sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

ESTÁ FALTANDO FAZER A FUMAÇA DA EDUICAÇÃO

Tem fumaça pra todo lado. Essa história de proibir o fumo em bares, restaurantes e outros ambientes fechados, está deixando as pessoas tão confusas que acabam tendo de acender um cigarrinho para relaxar. É um jogo de empurra (tira cinzeiro, bota cinzeiro) irritante: um dia pode, no outro não pode mais. Primeiro um decreto da Prefeitura proibiu, depois uma liminar permitiu, em seguida outra liminar liberou o cigarrinho amigo de uns e inimigo de outros. Agora a liminar caiu outra vez e, até segunda ordem, é proibido fumar. Sei não, mas esse apaga, acende, acende, apaga ainda vai longe. Isso só está acontecendo porque o que se pretende é uma imposição e sabemos todos desde criancinhas que tudo que é imposto não funciona porque incentiva a que se tente ser mais espertinho e burlar a imposição e escapar do autoritarismo desse tipo de lei. Estão fazendo tudo errado desde o começo: em lugar de uma lei autoritária com os fumantes e prejudicial para aos donos de bares e restaurantes, seria mais eficiente adotar um programa de educação com distribuição de cartilhas que mostrem não só os males que o cigarro traz para a saúde, mas também com regras de comportamento civilizado e respeitoso. Quem quiser fumar que fume mesmo consciente do grande risco que corre. O que não se pode é obrigar o não fumante a aturar a fumaça alheia. Portanto, a melhor saída é ensinar ao fumante que ele pode fumar sim desde que não prejudique quem está aí ao e de seu lado, o que significa aprender que não custa nada dar adotar um gesto simples: sair do bar, restaurante ou outro recinto fechado para dar sua tragadinha na rua e deixar que a fumaça de seu cigarro se misture ao “fumace” dos ônibus e outros mais que poluem a cidade a cada da mais. Fumar pode o que não pode é deixar de respeitar o próximo, o não fumante. Para isso não há necessidade de lei, mas sim de educação. E só.

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