados por um filho, um neto, uma nora e na maioria das vezes um vizinho ou um amigo, que costuma ser com quem mais se pode contar quando é preciso. Os idosos que cruzam meu caminhar estão visivelmente sofrendo com o fim da vida. Por que e será que o caminho para a morte tem que ser tão cruel, desagradável e sofrido? Seria para provar que a morte é realmente o único e definitivo caminha para a paz?
Os velhinhos que se arrastam (são arrastados pela vida) para dar um ou dois passos deveriam chegar ao fim da linha sem dor, sem sofrimento, sem angústia. Sem perceber que estão morrendo. O medo de morrer só acaba mesmo com a morte. A morte deveria ser um momento sem sofrimento. Agradável até.
Embora seja o descanso final a morte é cruel, não exatamente porque nos elimina do roteiro da vida, mas sim porque o faz com sofrimento, com incapacidade física e mental. Sem qualquer descanso e sem nenhum prazer. Muitas vezes quem ampara os idosos até o fim torce para que a morte chegue logo para que o velho pare de sofrer e quem o cerca também. Lembro de um amigo que torceu dias para que o pai internado e sofrendo de dores horríveis há meses num hospital, torcia para que a morte do velho pai chegasse logo. Parecia cruelmente estranho. Só agora entendo perfeitamente que não era uma torcida ruim. Pelo contrário: o que se queria era livrar o velho de tanto desconforto, de tamanho sofrimento. E se a morte era (com o é) inevitável que viesse logo. Sem dor e sem essa terrível despedida que costuma ser.
Morrer é uma das poucas certezas (talvez a única) que se tem na vida. Morrer não deveria ser um castigo. Ninguém teria de ficar se arrastando até cruzar a linha de chegada. O fim do caminho teria de ser um prêmio para quem conseguiu viver ou sobreviver tantos anos. Deveria ser a triunfal vitória ao final de uma corrida. A morte precisaria chegar com alegria, sem dor, sem que seja necessário arrastar-se e sem principalmente que ao menos fosse percebida. Como uma feliz festa de despedida e recomeço Se não for assim ter vivido tanto tempo não faz o menor sentido. (Eli Halfoun)
Embora qualquer caminhada signifique ficar atento para evitar qualquer surpresa desagradável (“mãos ao alto”, por exemplo) nas ruas é possível perceber, nos gestos e no olhar de cada pessoa, os sofrimentos, os problemas e especialmente as interrogações diante do que acontecerá no próximo passo. Andar nas ruas, mesmo que sem tranquilidade, é descobrir, por mais que não se queira ou preste atenção, o mundo que nos cerca e que sempre, de alguma forma, ajudamos a construir. Ultimamente muito mais a destruir.
Caminho e em poucos minutos dou de cara com vários idosos que se arrastam amparados por um filho, um neto, uma nora e na maioria das vezes um vizinho ou um amigo, que costuma ser com quem mais se pode contar quando é preciso. Os idosos que cruzam meu caminhar estão visivelmente sofrendo com o fim da vida. Por que e será que o caminho para a morte tem que ser tão cruel, desagradável e sofrido? Seria para provar que a morte é realmente o único e definitivo caminha para a paz?
Os velhinhos que se arrastam (são arrastados pela vida) para dar um ou dois passos deveriam chegar ao fim da linha sem dor, sem sofrimento, sem angústia. Sem perceber que estão morrendo. O medo de morrer só acaba mesmo com a morte. A morte deveria ser um momento sem sofrimento. Agradável até.
Embora seja o descanso final a morte é cruel, não exatamente porque nos elimina do roteiro da vida, mas sim porque o faz com sofrimento, com incapacidade física e mental. Sem qualquer descanso e sem nenhum prazer. Muitas vezes quem ampara os idosos até o fim torce para que a morte chegue logo para que o velho pare de sofrer e quem o cerca também. Lembro de um amigo que torceu dias para que o pai internado e sofrendo de dores horríveis há meses num hospital, torcia para que a morte do velho pai chegasse logo. Parecia cruelmente estranho. Só agora entendo perfeitamente que não era uma torcida ruim. Pelo contrário: o que se queria era livrar o velho de tanto desconforto, de tamanho sofrimento. E se a morte era (com o é) inevitável que viesse logo. Sem dor e sem essa terrível despedida que costuma ser.
