domingo, 31 de janeiro de 2010
FUTEBOL É CRUEL COM OS "JOVENS-VELHOS"
O futebol tem momentos maravilhosos (ainda mais quando o meu Vasco ganha), mas também tem coisas incompreensíveis e fora da realidade. Em recente narração o comentarista Alex Escobar, que se afirma como um profissional de extrema competência, da Globo disse que Dodô está respondendo em campo (e está mesmo) sua discutida até muito criticada contratação já que é um jogador de 30, 32 anos e, portanto, “velho”. É incrível como o futebol talvez seja a única atividade profissional que faz um “trabalhador” envelhecer na idade que geralmente é considerada o auge da juventude quando o homem já adquiriu certa experiência e está no melhor de sua forma física para qualquer atividade agora inclusive para o futebol como Dodô tem mostrado em campo. É cruel uma profissão que tira de campo do jogo da vida uma pessoa “velha” apenas aos 30 anos de idade. São as regras do jogo impostas ao atleta. Só espero que não venham a ser também as regras da vida.
BANDA DO MERCADO FAZ A FESTA COM MAIS DE 20 MIL FOLIÕES
Quem acha que o carnaval de rua vai acabar nunca participou do desfile de um bloco. A oportunidade é agora: no sábado, dia 11, a Banda do Mercado é que toma conta das ruas do Rio Antigo para garantir a folia dos tempos modernos e agitados de agora. O desfile desse ano é muito especial: fundada por jornalistas e operadores da Bolsa de Valores a Banda do Mercado está completando 11 anos e a festa de aniversário (deve ter até bolo) não poderia ser melhor, já que a banda espera reunir no desfile mais do que os 20 mil foliões que teve no ano passado. Uma das tradições da Banda do Mercado é ter todo ano um homenageado: o de agora será Bira Presidente, fundador do grupo Fundo de Quintal. Outra garantia de alegria musical é a presença do maestro Quintanilha, do Cordão do Bola Preta, no comando do alegre ritmo das Banda do Mercado. A concentração será como sempre na Ruía do Mercado com Rua do Ouvidor e só vale desfilar com a camiseta oficial que pode ser comprada por apenas R$5,00 em qualquer boteco da Rua do Ouvidor. Tem mais: quem estiver botando os “bofes pra fora” poderá descansar olhando para a beleza da Rainha do Bloco, Nídia Soares, 21 anos, 1,68M de altura e 58 bem distribuídos quilos, que vem de Nilópolis especialmente para estar à frente da banda.
NADA DE ILUSÃO: METRÔ SÓ MELHORA EM 2011.SE MELHORAR....
Os usuários do Metrô do Rio continuarão sofrendo com aquele que deveria ser o melhor transporte urbano do mundo ou pelo menos do país. Não é nenhuma adivinhação de usuário ou de jornalista, é uma verdade revelada pelo Secretário Estadual de Transportes Julio Lopes, que pelo menos não ilude o passageiro e não esconde a verdade, como costuma acontecer. Em entrevista ao Jornal do Brasil Julio Lopes acaba com qualquer esperança de melhoria para esse ano, ou seja, continuaremos circulando nos trens do metrô suando e apertados como sardinhas em lata. O Secretário com a palavra: “Infelizmente não podemos prometer melhorias para os usuários, a curto prazo. Somente quando os novos 114 vagões comprados prelo governo começarem a chegar, é que poderemos notar um progresso. Os carros começam a ser entregues em dezembro ou no início de 2011. Com eles, resolveremos o problema do calor, já que os equipamento de ar-condicionado serão mais potentes, capazes de operar na Linha 2, que faz um trajeto externo. As atuais composições foram projetadas para uma operação em cavernas”. Pelo visto em matéria de transportes urbanos continuamos vivendo no mundo das cavernas, mas pagando pelas passagens um preço de aviões de luxo.
Crônica - AMEAÇA TEMPERADA
É animado o papo que junta duas mesas de amigos no bar famoso pelo chope gelado e bem tirado e principalmente pela variedade de petiscos, os populares tira-gosto. A conversa é sobre diversos assuntos até que um dos fregueses pede uma porção caprichada de linguiça, carne seca com feijão, pastéis e torresmo, enfim um rodízio daquilo que supostamente de melhor o boteco oferece, como, aliás, fazem quase todos os botequins tipicamente cariocas.
Os pratos são servidos. Parecem sorrir para os animados fregueses, abrindo-lhes ainda mais se não o apetite o prazer de saborear os acompanhamentos ideais para uma cerveja gelada, mesmo em dias de frio intenso com o qual o carioca, que não abre mão do chopinho de jeito nenhum, não está acostumado.
Diante daqueles “sorridentes” petiscos, começa uma discussão que está se transformando em uma cruel mania nos botecos da vida: uma das integrantes da mesa, jovem, magra e bonita, pergunta em tom ameaçador: “quem vai comer essa porcaria?” Antes mesmo de qualquer resposta continua seu indigesto discurso: “isso está cheio de gordura e fatalmente afetará o coração, o colesterol, a saúde de uma maneira geral. Isso é um veneno com tempero”.
Esse tipo de alerta, muito mais uma ameaça, nos tem perseguido no dia a dia e acabando com o prazer do paladar. Comer, principalmente petiscos de botecos (aqueles que a gente não costuma fazer em casa) sempre foi um prazer. Agora, mais do que um terrível perigo está virando um risco um atalho para a morte que, com petiscos ou não, e a única inevitável verdade da vida.
É um massacre que nos empurram diariamente goela abaixo: abre-se o jornal e tem sempre alguém recomendando que se fuja do prazer do paladar. Na televisão é a mesma coisa: programas e mais programas nos ameaçam todos os dias com a possibilidade da morte imediata, uma péssima saúde se fizermos aquilo que sempre nos foi ensinado e considerado normal: simplesmente comer.
Parece que está chegando à hora em que ficaremos arrepiados de medo só ao passar diante de um desses fast-foods que chegam de mansinho e rapidamente instalam-se em todas as esquinas oferecendo hamburgeres gordurosos e batatas fritas mais engorduradas ainda, além de cachorros quentes “raivosos”. Para nos matar aos poucos.
Procurar um desses fast-foods, geralmente importados do gordo Estados Unidos, deixou de ser um prazer e uma diversão. É tentativa de suicídio.
É preciso, sim, prevenir-se contra exageros alimentares, mas não é preciso transformar o ato de comer em uma ameaça mortal, que está nos roubando o prazer. Sem prazer também morreremos mais cedo.
* Menos felizes
Os pratos são servidos. Parecem sorrir para os animados fregueses, abrindo-lhes ainda mais se não o apetite o prazer de saborear os acompanhamentos ideais para uma cerveja gelada, mesmo em dias de frio intenso com o qual o carioca, que não abre mão do chopinho de jeito nenhum, não está acostumado.
Diante daqueles “sorridentes” petiscos, começa uma discussão que está se transformando em uma cruel mania nos botecos da vida: uma das integrantes da mesa, jovem, magra e bonita, pergunta em tom ameaçador: “quem vai comer essa porcaria?” Antes mesmo de qualquer resposta continua seu indigesto discurso: “isso está cheio de gordura e fatalmente afetará o coração, o colesterol, a saúde de uma maneira geral. Isso é um veneno com tempero”.
Esse tipo de alerta, muito mais uma ameaça, nos tem perseguido no dia a dia e acabando com o prazer do paladar. Comer, principalmente petiscos de botecos (aqueles que a gente não costuma fazer em casa) sempre foi um prazer. Agora, mais do que um terrível perigo está virando um risco um atalho para a morte que, com petiscos ou não, e a única inevitável verdade da vida.
É um massacre que nos empurram diariamente goela abaixo: abre-se o jornal e tem sempre alguém recomendando que se fuja do prazer do paladar. Na televisão é a mesma coisa: programas e mais programas nos ameaçam todos os dias com a possibilidade da morte imediata, uma péssima saúde se fizermos aquilo que sempre nos foi ensinado e considerado normal: simplesmente comer.
Parece que está chegando à hora em que ficaremos arrepiados de medo só ao passar diante de um desses fast-foods que chegam de mansinho e rapidamente instalam-se em todas as esquinas oferecendo hamburgeres gordurosos e batatas fritas mais engorduradas ainda, além de cachorros quentes “raivosos”. Para nos matar aos poucos.
Procurar um desses fast-foods, geralmente importados do gordo Estados Unidos, deixou de ser um prazer e uma diversão. É tentativa de suicídio.
É preciso, sim, prevenir-se contra exageros alimentares, mas não é preciso transformar o ato de comer em uma ameaça mortal, que está nos roubando o prazer. Sem prazer também morreremos mais cedo.
* Menos felizes
CACIQUE DE RAMOS PROCURA UMA RAINHA
Os italianos se orgulham de ter espalhado sua culinária pelo mundo com centenas de restaurantes em todos os países, mas se depender da Academia Italiana de Cozinha a maioria das casas deixaria de funcionar imediatamente. Depois de ter pesquisado diversos restaurantes em vários países a Academia concluiu que existe uma pirataria de temperos, ou seja, os restaurantes trocam os ingredientes e falsificam receitas, o que tira dos pratos o autêntico sabor italiano. Segundo a Academia as adaptações de receitas atingem mais de 60% dos restaurantes italianos (nem tão italianos assim) espalhados pelo mundo. Aqui, por exemplo, qualquer macarrãozinho na manteiga vira um prato italiano.
COMIDA ITALIANA QUASE NUNCA É ITALIANA DE VERDADE
Os italianos se orgulham de ter espalhado sua culinária pelo mundo com centenas de restaurantes em todos os países, mas se depender da Academia Italiana de Cozinha a maioria das casas deixaria de funcionar imediatamente. Depois de ter pesquisado diversos restaurantes em vários países a Academia concluiu que existe uma pirataria de temperos, ou seja, os restaurantes trocam os ingredientes e falsificam receitas, o que tira dos pratos o autêntico sabor italiano. Segundo a Academia as adaptações de receitas atingem mais de 60% dos restaurantes italianos (nem tão italianos assim) espalhados pelo mundo. Aqui, por exemplo, qualquer macarrãozinho na manteiga vira um prato italiano.
