quarta-feira, 31 de março de 2010

CRÔNICA --- Cidade limpa

Tem muita sujeira por aí, especialmente na política, da qual a gente não consegue se livrar. Esse tipo de imundice invisível costumamos empurrar para baixo do tapete e quando pensa que está, enfim, livre dela ela reaparece mais imunda ainda. E lá vamos nós empurrá-la outra vez para um cantinho, o que não limpa absolutamente nada, mas sempre dá um ar de limpeza. Pelo menos uma esperança.
Se esse tipo de sujeira nos faz sentir impotentes há outra, da qual também somos os culpados, que nos deixa circulando diariamente praticamente num chiqueiro. É a sujeira das ruas que por mais que se varra nunca desaparece e não desaparece porque nós a sujamos outra vez imediatamente após te sido varrida e não para debaixo do tapete.
Manter uma cidade limpa é questão de educação e nesse sentido nós não temos nenhuma: jogamos em qualquer parte papéis rasgados, latas vazias, maços e pontas de cigarro, papéis de bala e, se bobear, até documentos. E isso acontece mesmo quando existe por perto uma caixa coletora de lixo. Parece vício, uma estanha mania de querer viver na sujeira, mesmo sabendo que uma cidade limpa melhora a qualidade de vida.
A distribuição de felipetas de propaganda é sem dúvida uma das maiores responsáveis pela sujeira que se espalha por todas as ruas. Pode não ser a mais eficiente, mas é a maneira mais barata de fazer propaganda e o que se vê por aí são dezenas de desempregados distribuindo papéis (praticamente nos agridem e nos assustam para que apanhemos uma felipeta) que são imediatamente jogadas ao chão sem sequer serem consultadas. Na verdade não sabemos que tipo de ofertas estão nesses papeizinhos que jogamos no chão para ao final do dia amontoar, como se pudéssemos ter orgulho disso, um monte de sujeira. Sujeira inútil.
Não, não se trata de proibir a distribuição de felipetas (qualquer tipo de proibição é absurda), mas sim de criar mecanismos que obriguem a que se faça uma limpeza ao final de, digamos, um dia de expediente. A distribuição das felipetas acaba, sim, proporcionando trabalho (emprego é outra coisa) para dezenas de pessoas que não conseguem trabalhar nesse país (que precisa tanto de mão de obra de todos os tipos) de ainda muitos desempregados. O primeiro passo para evitar que a cidade continue sendo transformada num enorme latão de lixo é reeducar o povo. Acabar com o maldito vício de achar que a rua é uma lata de lixo, ensiná-lo a dar mais um ou dois passos até encontrar local apropriado para desfazer-se do papel que não serve para absolutamente nada e que ele, o transeunte, só recebe por receber.
É difícil, muito difícil, reeducar pessoas que já se acostumaram a fazer das calçadas uma lixeira, mas uma é preciso tentar e buscar fórmulas quer conscientizem até o mais absurdo dos “sugismundos”. Afinal, uma cidade limpa (limpa de tudo) é uma cidade mais saudável, mas viável, mais elegante e é o retrato de uma população que é limpa em tudo. Está em nossas mãos limpar a cidade e o país, de todas as sujeiras. As visíveis e as invisíveis. É só aprender a evitar que o lixo se acumule. É só não jogar lixo em qualquer lugar e não colocar lixo onde não se deve. Em Brasília, por exemplo. Para isso existem várias vassouras.
* Uma delas é o voto

Operários brasileiros ainda estão em construção

Não há nada mais desgastante do que lidar com o operário brasileiro, especialmente o que você convoca para fazer qualquer servicinho em sua casa. Os operários da construção que trabalham como autônomos é que precisam ser construídos com bases sólidas de responsabilidade, de respeito por quem o contratou e de honestidade. Se você precisa fazer um servicinho qualquer em sua casa, mesmo que seja apenas trocar a carrapeta de uma torneira, terá um desgaste tão grande que até se arrependerá de ter torneiras em sua casa. O operário marca e não aparece, não dá a menor satisfação e é você que está pagando (e pagando caro) pelo serviço que acaba pendurado ao telefone procurando o operário que se responsabilizou pelo serviço. Esse tipo de operário brasileiro está longe, muito longe de saber o que é ser um bom e correto profissional. Não importa se ele é semi-analfabeto e se acha que dá um duro danado para sobreviver. Profissional precisa ser correto em qualquer área profissional. Já imaginaram se um cirurgião marca a cirurgia para determinado horário e só aparece dias ou horas depois?
O operário brasileiro vive reclamando que não tem emprego, que falta trabalho avulso, que ganha mal (mas cobra bem). Isso só acontece porque a sua incompetente irresponsabilidade faz com que qualquer um de nós desista de contratar qualquer serviço porque sabe que ficará sem o serviço, às vezes até sem o dinheiro que adiantou e sem paciência. Não importa o setor: a verdade é que não há em nada qualquer respeito ao consumidor. Essa falta de respeito só acabará quando o consumidor reagir, seja na hora da compra de qualquer produto ou para contratar qualquer serviço. De saída nada de pagar adiantado por um trabalho que ainda nem foi prestado. É claro que existem exceções, mas são tão raras que acabamos nem percebendo.
Não gosto de citar exemplos de outros países, mas muitas vezes é no exterior que encontramos um respeito que está longe, muito longe, de existir por aqui. Lembro, por exemplo, que nos Estados Unidos levei meu carro para uma oficina mecânica que se comprometeu a fazer o conserto e devolver o veículo ao meio dia do dia seguinte. No horário marcado o automóvel estava prontinho e a minha espera. Se fosse aqui eu é que provavelmente teria de ouvir mil desculpas esfarrapadas e esperar dias e dias. A mesma coisa aconteceu com um pedido de telefone e a atendente informou que as tantas horas do dia seguinte o telefone estaria instalado. Não deu outra: no horário marcado o telefone estava instalado e funcionando, o que por aqui só acontece por milagre.
O operário brasileiro, especialmente o do setor da construção precisa urgentemente construir-se como profissional. Do contrário continuará desempregado e reclamando da vida. E o que é pior: reclamando de uma vida que por irresponsabilidade profissional ele mesmo está construindo. Ou destruindo.

Aprovação de Lula é o aplauso do povão

Política, religião e futebol são três assuntos que não se deve discutir porque permitem uma discussão sem fim, sem lógica e repleta de paixão que geralmente não nos deixa enxergar apenas a realidade. Em política muita gente fala mal de Lula e, em conseqüência, de seu governo. Questão sem dúvida de ponto de vista ou apenas de ser oposição e assim não querer ver o que existe de positivo. Muito de bom e de ruim pode ser discutido no governo Lula, mas não se pode fechar os olhos aos números: um presidente que consegue os elevadíssimos índices se aprovação que Lula tem merecido não pode ser tão ruim quanto querem seus opositores. Concordo que muitas vezes o povo se engana, mas no caso de Lula o engano não pode ser tão grande assim. Pelo menos por parte do chamado povão que vive melhores momentos e vê perspectivas mais otimista em tudo o que Lula fez e certamente ainda fará.

Fusão de lojas: bom para ela,ruim para nós

A fusão de grandes lojas de eletrodomésticos pode ser um ótimo negócio para os donos das lojas, mas ameaça ser péssimo para os consumidores: engana-se quem pensa que as fusões determinarão baixas nos preços. Pode acontecer exatamente o contrário: sem concorrentes as lojas poderão determinar os preços que bem entenderem, mesmo que tenham adquirido mais produtos com melhores preços nos fabricantes. Para o professor Maurício Morgado, do Centro de Excelência do Varejo da Fundação Getúlio Vargas “o preço pode subir com o tempo já que a procura é alta e há pouca concorreê3ncia.”. Em entrevista ao Jornal do Brasil o professor disse anda que “haverá poucas opções para os compradores pesquisarem preços, mas a consequência pior será para os fabricantes - fornecedores ficarão na mão de grandes varejistas e terão menos clientes”. Portanto, consumidor, não se iluda com promessas de preços mais em conta. Na hora de comprar nós é que, como sempre, pagaremos a conta das negociações deles.

Fotos revelam que Lady Gaga era uma patricinha comportada

Nem sempre a imagem de Lady Gaga foi tão extravagante quanto se mostra agora. Antes de transformar-se em uma das cantoras de maior sucesso no mundo Lady Gaga era a comportada adolescente Stefani Jaoanne Angelina Germanetta, nascida em 26 de março de 1986 em Nova Iorque. Era comportadinha até demais como revelaram as fotos publicadas no último fim de semana pelo tablóide inglês The Sun, de excelente tiragem. As fotos mostram uma nova-iorquina Lady Gaga como patricinha que na época nem sonhava fazer as loucuras que assumiu depois que virou artista.

Record exibe a discutida Paixão de Cristo de Mel Gibson

As várias versões cinematográficas de “A Paixão de Cristo” serão despejadas pela televisão a partir de amanhã, quinta-feira, como sempre acontece na Semana Santa, mas quem quiser ver a discutida versão dirigida por Mel Gibson tem a oportunidade amanhã (quinta-feira), às 23 horas, na Rede Record que exibirá esse filme (outras versões já foram exaustivamente mostradas) pela primeira vez. A versão assinada por Gibson narra as últimas 12 horas da vida de Jesus de Nazaré com cenas que de tão chocantes merecera todos os tipos de protestos.

terça-feira, 30 de março de 2010

CRÔNICA --- Cego de visão

Não é preciso consultar pesquisa para perceber que é cada vez maior o número de mendigos nas ruas do Rio, que os tentara esconder durante a realização do Pan. E se esconder é porque morre de vergonha da situação de miséria que faz crescer, aqui e em todo o país, o número de moradores de rua, expressão que não faz qualquer sentido: quem é obrigado a dormir em qualquer pedaço de chão imundo das ruas não é, convenhamos, morador de absolutamente nada.
Talvez o número de pedintes seja um retrato da falta de emprego ou da não capacitação profissional de grande parte da população para exercer o que se oferece, ainda que pouco, em termos de trabalho. Talvez seja também comodismo mesmo: parece ser muito mais fácil e lucrativo viver de esmolas do que submeter-se a um mínimo salário que mais parece uma esmola oficial. Muitos pedintes chegam a arrecadar em esmolas quase ou mais do que um miserável salário mínimo e nesse caso para que trabalhar, mesmo que trabalho signifique, acima de tudo, dignidade. Não apenas salário.
O aumento do número de pedintes, mendigos, moradores de rua (vários termos para definir uma única situação) é proporcional ao aumento de recusas da população em dar esmolas. Não que uma simples e desvalorizada moedinha possa massacrar o orçamento doméstico de quem quer que seja, mas é que a população anda cada vez mais desconfiada, ou seja, não acredita nem na necessidade dos pobres coitados que se amontoam nas calçadas. Argumenta-se, até com razão, que quem tem de resolver esse problema social é o governo. Deveria ser. Mas não dar esmolas é muito mais um ato de desconfiança que se justifica: tem muita gente que se aproveita da pobreza ou da deficiência física para acomodar-se na situação de pedinte.
Essa desconfiança faz sentido: lembro de uma dupla de pedintes que circulava pelo Jardim Botânico: um deles de óculos, bengala branca e chapéu enterrado na cabeça justificava sua condição de pedinte porque era cego. O outro andava, também de bengala (na verdade um pedaço de cabo de vassoura) e exibia uma das pernas enfaixada, vermelha de mercúrio e mancava acintosamente para justificar o não trabalhar. Dava pena e era impossível negar uma moeda. Isso até o dia em que, manhã de sábado (dia de folga), dou de cara com a dupla sem o uniforme de pedinte tomando cerveja em um boteco, na mesma esquina em que esmolavam de segunda a sexta-feira. Sorriam saudavelmente.
Os dois falavam tão alto que parecia lhes sobrar energia. Nesse dia descobri que a dupla não tinha qualquer problema, a não ser o moral, que justificasse a condição de infelizes pedintes exercida durante a semana. Nem eram tão bons atores. Eu é que me deixava enganar.
Nunca mais dei esmolas e aprendi que a mendicância só acabará quando o governo (qualquer governo) fizer a sua parte e nós fizermos a nossa. E como nossa cabe também reconhecer que qualquer tipo de incapacidade física (visual, auditiva, motora) ou social não impede ninguém de exercer uma atividade funcional. Oferecer condições de trabalho e, portanto, de vida digna é o que melhor podemos e devemos fazer.
* Sem que isso seja só mais uma esmola

Armando Nogueira, uma vida e amor pelo futebol

Pelé, Garrincha e tantos outros craques encantaram Armando Nogueira com gols, seus dribles mágicos, suas jogadas de pura arte como se bailarinos fossem. Armando Nogueira nos encantou com suas palavras, sua visão de jogo e fez como ninguém do futebol mais do que um esporte uma poesia. Armando Nogueira não conseguiu driblar a morte. Nem precisava: já tinha na vida e na carreira o jogo ganho. De goleada. Armando Nogueira nos deixou várias lições de jornalismo, de amor pelo esporte, mas a maior delas foi a de mostrar sem hipocrisia que o cronista esportivo não precisa esconder o time de sua preferência porque com um trabalho sério e honesto sempre saberá diferenciar-se de um torcedor para ser um cronista isento. Armando Nogueira dizia ser botafoguense. Não era não. Era todos os times. Era m apaixonado por futebol que sempre comentou com isenção porque sabia ver beleza, arte e poesia também nas jogadas dos adversários. Que para ele nem existiam: a beleza do futebol que Armando Nogueira via independia da competição.