Morrer é uma das poucas certezas (talvez a única) que se tem na vida. Morrer não deveria ser um castigo. Ninguém teria de ficar se arrastando até cruzar a linha de chegada. O fim do caminho teria de ser um prêmio para quem conseguiu viver ou sobreviver tantos anos. Deveria ser a triunfal vitória ao final de uma corrida. A morte precisaria chegar com alegria, sem dor, sem que seja necessário arrastar-se e sem principalmente que ao menos fosse percebida. Como uma feliz festa de despedida e recomeço Se não for assim ter vivido tanto tempo não faz o menor sentido. (Eli Halfoun)
Visão exagerada só ajuda a aumentar o preconceito. Qualquer preconceito
Não adiante nos enganarmos: o Brasil é sim um país preconceituoso (alimenta e exerce principalmente o preconceito social) e com a desculpa de combater o preconceito às vezes comete exageros como, por exemplo, o de enxergar preconceito onde ele nem existe. É o caso do azeite Galo, que está retirando do ar um comercial no qual diz que é rico e que a garrafa escura é segurança. Pronto: bastou essa frase para que entidades que defendem o fim do preconceito contra os negros vissem um subjetivo preconceito onde ele realmente não existe e muito menos vindo de um produto português (portugueses sempre endeusaram o casco escuro de nossas belas negras). Procurar atitudes preconceituosas em tudo é mais do que um exagero. É uma maneira de perpetuar o preconceito, qualquer tipo de preconceito. A luta contra o preconceito só será inteiramente vitoriosa quando pararmos de procurar (como se estivéssemos com uma lupa nas mãos) preconceito em tudo o que se faz, se diz, se escreve e se ouve. Esse tipo de conduta só faz aumentar o preconceito porque chamas atenção para ele até onde não existe e jamais foi sequer insinuado. Estão fazendo uma salsada com o azeite que não escorregou em seu criativo anúncio. (Eli Halfoun)
Jogaram a bola na lagoa. Vamos lá buscar
Só um lembrete: já se comemorou com compreensível entusiasmo o afastamento de Ricardo Teixeira do comando da CBF, mas no meio de toda essa euforia é bom não esquecer de continuar investigando todas as acusações feitas contra esse senhor. No Brasil é praxe políticos e dirigentes se afastarem de seus cargos para minimizar ou acabar com investigações. Aparentemente esse também é o principal motivo da decisão de Teixeira: ele isolou a bola na lagoa. Quem quiser mesmo acabar (pelo menos diminuir) com a corrupção no futebol tem de ir lá buscar a bola. Antes que ela também vire uma enorme e redonda pizza. (Eli Halfoun)
Neymar não pode ganhar o jogo sozinho. Precisa de uma seleção de verdade
Ninguém tem dúvidas de que mais dia menos dia o futebol mágico de Neymar ganhará os campos da Europa. O que parece estranho, muito estranho, no momento é que o técnico da seleção, Mano Menezes, esteja querendo empurrar Neymar imediatamente para longe do Brasil com o fraco argumento de que assim ele será mais útil para o nosso time. Jogar no competitivo futebol europeu repleto de craques será sem dúvida uma excelente e inevitável experiência para nosso garoto e ouro, mas isso não significa absolutamente que assim ele será melhor para o selecionado canarinho. Não dá para acreditar com convicção que afastar Neymar, ainda um menino brincalhão de 20 anos, venha a ser tão benéfico assim: a imediata transferência de Neymar para a Espanha, Itália ou outro país de milionário futebol é um imenso risco emocional já que o craque juvenil terá de ficar longe da família e especialmente do pai, de quem é dependente emocional e profissional já que é “Neymarzão” que orienta (e bem) a carreira e a vida do menino que ainda brinca com a bola. Em relação a seleção brasileira parece que o problema é outro: estão querendo jogar nas costas do menino a responsabilidade adulta e absurda de ter que resolver sozinho um problema que não é dele, mas sim de um time sem comando, sem tática e sem entusiasmo. Neymar é bom demais, mas por melhor que seja jamais será capaz de ganhar um jogo sozinho: futebol é um esporte coletivo que depende de onze atletas e de quem os comanda fora de campo. Quando o Brasil tiver novamente um time acertado para a Copa do Muno de 2014 aí sim Neymar será mais útil ao coletivo, jogando aqui ou na Europa. Até lá e covardia transferir para um menino de 20 anos uma responsabilidade (ganhar os jogos sozinho) que ele não pode ter. Nem ele e nem outro jogador. (Eli Halfoun)
Palocci não pede (e não dá) dinheiro para campanha paulista de Haddad
Em política o que era bom ontem pode deixar de ser bom hoje e para o futuro. O ex-ministro Antonio Palocci está dando mais um exemplo das reviravoltas, principalmente financeiras, que a política pode ter: tem recusado todos os convites para que volte a ser a chave-mestre do PT na abertura de portas para conseguir financiamento de campanha para a candidatura de Fernando Haddad a Prefeitura de São Paulo. Palocci tem dois motivos para não mais funcionar como uma espécie de chave mágica: primeiro é uma maneira de mostrar sua mágoa contra os que não o apoiaram no episódio de consultoria que o afastou vergonhosamente do governo Dilma Roussef. O outro motivo é ainda mais forte: mesmo afastado do governo ele continua operando sua empresa de consultoria e faturando alto “sem ter que enfrentar qualquer estresse de uma campanha ou um candidato”. Pelo menos até a eleição presidencial quando Dilma deve entrar novamente em cena como candidata. Deve levar de barbada. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 14 de março de 2012
CRÔNICA----- Algemas modernas
Liberdade é sempre a palavra de ordem. Estamos todo o tempo buscando ou sonhando ser livres (livres em e para tudo), mas nos fazemos cada vez mais prisioneiros, amarrados e cerceados por algemas modernas que nos limitam o sonho total e maior de liberdade. Tornamos-nos prisioneiros do tempo, da modernidade e das máquinas.