RECICLAGEM NÃO É NOVIDADE: BAGAÇO FAZ O MELHOR BRANDY DO MUNDO
Essa moda de reciclagem (reaproveitar “numa boa” o que geralmente vai para o lixo) não é tão nova quanto se quer fazer crer: o especialista em vinhos Reinaldo Paes Barreto conta que o Marc, um dos melhores brandy (cognac) do mundo, é destilado com bagaço já fermentado. Depois de recolhido – o bagaço fermentado, mas ainda contendo álcool residual, é destilado com o que sobrou inclusive uvas, da elaboração do champagne. Destila-se o bagaço que sobra da prensagem que vai produzir o champagne e coloca-se esse álcool para envelhecer por pelo menos cinco anos em barricas de carvalho da floresta de Limousin. Esse mesmo processo é utilizado na produção da Grappa da Itália e da bagaceira em Portugal, o que também não é nenhuma grande novidade: conta a história que a nossa cachaça é resultado do bagaço de cana que os escravos deixavam pingar até secar. Nem precisava de carvalho da floresta: era em balde velho mesmo.
CAROLINA FERRAZ LANÇA LIVRO E MOSTRA QUE É BOA TAMBÉM DE COZINHA
Carolina Ferraz é uma mulher bonita, charmosa, elegante, atriz de comprovado talento e ainda por cima boa de cozinha. Sua também elogiada habilidade culinária está rendendo um livro de receitas no qual ela reunirá as receitas que aprendeu com a mãe e também as que lhe são enviadas por amigos. Aliás, é com os amigos que Carolina mais exerce seu talento para os temperos: costuma preparar jantares para festinhas e não cobra nada por isso. Embora tenha participado recentemente de um curso de gastronomia nos Estados Unidos Carolina não se considera uma “chef” e por isso mesmo seu livro terá apenas receitas gostosas e de preparo simples que os fãs possam preparar em casa sem muitas complicações. O livro está praticamente pronto, tem lançamento previsto para abril, mas o título ainda não foi definido e Carolina está aceitando sugestões que podem ser enviadas para seu twitter (twittercarolinaferraz.com). Quem tal: “Carolina boa (também) de temperos” ?
sábado, 30 de janeiro de 2010
Crônica - A ENERGIA DA NOVA VIDA
Abraçadinho e esbanjando carícias o casal anda pela rua e chama atenção. Não exatamente por causa do carinho, que hoje quase não mais existe, mas sim pela diferença de idade. Ele, cabelos brancos e um corpo saudável aparenta ter pouco menos de 70 anos. Ela, morena esguia, elegante, rosto e corpo belíssimos, cabelos longos (como a maioria dos homens prefere) e bem tratados, aparenta ter no máximo 30 anos. Parece ser um casal muito feliz e pouco preocupado com os olhares, de crítica ou de inveja, que inevitavelmente atrai.
A diferença de idade em um casal (tanto faz se é o homem ou a mulher que tem mais anos de vida) sempre atraiu olhares curiosos, comentários desconfiados e maldosos e uma louca vontade de estar ali vivendo exatamente a mesma situação, a mesma emoção, o mesmo amor. Até porque o verdadeiro amor não se impõe ou define pela idade ou diferença dela. A diferença de idade em um casal, mesmo que esteja saudavelmente feliz, sempre foi motivo de discussões e não é à-toa que tem frequentado várias novelas como aconteceu mais recentemente m Paraíso Tropical.
Além do amor verdadeiro e que por ser inteiro e de verdade não dá bola para os preconceitos, vários motivos podem explicar a união entre um homem (ou mulher) mais velho e uma mulher (ou homem) mais jovem. Não se pode desprezar a idéia de que agora isso está acontece com maior frequência porque os idosos estão sendo, de certa forma, obrigados a viver em guetos nos quais jovens não entram e velhos não saem.
São louváveis, sem dúvida, as iniciativas de organizar festas, excursões, bailes e outros encontros para idosos, mas não deixa de ser um exagero exigir que idosos só se relacionem com idosos. É no relacionamento com pessoas mais jovens que o idoso reabastece suas energias, descobre, aprende e ensina as novas visões e comportamentos da vida e não precisa ficar todo o tempo falando de doenças, dos remédios que usa e que compra mais em conta em tal farmácia ou contando o passado, quando se sabe que o passado é só história e é o futuro, que brilha em cada jovem olhar, que se impõe em qualquer idade. Afinal, a vida sempre continua.
É bonito, sim, perceber o encontro de idosos em tardes dançantes, mas é muito mais saudável não limitá-los, ainda mais agora com a nova expectativa de vida, a esse tipo de atividade. É verdade que casais com trinta, quarenta ou cinquenta anos de união, reacendem momentos de prazer e amor simplesmente saindo para dançar e conversar, o que, por falta de paciência e motivação, quase não fazem mais em casa.
Nesses encontros limitados e limitadores para idosos novos amores entre casais com a mesma faixa de idade podem surgir e reavivar um desejo (pode ser o de uma simples companhia) adormecido. Mas esse desejo adormecido certamente acorda mais forte no encontro de uma parceira ou parceiro mais jovem. Basta que haja amor e nenhuma dúvida ou desconfiança.
Encontros da terceira idade (até parece que existem a primeira e a segunda idade) são necessários, mas não devem ser a única opção para os idosos que de maneira nenhuma e em momento algum precisam estar prisioneiros de um único segmento de vida e prazer. Os idosos querem mais. Basta conversar e conviver com eles para perceber isso.
Aos idosos deve ser permitido sempre conviver e amar com quem bem entenderem. Uma conversa com grupos mais jovens ou um relacionamento afetivo que o faça sentir-se jovem na juventude do parceiro amor que o faça sentir-se jovem na juventude do parceiro não é nenhum pecado. Não deve ser nenhum limite. Aprisionar os idosos aos guetos de terceira idade é estabelecer uma espécie de preconceito e praticamente enterrar, em vida, os idosos na mesma quadra de um cemitério festivo. É preciso mostrar a eles, idosos, de preferência através da vitalidade e da energia dos mais jovens que a vida continua e que será melhor ainda com novos ensinamentos e novos saudáveis amores. A diferença de idade não é limite para nada.
* Não pode e não deve ser
A diferença de idade em um casal (tanto faz se é o homem ou a mulher que tem mais anos de vida) sempre atraiu olhares curiosos, comentários desconfiados e maldosos e uma louca vontade de estar ali vivendo exatamente a mesma situação, a mesma emoção, o mesmo amor. Até porque o verdadeiro amor não se impõe ou define pela idade ou diferença dela. A diferença de idade em um casal, mesmo que esteja saudavelmente feliz, sempre foi motivo de discussões e não é à-toa que tem frequentado várias novelas como aconteceu mais recentemente m Paraíso Tropical.
Além do amor verdadeiro e que por ser inteiro e de verdade não dá bola para os preconceitos, vários motivos podem explicar a união entre um homem (ou mulher) mais velho e uma mulher (ou homem) mais jovem. Não se pode desprezar a idéia de que agora isso está acontece com maior frequência porque os idosos estão sendo, de certa forma, obrigados a viver em guetos nos quais jovens não entram e velhos não saem.
São louváveis, sem dúvida, as iniciativas de organizar festas, excursões, bailes e outros encontros para idosos, mas não deixa de ser um exagero exigir que idosos só se relacionem com idosos. É no relacionamento com pessoas mais jovens que o idoso reabastece suas energias, descobre, aprende e ensina as novas visões e comportamentos da vida e não precisa ficar todo o tempo falando de doenças, dos remédios que usa e que compra mais em conta em tal farmácia ou contando o passado, quando se sabe que o passado é só história e é o futuro, que brilha em cada jovem olhar, que se impõe em qualquer idade. Afinal, a vida sempre continua.
É bonito, sim, perceber o encontro de idosos em tardes dançantes, mas é muito mais saudável não limitá-los, ainda mais agora com a nova expectativa de vida, a esse tipo de atividade. É verdade que casais com trinta, quarenta ou cinquenta anos de união, reacendem momentos de prazer e amor simplesmente saindo para dançar e conversar, o que, por falta de paciência e motivação, quase não fazem mais em casa.
Nesses encontros limitados e limitadores para idosos novos amores entre casais com a mesma faixa de idade podem surgir e reavivar um desejo (pode ser o de uma simples companhia) adormecido. Mas esse desejo adormecido certamente acorda mais forte no encontro de uma parceira ou parceiro mais jovem. Basta que haja amor e nenhuma dúvida ou desconfiança.
Encontros da terceira idade (até parece que existem a primeira e a segunda idade) são necessários, mas não devem ser a única opção para os idosos que de maneira nenhuma e em momento algum precisam estar prisioneiros de um único segmento de vida e prazer. Os idosos querem mais. Basta conversar e conviver com eles para perceber isso.
Aos idosos deve ser permitido sempre conviver e amar com quem bem entenderem. Uma conversa com grupos mais jovens ou um relacionamento afetivo que o faça sentir-se jovem na juventude do parceiro amor que o faça sentir-se jovem na juventude do parceiro não é nenhum pecado. Não deve ser nenhum limite. Aprisionar os idosos aos guetos de terceira idade é estabelecer uma espécie de preconceito e praticamente enterrar, em vida, os idosos na mesma quadra de um cemitério festivo. É preciso mostrar a eles, idosos, de preferência através da vitalidade e da energia dos mais jovens que a vida continua e que será melhor ainda com novos ensinamentos e novos saudáveis amores. A diferença de idade não é limite para nada.
* Não pode e não deve ser
NOSSA CAIPIRINHA VIROU PICOLÉ NA ESPANHA
A caipirinha é nossa, mas foi em Madri, Espanha, e pelas mãos do chef espanhol Ferran Adriá que ela virou – quem diria – picolé. Para esse infernal calor que anda esquentando ainda mais o Rio não pode existir melhor pedida e nem melhor desculpa para chupar umas e outras (caipirinhas-picolé, é claro). O picolé, que por aqui corre o risco de virar sacolé não demora muito ou ganhar formato de copinho em palito, é servido no restaurante de Adriá em um copo com gelo picado nas bordas. O palito de um centímetro de espessura é cortado da cana-de-açucar e a cachaça, raspaduras de lima e açúcar são congeladas com uma técnica do nitrogênio líquido, desenvolvida por Ferran Adriá, considerado um dos maiores chefes do mundo No final o palito é salpicado com cristais de ácido cítrico granulado e servido no copo com gelo. Ta complicado? Então dê o jeitinho brasileiro. Você que não dispensa uma caipirinha no ponto certamente vai inventar alguma coisa mais fácil e conquistar o mesmo sucesso que a caipirinha do chef espanhol conquistou no Madri Fórum 2010 no qual foi a grande novidade.