Rio gasta R$ 180 milhões por ano em publicidade

Os R$ 180 milhões anuais que o Governo do Estado do Rio de Janeiro tem para gastar anualmente em publicidade serão distribuídos entre as agências DPZ, Artplan, N, Prole, Nova S/B, Agnelo Pacheco e Binder/FC+M vencedoras da recente concorrência. Cada agência recebera R$ 30 milhões para criar as campanhas dos vários setores do governo estadual. O foco principal da publicidade será reforçar o resgate da força do Rio e mostrar que, especialmente com a realização das Olimpíadas 2016 o Rio de Janeiro é cada vez mais a “cara do Brasil”. Os anúncios deverão abranger o próprio Rio, o território brasileiro e países “emissores de investimentos e turistas”.

Felicidade de Silvio Santos também está nas lojas do Bau

Silvio Santos adora ser apresentador e mesmo com seu programa dominical atingindo bons índices de audiência (mais do que ele esperava) não deixa enfraquecer seu lado empresário que se manifesta novamente: agora Silvio estaria decidido a tentar comprar asa lojas do Magazine Luiza de eletrodomésticos. Silvio aposta no setor por conta do sucesso comercial das lojas do Baú. Elas têm funcionado como uma espécie de salvação da paróquia para manter o SBT no ar. O mercado de eletro domésticos é o que no momento atrai maus negócios: a fusão da baiana Insinuante com a mineira Ricardo Eletro está movimentando um total de 480 lojas em 19 estados, aumentando a concorrência com as Casas Bahia e o Ponto Frio.

Mais humor e entretenimento na Record

Mostrar a vida com humor é o novo foco da televisão e agora quem promete um novo estilo de humorismo é o apresentador Marcos Mion em “Legendários”, o novo programa que estréia dia 10 de abril na Record. Mion, que também é o idealizador e diretor da atração diz que será um programa de entretenimento com humor e não necessariamente um humorístico. Queremos criar um novo tipo de humor. O programa terá, entre outras coisas, quadros com imitações, sátiras musicais e reportagens. Tudo sempre igual

Filmes pornos também querem as ex BBBs

O mercado de filmes ditos pornográficos está mesmo em alta, ou seja, faturando cada vez mais, o que tem permitido que as produtoras do gênero possam oferecer bons cachês para ter nomes famosos em suas produções. A produtora Brasileirinhas, por exemplo, está negociando com a ex BBB Anamara Barreiro (a Maroca) sondando-a sobre a possibilidade de estrelar um de seus filmes. Enquanto isso a revista Playboy aposta suas fichas na também ex BBB Cacau na tentativa de recuperar o fracasso de vendas na edição “estrelada” pela também ex BBB Tessália. O público não está mais querendo pagar para ver o que assiste de graça.

segunda-feira, 29 de março de 2010

CRÔNICA --- A morte da minha mãe

Ela já se foi, mas quando ainda vivia era como o se morta estivesse. Perdera a lucidez, a força física, a vontade própria. Não tinha mais vida para viver: a vida no estado cruel de debilidade física e emocional em que ela se encontrava não fazia mais o menor sentido. Como minha mãe muitos outros idosos que não conseguiram ter com saúde a tão buscada longevidade, estão ali praticamente guardados em um porão onde se se jogam coisas antigas e geralmente inúteis. Porões como costumam ser as casas (casas, mas não lares) que “abrigam” os idosos e fazem os mais jovens livrarem-se do que muitos consideram um fardo. Às vezes é mesmo e só a hipocrisia não nos deixa perceber isso nitidamente. Minha velha mãe ainda viva, mas já sem vida, estava lá e não me perguntem por quê?
Não importa muito nessa altura da ex-vida. Minha mãe não foi e é a única a nos mostrar uma realidade para a qual, na maioria das vezes, fechamos os olhos. Uma realidade que amanhã pode ser a nossa. Grande parte, talvez a maior, de nossos idosos está pagando um preço muito caro para continuar de olhos abertos. Sem vida, mas ainda respirando – respirando com dificuldade. Que bom se nossos velhos, pudessem despedir-se da vida (em paz e não simplesmente recolhidos (jogados) em um depósito de qinquilharias.
Se olharmos pelo lado bom (a vida tem sempre um lado bom), podemos até acreditar que felizes são os velhos que ainda podem contar com o, digamos, “conforto” de uma “casa de repouso”. A maioria de velhos fica jogada em casa, mesmo sem qualquer recurso e sem o mínimo de atenção. Ainda bem que em sua debilidade nem percebem a torcida que existe para que morram logo. Sem sofrimento. Em paz. Como se anjos fossem.
Desde os tempos de jovem e ainda sonhador repórter ouço dizer que são cruéis os parentes que abandonam seus idosos em asilos. Agora descubro que não é bem assim: é difícil, cruel até, para um filho enfrentar o ver a mãe morta-viva e todas as outras mães e pais que ali estão como se a vida que viveram não tivesse valido a pena. Nada tivessem representado e acrescentado a outras vidas. Só lhes restou o cruel castigo imposto pela própria vida. Mais cruel do que a morte. Aliás, a morte só é ruim para quem fica vivo: quem por aqui continua é que sofre a saudade da ausência definitiva e muitas vezes até do arrependimento.
A dificuldade maior de ter que enfrentar esse tipo de asilo (hipocritamente chamados de casas de repouso ou lar de idosos) é perceber o quanto somos impotentes diante da vida. Não podemos dar nossas vidas para prolongar a vida de nossos parentes, daqueles que amamos. Não há nada a fazer a não ser cumprir a obrigação (ninguém vai a um asilo por prazer e diversão) de visitar aqueles que não mais percebem direito as nossas visitas e na maioria das vezes nem sabem o que está acontecendo. Estão mortos-vivos. Todo velho deveria ter até o fim aquele olhar de sonho e de esperança das crianças. O fim deveria ser menos cruel.
Um médico e amigo perdeu recentemente o pai. No dia seguinte estava no consultório trabalhando até aliviado. Fácil de entender: como profissional de saúde, acostumado a cuidar (tentar pelo menos aliviar) das dores e doenças de pacientes de todos os tipos torcia para que seu velho pai morresse sossegado, sem dor, sem sofrimento. A dor da doença não dói só em quem está doente. É sempre uma dor que machuca toda a família
. O velho pai do médico sofreu uma queda em casa. Deitou na confortável cama para descansar. Não acordou mais. Certamente adormeceu para sempre sorrindo, sem a angústia do sofrimento dolorido que nos arranca as entranhas aos poucos.
A morte da minha mãe mostrou que infelizmente essa é a regra da vida. A regra da vida é clara Podia ser menos cruel.
* Com quem fica e com que está partindo

Programa de TV ajuda a fazer o que o governo não faz

Não se pode dizer ainda se o programa é bom, mas a finalidade é irrepreensível: ajudar a construir e reformar creches e escolas no Rio e em São Paulo, o que é dever dos governos estaduais. Já que, embora prometam, eles não fazem a empresária e apresentadora Cristiana Arcangeli resolveu tomar pra si essa responsabilidade. As obras serão feitas através do programa “Exctreme makeover social” com estréia prevista para maio na Record. Essa não será a única atividade de Cristiana na emissora: estará também no novo Aprendiz como conselheira do apresentador João Dória Jr.

Literatura policial faz uma operação de risco

Geralmente são os livros que inspiram filmes e até programas de televisão. Dessa vez foi ao contrário: o programa policial “Operação de risco”, exibido pela Rede TV foi que animou Beto Ribeiro, autor dos roteiros do programa a escrever o livro “Operação policial” no qual o autor relata dez ações exibidas na televisão. As histórias são sobre diferentes tipos de crimes e de estratégias criadas pelos policiais. O livro tem também 350 ilustrações e um guia sobre a organização da polícia em São Paulo. Pode-se dizer que é um revólver literário, mas que não mata ninguém. Pelo contrário: literatura é vida. Sempre.

Record não desiste de O Aprendiz e estréia novo formato em abril

Muita gente pensou e até especulou que com a saída de Roberto Justus a Record desistiria de continuar apresentando programa “O Aprendiz”, que não ia fazer a menor falta. Não desistiu, achou um novo e correto apresentador e no próximo dia 15 estréia “Aprendiz Universitário”. Com João Dória Jr.no comando a nova atração irá ao ar nas noites de terça e quinta-feira. São 16 os candidatos selecionados para concorrer ao prêmio de um milhão de reais e a uma vaga remunerada no Grupo Dória Associados.

Livros sobre futebol entram em campo e fazem um golaço

A sempre apaixonante literatura sobre futebol é que está fazendo um golaço por conta da Copa do Mundo. Muitos livros estão sendo lançados, inclusive para a garotada. A editora Rocco, por exemplo, coloca no mercado a partir de abril a coleção Gol de letras com várias histórias. Em “Minha Paixão pelo Futebol”, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou melhor, o craque Júnior, hoje comentarista, entra no campo literário com uma boa atuação. A emoção do tipicamente brasileiro futebol de rua está em “O cachorro que jogava na ponta esquerda” texto no qual Luís Fernando Veríssimo fala sobre um time sem nome, sem camisa e sem chuteiras. A coleção Gol de Letras tem onze títulos: além de Veríssimo e Júnior também entram em campo, entre outros, os compositores Moacyr Luz e Aldir Blanc e o jornalista Fernando Molica que em “O misterioso craque da Vila Belmira” relata a aventura de um menino vindo do interior do Rio que surpreende os garotos que costumam jogar futebol em frente as uma vila na Rua Belmira, Piedade. Já sabre: se o jogo transmitido pela televisão estiver muito chato dê um tempo e faça entrar em campo um dos livros da coleção Gol de Letras.

domingo, 28 de março de 2010

CRÔNICA -- Procura-se na rua

Desvia de um camelô aqui, de outro ali; sai fora dos entregadores de papeis com propagandas que não servem para nada; presta atenção em quem passa ao lado, olhe com o “rabo de olho” para que vem atrás ( pode ser um assalto); sai fora de quem caminha lentamente como se flutuasse; ultrapasse as senhorinhas que resolvem fazer “tricô de conversa inútil “ no meio da calçada. Ufa! que cansaço. Que aventura.
As calçadas que já foram local tranqüilo para passear, refletir, sonhar, pertencem cada vez menos aos pedestres. Caminhar, a qualquer hora, por uma calçada está quase impossível, ainda mais nesse tempo de eleição (como tem cara-de-pau por aí querendo voto, ou melhor, emprego público e fácil e principalmente a possibilidade de “entrar nessa boa boca”) que triplica o número de entregadores de santinhos (será que os santinhos”não deviam ser entregues para a polícia, o que – está bem, concordo – talvez não fosse adiantar nada mesmo)
Se quando escurece as calçadas esvaziam (todo mundo corre pra casa que ainda é, supostamente, o lugar mais seguro), durante as tardes ainda ensolaradas e quentes a multidão sai da cela em que se transforma – e cada vez mais – o antes “lar doce lar”, hoje prisão sem grade que só nos permite o “banho de sol” em horas determinadas. Determinadas por quem? Ora, todo mundo sabe... ninguém faz nada.
As lojas (cada dia fecha uma com medo da violência, por não mais conseguir lucros exorbitantes e por uma quase total falta de consumidores) continuam exibindo nas vitrines produtos que ninguém mais tem condições de adquirir, mas que de uma forma ou de outra, representam um sonho de consumo, a esperança de que amanhã “poderei comprar”. Deve ser por isso que muita gente costuma parar para ver vitrines, imaginando que um dia aquilo que está ali exposto, expondo também a difícil realidade econômica em que vivemos, um dia poderá ser de quem o está olhando com olhos gulosos e tristemente decepcionados. Não exatamente com o preço absurdo das mercadorias e sim com os miseráveis salários que se ganha por aqui.
Pula daqui, desvia dali, escapa para qualquer lugar. É difícil, mas é preciso manter o sonho e a esperança. Continuar caminhando e olhando as vitrines, mesmo que essa paradinha para olhar uma vitrine tumultue ainda mais a vida do aflito transeunte. É nas ruas que, apesar de tudo, ainda se pode refletir, reagir, reclamar (reclama-se cada vez mais), dizer o que se pensa. Nem tudo, é claro.
O brasileiro, o carioca especialmente, não perde o bom humor e foi com um humor-verdade que um pedestre reagiu quando mais um dos muitos entregadores de santinhos políticos que já lhe haviam torrado a paciência, praticamente esfregando a propaganda do candidato (com foto e tudo) na sua cara. Olhou para o jovem que lhe entregava o papel e perguntou, como se no velho oeste estivesse:
”É cartaz de procura-se?”
* Deveria ser

Mais um casal na TV com um milhão no bolso

Casais na vida real costumam fazer também sucesso na televisão e passam até a ser conhecidos como “casal 20”, título da série americana estrelada por Natalie Wood e Robert Wagner. Na televisão brasileira na qual como diria Chacrinha nada se cria, tudo se copia a onda de casais também virou moda: o primeiro casal de sucesso foi o formado por John Herbert e Eva Wilma. Depois foi a vez do jornalismo inicialmente com Eliakim Araújo e Leila Cordeiro e mais recentemente com William Bonner e Fátima Bernardes, isso sem contar, como se brinca nos bastidores da TV, Sergio Chapelin e Cid Moreira. Agora e a vez de Luciana Gimenez e Marcelo Carvalho que estréiam em abril na Rede TV o programa “Mega Senha”, um jogo de adivinhações que unirá famosos com anônimos. No jogo o famoso ajuda o anônimo a vencer etapas até chegar ao premio final. A dupla, que já está animada com o projeto e acredita que o programa tem tudo para emplacar. Se não der certo não haverá demissões: ele é um dos donos da Rede TV e ela dona por tabela. A dupla aposta no valor do prêmio como atração: quem chegar ao final vencendo as várias etapas pode ganhar R$ 1 milhão. São tantos os programas oferecendo um milhão que até parece de que esse milhão é apenas um milho grande.

