domingo, 27 de dezembro de 2009
ENFIM UMA DONA DE CASA PARA ARRUMAR O RIO
De tudo o que o prefeito Eduardo Paes disse até agora nesse quase um ano de governo, o mais acertado não é uma declaração de cunho político e muito menos uma promessa que jamais será cumprida. O prefeito disse em entrevista ao jornal O Dia que esse ano vai cuidar do Rio “como uma dona de casa”. Não significa que ele saíra por aí de avental e espanador na mão (apetrechos que, aliás, nem as modernas donas de casa usam mais), mas sim que fará uma faxina (a cidade está mesmo precisando) e organizará o município como se fosse um lar (e deveria ser o tranquilo lar de todos nós). Tem razão o prefeito Eduardo Paes: só agindo como uma dona de casa poderá realmente arrumar a casa e sabemos todos que as mulheres, que administram a vida das famílias, entra ano sai ano, são capazes de obter sucesso nesse tipo de arrumação. Não vai aqui nenhuma preferência política já que por enquanto a única coisa que realmente admiro em Eduardo Paes é o fato de, como eu, ser vascaíno. Acredito que pela primeira vez Eduardo Paes não está fazendo qualquer jogo político, mas está dizendo com a simplicidade que só a verdade permite o que todos nós conhecemos em nossas vidas pessoais: só as donas de casa podem arrumar a bagunça que fazemos. O Rio é hoje uma casa desorganizada. É uma bagunça que só uma dona de casa tem capacidade para arrumar. Pode ser que dessa vez, agindo como uma dona de casa, o prefeito realmente consiga fazer a faxina geral que o Rio realmente precisa. E merece.
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