PARIS HILTON JÁ CRIA CONFUSÃO NO CARNAVAL DO RIO
A provável vinda de Paris Hilton para o carnaval no Rio está causando um quase rebuliço antes mesmo de seu desembarque por aqui. As especulações garantindo que Paris receberá, além de passagem e hospedagem de luxo, um cachê de R$ 500 mil para frequentar o camarote famoso de uma cervejaria está fazendo nossas celebridades reverem seus cachês e elaborarem uma nova, digamos, tabela de preços: os mais famosos querem um cachê de no mínimo R$ 100 mil, os a caminho da fama se contentam com R$ 20 mil e os que só querem aparecer aceitam receber apenas se comida, bebida e a possibilidade de serem fotografados ao lado de famosos, especialmente Paris Hilton. Carnaval já foi só festa e alegria. Hoje é comércio total.
PRESSÃO DE LULA ALERTA O POVO
A crise hipertensiva que assustou o presidente Lula e, em conseqüência, o país será capitalizada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão: aproveitando a repercussão do noticiário a SBH desenvolverá mais uma campanha de alerta para aquele que é um dos graves problemas de saúde que a população enfrenta. A hipertensão, responsável por problemas cardiovasculares e por AVC, entre outros males na maioria das vezes fatais, já atinge 30 milhões de brasileiros. De saída os médicos alertam que algumas precauções são necessárias, entre as quais medir a pressão pelo menos uma vez por ano e praticar atividades físicas pelo menos três dias por semana. Outro conselho comum dado pelos médicos é evitar comidas gordurosas, especialmente carne de porco e, portanto, a saborosa feijoada. Só que agora abrir mão de uma “emporcalhada” feijoada ficará mais difícil se os homens decidirem seguir a recente orientação da presidente argentina Cristina Kirchner que declarou: “Comer carne de porco melhora a atividade sexual. É melhor do que Viagra, não custa provar”. Difícil opção: ou o homem cuida do coração ou deixa outro órgão tinindo.
NAS RUAS UM RETRATO DO PAÍS
É nas ruas que se pode recolher algumas preciosidades da sempre interessante sabedoria popular, especialmente quando comenta os chamados assuntos sérios, como se todos os assuntos não tivessem seriedade. Aqui estão algumas anotações recolhidas nas ruas e nos botequins da vida. Se nada ensinarem são, pelo menos, divertidas:
Depois de ouvir várias vezes na televisão a referência aos idosos como pessoas de idade, um menino de oito anos quis desfazer a dúvida e perguntou: “Mamãe, eu não tenho idade?" “Claro que tem” respondeu a mãe. E o menino: “por que só os velhos são pessoas de idade"? Parece que quem tem dois, três, quatro ou trinta anos não tem idade.
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A guerra que faz o Rio acordar a cada dia mais assustado virou conversa obrigatória em todos os grupos. No botequim dois operários “trocam idéia” e um pergunta: “por que a polícia não invade logo os morros e acaba com os traficantes?”. O outro responde: “Não dá para fazer isso por que muitos inocentes seriam vítimas”. O primeiro não entende: “Mas já não são os inocentes as maiores vítimas aqui embaixo?”. Tem lógica
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Quem ainda se impressiona com a quantidade de pessoas que carregam no Brasil o sobrenome Silva precisa conhecer recente pesquisa realizada na China: concluiu que nada mais nada menos do que 93 milhões de chineses têm o sobrenome Wang. Até nisso os chineses são iguais uns aos outros
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Ninguém sabe o real motivo das legendas incluídas nas propagandas eleitorais. Legendas não fazem muito sentido num país que ainda tem um enorme número de analfabetos e foi isso o que levou um experiente político a comentar que “essas legendas só podem ser para evitar que concorrentes façam edições quando querem usar apenas um trecho de uma frase”. Quer dizer: não são os eleitores que não confiam nos políticos. Eles também desconfiam uns dos outros. Pelo menos nesse aspecto certamente sabem o que fazem.
Depois de ouvir várias vezes na televisão a referência aos idosos como pessoas de idade, um menino de oito anos quis desfazer a dúvida e perguntou: “Mamãe, eu não tenho idade?" “Claro que tem” respondeu a mãe. E o menino: “por que só os velhos são pessoas de idade"? Parece que quem tem dois, três, quatro ou trinta anos não tem idade.
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A guerra que faz o Rio acordar a cada dia mais assustado virou conversa obrigatória em todos os grupos. No botequim dois operários “trocam idéia” e um pergunta: “por que a polícia não invade logo os morros e acaba com os traficantes?”. O outro responde: “Não dá para fazer isso por que muitos inocentes seriam vítimas”. O primeiro não entende: “Mas já não são os inocentes as maiores vítimas aqui embaixo?”. Tem lógica
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Quem ainda se impressiona com a quantidade de pessoas que carregam no Brasil o sobrenome Silva precisa conhecer recente pesquisa realizada na China: concluiu que nada mais nada menos do que 93 milhões de chineses têm o sobrenome Wang. Até nisso os chineses são iguais uns aos outros
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Ninguém sabe o real motivo das legendas incluídas nas propagandas eleitorais. Legendas não fazem muito sentido num país que ainda tem um enorme número de analfabetos e foi isso o que levou um experiente político a comentar que “essas legendas só podem ser para evitar que concorrentes façam edições quando querem usar apenas um trecho de uma frase”. Quer dizer: não são os eleitores que não confiam nos políticos. Eles também desconfiam uns dos outros. Pelo menos nesse aspecto certamente sabem o que fazem.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
UMA LUZ CONTRA OS ABUSOS DA LIGTH
A Ligth vive nos deixando no escuro e alega sempre que os problemas são causados pela sobrecarga de energia que acontece todo verão. Ta parecendo mais (e é) uma sobrecarga de incompetência já que nenhuma desculpa pode ser levada em conta (conta, aliás, é uma coisa que a Ligth também manipula ao seu bel prazer). Tudo bem que clima no mundo mudou muito, mas as estações continuam as mesmas, ou seja, todo ano tem verão e, portanto, todo ano tem sobrecarga de energia, mas a Ligth não toma nenhuma providência: prefere continuar colocando a culpa no consumidor que está usando demais o ar condicionado, o que também é uma asneira da Ligth: se a empresa vive e fatura (cada vez mais) graças ao consumo de energia o mais certo e lucrativo é incentivar o uso, se, é claro, a Ligth estivesse preparada para isso. Não está e enquanto for incompetente, não estará: vai preferir continuar inventando desculpas e culpando o consumidor que utiliza o que lhe é oferecido (e cobrado muito caro) para seu conforto. Vai dizer que nos escritórios da Light o ar condicionado também não fica ligado o dia inteiro? Claro que fica e, portanto, a Ligth está participando da sobrecarga da qual tanto reclama em vez de resolver a situação.
A Ligth tem o poder de ligar e desligar o “botão” que nos fornece energia e assim o consumidor está sempre ameaçador por sua mão poderosa que com um simples toque de dedo em um botão qualquer pode condenar o consumidor a ficar mais no escuro do que já está, mesmo quando tem razão. A mão da Ligth é poderosa e grande. Mão grande é o que a empresa usa agora para explorar ainda mais o pobre consumidor: está enviando duas contas com vencimento no mesmo mês, o que é absolutamente ilegal. Se você reclama a resposta é cínica: “esse é o procedimento da Ligth”. Só é porque não existe punição para a Ligth. Já para o consumidor a pode ser o imediato corte de energia. É preciso acender uma luz de reação no consumidor. A Ligth não pode continuar punindo, ameaçando e roubando o consumidor impunemente. É hora de cortar a energia da Ligth.
A Ligth tem o poder de ligar e desligar o “botão” que nos fornece energia e assim o consumidor está sempre ameaçador por sua mão poderosa que com um simples toque de dedo em um botão qualquer pode condenar o consumidor a ficar mais no escuro do que já está, mesmo quando tem razão. A mão da Ligth é poderosa e grande. Mão grande é o que a empresa usa agora para explorar ainda mais o pobre consumidor: está enviando duas contas com vencimento no mesmo mês, o que é absolutamente ilegal. Se você reclama a resposta é cínica: “esse é o procedimento da Ligth”. Só é porque não existe punição para a Ligth. Já para o consumidor a pode ser o imediato corte de energia. É preciso acender uma luz de reação no consumidor. A Ligth não pode continuar punindo, ameaçando e roubando o consumidor impunemente. É hora de cortar a energia da Ligth.
CACIQUES FAZEM CHOVER EM SÃO PAULO. SÓ PODE SER PIADA
No Brasil, onde se fala muito e se faz quase nada, sempre se ouviu dizer que a política do país é manipulada pelos “caciques”. Parece que isso não é só uma maneira de falar: pode até parecer piada (só pode ser), mas são os caciques de verdade da Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC) que viraram uma espécie de manda-chuva na prefeitura de Gilberto Kassab, em São Paulo. O que se conta (e não é de brincadeira, não) é que as chuvas torrenciais que estão vitimando São Paulo e sua população são obra e graça da tal Fundação. Os médiuns da FCCC teriam entrado em ação para fazer chover muito porque o prefeito Gilberto Kassab não teria cumprido promessas feitas em um convênio, segundo o qual ele teria que nomear nomes sugeridos (ou seria impostos?) pelos caciques para a Secretaria de Administrações Regionais. O rompimento, em setembro do ano passado, do tal “convênio” teria manifestado a ira dos caciques que fizeram chover bastante para castigar o prefeito e a cidade. Agora o prefeito paulista quer retomar o acordo. Conta-se ainda que um acordo para evitar chuvas foi feito também com o Cobra Coral pela prefeitura do Rio e pelo Ministério de Minas e Energia. Como se tem visto é um, acordo que não funciona. Nunca choveu tanto nesse país. Quem mandou acreditar em “bruxaria".