Além da prisão domiciliar a que nos condenou e condena cada vez mais a inesgotável violência e, em conseqüência, o medo de sair (principalmente quando escurece) e de caminhar tranquilamente pelas ruas em paz estamos acorrentados pelas máquinas que se por um lado nos facilitam a vida, por outro nos bloqueiam a liberdade de usá-las quando queremos e precisamos e não somente quando elas, as máquinas, permitem. Quando não deixam acabam nos levando quase ao desespero porque de uma forma ou de outra nos bloqueiam os passos, o raciocínio e a vida.
É do inevitável computador (máquina e ferramenta obrigatória nesses dias corridos e modernos) que estamos mais dependentes e, portanto, prisioneiros. Se a máquina deixa de funcionar (e quando menos se espera ela pára) nossa vida também fica congelada, bloqueada, sem rumo. Praticamente “deletada”. É no computador, que tem memória, mas não tem como nós, cérebro, que grande parte de nossas vidas está arquivada e não é sempre que se pode arquivar a vida. Ou parte dela.
Fora do ar o computador nos deixa também completamente aéreos sem saber o que fazer, como agir e permitir que a vida pessoal e profissional continue normalmente. A falha do computador chega a ser cruel: ficamos nervosos, impotentes e desesperadamente limitados. Impossibilitados de seguir em frente.
O computador, que é hoje, de cetra forma, também uma parte de nosso corpo e de nossa alma, não é a única máquina que ao mesmo tempo em que às vezes nos liberta também nos aprisiona, nos deixa sem rumo. Todas as outras máquinas que os tempos modernos nos obrigam a ter em casa, também nos deixam sem saber o que fazer quando inesperadamente, param de funcionar. É para quase um tormento quando, por exemplo, a televisão pifa. A sensação é a de que ficaremos mais isolados, mais solitários, sem ter absolutamente o que fazer para ajudar o tempo passar. A televisão é hoje a companheira mais constante (quase obrigatória) de cada um de nós e, para muita gente, a única alternativa de lazer mesmo que na maioria das vezes não seja um lazer tão saudável assim.
As máquinas (até um simples liquidificador, torradeira ou radinho de pilha) estão nos dominando cada vez mais e já da para pensar qual tipo de prisioneiros seremos no futuro se não aprendermos a viver sem as máquinas. Elas nos facilitam a vida, mas também nos fazem esquecer que a vida não é uma máquina movida por outras máquinas e que é preciso reaprender (reaprender com urgência) seguir em frente sem as facilidades que as máquinas oferecem e permitem. Até porque a vida não é tão fácil assim e se fosse não teria, convenhamos, a menor graça. O melhor da vida é vencer as dificuldades. Principalmente sem a ajuda das máquinas.
Uma máquina defeituosa é um desacerto total: muitas vezes afeta de uma só vez um grande número de pessoas. Como aconteceu, dia desses, quando a tomografia computadorizada de um movimentado laboratório de análises, pifou e promoveu um transtorno inacreditável. O laboratório parou de funcionar, quem tinha exames marcados teve que ser transferido para outras e distantes unidades ou para outro dia. A máquina tomou conta da situação, impôs o seu ritmo, que naquele momento era nenhum, e atormentou a paciência de todos. Como também costuma acontecer quando se vai a um banco em busca de alguns quase sempre miseráveis trocados, e o sistema deixa de funcionar prendendo nosso suado dinheirinho até a hora que bem entender e nos deixando acorrentados, sem poder fazer mais nada.