Revista diz Holla aos brasileiros a partir de junho

Casal que fatura unido pode até não permanecer unido, mas se acontece a separação cada um vai para o seu lado com a carteira também cheia. A cantora Beyoncé e o cantor Jay Z, casados desde 2008, está faturando alto. Segundo a coluna Page Six do New York Post nos dois últimos anos a dupla lidera a lista dos casais que mais faturam no show biz: só em 2009 foram US$ 122 milhões. Não chega a ser nenhuma surpresa: a novidade mesmo, ainda segundo o jornal americano, é que Beyoncé estaria grávida de seu primeiro filho que pelo menos financeiramente nascerá de bem com a vida.

Um filho e muita grana para Beyonce e Jay Z

Casal que fatura unido pode até não permanecer unido, mas se acontece a separação cada um vai para o seu lado com a carteira também cheia. A cantora Beyoncé e o cantor Jay Z, casados desde 2008, está faturando alto. Segundo a coluna Page Six do New York Post nos dois últimos anos a dupla lidera a lista dos casais que mais faturam no show biz: só em 2009 foram US$ 122 milhões. Não chega a ser nenhuma surpresa: a novidade mesmo, ainda segundo o jornal americano, é que Beyoncé estaria grávida de seu primeiro filho que pelo menos financeiramente nascerá de bem com a vida.

Panicat inspira raper com sua abundância

O namoro da ex- panicat (Pânico na TV) Nicole Bahis com o raper Akon que começou no último carnaval não terminou, como se acreditava, na quarta-feira de cinzas. Pelo contrário: está cada vez mais firme e em ritmo de lua-de-mel. Nicole, que já foi namoradinha de Thor, o filho de Luma de Oliveira e Eike Batista, acaba de chegar de temporada de uma semana em Cancun, México, onde também recheou páginas de revistas e sites mostrando principalmente o que ela considera “a região mais nobre de seu corpo”. Uma região sem dúvida brasileiríssima abundante e que certamente atraiu mais do que apenas os olhares de Akon.

Tire seu filho da frente da televisão. Tem teatro infantil de graça

A babá eletrônica chamada televisão pode até se um alívio, mas chega de deixar seu filho plantado como um boneco na frente do aparelho de TV. Se você mora em São Paulo vá ao teatro: será bom para você (adultos nunca deixam de ser crianças) e para ele, especialmente a partir do dia 3 de abril com duas apresentações (dias 3 e 4) de “O Ilha do Tesouro” com o grupo Kompanhia do Centro da Terra. Anote aí o restante da programação do Festival Centro da Terra: dias 11 e 12 de abril têm “Assembléia dos bichos’ com o grupo Bendita Trupe; dias 17 e 18 de abril é a vez de “A Princesa Jia” com as Meninas do Conto. Nos dias 24 e 25 de abril a Cia Circo dos Bonecos mostra “Inzônia” e para encerrar o festival o grupo Furufunfun apresenta “O Flautista de Hemelin”. Olha só que maravilha: a entrada é grátis, mas os ingressos (dois por pessoa) precisam ser retirados na bilheteria do Teatro Companhia da Terra (Rua Piracuama, 19, Sumaré, São Paulo), a partir das 14 horas. É ou não é uma boa para você e seus filho?

sábado, 27 de março de 2010

CRÔNICA -- De fé,camarada

O medo do desconforto de ficar só e a necessidade de ser gostado, admirado e de alguma forma elogiado é o que nos faz confundir conhecimento com amizade. Conhecidos temos aos montes e os colecionamos no trabalho, nas ruas. O jornaleiro da esquina é um conhecido diário, o português da mercearia também, assim como outros, muitos outros. Mas amigos, aqueles de fé, irmãos camaradas como Roberto Carlos cantou , são raros. Às vezes nem os temos ou os temos e nem sabemos.
O homem está sempre buscando alguma coisa e essa busca inclui tentar encontrar amigos. Geralmente só fazemos conhecidos. Não é possível eleger um amigo (como no amor a amizade também tem que ser das duas partes, mas é possível reconhecer um. Tem gente quer nasceu para ser amigo, que com a convivência, m esmo que às vezes não seja tão intensa, se faz e se mostra um amigo inteiro, sincero. Perfeito.
Meu amigo Marcus Vinicius, o Marquinhos, é uma dessas pessoas que nasceu para ser amigo. Brincalhão, elétrico (dá sempre a impressão de que acabou de trocar a pilha), é acima de tudo um exemplo de como é estar sempre de bem com a vida. Com ele não tem hora ruim: está sempre sorrindo, alegre. Tudo para ele está sempre bom. É pura e completa emoção em qualquer situação. É fisicamente uma versão masculina da Olívia Palito: corpo esquio, sorriso farto, presença cativante que rapidamente conquista a simpatia até das pessoas mais rabujentas.
É também um exemplo perfeito de como o brasileiro é autodidata e aprende tudo com bom humor e facilidade. Marquinhos é assim. Não desperdiçou as oportunidades que a vida lhe foi oferecendo e aprendeu com entusiasmada alegria e intensa humildade (a humildade de quem realmente quer e sabe aprender tudo que era possível). Hoje é na área de eventos e promoções um profissional da melhor qualidade, de grande experiência e de muitos amigos.
Mesmo quando os problemas pessoais o possam estar afetando (ninguém está livre deles) Marquinhos se faz maior em sua capacidade de ser feliz, de mostrar-se feliz, de estar sempre sorrindo para e com a vida. Se fez, com o aprendizado na vida, bom pai (é amigo dos flhos),bom filho, bom irmão, bom profissional . Boa vida, mas não daqueles que não querem trabalhar e sim dos que aprenderam a fazer do trabalho, um prazer e uma enorme e renovadora alegria.
Marcus Vinicius, ou melhor, meu amigo Marquinhos é um exemplo raro do que é ser amigo E é também o exemplo maior de que amigos podem existir e estão, sim, por aí.
* Basta que saibamos enxerga-los e reconhece-los

Vai viajar? Fique de olho em sua mala

Quem tem a infelicidade de frequentar aeroportos brasileiros conhece bem a bagunça, mas não é só aqui que o passageiro enfrenta dificuldades, entre as quais o extravio de sua bagagem. Fazer mágica com as malas parece ser ma “arte” mundial: a Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas acaba de revelar um levantamento com a conclusão de que 25 milhões de malas foram extraviadas em 2009 nos aeroportos de todo o mundo. Não há números específicos sobre o Brasil, mas o relatório mostra que 52% dos extravios acontecem nas viagens e 16% nos aeroportos de origem. Segundo o estudo a maioria é reencontrada e devolvida em 48 horas, mas 3,4% são roubadas e desaparecem definitivamente. O estudo concluiu que o extravio é conseqüência do mau funcionamento do setor de despacho das empresas aéreas Já sabe: se quiser livrar-se de uma amigo ou parente “mala” peça que ele o acompanhe em um viagem. Quem sabe ele não fica perdido no aeroporto ou desaparece na viagem?

Sexo gay é papo de brasileiro em livro

Pode-se dizer literalmente que o estilista brasileiro Lorenzo Martore, parceiro do também estilista Marc Jacobs deitou na cama e está criando fama. Agora ele é notícia na revista Butt em reportagem na qual revela que está escrevendo um livro sobre sexo na, digamos, área gay. A primeira relação descrita é do próprio Lorenzo que conta em detalhes como foi seu início quando tinha 19 anos e era mochileiro percorrendo a Europa. Lorenzo fala e mostra: a reportagem é ilustrada com um foto na qual ele aparece completamente nu e, é claro, deitado de bruços. A reportagem tem o título de “Hot Husband Marc Jacobs” e a revista não pretende parar por aí. Do jeito que estão as coisas não faltarão assuntos e muito menos personagens.

Saiba aqui se você está mesmo estressado

Está nervoso ou contrariado? O diagnóstico é fácil: estresse. Não precisa ser exatamente um diagnóstico médico. É o que todos dizem simplesmente porque já tem um tempo que a palavra estresse virou moda e pelo visto uma moda que chegou para ficar. Apesar de ser muito utilizada poucos sabem exatamente o que é estresse. Para os especialistas “o estresse é uma reação do organismo a influências nocivas de ordem física psíquica ou infecciosa, capazes de perturbar o equilíbrio interno do ser humano. O estresse é considerado a doença dos tempos modernos e ente os fatores mais importantes estão a correria do dia-a-dia, a instabilidade profissional, o trânsito caótico e a violência dos grandes centros, fatores que desencadeiam um turbilhão de pensamentos diversificados e a mente não consegue compartilhar esse acúmulo de informações o que faz o corpo reagir de maneira prejudicial à saúde física e emocional”. Ta complicado entender? Não fique estressado. O estresse tem sintomas: dores de cabeça; cansaço e esquecimento; tristeza e angústia; batimentos cardíacos acelerados e aflição; mau humor e choro sem motivo; medo e pânico; músculos doloridos; mãos frias e úmidas e alterações de apetite. Para evitar (se é que e mesmo possível nos agitados dias de hoje) o estresse anote aí algumas recomendações: comer abacaxi, carboidratos, chocolate (aproveite a desculpa da Páscoa), tomar suco de maracujá, consumir proteínas e seus aminoácidos, comer pistache e usar vitaminas C, complexo B e minerais. Sem dúvida um estresse é garantido na hora de pagar essa conta.

UM bacalhau diferente e especial para a Semana Santa

Semana Santa chegando, hora de pensar em fugir daquelas repetidas receitas de bacalhau, prato praticamente obrigatório nesses dias, digamos, “santos”. Quer variar de uma forma deliciosa aproveite a dica da chef Patrícia Abbondanze, diretora da butique de treinamento personalizado em gastronomia. É simples: separe 600g de bacalhau (desalgado, é claro), 300g de presunto cru, 500g de batata, 200ml de creme de leite fresco, 150g de manteiga, 2 dentes de alho inteiros, 6 colheres de sopa de azeite extra-virgem, 2 maracujás bem maduros, 6 colheres de cebolinha francesa picada, sal e pimenta do reino branca. Mão à obra:
1) Deixe o bacalhau de molho de um dia para outro (na geladeira);
2) Cozinhe as batatas e as esprema ainda quentes;
3) Junte a manteiga às batatas espremidas;
4) Misture até obter um purê homogêneo;
5) Em uma panela aqueça o azeite e os dentes de alho e assim que começar a liberar o aroma, retire o alho e acrescente o bacalhau em lascas
6) Misture e refogue por alguns minutos (sem deixar ressecar), junte a cebolinha e o purê de batata;
7) Tempere com sal e pimenta e junte o creme de leite;
8) Corte o presunto cru em fatias pequenas, coloque em uma assadeira e leve ao forno (160 graus). Deixe até que “sequem” e fiquem crocantes;
9) Antes de servir aqueça a brandade em fogo baixo lentamente;
10)Na hora de servir coloque a polpa do maracujá por cima e espalhe o presunto cru crocante.

Gisele Bundchen anuncia aposentadoria. Será que é definitiva?

Gisele Bundchen não quer mais saber de desfilar. Pelo menos foi isso o que ela disse há dias ao participar do lançamento de um novo produto de beleza em São Paulo. A declaração movimentou os bastidores da festa, mas ninguém conseguiu saber ainda se a mais badalada e requisitada modelo do mundo pensa apenas em uma “aposentadoria” temporária ou se a decisão é definitiva. O que se sabe é que Gisele quer dedicar-se integralmente ao filho ou filhos, já que planeja outra gravidez. Os mais íntimos garantem que ela não resistirá a um bom desfile, mas não descartam totalmente a possibilidade de Gisele não desfilar mais, mas nem por isso largar a carreira: continuará apenas como modelo fotográfico. Por enquanto ela só quer curtir a vida e a família. Merece depois de tantos anos de trabalho correndo de um país para o outro. De qualquer maneira Gisele jamais sairá de cena: faz parte da história da moda.