ATÉ OS GLOBAIS ACHAM O BBB 10 MUITO CHATO
O competente jornalista, escritor e novelista Aguinaldo Silva é como tem mostrado ao longo, de sua carreira um cidadão e um profissional comprometido com suas opiniões que costuma expressar sem medo. Mesmo sendo contratado da Rede Globo (é um dos principais autores da emissora), Aguinaldo não poupa a programação da Globo de suas contundentes e irreverentes criticas. Agora mesmo, por exemplo, usou seu Twitter, para dizer o que na verdade muita gente na própria Globo está achando desse Big Brother 10. Ele com a apalavra: “Esse BBB atual é muito chato! Aquelas mulheres absolutamente iguais, dois gays paspalhões e os supostos machos... Cruzes”.
Crônica - AMEAÇA TEMPERADA
É animado o papo que junta duas mesas de amigos no bar famoso pelo chope gelado e bem tirado e principalmente pela variedade de petiscos, os populares tira-gosto. A conversa é sobre diversos assuntos até que um dos fregueses pede uma porção caprichada de linguiça, carne seca com feijão, pastéis e torresmo, enfim um rodízio daquilo que supostamente de melhor o boteco oferece, como, aliás, fazem quase todos os botequins tipicamente cariocas.
Os pratos são servidos. Parecem sorrir para os animados fregueses, abrindo-lhes ainda mais se não o apetite o prazer de saborear os acompanhamentos ideais para uma cerveja gelada, mesmo em dias de frio intenso com o qual o carioca, que não abre mão do chopinho de jeito nenhum, não está acostumado.
Diante daqueles “sorridentes” petiscos, começa uma discussão que está se transformando em uma cruel mania nos botecos da vida: uma das integrantes da mesa, jovem, magra e bonita, pergunta em tom ameaçador: “quem vai comer essa porcaria?” Antes mesmo de qualquer resposta continua seu indigesto discurso: “isso está cheio de gordura e fatalmente afetará o coração, o colesterol, a saúde de uma maneira geral. Isso é um veneno com tempero”.
Esse tipo de alerta, muito mais uma ameaça, nos tem perseguido no dia a dia e acabando com o prazer do paladar. Comer, principalmente petiscos de botecos (aqueles que a gente não costuma fazer em casa) sempre foi um prazer. Agora, mais do que um terrível perigo está virando um risco um atalho para a morte que, com petiscos ou não, e a única inevitável verdade da vida.
É um massacre que nos empurram diariamente goela abaixo: abre-se o jornal e tem sempre alguém recomendando que se fuja do prazer do paladar. Na televisão é a mesma coisa: programas e mais programas nos ameaçam todos os dias com a possibilidade da morte imediata, uma péssima saúde se fizermos aquilo que sempre nos foi ensinado e considerado normal: simplesmente comer.
Parece que está chegando à hora em que ficaremos arrepiados de medo só ao passar diante de um desses fast-foods que chegam de mansinho e rapidamente instalam-se em todas as esquinas oferecendo hamburgeres gordurosos e batatas fritas mais engorduradas ainda, além de cachorros quentes “raivosos”. Para nos matar aos poucos.
Procurar um desses fast-foods, geralmente importados do gordo Estados Unidos, deixou de ser um prazer e uma diversão. É tentativa de suicídio.
É preciso, sim, prevenir-se contra exageros alimentares, mas não é preciso transformar o ato de comer em uma ameaça mortal, que está nos roubando o prazer. Sem prazer também morreremos mais cedo.
* Menos felizes
Os pratos são servidos. Parecem sorrir para os animados fregueses, abrindo-lhes ainda mais se não o apetite o prazer de saborear os acompanhamentos ideais para uma cerveja gelada, mesmo em dias de frio intenso com o qual o carioca, que não abre mão do chopinho de jeito nenhum, não está acostumado.
Diante daqueles “sorridentes” petiscos, começa uma discussão que está se transformando em uma cruel mania nos botecos da vida: uma das integrantes da mesa, jovem, magra e bonita, pergunta em tom ameaçador: “quem vai comer essa porcaria?” Antes mesmo de qualquer resposta continua seu indigesto discurso: “isso está cheio de gordura e fatalmente afetará o coração, o colesterol, a saúde de uma maneira geral. Isso é um veneno com tempero”.
Esse tipo de alerta, muito mais uma ameaça, nos tem perseguido no dia a dia e acabando com o prazer do paladar. Comer, principalmente petiscos de botecos (aqueles que a gente não costuma fazer em casa) sempre foi um prazer. Agora, mais do que um terrível perigo está virando um risco um atalho para a morte que, com petiscos ou não, e a única inevitável verdade da vida.
É um massacre que nos empurram diariamente goela abaixo: abre-se o jornal e tem sempre alguém recomendando que se fuja do prazer do paladar. Na televisão é a mesma coisa: programas e mais programas nos ameaçam todos os dias com a possibilidade da morte imediata, uma péssima saúde se fizermos aquilo que sempre nos foi ensinado e considerado normal: simplesmente comer.
Parece que está chegando à hora em que ficaremos arrepiados de medo só ao passar diante de um desses fast-foods que chegam de mansinho e rapidamente instalam-se em todas as esquinas oferecendo hamburgeres gordurosos e batatas fritas mais engorduradas ainda, além de cachorros quentes “raivosos”. Para nos matar aos poucos.
Procurar um desses fast-foods, geralmente importados do gordo Estados Unidos, deixou de ser um prazer e uma diversão. É tentativa de suicídio.
É preciso, sim, prevenir-se contra exageros alimentares, mas não é preciso transformar o ato de comer em uma ameaça mortal, que está nos roubando o prazer. Sem prazer também morreremos mais cedo.
* Menos felizes
NATUREZA MOSTRA IMPOTÊNCIA DOS LÍDERES MUNDIAIS. ATÉ QUANDO?
Todo mundo (o mundo mesmo) ficou sabendo que a recente reunião de 44 representantes mundiais realizada recentemente em Copenhague para discutir o meio-ambiente ficou só no papo e nenhuma medida concreta foi tomada ou realmente decidida: serviu apenas para muita gente tentar ficar bem na fita e ganhar espaço na mídia mundial. Agora a senadora Marina Silva, uma das participantes brasileiras, confirma o que praticamente já se sabia. Em entrevista à revista JB Ecológico Marina Silva soltou o verbo: “Todo mundo saiu de fininho da reunião de Copenhague, porque o que estava em jogo era uma guerra muito maior do que o controle de poços de petróleo. O que estava em jogo era a defesa da vida em processo de destruição, que se agrava paulatinamente e quase ninguém percebe. Nem a foto oficial dos chefes de Estado foi feita. Todos se comportaram como convidados. Queriam tirar o microfone da lapela e voltar achando que faturaram politicamente. Quando se depararam com um problema muito maior do que imaginaram, cada um voltou silenciosamente para casa, deixando os cidadãos do mundo inteiro perplexos diante da impotência que seus líderes demonstraram para resolver um problema dessa magnitude.”
A engravatada turma dos discursos e sorrisos fotográficos parece não ter percebido ainda o mais simples: para que o homem, inclusive eles, viva, é preciso que a natureza esteja viva.
A engravatada turma dos discursos e sorrisos fotográficos parece não ter percebido ainda o mais simples: para que o homem, inclusive eles, viva, é preciso que a natureza esteja viva.
TROQUE A IDADE PELO TEMPO PARA FICAR MENOS ANSIOSO
Para quem se preocupa e sofre com a inevitável chegada velhice, talvez a melhor solução seja parar de contar a idade e passar a contar o tempo. Como, aliás, ensina o ator Antônio Fagundes de 66 anos: “O tempo traz tranqüilidade e menos ansiedade. Estou muito mais moço hoje que aos 20 anos”.
EMPRESÁRIO QUER PARTE DO RIO NO ESGOTO
Nem só de doação para a cantora Madonna e de negócios ligados ao lazer, como os projetados para a Marina da Glória, no Rio, vive o empresário Eike Batista que agora decidiu investir também em esgotos. Através da EBX, uma de suas empresas, assinou parceria com Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) comprometendo-se a investir R$ 11 milhões na construção de uma galeria de cintura (tubulação) que impedirá que o esgoto e as águas pluviais (que com as enchentes estão virando a mesma coisa) sejam despejados nas praias do Rio. A tubulação terá 12 quilômetros e abrangerá desde a enseada da Marina da Glória até a praia de Copacabana. Assim evita que seus investimentos em áreas de lazer na Marina da Glória não sejam literalmente uma merda.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
AGUINALDO SILVA MOSTRA SEU "MARIDO DE ALUGUEL" NA TV
Enquanto alguns teóricos da comunicação (e como tem) continuam afirmando que o ciclo de sucesso das novelas está chegando ao fim, a Globo que sabe que dificilmente (ou jamais) isso acontecerá continua movimentando a respeitada “fábrica” daquelas que ainda são as maiores atrações de sua programação. Agora que resolveu alguns problemas judiciais deu sinal verde pra o início da produção de “Marido de Aluguel”, novela de Aguinaldo Silva com estréia prevista para 2011. Aguinaldo escreveu o roteiro texto da novela com a colaboração de seus alunos do curso de roteiro da Globo e era essa a questão que a emissora precisava resolver judicialmente para evitar problemas futuros. A novela já tem, a pedido do autor, alguns atores reservados e se não houver mudanças de última hora, o elenco contará com, entre outros, Susana Vieira, Glória Pires, Letícia Spiller, Lilia Cabral, Dalton Vigth e Marjporie Estiano. Outrpos atores também participarção do elenco, mas nem precisava.
Crônica - CARNAVAL DE ENGANOS
Vivemos num país em que se faz, principalmente na política, carnaval o ano inteiro, mas tem o momento exato de botar o bloco na rua. Perdeu-se no tempo o tempo em que se podíamos ir tranquilamente às ruas para fazer a festa, mesmo que fosse só para no carnaval olhar pessoas fantasiadas, geralmente com muita graça e criatividade.