Não se pode, evidentemente, desprezar, desconhecer e simplesmente abrir mão da utilização das máquinas, mas é preciso buscar alternativas antes que as máquinas nos dominem completamente, nos algemem definitivamente e nos digam, quando e o que podemos fazer. Caminhar livremente é preciso. Sempre e de qualquer forma. (Eli Halfoun)
Além da prisão domiciliar a que nos condenou e condena cada vez mais a inesgotável violência e, em conseqüência, o medo de sair (principalmente quando escurece) e de caminhar tranquilamente pelas ruas em paz estamos acorrentados pelas máquinas que se por um lado nos facilitam a vida, por outro nos bloqueiam a liberdade de usá-las quando queremos e precisamos e não somente quando elas, as máquinas, permitem. Quando não deixam acabam nos levando quase ao desespero porque de uma forma ou de outra nos bloqueiam os passos, o raciocínio e a vida.
É do inevitável computador (máquina e ferramenta obrigatória nesses dias corridos e modernos) que estamos mais dependentes e, portanto, prisioneiros. Se a máquina deixa de funcionar (e quando menos se espera ela pára) nossa vida também fica congelada, bloqueada, sem rumo. Praticamente “deletada”. É no computador, que tem memória, mas não tem como nós, cérebro, que grande parte de nossas vidas está arquivada e não é sempre que se pode arquivar a vida. Ou parte dela.
Fora do ar o computador nos deixa também completamente aéreos sem saber o que fazer, como agir e permitir que a vida pessoal e profissional continue normalmente. A falha do computador chega a ser cruel: ficamos nervosos, impotentes e desesperadamente limitados. Impossibilitados de seguir em frente.
O computador, que é hoje, de cetra forma, também uma parte de nosso corpo e de nossa alma, não é a única máquina que ao mesmo tempo em que às vezes nos liberta também nos aprisiona, nos deixa sem rumo. Todas as outras máquinas que os tempos modernos nos obrigam a ter em casa, também nos deixam sem saber o que fazer quando inesperadamente, param de funcionar. É para quase um tormento quando, por exemplo, a televisão pifa. A sensação é a de que ficaremos mais isolados, mais solitários, sem ter absolutamente o que fazer para ajudar o tempo passar. A televisão é hoje a companheira mais constante (quase obrigatória) de cada um de nós e, para muita gente, a única alternativa de lazer mesmo que na maioria das vezes não seja um lazer tão saudável assim.
As máquinas (até um simples liquidificador, torradeira ou radinho de pilha) estão nos dominando cada vez mais e já da para pensar qual tipo de prisioneiros seremos no futuro se não aprendermos a viver sem as máquinas. Elas nos facilitam a vida, mas também nos fazem esquecer que a vida não é uma máquina movida por outras máquinas e que é preciso reaprender (reaprender com urgência) seguir em frente sem as facilidades que as máquinas oferecem e permitem. Até porque a vida não é tão fácil assim e se fosse não teria, convenhamos, a menor graça. O melhor da vida é vencer as dificuldades. Principalmente sem a ajuda das máquinas.
Uma máquina defeituosa é um desacerto total: muitas vezes afeta de uma só vez um grande número de pessoas. Como aconteceu, dia desses, quando a tomografia computadorizada de um movimentado laboratório de análises, pifou e promoveu um transtorno inacreditável. O laboratório parou de funcionar, quem tinha exames marcados teve que ser transferido para outras e distantes unidades ou para outro dia. A máquina tomou conta da situação, impôs o seu ritmo, que naquele momento era nenhum, e atormentou a paciência de todos. Como também costuma acontecer quando se vai a um banco em busca de alguns quase sempre miseráveis trocados, e o sistema deixa de funcionar prendendo nosso suado dinheirinho até a hora que bem entender e nos deixando acorrentados, sem poder fazer mais nada.
