quarta-feira, 24 de março de 2010

A cruel luta dos cadeirantes para ter acesso à vida

Em recente capítulo da novela “Viver a Vida” o autor Manoel Carlos comprou mais uma boa causa e tentou mostrar através da personagem Luciana (excelente trabalho de Aline Moraes) as dificuldades que os cadeirantes enfrentam nas ruas e nos meios de locomoção do Rio e de todo o Brasil. O que se viu no capítulo da novela representa o mínimo da falta de respeito e de condições de vida par os cadeirantes no Rio. Se nos ônibus, nas ruas e em quase todos os estabelecimentos os cadeirantes são tratados como se nem existissem, no Metrô é muito pior, ainda mais agora que o atendimento anda péssimo para qualquer usurário. É verdade que muitas estações do Metrô oferecem elevadores especiais para os cadeirantes, tem seguranças gentis e que ajudam aos que precisam, mas mesmo assim o cadeirante não tem a menor chance de embarcar em um carro de Metrô e muitas vezes é obrigado a ficar esperando horas na estação até que encontre uma brechinha para entrar com sua cadeira de rodas. Não faz muito tempo o Metrô criou vagões exclusivos para as mulheres. Não seria o caso de criar também em cada trem um vagão especial e exclusivo para cadeirantes? Cadeirante é gente e precisa ter acesso facilitado em qualquer meio de locomoção. Acesso à vida.

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