Emenda ameaça meio ambiente no Rio

O meio ambiente também sofrerá se a emenda Ibsen, quer reduz os royalties do petróleo para o Rio de Janeiro, for aprovada no final de outubro quando ita à votação. Sobre o assunto o ministro de Meio Ambiente Carlos Minc é categórico: “O que posso dizer, com tranquilidade, é que se aprovarem essa emenda os programas da área ambiental no Rio irão acabar.” A natureza agradece se ouvir um sonoro NÃO para que a emenda não seja aprovada por quem realmente tem juízo.

sexta-feira, 26 de março de 2010

CRÔNICA -- Meias palavras

“To a fim de vc”, “olha que coisa + linda”, “vc ed +” mensagens como essas invadem diariamente o correio eletrônico dos computadores. Mexem com a vaidade das pessoas e aguçam uma curiosidade que está sempre presente e inteira em qualquer um de nós. A curiosidade faz parte do ser humano e é ela que nos leva a aprender e perceber a vida. O resultado da curiosidade via informática é que, apesar dos fundamentais alertas, muitos internautas ainda abrem todo tipo de mensagens e acabam entregando informações que em hipótese alguma devem ser enviadas para ninguém.
A informática nos tem proporcionado avanços, contatos e “viagens” maravilhosas, mas acabou por transformar-se também em uma moderna e perigosa arma nas mãos de pessoas inescrupulosas. As salas de bate papo (é estranho chamar de papo um diálogo mal escrito e trocado entre pessoas que nem se conhecem). É verdade que essas salas de, digamos, encontros virtuais mexem com a solidão, a curiosidade e o desejo cada vez maior de conhecer gente nova, mas é preciso estar atento: bater papo não é exatamente conversar por escrito e com uma estranha linguagem que a Internet tem imposto aos usuários. Tem muita gente que se recusa a usar esse tipo de linguagem. É preciso fazer economia, sim, mas não de letras. Nem de palavras.
Reportagem no “Fantástico” no quadro “Profissão repórter” (por falar nisso repórter não é profissão, é uma categoria do jornalismo, essa sim um bela e gostosa profissão) nos fez um importante alerta. Outros mais precisam ser feitos. Afinal, a mesma Internet que no coloca rapidamente no mundo e nos enche de informações pode nos prejudicar muito se não aprendermos a usar a máquina e não permitir que nos transformemos apenas em mais um botão dessa máquina – um botão que muita gente tem feito de tudo para manipular e prejudicar.
Não sou, confesso, um entusiasmado pela era da informática, mas não deixo de reconhecer sua importância, as facilidades que nos proporciona e os cada vez maiores perigos a que nos submete. Para mim computador é uma máquina de escrever melhorada e um correio que faz meus recados, meus pedidos, minhas “palavras” chegarem a tempo e rapidamente. Aprendi a não me deixar levar pela curiosidade, pelo menos em relação a Internet e a não abrir mensagens de quem não conheço,mesmo que me ofereçam mundos e fundos. Já sei e espero que todos saibam cada vez mais que se faz fundamental tomar cuidado com a máquina. Ela pode te engolir quando manipulada erradamente pelo homem.Salas de bate papo não me atraem: não tem sentido “conversar” sem olhar olho no olho, sem tentar reconhecer no olhar de cada um a emoção. Pessoas virtuais podem ser, mesmo economizando palavras e inventando emoções, fascinantes, mas ainda prefiro as pessoas de carne e osso.
* Mesmo que às vezes elas também representem um perigo

Quem fala demais não sabe o que diz. Principalmente na televisão

Um dos deveres da televisão que como todos sabem é uma concessão do governo e, portanto, pública é informar e orientar os telespectadores. Isso não costuma acontecer com muita frequência e com qualidade, o que não justifica que a televisão utilize a sua força e poder de comunicação para, digamos, desorientar o público. Foi o que a Globo deixou acontecer através do BBB10 quando permitiu que um dos “confinados”, o polêmico lutador Marcelo Dourado dissesse impunemente que “hétero não pega Aids” e que sabia isso por informações de um médico que lhe teria dito que “um homem transmite para o outro homem, mas uma mulher não passa para homem”, teoria certamente inexistente porque derruba todas as informações e pesquisas científicas comprovadamente sérias. Todo médico sabe que a Aids é transmissível em qualquer relação sexual e é difícil crer que um único médico tenha dito tamanha besteira, o que certamente não aconteceu e não passou de argumento sem base de uma pessoa completamente desinformada e que por isso mesmo não deveria abrir a boca na televisão e nem em lugar algum.
A televisão tem muitas responsabilidades e uma delas é saber quem abrirá a boca para falar com milhões de telespectadores influenciáveis e que acreditam em tudo o que a televisão mostra e diz. Embora transmitido como se fosse ao vivo o BBB é um programa editado e a Globo errou duplamente nesse lamentável episódio: primeiro por não orientar direito os participantes do programa para que não saiam de corredor em corredor da casa dizendo qualquer asneira e segundo porque como a responsabilidade que precisa ter com a opinião pública não pode permitir que tamanha desinformação vá ao ar impunemente. Nem tão impunemente assim: o Ministério Público está movendo ação exigindo que a Globo utilize o mesmo programa (mas certamente não a mesma pessoa) para explicar ao público como se contrai o vírus do HIV. Quem já sabia Depois de ouvir informação tão absurda na televisão quem já sabia passou a achar que não sabe de nada. Portanto, a orientação é como exige o Ministério Público fundamental. Talvez também seja o caso de colar com esparadrapo na boca de alguns participantes do BBB para impedir que digam qualquer coisa, mesmo quando, como na maioria das vezes, não sabem de nada.

Crise econômica afetou mais os pobres, negros e latinos. Outra vez

Sabe aquele papo de que a corda arrebenta sempre do lado mais fraco? Aconteceu outra vez: relatório da National Urban League, organização de direitos civis e econômicos, revela que negros e latinos foram as principais vítimas da recessão nos Estados Unidos. Segundo o relatório a recessão “eliminou as chances de as minorias melhorarem seu nível de vida na última década”. O estudo mostra ainda o que o desemprego afetou duas vezes mais os negros (14,8%) que os brancos (8.5%) e os latinos (12%). Pobre é pobre em qualquer lugar e é também quem sempre paga o pato. Também em qualquer lugar de qualquer país.

O sonho não acabou: aos 70 anos John Lennon está vivo em Liverpool

O sonho não acabou: 50 anos depois de sua criação completados agora em 2010 (que marca também os 40 anos do fim do grupo) o Beatles ainda é um imbatível fenômeno de popularidade não só como grupo, mas também individualmente. Esse ano as atenções se voltam para o gênio John Lennon que no dia 9 de outubro estaria completando 70 anos. A data será lembrada com música, filmes e poesias reunidas em um festival que acontecerá em Liverpool, Inglaterra, cidade em que o grupo foi criado. O festival terá dois meses de duração: de 9 de outubro a 9 de dezembro e promete levar milhares de fãs até Liverpool, onde não faltarão emoções e lembranças para os beatlemaníacos que ainda são muitos em todo o mundo.

Asterix: uma luta de sucesso que já dura 50 anos

Cinquenta e quatro anos depois de seu lançamento o personagem Asterix continua sendo um dos mais populares, divertidos e consumidos do mundo através de revistas, livros e filmes. Asterix é ma criação de dois desenhistas considerados gênios das histórias em quadrinhos: Réne Goscinny e Albert Uderzo que estavam decididos a criar um personagem que embora vivendo no passado fosse um retrato do cotidiano. Asterix nasceu em 1958 e um ano depois a primeira tira do desenho foi publicada na francesa revista Pilote, mas somente dois anos depois ganhou seu primeiro álbum. Os críticos acham que quando se pensa nos simbolismos imediatos do personagem percebe-se que o gaulês Asterix “é uma transposição direta com conflitos contemporâneos”. Asterix não deixou como marca apenas o desenho, mas também um texto que se tornou praticamente obrigatório toda vez que se apresenta o personagem: “Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Galiléia foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquariuym,, Laudanum e Peribonum”.

Carrões milionários também estão em alta no Brasil

No Brasil de hoje em que ainda se chora muito e quase sempre de barriga cheia o pobre continua pobre (deixou de ser miserável) e os ricos estão ficando milionários e pelo visto em numero cada vez maior. Quem fizer uma rápida visita a Rua Colômbia, nos Jardins, em São Paulo, terá certeza de que esse é um país de milionários que podem pagar alto por carros de marcas famosas. Só nessa rua estão concentradas agências de automóveis para venda de Jaguar, Ferrari Masserati e Bentley que ganhou sua primeira agência brasileira de vendas essa semana. A Bentley é respeitadíssima no mercado: só no ano passado faturou 105, bilhões de euros com suas “máquinas” feitas quase que artesanalmente.. O carro mais barato da Bentley, que é subsidiária da Volkswagen, é o Armage que custa a bagatela de 230 mil dólares. A paulistada endinheira e que gosta de aparecer até paga porque os carros ficam tantas horas presos nos engarrafamentos que os carros e seus condutores aparecem muito mais. No Rio também existem carrões caríssimos, mas a maioria da população é obrigada a continuar submetendo-se a falta de respeito do Metrô que não consegue mais atender o usuário com um mínimo de conforto.

Lula deixa obras do PAC como herança para seu sucessor (ou sucessora)

O fato de ser o pai do PAC não dará ao presidente Lula o direito de batizar todos os seus “filhos”: muitas obras do PAC só ficarão prontas quando ele não mais estiver presidente. Até o final de seu mandato Lula só poderá inaugurar 52% das 143 ações em andamento. As outras inaugurações ficarão com seu, digamos, herdeiro que receberá 110 obras praticamente concluídas, mas que só ficarão totalmente prontas entre 2011 e 2014) como herança. O sucessor do sucessor ou sucessora de Lula também terá obras do PAC para inaugurar em 2015 e 2016. Esse ano mais 102 ações do PAC poderão ser inauguradas.

Tem mais badalação com moda em maio e em junho

Quem gosta de moda ou apenas de eventos para aparecer fazendo gênero pode anotar no caderninho as datas dos dois maiores encontros da moda no Rio e em São Paulo: o Fashion Rio, com lançamentos para o verão, será de 27 de maio a 1 de junho e o São Paulo Fashion Week acontecerá de 8 a 14 de junho. Falta m bocado, mas já pode ir procurando no armário as roupas que não costuma usar normalmente só para fazer tipo nos dois eventos. Afinal, é também para isso que eles servem.

Na Urca uma imperdívelexposição de fotografias

Fotografias são o retrato da vida – essa é sem dúvida a melhor definição que na maioria das vexes nem precisam de palavras para dizer e definir tudo o que com uma perfeita imagem nos mostram - beleza que se impõe mesmo quando as fotos revelam as tristes realidades da vida. Como a vida é quase sempre muito bela, fotografias são inegavelmente obras de arte contempladas para sempre. São fotografias assim que estarão que estarão expostas de 31 de março, a 25 de abril na Casa Benet Domingo (Av. São Sebastião, 135, Urca, no Rio) São obras de craques como Orlando Abrunhosa, que anos enriqueceu fotograficamente a revista Manchete, Flávio Schaler, Leonardo Rangel, Marcelo Rocha Altran e Rob Curvelo. É imperdível: são imagens de uma vida de fantástica beleza.

quinta-feira, 25 de março de 2010

CRÔNICA -- Tudo sempre igual

Uma das principais características do homem é ser um “reclamão” e mesmo quando não tem do que reclamar, o que é raro, arranja alguma coisa. Uma das mais constantes reclamações é contra a rotina
Reclamamos todo o tempo que a rotina é muito chata (e é), que tudo na vida é quase sempre igual e nem percebemos que reclamar todo o tempo é, essa sim, uma chatíssima rotina. Uma rotina da qual não se costuma reclamar (e não reclamamos porque estamos em ritmo de festa) é a chegada do novo ano.
É tudo sempre igual: fazemos um monte de planos, mas geralmente nada fazemos para que planos e sonhos, se concretizem. Todo início de ano tem muita gente prometendo e até jurando, que não vai mais beber e logo no primeiro dia do ano toma um homérico porre par curar (sempre a mesma desculpa) a ressaca do porre do último dia do ano e que seria o último porre. Quase todo mundo se promete entrar num severo regime, mas na primeira oportunidade cai com gosto numa feijoada, num cozido ou numa gordurosa rabada sempre com a desculpa de que o prometido e necessário regime pode ficar para o dia seguinte.
A rotina da chegada do ano novo nos leva também, através de todo o tipo de mídia, a uma espécie de viagem ao passado com as retrospectivas de notícias e acontecimentos que não queremos em hipótese alguma que se repitam no novo ano. As retrospectivas sempre me dão a impressão de que voltamos ao passado simplesmente porque não acreditamos no futuro. Pelo menos em alguns aspectos
O que é muito chato mesmo, uma insuportável rotina, é que todo o ano começamos o ano já sabendo como ele será: a corrupção se fará presente; a guerra também; políticos continuarão prometendo para, como sempre, não cumprir; os hospitais serão cada vez mais uma porta aberta para o inferno; não haverá vaga nas escolas públicas para nossos filhos; o salário mínimo continuará miserável e assim por diante. Tudo sempre igual.
O fim de ano nos massacra também com “previsões” que não servem e não acertam absolutamente nada, mas de qualquer maneira é muito ruim começar o ano achando que, como afirmam as “previsões”, alguém famoso vai morrer, o país enfrentará mais um grave problema político (que novidade!), o Brasil não será (outros afirmam patrioticamente que será) campeão do mundo. Previsões feitas por astrólogos, videntes de todos os tipos, umbandistas e por aí vai são sempre as mesmas e nesse jogo de adivinhação geralmente não acertam absolutamente nada. Tudo sempre igual.
Nesse aspecto é até muito bom que seja tudo igual porque, pense bem, seria terrível iniciar o ano sem a perspectiva de esbarrar com nenhuma novidade: os que se acham no direito de fazer previsões, estabelecem verdades que na verdade eles mesmos não conhecem.
Acredita em previsão quem quiser, mas a melhor previsão que cada um de nós pode fazer para nossos momentos do ano inteiro é como diz o samba deixar a vida nos levar. Só assim existirá a possibilidade de futuro, de ir em frente sem medo de nada, muito menos do futuro. E o futuro só é futuro quando é novidade, quando não está programado e quando não faz – e não deve fazer – parte de nenhuma previsão. Só deixando a vida caminhar e com ela nos levar escaparemos da rotina da qual reclamamos tanto. Do contrário será tudo sempre igual. E não é isso que esperamos e queremos todos os anos. E sempre
* Em todos os sentidos e aspectos

Wanderléa só volta a cantar quando estiver esticadinha

Acredite: o Brasil é um dos recordistas mundiais em cirurgias plásticas de estética realizadas em mulheres e homens (nos últimos 13 anos triplicou o número de homens que se submetem ao bisturi milagroso e rejuvenescedor). As cirurgias em mulheres passam da casa de mil anuais e esse número é aumentado pela cantora Wanderléa. A Ternurinha da Jovem Guarda montou guarda para parecer mais jovem e só planeja voltar a apresentar-se em shows ou programas de televisão quando estiver totalmente recuperada, ou seja, esticadinha no corpo todo que nem precisava tanto assim de uma, digamos, recauchutagem imediata.

