domingo, 20 de dezembro de 2009

OS JOVENS BEBEM CADA VEZ MAIS. E AGORA?

Todos nós que estamos vivendo o tempo dos “enta” tivemos aquela etapa da adolescência em que cheios de natural curiosidade queremos descobrir a vida e experimentar quase tudo, o que inclui bebidas alcoólicas. Quem não tomou seu porrezinho adolescente que atire o primeiro copo. Nesses tempos modernos e de variadas ofertas de bebidas a garotada anda exagerando. É verdade que essa turminha nova não tem muita consciência do que está fazendo com o próprio corpo e a própria vida. Assim ficam mais preocupantes os números de um estudo do IBGE mostrando que mais de 70% dos estudantes brasileiros, portanto jovens entre 13 e 15 anos, já experimentaram bebida alcoólica. Tudo bem que se pode até dizer que é apenas uma fase. Mas, ao contrário do que acontecia antes hoje a bebida representa perigo maior: quando a bebida deixa satisfazer esse mesmo adolescente, que geralmente bebe e fuma para sentir-se mais seguro e mais adulto, parte para outras experiências e é aí que entra a droga e quando a droga não encontra espaço o jovem passa a beber e fumar (o cigarro inseparável amigo da bebida) muito mais. Lembro sempre de uma amiga psicóloga, especializada no tratamento de dependentes químicos dizia que os dois mais difíceis vícios de tratar são o álcool e o fumo que são drogas vendidas legalmente em qualquer esquina.
Os dados do IBGE mostram também que 22,1% dos estudantes já se embriagaram e que 73,1% das meninas já beberam. As meninas bebem mais do que os meninos: o percentual feminino supera os 69,5% da porcentagem de meninos que já experimentaram álcool. Os números são alarmantes: cerca de 24, 2 % dos jovens já fumaram cigarro e 8,7% usam droga ilícita. A porcentagem deve ser maior porque o consumidor de drogas não assume nem para ele mesmo que as utiliza. O estudo mostra claramente que todos nós que chegamos a fase dos “enta” precisamos estar m,ais atentos com a nossa juventude e não apenas com nossos filhos. É vital orientar os jovens mais e melhor para que eles possam chegar saudavelmente aos “enta” a que nós chegamos.

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