Não se pode, evidentemente, desprezar, desconhecer e simplesmente abrir mão da utilização das máquinas, mas é preciso buscar alternativas antes que as máquinas nos dominem completamente, nos algemem definitivamente e nos digam, quando e o que podemos fazer. Caminhar livremente é preciso. Sempre e de qualquer forma. (Eli Halfoun)
Caneta ajuda Paulo Coelho a fazer uma nova alquimia financeira
Depois de ter utilizado a caneta milhares de vezes para autografar seus livros de sucesso mundial Paulo Coelho decidiu ser também um alquimista nos negócios: está lançando uma caneta fabricada pela Montegrava. O lançamento está marcado para o próximo dia 19 no Castelo de Marostica, em Bassano de Grappa na Itália. Foi Paulo Coelho que escolheu a data: 19 é o dia de São José, santo o qual o escritor é devoto. A caneta recebeu o nome de O Alquimista e terá vários modelos, mas nenhuma para mãos e bolsos populares: a mais barata (feita em prata) custará RE$ 8,7 mil e a mais cara (feita em ouro e diamantes) será vendida por cerca de R$ 230 mil. Deve ser para evitar que acabem sendo vendidas em qualquer camelô de esquina. O que fatalmente acontecerá: camelô brasileiro não brinca em serviço na hora de apresentar produtos digamos alternativos. (Eli Halfoun)
Pouco trabalho e muita diversão para os funcionários do Palácio do Planalto
Os funcionários do Palácio do Planalto não podem, ao contrário de muitos brasileiros, reclamar da qualidade de vida: além de bons salários (pagos com o nosso dinheiro) também tem fartura em matéria de diversão. Cada semana é apresentada uma nova alternativa de lazer. Primeiro foram sessões de cinema, depois uma academia de ginástica (só assim fazem algum esforço). Preparados fisicamente eles ganharam noitadas de dança de salão com forró e tudo. De vez em quando também são obrigados a aturar palestras de auto-ajuda e pelo menos uma vez por semana conversas sobre cabala. Entre as novas alternativas estão as noites de sarau nas quais os servidores poderão recitar poesias (próprias ou de outros autores) e cantar músicas de sua autoria e de outros compositores. Aí, convenhamos, não é mais lazer: é tortura. (Eli Halfoun)
Presidente chinês pode desembarcar no Brasil ainda esse ano
A China já está no Brasil com seus produtos que, aliás, tem prejudicado (e só porque são bem mais baratos) a venda de muitas bugigangas fabricadas por aqui. Agora China marcará presença também com seu chefe maior: o presidente Hu Jintao pode visitar o Brasil ainda esse ano. A confirmação de data depende de alguns acertos, mas é certo que se o presidente chinês desembarcar por aqui terá como interlocutor e digamos cicerone o ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota que fala fluentemente o mandarim. Aprendeu quando serviu em Pequim. Nunca imaginou que seria tão útil como será agora. (Eli Halfoun)
Will Smith garante o futuro com uma ilha no Brasil
Para quem vem de fora o Brasil é realmente encantador: o ator Will Smith ficou tão empolgado em sua recente visita (veio promover o filme ”Homens de Preto 3”) que decidiu garantir um espaço por aqui. Não é um espaço qualquer: está comprando por R$18 milhões uma ilha em Itacuruçá, litoral do Rio. É um homem prevenido: se as coisas ficarem economicamente ainda piores nos Estados Unidos pode mudar-se para cá e viver como pescador. Afinal, os americanos costumam pescar bem o que o Brasil tem de melhor. (Eli Halfoun)
Ivete Sangalo comanda um bordel na nova versão de "Gabriela"
O autor Walcyr Carrasco, que prefere utilizar em suas novelas e seriados atores com formação teatral, foi voto vencido e a direção geral da nova adaptação de “Gabriela” terá mesmo a participação de Ivete Sangalo no elenco. A cantora interpretará a cafetina Maria Machadão (Heloisa Mafalda na novela), dona do Bataclan, onde a digamos grande estrela é a prostituta Zarolha interpretada na primeira versão por a Dina Sfat e que agora será vivida por Cláudia Raia, O ator Marcelo Serrado se despede do inesquecível Crô de “Fina “Estampa” para viver em “Gabriela” o conquistador Tônico Bastos, personagem que foi de Fulvio Stefanini na primeira versão para a televisão do livro de Jorge Amado. Vem aí mais um show de Marcelo Serrado que agora integra o primeiro time de atores da Globo. Com justiça. (Eli Halfoun)
terça-feira, 13 de março de 2012
CRÔNICA ----- Ficção real
O brasileiro, sempre em busca de alguma coisa que o faça esquecer as muitas decepções do dia a dia, é um apaixonado, o que prova que prova que, ainda bem, é movido por amor, único combustível que ainda o faz otimista, cheio de esperança e sempre pronto para seguir em frente, mesmo não sabendo aonde chegará.