Sonho ou pesadelo? Rita Cadilac quer entrar no BBB 11

Ver Rira Cadilac todo mundo quer ou já quis, mas ouvi-la cantando já é outra história. De qualquer maneira a mais famosa chacrete está soltando a voz como cantora. Depois de se apresentar em uma festa na Kitschnet, Rita tenta descolar marcas outras apresentações em casas noturnas do Rio para mostrar um repertório com músicas de Rita Lee, que realmente não merecia isso. Rita poderá ser também atração em novos filmes pornôs e nem precisará mais filmar porque “tenho gravadas mais de 20 cenas de sexo. Dá para a produtora ainda colocar no mercado uns 200 filmes, mas eu não faço mais”. Não faz nem no cinema e nem na vida real: “Agora quando tenho vontade de transar tomo um banho frio”. Aos mais de 50 anos Rita nem pensa em parar de trabalhar: está participando ativamente do lançamento do documentário “Rita Cadilac, a lady do povo” no qual o diretor Toni Venturini “retrata a dançarina do Chacrinha, a rainha dos garimpeiros, dos caminhoneiros e dos presidiários e faz contraponto com a mulher real”. A mulher que ainda corre “atrás dos trampos” e que alimenta um novo sonho, como revelou para a jornalista Heloisa Tolipan: “Agora eu quero é entrar para o BBB11. Vou fazer campanha.” Isso é que é masoquismo.

Alemanha faz a festa no Brasil em 2013

Quem gosta das temperadas comidas alemãs, da arte e de tudo o mais que se produz com qualidade na Alemanha não perde por esperar: confirmada para 2013 a realização do Ano da Alemanha no Brasil, a exemplo do que aconteceu com o Ano da França. O evento terá, é claro, o aval do governo dos dois países e as conversas estão bastante adiantadas para acertar detalhes de como será a grande festa que terá também, evidentemente, atrações musicais, além de muito einsbein, chucrute, kassler e salsichões de todos os tipos, o que será sem dúvida motivo para muitas piadas dos sempre gozadores brasileiros.

Rodrigo Santoro vence nos EUA cono um guerreiro

A torcida pode até parecer grande, mas a verdade é que mesmo assim brasileiro não bota muita fé em brasileiro. O ator Rodrigo Santoro, por exemplo, foi totalmente desacreditado quando se aventurou no cinema americano. Agora ele dá uma resposta definitiva com seu reconhecido trabalho: agora o guerreiro Xerxes que interpretou em 300 será o principal personagem da continuação do filme de Zack Snyder. A continuação do filme será na verdade um retrocesso para mostrar a trajetória do guerreiro Xerxes 10 anos antes. Assim Rodrigo Santoro será um guerreiro em dobro: no filme e na vida real lutando para vencer como ator no difícil e complicado mercado cinematográfico americano.

Silvio Santos tira Gugu Liberato do caminho

Quando era do SBT, onde, aliás, iniciou sua carreira, Gugu Liberato era considerado o substituto natural de Silvio Santos como apresentador. Agora que virou concorrente na Record Gugu têm sido derrotado todos os domingos pelo ex-patrão na guerra de audiência. É fácil entender porque o Programa Silvio Santos é o preferido: SS não apela, é bem humorado e faz uma programa que só se preocupa com a diversão que o público tanto precisa e procura aos domingos. No último domingo, por exemplo, o SBT registrou com Silvio Santos 11,3 pontos de audiência contra 10,3 do “Domingo Legal” de Gugu na Record.. A Globo manteve a liderança (ganha até se estiver fora do ar) com 25 pontos enquanto a Rede TV ficou em quarto lugar com os 8,4 pontos do programa “Pânico na TV”.

Igreja Universal quer reinar também em Cuba

Uma nova revolução e dessa vez religiosa pode acontecer em Cuba: o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus e na qual é ele quem reina mais, está decidido a montar um de seus templos em Havana. Macedo sabe que será difícil, mas mesmo assim está tentando levar mensagens de amor e fé aos cubanos. Sabe-se que o bispo já teve duas reuniões com o Comitê Central do Partido Comunista Cubano para conseguir apoio. Como se vê o bispo mor da Universal topa tudo por dinheiro e não brinca em serviço na hora de passar a sacolinha que, aliás, nos templos da Universal no Haiti anda vazia, embora a igreja viva superlotada.

Roberto Carlos volta ao cinema com aventura no mar

Perto de completar 70 anos de idade Roberto Carlos volta a fazer planos cinematográficos e no ano que vem começa um novo filme. A idéia é desenvolver roteiro com uma história ambientada em um transatlântico. A sugestão é do próprio Roberto animado com o sucesso dos shows que tem feito em cruzeiros marítimos. Monique Gardenberg, que dirigiu a versão cinematográfica de “Ó Pai, ó” poderá ser a diretora do filme que permitirá que RC use um dos apetrechos quer mais curte: quepe de comandante. Além de já ter participado de filmes dirigidos por Roberto Farias (o de maior sucesso foi “Roberto Carlos em ritmo de aventura” RC teve experiências cinematográficas em algumas chanchadas da Atlântida dirigidas por Watson Macedo, entre as quais “Alegria de Viver” e “Aguenta o Rojão”. Ele agüentou no difícil início de carreira.

Aos 40 anos Kate Moss mostra tudo na Vogue

A caminho os 40 anos de idade a modelo Kate Moss mostra que está em plena forma física: depois de ter posado para os mais diversos ensaios fotográficos ao longo de sua carreira, Kate aceitou posar completamente nua pela primeira vez e o fez para a revista Vogue Hommes. Profissionalmente Kate Moss também continua em alta e ainda considerada uma das melhores do mundo, o que lhe tem garantido excelente faturamento: no ano passado embolsou 7,5 milhões de dólares e só ficou atrás de Gisele Bundchen e de Heidi Klum. Depois das novas fotos para Vogue convites para fotos mais ousadas não faltarão.

quarta-feira, 24 de março de 2010

CRÔNICA -- Olhar de paz

Olhar de paz
Em jornalismo se aprende cedo, mais na prática do que na teoria, que as notícias envelhecem rapidamente, especialmente quando todo mundo resolve escrever sobre o mesmo assunto. Foi assim recentemente no aniversário das revolução de março que nos traz, infelizmente, tristes e cruéis recordações mas que é inegavelmente uma fato histórico quer não podemos esquecer para evitar que se repita.
Exatamente porque todo mundo falou, e repetidas vezes, sobre a guerra da Rocinha é que eu não queria também falar sobre o absurdo acontecimento. Tenho uma teoria, que para muitos é absurda, de que nós da imprensa fazemos uma espécie de, digamos, marketing da violência e do tráfico e, em consequência, também o marketing do medo. Quanto mais se fala em violência ( e parece que o assunto é, hoje em dia, inevitável) mais apavorada se deixa a população, que precisa, sim, ser protegida e alertada, mas não amedrontada, como se faz na maioria das vezes. O medo da população é uma das mais potentes munições de quem comanda e incentiva a violência
Já é hora também de para de abrir e gastar espaço com autoridades que se aproveitam dos fatos para aparecer e só apresentam, até porque nada de bom tem para falar, soluções inviáveis e que nunca serviram para diminuir a violência e a fome, uma das causas dela. Pelo contrário: ela, a violência, tem aumentado... e muito. Assim o assunto violência-tráfico será sempre uma notícia atual porque não tem a menor perspectiva de tornar-se assunto requentado. Isso só acontecerá quando a violência tiver realmente um fim, o que pelo que se vê e se lê, está longe, muito longe de acontecer.
Da janela do meu quarto avisto um morro( de qual janela do Rio de Janeiro não se avista um, morro e como ele o medo?). É verdade que ainda há, no morro que avisto, uma parte muito verde ( saudavelmente verde) e que ainda não virou “condomínio de violência. Sou de um tempo romântico ( e nem sou tão velho assim) em que avistar um morro através da janela de seu apartamento, era ter uma vista bonita, agradável até, de cara para um verde que nos deixava respirar ar puro. Hoje já nem se pode respirar.
Sou daquele tempo em que ver os barracos coloridos espalhados pelo morro era uma paisagem - paisagem, que corre o mundo através de artistas populares que fazem do morro inspiração para a arte de lindos quadros, vendidos da feira hippie e espalhados pelos turistas em vários países e por aqui mesmo em muitos e luxuosos apartamentos. É verdade que tem - e como tem- muita gente boa morando nos morros e tentando fazer dos locais uma comunidade social de bem com a vida. Mas esses moradores, coitados, estão sendo obrigados a deixar para trás os barracos ( único teto, às vezes estrelado, que conseguiram para viver) porque não há mais como ficar e tentar estar de bem com a vida. É a morte que os ameaça, como a todos nós, o tempo todo, todo o tempo. Não cabe aqui nesse espaço fazer qualquer proposta para dar um basta a essa violência sem fim e nem acabar, como já se propôs e até já se fez, com os morros. A violência desceu para o asfalto há bastante tempo e se lá em cima, é ,como se tem mostrado em imagens assustadoras, impossível fazer qualquer coisa, é preciso cuidar, cuidar muito, para evitar que a violência no asfalto se agrave cada vez mais e nos faça virar soldados-vítimas, de uma guerra que não queremos. Eu quero ver o morros outra vez com romantismo, com beleza, sem medo e com a certeza de que a guerra ( pelo menos essa) acabou
* Guerra que parece interessar a muita gente. E não só nos morros

Jornalismo reage ganha força virtuasl,uma nova revista e um avanço nordestrino

São muitos os jornalistas que ainda correm atrás de “frilas” para garantir a sobrevivência, mas a tendência do mercado da comunicação se mostra cada vez mais otimista com novos lançamentos que certamente significarão mais empregos e mais “frilas” para uma profissão que têm vários e bons profissionais disponíveis, mas com poucas chances no restrito mercado de trabalho jornalístico. As coisas estão melhorando: o grupo gaúcho RBS e o Globo, que já são sócios em uma nova empresa de entretenimento ampliarão a parceria lançando, ainda sem data prevista, um super-portal com o qual pretendem combater UOL, IG e outros mais. O G1, que já é da Globo, será apenas parte desse novo projeto que prevê, entre muitas outras novidades, sorteios diários de prêmios para os internautas. Não é só o jornalismo virtual que procura lugar no mercado, o impresso também: acaba de ser lançada em São Paulo a edição brasileira da revista “Robb Report”, destinada a um público de alto poder aquisitivo. O segmento editorial da revista tem seu foco voltado para helicópteros, jatinhos, mansões em lugares fantásticos, carros de alto luxo, relógios especiais e caríssimos e hotéis com diárias de US$ 10 mil. Ao contrário do que se possa imaginar o público da revista não é tão limitado assim: a “Rob Repport” já tem edições na Rússia, Turquia, China, Barcelona e Singapura. Mais modesta a revista Zé, que é considerada a Vogue do Nordeste, resolveu investir em grandes entrevistas, depois do sucesso da reportagem com Florinda Bolkan. As próximas entrevistadas da Zé serão Bruna Lombardi e Sônia Braga. Desse jeito não demora muito a nordestina Zé tenta encontrar um lugar também no mercado editorial do sul e sudeste. Que venham todas: quanto mais empregos, melhor.