Não tem mais fantasia. Na verdade nem tem mais prazer no carnaval de rua e, portanto, de todos. Hoje somos arrastados pelos blocos (no Rio os da violência e do medo e em Brasília o bloco dos políticos que também são de meter medo, além de meter a mão). Ninguém mais é besta de sair por aí no carnaval para correr perigo de morte. O carnaval deixou de ter e ser vida. A necessidade de sobreviver (em todos os sentidos), de economizar, de não gastar dinheiro em besteira, rasgou todas as fantasias. Internas e externas.
Hoje até o mais animado dos foliões prefere usar uma camiseta simples e baratinha e um também baratinho e colorido short para quando tem coragem, dar uma voltinha pelas praças e pelos palanques. As fantasias, que realmente tem a ver com carnaval, só aparecem nas escolas de samba que ainda são um luxo.
A mudança de hábitos imposta pela necessidade de fazer economia não acontece só com as fantasias no carnaval. Muita coisa está mudando e existem exemplos. Já reparam que desde que surgiram as sacolas de carregar compras de supermercado os sacos de lixo quase não são mais utilizados: forram-se as lixeiras com os sacos de supermercado.
Já reparam também que a maioria das mulheres pinta os cabelos (todas as mulheres pintam os cabelos) em casa e não mais no salão de beleza? Outras condutas impostas pela necessidade de economizar ganham – e cada vez mais – espaço no cotidiano. Procuramos os produtos mais baratos mesmo sabendo que na maioria das vezes são de qualidade bastante inferior.
O carnaval, época de descontração e alegria, também entrou no ritmo da marchinha da economia. Afinal, é bem mais econômico comprar camiseta e short nos camelôs e se acabar, além de acabar com a roupa, num carnaval que não exige mais criatividade e não tem e nem dá espaço para que se possa ser um alegre e tranqüilo folião. Fantasia agora só se for blindada.
Nosso carnaval está deixando de ser uma festa na qual o folião comum pode exercitar sua criatividade e seu protesto. Até o carnaval está perdendo sua razão maior de ser: a alegria descontraída, brincalhona e feliz. Saudável. Até isso estamos permitindo que nos tirem, nos roubem.
* E sem fantasias (de vestir e de sonhar) estamos cada vez mais nus
Não tem mais fantasia. Na verdade nem tem mais prazer no carnaval de rua e, portanto, de todos. Hoje somos arrastados pelos blocos (no Rio os da violência e do medo e em Brasília o bloco dos políticos que também são de meter medo, além de meter a mão). Ninguém mais é besta de sair por aí no carnaval para correr perigo de morte. O carnaval deixou de ter e ser vida. A necessidade de sobreviver (em todos os sentidos), de economizar, de não gastar dinheiro em besteira, rasgou todas as fantasias. Internas e externas.
Hoje até o mais animado dos foliões prefere usar uma camiseta simples e baratinha e um também baratinho e colorido short para quando tem coragem, dar uma voltinha pelas praças e pelos palanques. As fantasias, que realmente tem a ver com carnaval, só aparecem nas escolas de samba que ainda são um luxo.
A mudança de hábitos imposta pela necessidade de fazer economia não acontece só com as fantasias no carnaval. Muita coisa está mudando e existem exemplos. Já reparam que desde que surgiram as sacolas de carregar compras de supermercado os sacos de lixo quase não são mais utilizados: forram-se as lixeiras com os sacos de supermercado.
Já reparam também que a maioria das mulheres pinta os cabelos (todas as mulheres pintam os cabelos) em casa e não mais no salão de beleza? Outras condutas impostas pela necessidade de economizar ganham – e cada vez mais – espaço no cotidiano. Procuramos os produtos mais baratos mesmo sabendo que na maioria das vezes são de qualidade bastante inferior.
O carnaval, época de descontração e alegria, também entrou no ritmo da marchinha da economia. Afinal, é bem mais econômico comprar camiseta e short nos camelôs e se acabar, além de acabar com a roupa, num carnaval que não exige mais criatividade e não tem e nem dá espaço para que se possa ser um alegre e tranqüilo folião. Fantasia agora só se for blindada.
Nosso carnaval está deixando de ser uma festa na qual o folião comum pode exercitar sua criatividade e seu protesto. Até o carnaval está perdendo sua razão maior de ser: a alegria descontraída, brincalhona e feliz. Saudável. Até isso estamos permitindo que nos tirem, nos roubem.
* E sem fantasias (de vestir e de sonhar) estamos cada vez mais nus
HISTÓRIAS UE A VIDA ESCREVEU
Chico Buarque começava a fazer sucesso com “A Banda” e precisava frequentar programas de televisão para divulgar outras músicas. Foi escalado para fazer, na Globo, a “Discoteca do Chacrinha cantando “Pedro Pedreiro”, que dizia num dos trechos “Pedro Pedreiro esperando, esperando, esperando o trem.. A letra era enorme e parecia não ter fim. Minutos antes do programa começar o então tímido Chico foi procurado, nos bastidores, pelo Velho Guerreiro, que depois de ouvir “Pedro Pedreiro” no ensaio, chamou Chico num canto e pediu: “
- Meu filho não dá para fazer esse trem chegar mais cedo.
Chico não entendeu nada, sorriu e cantou a música inteira, mesmo percebendo que Chacrinha estava aflito para que o trem chegasse.
****************************
Se o final foi trágico o início da Rede Manchete foi, para muita gente, deslumbrante. Adolpho Bloch era um dos mais entusiasmados com seu novo “brinquedinho”. Fazia questão de acompanhar tudo de perto no estúdio e uma tarde, no estúdio lotado e movimentado, percebeu a presença de um rapaz cabeludo, barbudo e mal vestido, que acompanhava atentamente as gravações. Todos trabalhavam e só o cabeludo não fazia nada. Apenas olhava. Adolpho percebeu não gostou e chamou o diretor Jayma Monjrdim e ordenou:
- Aquele cabeludo não faz nada. Demite ele
Sem graça o diretor olhou e respondeu:
- Não posso fazer isso, seu Adolpho. Ele nem é funcionário da casa
*****************************
Se hoje Martinho da Vila é um sambista respeitado em todos os segmentos sociais, no início, ainda sargento do exército, precisou fazer gastar muita saliva colando selos. Em sua primeira participação no festival Bienal do Samba, da Rede Record, Martinho não economizou em selos para enviar cartas e mais cartas para todos os integrantes do júri pedindo “uma força” para a música que estava apresentando.
Nem precisava: a música era ótima
**********************************
Ciro Monteiro, cantor que se fez famoso apresentando batucando uma caixinha de fósforos (depois surgiu o chaveiro do Orlandivo), morria de medo de avião e viajar para apresentar-se em outros estados era um verdadeiro tormento. Mas lá ia ele, pálido, quieto e rezando todo o tempo. Em uma viagem do Rio para São Paulo embarcou trêmulo, sentou e imediatamente começou a rezar para um santo pouco conhecido. O jornalista Sergio Cabral que viajava ao lado de Ciro ficou intrigado e sugeriu:
- Ciro por que você não reza para um santo mais conhecido
O sambista respondeu:
- É que para os conhecidos todos rezam e eles ficam muito ocupados. Rezo para esse porque deve estar mais livre
E continuou rezando...
*********************************************
Linda e sensual Sandra Brea, que hoje é saudade, viajou nos sonhos eróticos de muita gente famosa. Deixava o diretor superintendente de uma famosa editora enlouquecido e um repórter percebeu isso e resolveu fazer média, puxar o saco e vingar-se do chefão.
- Prometi uma capa para a Sandra e ela vai te encontrar amanhã no Hotel Nacional, em São Conrado (Rio). Você se hospeda e fica esperando.
O chefão animou-se, mandou reservar suíte de luxo e já na manhã de um sábado estava no hotel, em São Conrado, Rio, esperando animadíssimo pela grande tarde e noite.
Esperou, ansioso, o sábado inteiro, o domingo inteiro e na segunda-feira voltou ao trabalho. Imediatamente chamou o repórter
- Você é um imbecil, prometeu, prometeu e ela não apareceu.
O repórter deu uma gargalhada
- Nem podia. Ela não sabia de nada
**********************************
Na mesa do escurinho bar, em Copacabana, Rio, estava um jornalista eum cantor conversando artistas quando um hoje falecido empresário chegou e juntou-se ao grupo. Estava inquieto e não parava de olhar fixamente para alguém do grupo. Conversa vai, conversa vem o jornalista para quem o empresário olhava sem parar foi ao banheiro e o empresário sem perder tempo foi atrás. No banheiro o empresário disfarçava e olhava para a “vítima” que fazia xixi. O empresário não resistiu e atacou a vítima, que deu um pulo e exclamou
- O que é isso cara!
Sem perder a graça o empresário respondeu:
- Desculpe, mas é que a carne é fraca..
- Meu filho não dá para fazer esse trem chegar mais cedo.
Chico não entendeu nada, sorriu e cantou a música inteira, mesmo percebendo que Chacrinha estava aflito para que o trem chegasse.
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Se o final foi trágico o início da Rede Manchete foi, para muita gente, deslumbrante. Adolpho Bloch era um dos mais entusiasmados com seu novo “brinquedinho”. Fazia questão de acompanhar tudo de perto no estúdio e uma tarde, no estúdio lotado e movimentado, percebeu a presença de um rapaz cabeludo, barbudo e mal vestido, que acompanhava atentamente as gravações. Todos trabalhavam e só o cabeludo não fazia nada. Apenas olhava. Adolpho percebeu não gostou e chamou o diretor Jayma Monjrdim e ordenou:
- Aquele cabeludo não faz nada. Demite ele
Sem graça o diretor olhou e respondeu:
- Não posso fazer isso, seu Adolpho. Ele nem é funcionário da casa
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Se hoje Martinho da Vila é um sambista respeitado em todos os segmentos sociais, no início, ainda sargento do exército, precisou fazer gastar muita saliva colando selos. Em sua primeira participação no festival Bienal do Samba, da Rede Record, Martinho não economizou em selos para enviar cartas e mais cartas para todos os integrantes do júri pedindo “uma força” para a música que estava apresentando.