Futebol e carnaval são disparadamente as maiores paixões dos brasileiros que ultimamente incluiu também as novelas entre seus amores arrebatadores. Brasileiro, seja de qualquer classe social, não vive mais sem novelas e deve orgulhar-se delas: o Brasil pode não ser o maior, mas é sem dúvida o melhor produtor de novelas do mundo. Nossos folhetins fizeram escola e conquistam respeito e platéias de emissoras de vários países.
A questão aqui não é discutir a qualidade (ou falta de) das novelas e sim o que elas nos mostram e quanto devem nos preocupar. Os autores (e os temos competentíssimo) costumam dizer que embora novela seja uma obra de ficção eles, autores, procuram aproximar-se o mais possível da realidade. É, aliás, na realidade que estão sempre as mais incríveis e inacreditáveis dos capítulos diários das novelas da vida real.
Até por falta de opções de lazer (ninguém mais tem dinheiro ou coragem para sair de casa) assistir novela virou quase uma obrigação com horário determinado. Quem as assiste diariamente, ou mesmo esporadicamente, tem muitos motivos para preocupar-se com a total falta de caráter, a maldade, o subir na vida a qualquer preço. Pelas novelas desfilam diariamente personagens que por absoluta falta de caráter chegam a ser assustadores até quando se mostram bonzinhos para conseguir o que desejam. Há quem argumente que novelas são apenas uma obra de ficção, mas nem por isso deixam de ter o poder de influenciar a conduta de muitos telespectadores.
Se é, como garantem alguns autores, da vida real que vem o “gancho” para a ficção das novelas o desfile de personagens sem escrúpulos e sem caráter fica mais acentuados e mais, muito mais, preocupantes porque nos mostram que a realidade inspiradora das novelas está cheia de pessoas que deveriam ser apenas personagens: - personagens tem tempo de duração e na ficção, ao contrário da realidade, os ruins e sem caráter acabam sempre pagando pelos crimes que cometeram durante, às vezes, incontáveis capítulos.
Quando ficção e realidade se mostram e se misturam nas novelas é preciso uma urgente reflexão: está na hora de mudar as novelas ou mudar, principalmente a vida real. Antes que seja tarde. Muito tarde. (Eli Halfoun)
Futebol e carnaval são disparadamente as maiores paixões dos brasileiros que ultimamente incluiu também as novelas entre seus amores arrebatadores. Brasileiro, seja de qualquer classe social, não vive mais sem novelas e deve orgulhar-se delas: o Brasil pode não ser o maior, mas é sem dúvida o melhor produtor de novelas do mundo. Nossos folhetins fizeram escola e conquistam respeito e platéias de emissoras de vários países.
A questão aqui não é discutir a qualidade (ou falta de) das novelas e sim o que elas nos mostram e quanto devem nos preocupar. Os autores (e os temos competentíssimo) costumam dizer que embora novela seja uma obra de ficção eles, autores, procuram aproximar-se o mais possível da realidade. É, aliás, na realidade que estão sempre as mais incríveis e inacreditáveis dos capítulos diários das novelas da vida real.
Até por falta de opções de lazer (ninguém mais tem dinheiro ou coragem para sair de casa) assistir novela virou quase uma obrigação com horário determinado. Quem as assiste diariamente, ou mesmo esporadicamente, tem muitos motivos para preocupar-se com a total falta de caráter, a maldade, o subir na vida a qualquer preço. Pelas novelas desfilam diariamente personagens que por absoluta falta de caráter chegam a ser assustadores até quando se mostram bonzinhos para conseguir o que desejam. Há quem argumente que novelas são apenas uma obra de ficção, mas nem por isso deixam de ter o poder de influenciar a conduta de muitos telespectadores.
Se é, como garantem alguns autores, da vida real que vem o “gancho” para a ficção das novelas o desfile de personagens sem escrúpulos e sem caráter fica mais acentuados e mais, muito mais, preocupantes porque nos mostram que a realidade inspiradora das novelas está cheia de pessoas que deveriam ser apenas personagens: - personagens tem tempo de duração e na ficção, ao contrário da realidade, os ruins e sem caráter acabam sempre pagando pelos crimes que cometeram durante, às vezes, incontáveis capítulos.
Quando ficção e realidade se mostram e se misturam nas novelas é preciso uma urgente reflexão: está na hora de mudar as novelas ou mudar, principalmente a vida real. Antes que seja tarde. Muito tarde. (Eli Halfoun)
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