É nas ruas que se pode recolher algumas preciosidades da sempre interessante sabedoria popular, especialmente quando comenta os chamados assuntos sérios, como se todos os assuntos não tivessem seriedade. Aqui estão algumas anotações recolhidas nas ruas e nos botequins da vida. Se nada ensinarem são, pelo menos, divertidas:
Depois de ouvir várias vezes na televisão a referência aos idosos como pessoas de idade, um menino de oito anos quis desfazer a dúvida e perguntou: “Mamãe, eu não tenho idade?" “Claro que tem” respondeu a mãe. E o menino: “por que só os velhos são pessoas de idade"? Parece que quem tem dois, três, quatro ou trinta anos não tem idade.
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A guerra que faz o Rio acordar a cada dia mais assustado virou conversa obrigatória em todos os grupos. No botequim dois operários “trocam idéia” e um pergunta: “por que a polícia não invade logo os morros e acaba com os traficantes?”. O outro responde: “Não dá para fazer isso por que muitos inocentes seriam vítimas”. O primeiro não entende: “Mas já não são os inocentes as maiores vítimas aqui embaixo?”. Tem lógica
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Quem ainda se impressiona com a quantidade de pessoas que carregam no Brasil o sobrenome Silva precisa conhecer recente pesquisa realizada na China: concluiu que nada mais nada menos do que 93 milhões de chineses têm o sobrenome Wang. Até nisso os chineses são iguais uns aos outros
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Ninguém sabe o real motivo das legendas incluídas nas propagandas eleitorais. Legendas não fazem muito sentido num país que ainda tem um enorme número de analfabetos e foi isso o que levou um experiente político a comentar que “essas legendas só podem ser para evitar que concorrentes façam edições quando querem usar apenas um trecho de uma frase”. Quer dizer: não são os eleitores que não confiam nos políticos. Eles também desconfiam uns dos outros. Pelo menos nesse aspecto certamente sabem o que fazem.
sábado, 30 de janeiro de 2010
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