Nem precisava: a música era ótima
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Ciro Monteiro, cantor que se fez famoso apresentando batucando uma caixinha de fósforos (depois surgiu o chaveiro do Orlandivo), morria de medo de avião e viajar para apresentar-se em outros estados era um verdadeiro tormento. Mas lá ia ele, pálido, quieto e rezando todo o tempo. Em uma viagem do Rio para São Paulo embarcou trêmulo, sentou e imediatamente começou a rezar para um santo pouco conhecido. O jornalista Sergio Cabral que viajava ao lado de Ciro ficou intrigado e sugeriu:
- Ciro por que você não reza para um santo mais conhecido
O sambista respondeu:
- É que para os conhecidos todos rezam e eles ficam muito ocupados. Rezo para esse porque deve estar mais livre
E continuou rezando...
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Linda e sensual Sandra Brea, que hoje é saudade, viajou nos sonhos eróticos de muita gente famosa. Deixava o diretor superintendente de uma famosa editora enlouquecido e um repórter percebeu isso e resolveu fazer média, puxar o saco e vingar-se do chefão.
- Prometi uma capa para a Sandra e ela vai te encontrar amanhã no Hotel Nacional, em São Conrado (Rio). Você se hospeda e fica esperando.
O chefão animou-se, mandou reservar suíte de luxo e já na manhã de um sábado estava no hotel, em São Conrado, Rio, esperando animadíssimo pela grande tarde e noite.
Esperou, ansioso, o sábado inteiro, o domingo inteiro e na segunda-feira voltou ao trabalho. Imediatamente chamou o repórter
- Você é um imbecil, prometeu, prometeu e ela não apareceu.
O repórter deu uma gargalhada
- Nem podia. Ela não sabia de nada
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Na mesa do escurinho bar, em Copacabana, Rio, estava um jornalista eum cantor conversando artistas quando um hoje falecido empresário chegou e juntou-se ao grupo. Estava inquieto e não parava de olhar fixamente para alguém do grupo. Conversa vai, conversa vem o jornalista para quem o empresário olhava sem parar foi ao banheiro e o empresário sem perder tempo foi atrás. No banheiro o empresário disfarçava e olhava para a “vítima” que fazia xixi. O empresário não resistiu e atacou a vítima, que deu um pulo e exclamou
- O que é isso cara!
Sem perder a graça o empresário respondeu:
- Desculpe, mas é que a carne é fraca..
BONECOS DE OLINDA DESFILAM COM FAMOSOS NO CARNAVAL
Quem for passar o carnaval em Olinda, Pernambuco, pode dar de cara com, entre outros famosos, Michael Jackson, os presidentes Obama e Lula, Pelé, Chico Anysio e Dominguinhos. Eles não estarão lá em carne e osso, mas desfilarão pelas principais ruas como bonecos. Os gigantes e famosos bonecos de Olinda estão recebendo caprichadas reproduções de gente famosa, o quer não eliminará a presença de bonecos anônimos. Afinal, são os anônimos que fazem a alegria maior do carnaval. Apesar dos famosos.
EDIR MACEDO É UM ARTISTA E COBRA INGRESSO
O líder da Igreja Universal do Reino de Deus (de Deus e de todos os seus bispos) Edir Macedo está mesmo virando um artista (aliás, sempre foi). Depois de constatar que o pedido das mensagens que oferece (ainda de graça) no portal R7, da Record, é o mais acessado pelos internautas, Macedo estuda a possibilidade de cobrar ingresso nas grandes concentrações, em todo o Brasil, das quais costuma ser a atração maior, uma verdadeira estrela. Oficialmente ninguém confirma essa possibilidade ma especulas-se que se isso vier mesmo a acontecer o preço do ingresso será baratinho, “só para ajudar a igreja”. Mais?
JAPONESES APLAUDEM TRANSEXUAL NA TV
Nem gueixa e nem ninja: o maior sucesso da televisão japonesa no momento é um transexual que imita, dizem que com perfeição, cantoras mundialmente famosas e se apresenta como nome artístico de Ai Huana. Seu nome verdadeiro é Kanji Onishi, tem 37 anos e no ano passado foi eleito (eleita) o transexual mais belo do mundo, em concurso realizado na Tailândia. O sucesso artístico de um transexual pode até ser novidade para os japoneses, mas no Brasil muitos (muitas) marcaram época com seus inegáveis talentos, casos de, entre outros (outras) Rogéria, hoje uma respeitada atriz, além de cantora, Valéria, que encantou os franceses com sua bela voz e Jane Di Castro, que também colecionou sucesso na França assim como no Brasil. Só que os brasileiros sempre viram nossos talentosos transexuais com os olhos bem abertos, o que certamente, não é literalmente o caso dos japoneses.
TEM MULHER MAGRA,MAS TA FALTANDO HOMEM
Diálogo ouvido entre um experiente fotógrafo e uma também experimentada produtora de moda no recente Fashion Week , em São Paulo.
Ele: “Antigamente modelos eram inspiradoras. Hoje são quase meninas, esqueléticas e anoréxicas”.
Ela: “Pior são os rapazes. Eu sempre imaginava que os modelos eram mais do que estimulantes. Só que ao lado de produtores, cabeleireiros, maquiadores, stylist e estilistas eles formam no bloco gay. Hetero nem de lupa”.
Sem comentários...
Ele: “Antigamente modelos eram inspiradoras. Hoje são quase meninas, esqueléticas e anoréxicas”.
Ela: “Pior são os rapazes. Eu sempre imaginava que os modelos eram mais do que estimulantes. Só que ao lado de produtores, cabeleireiros, maquiadores, stylist e estilistas eles formam no bloco gay. Hetero nem de lupa”.
Sem comentários...
TEM QUINUA NA MESA. VOCÊ CONHECE?
Você, eu, todos nós estamos ficando enjoados das salsadas (quase sempre as mesmas) que o verão praticamente nos impõe como alimentação adequada. É hora de variar: conhece a quinua? Não, então vai conhecer: é uma planta da família do espinafre, originária da região dos Andes, muito utilizada pelos Incas e, o que é melhor, ótimo para uma salada como, por exemplo, essa feita com peito de peru. Você precisa de 1 xícara de quinua real em grãos, 1 xícara de peito de peru picado, 3 tangerinas, 80ml de azeite, manjericão fresco, sal e pimenta do reino e salsinha picada. Agora capriche. Comece cozinhado a quinua e água e sal até ficar macia; pique o peito de peru em quadradinhos, despedace duas tangerinas, tire o suco de uma tangerina e reserve; faça um vinagrete com o suco da tangerina, o azeite, o manjericão picado, sal e pimenta; misture todos os ingredientes, sirva e prepare-se para os elogios.
ENTRE NO "TREM DAS ONZE" PARA HOMENAGEAR O "SAMBA DO ARNESTO'
Se alguém perguntar quem é João Rubinato provavelmente você engasgará com a resposta, mas craques em música como Sergio Cabral, João Máximo e Ruy Castro responderão de primeira: Adoniran Barbosa. João Rubinato, que nasceu em Valinhos em 1912 virou Adoniran Barbosa, uma das maiores expressões da música brasileira, pegou o “Trem das Onze” e fez sua música viajar por todo o Brasil sempre acompanhado do “Arnesto” que mora no Brás. Aliás, foi Adoniran que deu um certeiro “Tiro ao Álvaro” (samba gravado por Elis Regina) quem popularizou o bairro paulista. A história conta que Adoniran nasceu na cidade de Valinhos, São Paulo, em 1912, mas não é bem assim: na verdade ele nasceu no dia 6 de agosto de 1910, mas aos 10 anos deu um “jeitinho” na certidão de nascimento para poder, ainda menino, trabalhar. Como em seu registro o ano de seu nascimento é 1910, esse ano ele estaria completando 100 anos de idade, o que certamente será motivo para muitas homenagens musicais, principalmente em São Paulo, para onde se mudou ainda criança depois de ter vivido alguns anos no interior, mais precisamente em Jundiaí. Boêmio de carterinha, Adoniran iniciou sua carreira depois de vencer um concurso de calouros, o que lê possibilitou o primeiro contrato com a Rádio Cruzeiro. Antes de ter seu talento musical reconhecido e reverenciado Adoniran foi entregador de marmitas, vendedor, pintor e varredor. Ganhar dinheiro nunca foi o objetivo de sua música e por isso viveu e morreu pobre. Pobre, mas feliz porque sempre fez o que realmente gostou: os sambas que todos nós cantamos - e cantamos com prazer - até hoje.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Crônica - SOLIDÃO É O MEDO DA ALMA
Até a felicidade nos assusta. Vivemos cercados de medo e não só aquele até justificável medo da violência, de um acidente, de uma cirurgia, da dor de uma maneira geral. O medo maior está sempre ligado ao que se apresenta como novidade. O novo sempre nos provoca angústia, insegurança e até pavor simplesmente porque tudo que é novo é desconhecido e, portanto, significa uma incógnita, uma incerteza, que pode até nos trazer a tal felicidade e a felicidade também é bastante assustadora.
Entre os nossos muitos medos emocionais um dos maiores é o da solidão: ninguém gosta de ficar sozinho (ou seria consigo mesmo?) e assim não são poucas as pessoas que se cercam de outras pessoas apenas para ter certeza de que não estão sozinhas. Nunca percebem que a solidão não termina ao lado de uma companhia. Na maioria das vezes não há movimento ou pessoas que nos tirem das profundezas de uma solidão aterradora - uma solidão que não podemos dividir com ninguém porque é nossa. Só nossa. Está dentro de cada um de nós.
É comum ouvir dizer que só sofre com a solidão quem não tem vida interior. Em outras palavras: solidão dói mais, muito mais, em quem não tem a si próprio, não se curte e não curte estar sozinho: precisa sempre de uma companhia que sirva apenas para dar a ilusão de que o solitário não está só. .Amor, felicidade e solidão são sentimentos que ganham sempre novas definições porque são indefiníveis, indecifráveis.