A cruel luta dos cadeirantes para ter acesso à vida

Em recente capítulo da novela “Viver a Vida” o autor Manoel Carlos comprou mais uma boa causa e tentou mostrar através da personagem Luciana (excelente trabalho de Aline Moraes) as dificuldades que os cadeirantes enfrentam nas ruas e nos meios de locomoção do Rio e de todo o Brasil. O que se viu no capítulo da novela representa o mínimo da falta de respeito e de condições de vida par os cadeirantes no Rio. Se nos ônibus, nas ruas e em quase todos os estabelecimentos os cadeirantes são tratados como se nem existissem, no Metrô é muito pior, ainda mais agora que o atendimento anda péssimo para qualquer usurário. É verdade que muitas estações do Metrô oferecem elevadores especiais para os cadeirantes, tem seguranças gentis e que ajudam aos que precisam, mas mesmo assim o cadeirante não tem a menor chance de embarcar em um carro de Metrô e muitas vezes é obrigado a ficar esperando horas na estação até que encontre uma brechinha para entrar com sua cadeira de rodas. Não faz muito tempo o Metrô criou vagões exclusivos para as mulheres. Não seria o caso de criar também em cada trem um vagão especial e exclusivo para cadeirantes? Cadeirante é gente e precisa ter acesso facilitado em qualquer meio de locomoção. Acesso à vida.

Brasil está matando as nossas crianças

Pense bem e faça alguma coisa diante dos números estarrecedores que você lerá nessa nota: 100 crianças morrem por dia no Brasil, vítimas de maus tratos (negligência, violência física, abuso sexual e psicológico) São números de um levantamento feito pelo Laboratório de Estudos da Criança da Universidade de São Paulo. Segundo o estudo para uma população brasileira de 67 milhões de crianças, existem 500 mil casos de violência doméstica de todos os tipos e em 70% dos casos os agressores são os pais (pais?) biológicos. Não são apenas os números levantados pela SP que estarrecem: levantamento Núcleo de Atenção à Criança Vítima de Violência da Universidade do Rio de Janeiro mostra que 29% de meninos e meninas são vítimas de abusos físicos e em 28,89% a violência sexual está presente. O estudo revela ainda que 27,7% das crianças sofrem negligência e 16% sofrem abuso psicológico. Não há o que dizer diante de tamanha atrocidade, mas certamente há muito a fazer. Urgentemente.

Convidados com segurança no casamento de Adriano

Desde que anunciou a decisão de casar em maio com sua eterna noiva Joana Machado, aquela forte e bonitona que armou o maior barraco recentemente, o jogador Adriano virou motivo de gozação dos amigos e até os mais íntimos convidados para a cerimônia que será realizada na casa do jogador em Búzios, fazem questão de perguntar se devem comparecer acompanhados de seguranças. Só por precaução.

Diretor da Chanel é moderno nas roupas, mas antigo na vida

Mesmo que tenha condições financeiras para adquirir as mais modernas “máquinas” com suas respectivas ferramentas não é todo mundo que se rende ao conforto e agilidade da informática. Um exemplo é Karl Lagerfeld, responsável pela continuidade da marca Chanel e considerado um dos profissionais mais modernos e criativos do mundo da moda. A modernidade dele fica só nas roupas: para comunicar-se ele parece ter total rejeição ao modernismo virtual e prefere as ferramentas ultrapassadas e consideradas peças de museu. É claro que ele sabe o que é um computador, mas não faz a menor idéia do que é Twitter ou Facebook. Também foge da velocidade do e-mail e ainda prefere enviar fax via telefone e confessa que para as amigas mais íntimas prefere mesmo é enviar cartas. Isso porque certamente não conhece o Correio brasileiro.

terça-feira, 23 de março de 2010

CRÔNICA -- Mais do que nunca é preciso sonhar

Do outro lado do balcão do pequeno e movimentado bar de uma movimentada rua de Copacabana, no Rio, a sorridente, jovem e bonita garçonete me atende mais sorridente e animada do que nunca. Entusiasmada vai logo mostrando o motivo de tanta animação: está, com o jovem marido, quase conseguindo realizar o sonho da casa própria - sonho que, aliás, é o maior de da maioria dos brasileiros que não tem onde morar e que por isso mesmo são explorados, como em tudo por aluguéis extorsivos. A quase concretização do sonho deixa a garçonete alimentando mais um sonho : o de fugir da Zona Sul e no distante subúrbio reencontrar a tranquilidade de morar razoavelmente e, mais do que isso, fugir da violência ( como se ela só existisse na Zona Sul) para buscar a solidariedade no contato com os vizinhos, com a família, que agora terá espaço para ser recebida. Tem lá as suas razões a sonhadora garçonete: os apertados e amontoados apartamentos da Zona Sul fizeram, por mais paradoxal que possa ser, as pessoas se engaiolarem e fugirem uma das outras. Já se foi o tempo em que a vizinhança era fundamental, como ainda é no subúrbio, e necessária. Hoje, em edifícios que mais parecem caixotes em cima de caixotes com, às vezes, até 34 apartamentos por andar, ninguém conhece ninguém e é mesmo impossível conhecer a multidão que circula por ali diariamente, num entra e sai intolerável e insuportável .As pessoas andam tão amedrontadas e por isso mesmo tão defensivas que o pensamento mais constante é de que o vizinho do lado pode ser um inimigo. Nunca um amigo.
O contagiante sorriso da bonita garçonete que, de certa forma, abastece de álcool a solidão dos fregueses do pequeno bar, me mostra o quanto o sonho é fundamental na sobrevivência do ser humano. Diante de tudo o que se tem visto e ouvido diariamente, diante das dificuldades cada vez maiores impostas pelo dia a dia o sonho é só o que, na maioria das vezes, nos resta: o sonho de um futuro melhor, o sonho de, quem sabe, ganhar na loteria ( em qualquer uma muitas que andam por aí e que fazem da vida um verdadeiro jogo), o sonho fundamental de encontrar a felicidade total, se é que ela existe, o sonho de amar e ser amado ( não existe, até porque não resiste, amor sem troca). Enfim a vida só é completa se estiver recheada de sonhos e, portanto de esperança. Todo sonho está sempre carregado de esperança e é exatamente isso o que vejo e entendo no sorriso da garçonete que está prestes a realizar um sonho e que vai fatalmente construir, a partir da realização do sonho da casa própria, muitos outros sonhos. Exatamente porque todo o sonho é no fundo uma enorme e sempre necessária esperança é que se faz fundamental sonhar. E sonhar cada vez mais. Sem sonhos não existe esperança e sem esperança não existe vida. Continuemos, portanto, sonhando, cada vez mais, com a casa própria, com o melhor patrão, os melhores amigos, o mais sincero amor, a mais completa felicidade. Enquanto houver capacidade de sonhar haverá sempre possibilidade de realizar esse sonho e, portanto, de viver.
* Mesmo que viver seja, às vezes, apenas um sonho.

Cuidado com os avanços da ciência. Podem ser só mais uma armadilha

Os inegáveis avanços da ciência têm permitido novos e eficientes tratamentos de saúde e é natural que todos corram atrás do que supostamente melhorará a qualidade de vida. Calma, gente: não é preciso ir com tanta sede e com tanta pressa ao pote: mesmo quando anunciadas com estardalhaço (e a mídia ajuda a divulgar como verdade o que ainda é apenas experimental) os novos métodos provocam verdadeiras correrias aos consultórios como se eles fossem pátios de milagres. Aí aparecem como sempre os aproveitadores que podem ser médicos sim, mas médicos interessados apenas em faturar e não em cumprir a sagrada missão de curar os pacientes e de salvar vidas, segundo o juramento que prestam quando se formam. Às vezes a imprensa até cumpre o seu papel de alertar: foi o que o “Fantástico” fez ao denunciar o charlatanismo que anda cercando a tal da medicina ortomolecular que existe e funciona, mas não é exatamente o que se oferece e se vende, como se consultórios médicos fossem balcões de padaria, por aí. Portanto, é fundamental ter sempre um médico de verdade e realmente de confiança antes de entregar-se a qualquer outro método milagroso de cura ou anti-envelhecimento que é o que a maioria dos pacientes procura desesperadamente. Não sabem que envelhecer com saúde é mais digno e, diria até, prazeroso, do que tentar ficar artificialmente jovem com uma suposta “juventude” entregue sabe-se lá nas mãos de quem.

Tem cheiro de roubo no gás da CEG

Ninguém é favorável a entregar de mão beijada as nossas empresas para ser geridas por empresas privadas que sabemos todos estão sempre mais interessadas em lucros (fáceis de preferência) do que em prestar bons serviços ao consumidor. Muitas vezes isso ocorre também com empresas não privatizadas caso, por exemplo, da Companhia Estadual de Gás, Rio de Janeiro. Pobre do consumidor que cai nas mãos sempre irresponsavelmente ameaçadoras da CEG. Se você, consumidor, quer andar cerrinho e convoca a supostamente especializada CEG que tem quase todos os serviços terceirizados (o que também é uma forma de privatização, para um reparo qualquer, que certamente pode ser feito por qualquer gasista de esquina, está perdido: pequeno e de fácil solução o suposto vazamento de gás vira um tormento diante das descabidas exigências da empresa oficial que foi chamada para ajudar, mas tem o prazer de atrapalhar o máximo possível. Implicam (e cobram por tudo) com o aquecedor do banheiro mesmo quando a obra exigida inicialmente foi feita pela própria CEG que como quase todas as empresas privadas ou privatizadas só parecem interessadas em obter lucros e mais lucros à custa de um quase sempre indefeso consumidor. De saída lacram o teu gás, ou seja, te deixam se poder cozinhar e, portanto, sem poder comer. Sob a estranha alegação de que as normas de segurança mudam de dois em dois anos fazem mil e uma exigências que por honestidade nem poderiam já que a própria empresa instalou como garantia, adequadamente o funcionamento dos aparelhos e cobrou caro por isso. Mas o serviço não vale mais nada: simplesmente acendem um gás criminoso e tacam fogo no dinheiro que você gastou para cumprir exigências feitas há pouco com obras que a própria CEG realizou. Absurdo total: o consumidor precisa ficar pagando por obras de ano em ano só porque a CEG muda as regras e não respeita o que você já pagou para a própria empresa. É por isso que as pessoas preferem chamar o gasista da esquina, sanar o pequeno problema de um simples escapamento no fogão na obra que a própria CEG já tinha feito, mas que não vale mais. Empresas privatizadas são ruins para o povo e para o país, mas empresas não privatizadas como a CEG são piores ainda. Essas te roubam oficialmente.

Dinheiro em caixa com mais um documentário sobre Michael Jackson

Tem gente que continua sendo uma mina de ouro mesmo depois de morto. É, entre muitos outros, o caso de Michael Jackson: um ano depois de sua ainda não esclarecida morte o cantor continua sendo uma excelente fonte de renda para sua discutida família. A mais nova garantia de dinheiro em caixa é o novo documentário “Gone too soon” (Foi cedo demais), que mostra os últimos dias de vida do rei do pop. O filme tem a assinatura de Ian Halperin, autor da biografia autorizada ”Unmasked: The finals years of Michael Janckson”. Com lançamento previsto para abril durante a conferência Mip TV, em Cannes, o novo documentário reúne imagens da intimidade do cantor em seus últimos dias de vida e tem também entrevistas e depoimentos de amigos e funcionários de Michael Jackson. O documentário já tem também exibições especiais confirmadas para julho em outros festivais da França e no Canadá. Não se sabe quando chegará ao Brasil, mas não demora muito terá trechos, aqueles pirateados, disponíveis na internet.

Leitores escolhem pedaços diferentes das gostosonas americanas

Se alguém conseguir juntar aquele que considera o melhor pedaço de cada mulher em um único exemplar (esse é, aliá, o sonho de todos os homens) encontraremos a mulher perfeita, mas não necessariamente a ideal. Faça um teste (por enquanto só é possível no computador): junte o abdômen da atriz Gwen Stefani com o corpo esculpido de Jéssica Biel e o bumbum de Megan Fox para ter a tão sonhada e desejada mulher perfeita fisicamente. Pelo menos é o que acham os leitores da revista americana “Fitness” que participaram de uma enquete para a edição especial “Hollywood Best Bodies”. Os leitores elegeram com 55% dos votos Gwen Stefani, 40 anos e mãe de dois filhos (gravidez não deixa mulher com barriga flácida, a não ser que ela queira) como a campeã na categoria melhor abdômen. Com 54% das preferências Jéssica Biel, 28 anos, foi escolhida na categoria corpo esculpido através de exercícios. Aos 23 anos Megan Fox foi a vencedora no quesito melhor bumbum e estilo.. Mesmo que não dê para juntar o melhor de uma com o melhor da outra nenhuma das três é de se jogar fora.

Familia Adams fica mais monstruosa com nova versão em 3D

Repaginar o passado parece ser uma garantida fórmula de sucesso pelo menos no cinema: está sendo assim com a nova versão de “Alice no país da maravilhas” e promete ser assim com “A Família Addams” que Tim Burton, o mesmo diretor de Alice quer levar ao cinema em uma versão em 3 D, segundo informações do site americano “Deadline Hollywood”. O diretor decidiu que usará como inspiração as ilustrações originais (isso não é cópia?) feitas por Charles Samuel Addams, que criou os personagens na década de 30. Está decidido também que o longa será feito em stop motion, técnica que filma cada cena segundo por segundo. Se fosse uma nova versão de “Os Dez Mandamentos”, de Cecil B. DeMille ia demorar anos.