Mas existe sempre aquela definição (depende do momento) que nos mostra mais claramente o que buscamos - e buscamos a vida inteira – entender. No caso da solidão talvez a mais perfeita e completa esteja em um maravilhoso texto de Chico Buarque de Holanda, que me chegou pelas mãos da minha amiga Deborah Salvador e que me atrevo a aqui reproduzir:
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar
Isto é saudade
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos
Isto é equilíbrio
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida
Isto é um princípio da natureza
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado
Isto é circunstância
Solidão é muito mais do que isso. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma
* Agora digo eu: solidão é uma forma de medo. Dos muitos medos que carregamos por toda vida
Entre os nossos muitos medos emocionais um dos maiores é o da solidão: ninguém gosta de ficar sozinho (ou seria consigo mesmo?) e assim não são poucas as pessoas que se cercam de outras pessoas apenas para ter certeza de que não estão sozinhas. Nunca percebem que a solidão não termina ao lado de uma companhia. Na maioria das vezes não há movimento ou pessoas que nos tirem das profundezas de uma solidão aterradora - uma solidão que não podemos dividir com ninguém porque é nossa. Só nossa. Está dentro de cada um de nós.
É comum ouvir dizer que só sofre com a solidão quem não tem vida interior. Em outras palavras: solidão dói mais, muito mais, em quem não tem a si próprio, não se curte e não curte estar sozinho: precisa sempre de uma companhia que sirva apenas para dar a ilusão de que o solitário não está só. .Amor, felicidade e solidão são sentimentos que ganham sempre novas definições porque são indefiníveis, indecifráveis.
Mas existe sempre aquela definição (depende do momento) que nos mostra mais claramente o que buscamos - e buscamos a vida inteira – entender. No caso da solidão talvez a mais perfeita e completa esteja em um maravilhoso texto de Chico Buarque de Holanda, que me chegou pelas mãos da minha amiga Deborah Salvador e que me atrevo a aqui reproduzir:
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar
Isto é saudade
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos
Isto é equilíbrio
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida
Isto é um princípio da natureza
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado
Isto é circunstância
Solidão é muito mais do que isso. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma
* Agora digo eu: solidão é uma forma de medo. Dos muitos medos que carregamos por toda vida
TEM GENTE QUE SABE O QUE DIZ. LEIA
É verdade que não se deve dar ouvido a tudo o que se diz (e se diz muito) por aí, mas algumas frases podem nos ajudar a rever muita coisa e a descobrir ou perceber tantas outras. Aqui estão algumas frases recolhidas na internet. Leia com atenção: o mínimo que pode acontecer é você dar uma risada ou achar os autores das frases umas bestas. Leia primeiro, julgue depois:
“Os pecados do ladrão são as virtudes do banqueiro” (Bernard Shaw)
“O que é assaltar um banco em comparação com fundar um banco?” (Bertold Brecht)
“Quando eu era jovem pensava que dinheiro era a coisa mais importante do mundo, hoje tenho certeza” (Oscar Wilde)
“O dinheiro não traz felicidade, mas provoca uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para verificar a diferença” (Woody Allen)
“Há tantas coisas mais importantes do que o dinheiro, mas custam tanto” (Groucho Marx)
“A criança diz o que faz,o velho diz o que fez e o idiota diz o que vai fazer” (Barão de Itararé)
“A coragem é a mais alta das qualidades humanas, pois é a qualidade que garante as outras” (Aristóteles)
“Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia” (Leonardo Da Vinci)
“O homem se distingue dos outros seres pelo seu sentido de justiça” (Confúcio)
“Quanto menos as pessoas souberem como se fazem as salsichas e as leis, melhor dormirão à noite” (Otto Von Bismark)
“A vida é um minuto que passa, e a gente deve ter a certeza de que agiu bem” (Oscar Niemeyer)
“A mulher é tão feia, mas tão feia que quando ela bater as botas nem a terra há de comer”
“Não quero ser saudosista, mas este país era bom mesmo lá por 1490) ”
“Eu jamais saberia lidar com o poder. A impotência é mais a minha praia”
“Tem muita gente na Internet que vive taclando pelos cotovelos”
“Se um dia eu ganhar na loteria vou comprar uma casa, um carro e uns dois ou três deputados”
“Se eu fosse tão inteligente quanto penso que sou, teria certeza de minha total ignorância”
“Na maioria das vezes que vou ao banheiro tenho a nítida sensação de estar fazendo alguma cagada”
“Quantas vezes vou repetir que eu detesto repetição?”
“Pode ter certeza: o corrupto vai sempre vender caro a sua derrota”
“Não ter dinheiro é um estado lamentável. “Ter dinheiro é um estado de espírito
“Ainda bem que eu não virei jogador de futebol. Já pensou aquelas mulheres maravilhosas tendo de me achar bonito?”
“Se alguém perguntar “Posso ser sincero?”, responda: “Não, prefiro que você continue como sempre foi”.
“ O problema no Brasil é ter corruptores alto poder aquisitivo”
“Não existe nada mais revoltante que pessoas que não respeitam estas bostas repugnantes e nauseabundas que são os outros”
“Nos dias de hoje, mulher que não botar silicone pode ser chamada da despeitada?”
“Essa gripe aviária já me encheu o saco. Não quero mais ouvir um pio sobre esse assunto”
“Tenho tudo para ser um best-seller. Como o Jorge Amado a coisa que eu mais gosto na vida é vadiar. Como a J. K. Rowling, antes de lançar o Harry Poter, não tenho dinheiro para pagar o aluguel e como o Paulo Coelho, também escrevo mal à beça”.
“Antigamente a pessoa que não tinha nenhum senso de moralidade e consciência era chamada de sociopata. Hoje é chamada de político”
“Quando a pessoa sorri de orelha a orelha é sinal de que está feliz ou tem um péssimo cirurgião plástico?”
“Detesto hipocrisia, disse sinceramente o hipócrita”
“Brasil resolveu lutar contra corruptos. E os corruptores, é claro, vão comprar essa briga”
“Os pecados do ladrão são as virtudes do banqueiro” (Bernard Shaw)
“O que é assaltar um banco em comparação com fundar um banco?” (Bertold Brecht)
“Quando eu era jovem pensava que dinheiro era a coisa mais importante do mundo, hoje tenho certeza” (Oscar Wilde)
“O dinheiro não traz felicidade, mas provoca uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para verificar a diferença” (Woody Allen)
“Há tantas coisas mais importantes do que o dinheiro, mas custam tanto” (Groucho Marx)
“A criança diz o que faz,o velho diz o que fez e o idiota diz o que vai fazer” (Barão de Itararé)
“A coragem é a mais alta das qualidades humanas, pois é a qualidade que garante as outras” (Aristóteles)
“Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia” (Leonardo Da Vinci)
“O homem se distingue dos outros seres pelo seu sentido de justiça” (Confúcio)
“Quanto menos as pessoas souberem como se fazem as salsichas e as leis, melhor dormirão à noite” (Otto Von Bismark)
“A vida é um minuto que passa, e a gente deve ter a certeza de que agiu bem” (Oscar Niemeyer)
“A mulher é tão feia, mas tão feia que quando ela bater as botas nem a terra há de comer”
“Não quero ser saudosista, mas este país era bom mesmo lá por 1490) ”
“Eu jamais saberia lidar com o poder. A impotência é mais a minha praia”
“Tem muita gente na Internet que vive taclando pelos cotovelos”
“Se um dia eu ganhar na loteria vou comprar uma casa, um carro e uns dois ou três deputados”
“Se eu fosse tão inteligente quanto penso que sou, teria certeza de minha total ignorância”
“Na maioria das vezes que vou ao banheiro tenho a nítida sensação de estar fazendo alguma cagada”
“Quantas vezes vou repetir que eu detesto repetição?”
“Pode ter certeza: o corrupto vai sempre vender caro a sua derrota”
“Não ter dinheiro é um estado lamentável. “Ter dinheiro é um estado de espírito
“Ainda bem que eu não virei jogador de futebol. Já pensou aquelas mulheres maravilhosas tendo de me achar bonito?”
“Se alguém perguntar “Posso ser sincero?”, responda: “Não, prefiro que você continue como sempre foi”.
“ O problema no Brasil é ter corruptores alto poder aquisitivo”
“Não existe nada mais revoltante que pessoas que não respeitam estas bostas repugnantes e nauseabundas que são os outros”
“Nos dias de hoje, mulher que não botar silicone pode ser chamada da despeitada?”
“Essa gripe aviária já me encheu o saco. Não quero mais ouvir um pio sobre esse assunto”
“Tenho tudo para ser um best-seller. Como o Jorge Amado a coisa que eu mais gosto na vida é vadiar. Como a J. K. Rowling, antes de lançar o Harry Poter, não tenho dinheiro para pagar o aluguel e como o Paulo Coelho, também escrevo mal à beça”.
“Antigamente a pessoa que não tinha nenhum senso de moralidade e consciência era chamada de sociopata. Hoje é chamada de político”
“Quando a pessoa sorri de orelha a orelha é sinal de que está feliz ou tem um péssimo cirurgião plástico?”
“Detesto hipocrisia, disse sinceramente o hipócrita”
“Brasil resolveu lutar contra corruptos. E os corruptores, é claro, vão comprar essa briga”
ESSA NÃO! PLANOS DE SAÚDE FICAM COM O DINHEIRO DO SUS
Os planos de saúde terão de enfrentar uma briga de cachorro grande com o SUS (Sistema Único de Saúde: a lei 9.656 de 1998, determina que todos os procedimentos a que o usuário de plano de saúde tem direito pela operadora e são feitos no SUS, devem ser ressarcidos pela própria operadora, através de recolhimento feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde). Agora o Tribunal de Contas da União constatou que nos últimos 11 anos a ANS só tem cobrado internações, deixando de lado o mais caro como procedimentos ambulatoriais que incluem quimioterapia, hemodiálise, radiologias, tomografias e outros. Informação publicada pelo jornalista Giba Um diz que “quando cobra, o SUS recebe menos de 20% com atrasos, em média, de cinco anos”.Giba Um escreve ainda: que “é um negócio da China: o SUS faz o atendimento e o usuário Paga à operadora. Nesses 11 anos de vigência da lei seriam surrupiados do SUS cercas de R$ 2 bilhões por ano, já confessados, em audiências públicas, pelas operadoras e pela ANS”. É por isso que o sistema de saúde nunca tem dinheiro para atender bem o contribuinte.