Paulo José: uma lição de vida e de arte no cinema

A força do homem é que faz com que ele reaja contra todos os obstáculos que a vida tenta lhe impor. O ator Paulo José é um exemplo: lutou (e luta) contra o mal de Parkinson que embora tenha colocado alguns limites em sua trajetória artística, não o impede de seguir vem frente. Depois de ter participado de mais de 40 filmes (o primeiro dói “O padre e a moça” em 1965, Paulo realiza agora um velho sonho: interpretar um palhaço no filme de mesmo nome dirigido por Selton Mello. Vencendo até mesmo o descrédito de médicos Paulo José submeteu-se a um tratamento que o deixou bem e até ensinou: “O Parkinson obriga a ser mais conseqüente, ensina a ficar mais concentrado. Passei a escrever melhor e ganhei habilidade musical, hoje ouço melhor uma melodia”. Se aprendeu com a doença Paulo José também ensina com sua experiência artística: “No cinema você faz cara de nada e o espectador é que preenche os significados. Vi “O Cheiro do Ralo”, que eu ainda não tinha visto. O Selton (Mello) tem uma interpretação altamente cinematográfica, não faz cara de nada! Mas para isso é preciso ter talento, sentir muita coisa por dentro! Se não fica apenas um ponto vazio, você olha naqueles olhos e não vê nada”.

Selton Mello: "poucos diretores sabem dirigir atores"

Encontrar novos caminhos profissionais não significa necessariamente abandonar os outros. Selton Mello entendeu isso e embora esteja sendo reconhecido como um excelente diretor de cinema não pretende encostar sua carreira como ator, reconhecido como melhor de sua geração no cinema. Selton quer continuar representando e faz uma revelação: “Não quero apenas dirigir no futuro, gosto de atuar, mas confesso que fui dirigido poucas vezes na minha vida. São poucos os diretores que gostam de dirigir atores e quer sabem faze-lo”. Selton mais do que ninguém pode começar a mudar definitivamente essa história.

Leite de Rosas será derramado pela Internet

Não adiante querer fugir da realidade virtual: ninguém mais escapa da internet na hora de manter contato com um cada vez maior número de pessoas. Até as mais antigas e tradicionais empresas do país estão aderindo aos modernos Twitter, site e blog. Caso, só para citar um exemplo recente, da marca Leite de Rosas que está no mercado há 80 anos. A empresa não resistiu e agora têm Twitter, Orkut e Facebook para conversar com os clientes. No Twitter está postando notícias, divulgando promoções e tirado dúvidas; para o Orkut e Facebook a idéia é criar tópicos informativos e de debates para “estreitar laços com os consumidores”.

segunda-feira, 22 de março de 2010

CRÔNICA -- Êta boquinha perigosa

O velho ditado costuma dizer que aqui se faz, aqui se paga. Epaminondas poderia perfeitamente trocar o P do paga por um C para contar mais apropriadamente o castigo do qual foi vítima. Quando a agência de viagens confirmou para a manhã de sexta-feira a viagem de sua mulher para o norte, Epa deu três êpas e só faltou sair gritando pelo escritório. A primeira coisa que fez, depois da euforia inicial, foi chegar junto a mesa de Ana Lúcia, sua colega de trabalho, e com alegria comunicar: “tá tudo em cima, vamos poder passar o fim de semana juntos naquele hotel de luxo”. De noite, em casa, fez charme de saudade antecipada com a mulher e tascou mais uma mentira: “vou aproveitar a tua viagem e também vou para São Paulo resolver alguns negócios. Assim eu sinto menos a tua falta”. Fez força para não rir com o seu próprio cinismo. No dia seguinte lá estava ele, maleta na mão, no escritório, de onde sairia com Ana Lúcia direto para o hotel ,no qual já tinha confirmado a reserva. Passou no dia inteirinho ansioso e fazendo planos : “vai ser um fim de semana inesquecível, desses de não sair do quarto e muito menos da cama, pra nada.” Vez por outra passava por sua cabeça a recomendação da mulher: “não vai me trair, seu Epaminondas, que Deus pode te castigar”. Desviou o pensamento daquela praga e estava tão ansioso que nem esperou o expediente acabar para pegar Ana Lúcia pelo braço, embarcar num táxi, que tinha chamado por telefone e que milagrosamente estava ali no horário marcado, e ir direto para o hotel. Quando chegaram sua ansiedade estava na cara e antes que tivesse um troço pediu ali mesmo na recepção um uísque duplo para tentar se acalmar. No quarto pediu mais bebidas e dois sanduíches ( nem ele e nem Ana Lúcia tinham almoçado) e ficaram ali, na mesinha da varanda que deixava ver o mar,. conversando. Mais tranquila Ana Lúcia resolveu criar um clima e .de vez em quando, ia para o banheiro de onde voltava sempre com uma roupinha mais sensual do que a outra e fazia um striptease que deixava Epa enlouquecido. Nem se lembrou daquele aviso, também popular, de não deixe para amanhã o que pode fazer hoje e para curtir mais e melhor aquele início de uma “noite de loucuras”. Foi deixando para mais tarde o que vinha planejando há muito tempo: deitar e rolar com Ana Lúcia na cama. Ela provocava, ele resistia. Ficaram assim por mais de duas horas quando a resistência acabou. De repente Epa deu (êpa) um salto da cadeira, agarrou Ana Lúcia e jogou-a literalmente na cama. Não conseguiu dar mais do que um beijo: um ronco em sua barriga o fez pular da cama e correr para o banheiro. Foi a maior dor de barriga que já tinha tido. Daqui a pouco passa, pensou, mas não passou. Passou, isso sim, a noite inteira plantado no vaso como se fosse uma flor. Mas tinha a esperança do dia seguinte. Ficou só na esperança. O sábado e o domingo também foram de um, digamos, vazamento continuo e quanto mais se desesperava maior era o vazamento. No domingo logo pela manhã resolveram voltar para casa. Só na segunda-feira Epaminondas voltou ao normal e aprendeu uma lição que não esquece até hoje: praga de mulher nortista pega mesmo.
* E faz um estrago...

Marina Silva ganha reforço de campanha com um livro

A campanha presidencial da senadora Marina Silva ganhará um bom reforço: sua vida também será contada em livro, o que, convenhamos, parece estar na moda entre os políticos, mesmo entre aqueles que nada tem para contar e também dos que deveriam ter vergonha de revelar suas trajetórias políticas, o que não é absolutamente o caso da senadora Marina Silva. A vida da senadora ganhará formato literário com texto da jornalista Marília Camargo que chama o livro de “reportagem bibliográfica”. Nos dois últimos anos Marília tem acompanhado todos os passos de Marina Silva para escrever o livro que será editado pela Mundo Cristão. Ainda de livros: está sendo preparado também um sobre a vida e, evidentemente, o material fotográfico do excelente fotógrafo Evandro Teixeira que tem muito a contar e principalmente mostrar.

Luciano Huck voa alto com jatinho próprio

Pelo menos no que diz respeito a visão e ousadia comercial Luciano Huck, sem dúvida o mais moderno e carismático de nossos apresentadores (além de ser de um excepcional bom caráter) é uma espécie de Silvio Santos. Assim como SS Huck, que, aliás, seria o substituo ideal do “homem sorriso” também é um bem sucedido empresário envolvido em vários negócios: o mais recente é a aquisição do jatinho Raytheon Premir I. Huck está comprando a parte que dividia com seu sócio e assim aumenta sua frota aérea que já tem um helicóptero. Assim fica mais fácil entender o merecido sucesso de Luciano Huck: ele realmente sabe voar alto.

Cinema brasileiro mostra sua força em Los Angeles

Podem criticar a vontade, mas mesmo assim não há mais como negar que o cinema brasileiro está crescendo e melhorando a cada ano, depois de um período de desânimo forçado. É essa retomada que merecerá atenção especial na terceira edição do Los Angeles Brazilian Films, de 27 de abril a 2 de maio. A programação terá 60 filmes entre longas-metragens, documentários, animações e projetos de vídeo. Entre os filmes selecionados estão “Carlota Joaquina” (1999), de Carla Camuratti, "Terra Estrangeira” (1995), de Walter Salles e Daniela Thomaz, "Cidade de Deus” (2003) de Fernando Meirelles e “Lavoura Arcaica” (2001) de Luiz Fernando Carvalho. O Festival de filmes brasileiros vem Los Angeles foi criado em 2007 e o tema desse ano é segundo pos organizadores, “a homenagem do Festival para ajudar a ratificar a evolução do nível de produção nacional que foi possível graças às leis de incentivo responsáveis por fomentar a ascensão do cinema brasileiro. Os filmes escolhidos para a mostra da retomada ”são ícones que todo mundo conhece, identifica seus realizadores, comenta a obra e têm como referência o cinema nacional." É como se fosse uma marca para o país. Quando se fala em futebol ou carnaval, o imaginário coletivo voa e vai buscar referências em imagens clássicas do Brasil. Assim funciona também para o cinema da Retomada. Ao falarmos de qualquer um desses filmes a serem homenageados, estamos nos referindo a produções que se estabeleceram como sucessos de crítica, público ou bilheteria” - diz Nazareno Paulo, o curador do Festival. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas o cinema nacional ainda enfrenta por aqui muitas dificuldades, entre as quais a de conseguir salas para exibição.Os milhares de cinemas que se espalham pelo Brasil ainda não acreditam no cinema nacional, o que não e nenhuma surpresa: o brasileiro ainda desconfia de tudo o que o Brasil produz.

Mulher bonita não tem vez na Bandeirantes

As apresentadoras, especialmente as bonitas, da Rede Bandeirantes precisam tomar cuidado: parece que a emissora está querendo mesmo livrar-se de todas. Além de Adriane Galisteu que não terá seu contrato renovado, Daniela Cicarelli, já afastada da programação, também deixa a emissora e ainda não tem destino certo na televisão, mas tem destino profissional certo na vida: está concluindo a Faculdade de Direito e já dá expediente em uma vara cível São Paulo. Não se pode negar que Daniela será sem dúvida uma bela advogada.

Londres se rende e leiloa arte brasileira

A arte brasileira começa a ganhar também o mundo dos leilões com seu indiscutível e criativo talento. Chegou a vez do Brasil participar de um leilão em Londres: no leilão que a Phillips de Paury and Company promove no próximo mês em Londres, estará “O Bicho” de Lygia Clark. Também serão leiloadas Obras de nossos grafiteiros e uma peça sem título de Helio Oiticica. Será o primeiro leilão de arte contemporânea das quatro potências emergentes conhecidas como Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).

Éempo de festa com gente boa que fez a Manchete acontecer

Nem os mais severos críticos da empresa deixam de reconhecer que o jornalismo da Bloch Editores ou como preferem muitos da Manchete fez história - aliás, contada nos bastidores no livro “Aconteceu na Manchete”, que é sem dúvida um documento histórico da comunicação no Brasil. Dois dos autores do livro fazem a festa de todos os ex-funcionários da Bloch esse mês: o colunista boa gente José Rodolpho Câmara e o talentoso diretor de arte J. de Barros, diretor de arte do meu livro de contos eróticos que será lançado breve e assíduo colaborador do blog Paniscumovum, completam 80 anos de idade, a maioria dos quais dedicados a fazer brilhar ainda mais as edições da revista Manchete, entre outras.

domingo, 21 de março de 2010

CRÔNICA -- Esperança Única

Naquela manhã de domingo o sol brilhava mais intensamente, contrariando a previsão de tempo nublado (a meteorologia nunca acerta) como se também quisesse homenagear o dia das mães. Era dia de festa, mas para muitas mães um dia de esperança, de possibilidade de acabar com o desemprego e de melhorar de vida. No portão da Universidade Veiga de Almeida, na Tijuca, muitas mães, muitos pais e muitos jovens filhos se aglomeravam em imensa fila para realizar mais um dos muitos concursos públicos que têm sido oferecidos ultimamente. E é só o que se oferece. Dos mais dos dois mil inscritos que ali estavam pouco mais do que vinte conquistariam o emprego que tanto precisam e com o qual tanto sonham.
Na minha frente (eu também estava lá) duas bonitas moças conversavam apressadamente como se assim pudessem espantar o nervosismo que uma prova impõe a qualquer concorrente. Deu para ouvir que eram recém formadas e que, mesmo com diploma na mão, não tinham conseguido qualquer chance e agora procuravam a esperança da suposta estabilidade do emprego público.
Os milhares de candidatos que participam de concursos públicos não são só o retrato do desemprego e dificuldades de vida. A busca de uma vaga através de concurso público é também, deu para perceber em todas as conversas, o reflexo da insegurança profissional que, como o desemprego, toma conta – e cada vez mais – do país. Ninguém mais acredita que por melhor profissional que seja tenha emprego garantido por muito tempo.
O emprego público ainda é a garantia maior de “não ser demitido” e a esperança de uma razoável aposentadoria na velhice. Não é mais bem assim: o servidor público tem sido prejudicado, usurpado até, em seus direitos, mas ainda é o emprego público (num país que não permite ou oferece outras oportunidades) que garante suposta estabilidade. .
É por isso que tanta gente estava lá na fila da Universidade, buscando não um diploma e uma vaga, simplesmente, mas sim a esperança de dias melhores. Provavelmente se uma das duas belas e diplomadas moças que estavam na minha frente forem “premiadas” com o emprego público certamente esquecerão o diploma no fundo de uma velha gaveta e o Brasil estará ganhando (como se realmente precisasse) mais dois funcionários públicos, mas perdendo duas médicas, duas advogadas, seja lá em que tenham se formado.
Concurso público é também festa para camelôs: lá estavam eles aos montes vendendo canetas, lápis, borrachas, refrigerantes, guloseimas. Camelôs são bem informados e sempre estão em qualquer lugar em que haverá um provável grande número de clientes. O que me levou a pensar que quem não for classificado em concurso público pode virar camelô. Não chega a ser um emprego estável, mas em um país de cada vez mais desempregados não deixa de ser uma tentativa digna de pelo menos tentar garantir o feijão e arroz de cada dia. Do jeito que caminham as coisas vamos todos, mais dia menos dia, virar ambulantes.
* Só faltará quem compre
.

Mijões ganharão 6 mil banheiros no próximo carnaval

Os mijões das calçadas (estão tão esburacadas que mais parecem fossas) não terão do que reclamar no próximo carnaval: o prefeito Eduardo Paes promete instalar nada mais nada menos do que 6 mil banheiros químicos, número que superará (grande coisa) o de banheiros utilizados na posse de Barak Obama como presidente dos Estados Unidos. Paes acredita que assim evitará a sujeira e o fedor durante a folia. Quatro mil banheiros podem até ajudar a resolver o problema desde que sejam mantidos limpos e sem qualquer tipo de problema. Mesmo assim os foliões continuarão preferindo mijar nas calçadas o que, convenhamos, é muito bom (embora porco) na hora do aperto.

Lady Gaga já faz parte da história da música nos EUA

Não tem pra ninguém: aos 23 anos de idade e com apenas dois anos de carreira, Lady Gaga acaba de incluir um feito inédito na história musical dos Estados Unidos. É a primeira artista (entre homens e mulheres) a conseguir emplacar seis sucessos seguidos em primeiro lugar entre as mais vendidas do país. Na última semana o topo da parada dos singles estava novamente ocupado por Lady Gaga com a música “Telephone”. Não e só: a jovem cantora, que muitos consideram “meio louquinha” está sendo considerada também a rainha do marketing: para o clipe de “Telephone” conseguiu, além da participação especial de Beyoncé, uma série de merchandising que pagaram a produção do clipe e ainda deixaram algum em caixa.

150 marcas de cerveja em um só lugar

Certamente não será por opção de lazer, mas se por algum motivo você tiver que ir até São Paulo tem muitas opções de diversão. Para os amantes de cerveja a dica é visitar o Melogrono Forneria e o Empório da Cerveja (Ruía Aspicuetta, Vila Madalena). Só nesse endereço é possível saborear nada mais nada menos do que 150 marcas de cerveja de todo o mundo, o que valeu pra a casa o prêmio de melhor (e maior) carta de cervejas do Brasil. As cervejas estão distribuídas por tipo (ale, lager e lambici) e país de origem Da carta também fazem parte os subtipos como weise, tripel, pilsen, strout, e bock. Entre as cervejas importadas estão algumas da melhores do mundo como, por exemplo, as belgas Deus Brut dês Flander e Duvel, a holandesa Urthel Gop It e as tradicionais Stella Artois e Norteña. Tem também algumas brasileiras das quais você nem deve ter ouvido falar: Colorado, Bamberg e Eisenbahn, além de uma cerveja artesanal desenvolvida pelo próprio Empório. É a Uno, uma Belgium Ale de sabor cítrico feita com romã de Se ficar com fome não se preocupe: a casa também oferece tira-gostos diferentes como os sanduíches feitos com massa de pizza. Para o Empório não vale essa de “se beber não dirija”. É claro que você vai lá para beber, mas não dirija. Em São Paulo mesmo sóbrio todo mundo se perde no caos do trânsito. Até os taxistas.

Vai nessa: experimente um sabor diferente com talharim negro

Variar é preciso para que a vida fique menos metódica (chata mesmo) e mais agradável. Uma boa pode ser, já no próximo fim de semana, trocar a tradicional feijoada por uma exótica receita de talharim negro como o feijão nosso de cada dia. É mole de fazer. Vamos lá: separe 400g de talharim negro (tinta de lula), 32 mexilhões grandes na concha, 300ml de vinho branco seco, 250ml de creme de leite fresco, 1 colher de sopa de gengibre ralado, ciboulette, sal e pimenta do reino. Agora limpe os mexilhões que devem permanecer na concha, coloque em uma panela, acrescente o vinho branco, tampe a panela e deixe cozinhar até que os mexilhões se abram (são cinco minutos). Pronto: o relógio andou e é hora de acrescentar o creme de leite, o gengibre, o sal e a pimenta. Cozinhe o talharim em água fervente com sal. Está pronto: sirva a massa em um prato fundo regando-a com o molho e acrescentando os mexilhões. Enfeite com a ciboulette.

sábado, 20 de março de 2010

CRÔNICA -- Imagem do tempo

A leitura diária dos jornais não surpreende. É todo dia a mesma coisa: a política que desanda (e como), violência que aumenta e ocupa cada vez mais espaço até nos jornais chamados nobres, corrupção que desacredita (e muito) o governo e faz novamente o medo vencer a esperança e não mais a esperança vencer o medo.
Não há fatos novos: são sempre os ligados a não a corrupção, violência, desemprego e a maldade que se comete com os mal pagos aposentados além, de mais e mais falsas promessas e falsas esperanças como tem sido, aliás, quase todas na história desse país que ainda assim, graças ao seu povo, resiste heroicamente. Até quando?
As novidades impressas nos jornais estão sempre em notas pequenas e que, na maioria das vezes, nem parecem interessar tanto assim ao leitor. Recentemente, por exemplo, li uma notinha em que se afirma que aumentou em 15% o número de horas que o brasileiro fica vendo televisão, apesar do preço da energia estar nos dando choques quase mortais. Isoladamente esses mais 15% diante da televisão podem não significar absolutamente nada a não ser mais gasto de energia elétrica, mas esse número é o reflexo de muitas outras coisas.
A televisão acabou transformando-se em uma das poucas formas de lazer de uma população que, por medo e por falta de dinheiro para divertir-se, não sai mais de casa e se faz cada vez mais prisioneira de si mesmo... e da televisão - de uma televisão que vive sendo criticada e desaconselhada e que na maioria das vezes não oferece realmente nada que possa melhorar o prazer e a cultura popular. Mas se não tem outro jeito a solução é mesmo ficar vendo televisão que diante desses mais 15% de tempo que o público perde diante dela, precisa também rever com urgência seus conceitos e descobrir, enfim, que sua responsabilidade é maior, muito maior, do que simplesmente a de fornecer lazer.
* Lazer é bom, mas também cansa

Dilma X Super-mãe: cara de uma cabelo da outra

A Super-mãe, uma das mais famosas e deliciosas criações de Ziraldo pode voltar a ocupar tiras de jornais e páginas de revistas. Ziraldo anda pensando seriamente em devolver a personagem aos leitores com uma nova imagem baseada na ministra-candidata Dilma Roussef que agora resolveu usar cabelos encaracolados e com reflexos mais claros. Dilma acha que o novo visual lhe dá um ar mais jovial e mais moderno, exatamente como sugeriu João Santana, o marqueteiro de sua campanha. A decisão de Ziraldo em retomar a personagem não é política, mas sim porque acha que a Super-mãe é a própria Dilma. Pelo menos os cabelos encaracolados são idênticos. A diferença é que uma pede votos e a outra não ta bem aí para as urnas.

Ta todo mundo nu no teatro.É hora de começar o espetáculo

Quem se propõe produzir um espetáculo teatral sabe que entre outros altos custos terá também o dos figurinos que geralmente ficam com boa parte do orçamento. Como anda difícil conseguir recursos para montar bons e luxuosos espetáculos parece que a nova onda é economizar dispensando as roupas de palco. Primeiro foi a ótima atriz Clarisse Niskier que continua nua no palco com a peça "Alma Imortal”, de Nilton Bonder, atualmente no Teatro Cultura de São Paulo coroando de sucesso uma temporada que já dura três anos. Quem também está dispensando figurinos é o ator Matheus Naschtergale que ficará peladão no palco na peça “45 Minutos”. A peça é um monólogo que conta a história de um sujeito que sobe ao palco todas as noite sem ter nenhuma vocação para iss0, o que não é absolutamente o caso de Martheus, um dos bons atores brasileiros. Aderbal Freire Filho dirige o espetáculo que pretende excursionar por todo Brasil. Será mais fácil: não precisará carregar malas e malas com roupas.

Essa não! "Champagne" e de canudinho nas praias brasileiras

Champagne não é apenas requinte de salões nobres ou de encontros especiais, principalmente os amorosos. Pelo menos para os brasileiros o espumante (champagne só o francês da região de mesmo nome) está invadindo as praias brasileiras, resultado de uma antiga campanha da M Chandon para conquistar o público jovem, ou seja, aquele que está mais para um chopinho ou uma caipirinha. A nova maneira de beber espumante dispensa as sofisticadas taças de cristal e vai goela abaixo tomado no gargalo ou de canudinho (deve ser horrível)n em garrafinhas que estão invadindo o mercado. Levantamento das vinícolas do sul revela que quase de 15 mil garrafinhas foram vendidas nas praias catarinenses no último e recente verão. Agora as vinícolas tentarão conquistar as praias cariocas, mas sabem que no Rio será difícil vencer o chopinho que ainda é a bebida preferida depois da praia, ou melhor, antes, durante e depois.

TV não quer mais saber de Adriane Galisteu nen às sextas

A Record resolveu entrar mesmo no mercado de DVDs e está lançando mais uma de suas produções: o especial “Os óculos de Pedro Antão”. Exibido em 2009 como um dos especiais de fim de ano, o programa integra a série “200 anos de História” e tem no elenco, entre outros Michel Bercovich, Bruno Melo e Karen Marinho e as participações especiais de Luiza Tomé e Roberto Pirillo. O DVD tem 60 minutos de duração
e custa R$: 24,90.

Leve Pedro Antão para casa

A Record resolveu entrar mesmo no mercado de DVDs e está lançando mais uma de suas produções: o especial “Os óculos de Pedro Antão”. Exibido em 2009 como um dos especiais de fim de ano, o programa integra a série “200 anos de História” e tem no elenco, entre outros Michel Bercovich, Bruno Melo e Karen Marinho e as participações especiais de Luiza Tomé e Roberto Pirillo. O DVD tem 60 minutos de duração
e custa R$: 24,90.

sexta-feira, 19 de março de 2010

CRÔNICA -- Corra que a polícia vem aí

As cruéis cenas exibidas nos noticiosos há dias pelo mostrando a agressões policiais contra pobres e indefesos trabalhadores sempre nos deixam indignados, mas não chegam a ser nenhuma grande surpresa: não é de hoje que o Brasil inteiro sabe da violência policial e não é à-toa que nossa polícia, seja a civil ou a militar, é totalmente desacreditada em todo o país. Muitas vezes o choque e a indignação ficam maiores porque as fortes imagens exibidas pela televisão são realmente revoltantes. Uma coisa é imaginar que essa violência infelizmente existe e a outra é ter que assistir passivamente a um brutal massacre que coloca em questão mais do que a atitude policial o comportamento do ser humano.
É verdade que não se pode generalizar (generalizar é também e sempre um absurdo) e condenar toda uma corporação que tem bons profissionais. Cada vez fica mais difícil Fica difícil acreditar em policiais, fardados ou não. Quem em sã consciência tem coragem de recorrer, no meio da rua, a um policial para pedir ajuda? Há muito que se houve a própria polícia dizer que quer mudar a imagem. Mudar a imagem não é tão importante assim se não se mudar o comportamento. Se a polícia quer mesmo mudar, não seria o caso de banir de seu convívio animais que só aparecem praticando covardias.
Vejamos só como está a situação: o trabalhador, que já foi o dia inteiro violentado pela vida e pelo patrão volta, depois de um sacrificado dia de trabalho para casa ( se é que os lugares em que os trabalhadores costumam morar podem ser chamados de casa) cansado. Marmita na mão caminha pensando em como deixará, no dia seguinte, comida para a mulher e os filhos. De repente vê na esquina um tumulto criado por policiais que supostamente cumprem o seu dever. Qualquer honesto trabalhador se sentiria protegido pela presença policial. Mas o brasileiro vive uma terrível experiência ao contrário: fica apavorado e, alertado pelo grito (“corre que a polícia está aí”) de outro honesto trabalhador como ele e sai sem destino, numa desabalada carreira.
O que está perfeitamente claro para qualquer cidadão brasileiro é que se qualquer um de nós tiver a falta de sorte de encontrar numa esquina um bando de policiais e do outro um bando de bandidos vai ficar sem saber para que lado correr...
* Mas terá de correr