MARILYN MONROE OUTRA VEZ NO CINEMA
Reviver com charme e sensualidade Marilyn Monroe no cinema é o novo desafio da atriz Scarlet Johansson, convidada pelo diretor Martin Scorcese para estrela o filme “Sinatra”. No momento Scarlet é sucesso no teatro interpretando em Manhattan a personagem Catherine, da peça “O Panorama Visto da Ponte”, de Arthur Miller. A peça daquele que viria a ser marido de Marilyn Monroe tem uma curiosa história para contar: estreou em 19555 na Broadway, mas só conseguiu ficar quatro meses em cartaz, ou seja, foi um fracasso. Anos depois foi considerada uma obra-prima nas montagens que recebeu em Londres e Paris. O Brasil também viu o panorama da ponte: a peça foi montada em São Paulo em 1958 pelo Teatro Brasileiro de Comédia. Entre 1983 e 1997 o espetáculo recebeu outras montagens em Nova Iorque, mas é agora em sua quarta temporada estrelada por Scarlet que garante o maior sucesso de sua longa e atribulada passagem pelos palcos do mundo. De onde se conclui que o que foi ruim ontem pode ser ótimo hoje. Na arte e na vida.
PARIS HILTON DESFILA DE BIQUÍNI NO CARNAVAL
A faz-tudo-não-faz-nada Paris Hilton, que é até bonitinha, anuncia em seu Twitter que virá mesmo passar o carnaval no Brasil. Só não confirma se ficará todos os dias no Rio ou dividirá sua presença entre o Rio e a Bahia. Além de curtir (e isso ela sabe fazer muito bem) a folia, Paris aproveitará para, digamos, trabalhar fazendo no Brasil uma première de sua primeira coleção de biquínis. Decidida a dedicar-se ao criativo e empresarial mundo da moda Paris prepara também uma coleção de lingeries “muito sensuais” e que será lançada depois dos biquínis. Com o primeiro desfile de biquínis e com as roupas íntimas Paris quer mostrar que “na praia, na piscina e nos momentos mais íntimos, minhas criações favorecerão as mulheres”. Paris tem se dado bem no mundo da vaidade feminina: seu perfume, o Paris, ainda está entre os 10 mais vendidos no Brasil. Ela não decidiu se também participa, no Brasil, do desfile de biquínis. Não precisa exagerar.
MULHERES SÃO COMO VINHO: QUANTO MAIS VELHAS MELHOR
Sabe aquela música em que o Sergio Reis canta que “panela velha é que faz comida boa”. Pois é: a revista People fez uma lista de “panelas velhas” (nem tão velhas assim) que ainda dão bom caldo, ou seja, estão belas e em plena forma. A lista (olha mais uma lista aí, gente) tem em primeiro lugar a atriz Jennifer Aniston, 41 anos, “que se mantém em forma fazendo aulas de ioga” e que jura nunca ter recorrido aos “milagres” do silicone. As outras quatro melhor colocadas são, por ordem, Sandra Bullock, 45 anos, “que mantém sempre o mesmo corpinho e está no melhor momento de sua carreira”, Courtney Cox, 45 anos, “que tem como elixir da juventude aceitar certas coisas sobre ficar velha”, Julia Roberts, 42 anos, “que continua uma linda mulher” e Nicole Kidman, 42 anos, “que diz se inspirar em Sophia Loren”. Como diria qualquer brasileiro bem humorado: “vai ser velha assim lá casa”.
BEYONCÉ CHEGA AO BRASIL COM MAIS PRÊMIOS
Beyoncé pode desembarcar para suas apresentações no Brasil trazendo mais alguns prêmios na bagagem: ela é a cantora com o maior número de indicações (exatamente 10) entre os concorrentes aos troféus da 52ª edição do Grammy, considerada a mais importante premiação musical dos Estados Unidos e talvez do mundo. A festa do Grammy será no próximo dia 31 em Los Angeles, Califórnia (logo depois Beyoncé embarca para o Brasil). Nossa ilustre visitante está indicada nas categorias: Melhor Álbum, Música do Ano, Gravação do Ano, entre outras sete. Os concorrentes que ameaçam Beyoncé são Taylor Said com oito indicações, The Black Eyed Peas com seis indicações e Lady Gaga com cinco indicações.. Não será muito fácil aos fãs seguir Beyoncé pelas ruas em sua turnê brasileira: em todas as capitais ela só circulará de carro blindado. Essa é uma das exigências de seu esquema de segurança. Além do automóvel que Beyoncé usará outros quatro idênticos fazem para do esquema contra a violência e é neles que a segurança estará para confundir, ou seja, ninguém saberá exatamente qual dos quatro Audi Q7 estará conduzindo a cantora. Esse esquema de segurança é idêntico ao utilizado pela Casa Branca nas locomoções do presidente. Cinco carros blindados estarão à disposição de Beyoncé e seu staff que terá disponíveis também 45 motoristas (todos falando inglês e de plantão durante 24 horas) para dirigir os 17 veículos cedidos pela Audi.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Crônica - HORA DE LATIR
A solidariedade deveria ser a mais forte e constante das características de cada um de nós. Mas não é. Tem sido cada vez mais raro encontrar alguém que esteja realmente preocupado em ajudar o próximo mesmo que seja só com palavras de incentivo. A necessidade de cada um cuidar mais da própria (e difícil) sobrevivência, imposta por um absurdo ritmo de vida que nem nos deixa mais olhar nem para quem está bem ao lado nos faz esquecer ações fundamentais para que todos sejamos iguais pelo menos em alguma coisa. Na maioria das vezes é mais provável perceber solidariedade entre os animais. Não os racionais. Os racionais não estão mais fazendo e em pensando nisso.
A cena, numa rua de pouco movimento (dessas que os assaltantes adoram), parecia improvável: um cachorro vira-lata andava com uma das pernas quebradas. Dava para perceber a dor que sentia. Nem mover-se podia mais. Parou no meio da calçada, olhou para os lados em busca de uma confortável sombra, encaminhou-se até o cantinho sem sol e deitou no chão, quase encostado numa parede protetora. Cachorro não fala e não pode pedir ajuda. Parecia saber que se latisse assustaria quem por ali passasse. Mesmo que não assustasse nada adiantaria: as pessoas passariam por ele apressadamente como se não quisessem perceber o mundo.
Mas não faltou solidariedade: outro cachorro que acompanhava o cão ferido deitou ao lado do companheiro e ficou vigiando para que nada de pior pudesse acontecer. Não podia fazer muito. Não podia fazer nada. Mas parecia entender que sua simples companhia certamente estava ajudando. Olhava carinhosamente para o companheiro ferido. A cena, é claro, me chamou atenção. Tentei, apesar do medo, fazer alguma coisa mas me senti impotente para prestar qualquer ajuda. Fiquei ali esperando e torcendo para que alguém enfim, prestasse socorro. Nada. As pessoas continuavam apressadas, desatentas, perdidas em si mesmas. Também sentado no chão sujo o mendigo continuou comendo com as mãos imundas a “lavagem” que guardava na quentinha (friinha) de alumínio amassado. Cão e mendigo certamente sentiam a mesma dor e precisavam de atenção, de carinho. De solidariedade
Será que é essa pressa que nos faz esquecer a solidariedade, não prestar a mínima atenção na dor dos outros? Nada fazer para ajudar? O cão continuaria ali deitado onde certamente ficaria até não aguentar mais. O cão amigo continuava a seu lado, tentando de alguma forma ajudar e consolar o companheiro doente e ferido. Sofrido.
Naquele momento eu também quis ser um cão para deitar ao lado do cão ferido e entregar minha atenção, meu conforto. Foi inevitável pensar com profunda tristeza que eu jamais tinha visto entre os humanos, cena igual e de tamanha solidariedade.
Essa solidariedade que não precisa ser de forma material: não são incômodas moedinhas das quais geralmente queremos nos se desfazer que ajudam ninguém. Não será uma irreal nota de um real que prestará ajuda. Solidariedade.
Talvez ainda seja tempo de aprender com aqueles dois cães o exercício do carinho, do apoio, da amizade. Da solidariedade.
Olhamos cada vez mais para o próprio umbigo e não temos mais a capacidade de enxergar o umbigo ferido dos outros. Talvez seja a hora de latir – e latir muito – para que chamemos atenção uns dos outros e aprendamos enfim a ser solidários. Afinal a vida não é feita do cada um por si.
* O mundo é de todos
A cena, numa rua de pouco movimento (dessas que os assaltantes adoram), parecia improvável: um cachorro vira-lata andava com uma das pernas quebradas. Dava para perceber a dor que sentia. Nem mover-se podia mais. Parou no meio da calçada, olhou para os lados em busca de uma confortável sombra, encaminhou-se até o cantinho sem sol e deitou no chão, quase encostado numa parede protetora. Cachorro não fala e não pode pedir ajuda. Parecia saber que se latisse assustaria quem por ali passasse. Mesmo que não assustasse nada adiantaria: as pessoas passariam por ele apressadamente como se não quisessem perceber o mundo.
Mas não faltou solidariedade: outro cachorro que acompanhava o cão ferido deitou ao lado do companheiro e ficou vigiando para que nada de pior pudesse acontecer. Não podia fazer muito. Não podia fazer nada. Mas parecia entender que sua simples companhia certamente estava ajudando. Olhava carinhosamente para o companheiro ferido. A cena, é claro, me chamou atenção. Tentei, apesar do medo, fazer alguma coisa mas me senti impotente para prestar qualquer ajuda. Fiquei ali esperando e torcendo para que alguém enfim, prestasse socorro. Nada. As pessoas continuavam apressadas, desatentas, perdidas em si mesmas. Também sentado no chão sujo o mendigo continuou comendo com as mãos imundas a “lavagem” que guardava na quentinha (friinha) de alumínio amassado. Cão e mendigo certamente sentiam a mesma dor e precisavam de atenção, de carinho. De solidariedade
Será que é essa pressa que nos faz esquecer a solidariedade, não prestar a mínima atenção na dor dos outros? Nada fazer para ajudar? O cão continuaria ali deitado onde certamente ficaria até não aguentar mais. O cão amigo continuava a seu lado, tentando de alguma forma ajudar e consolar o companheiro doente e ferido. Sofrido.
Naquele momento eu também quis ser um cão para deitar ao lado do cão ferido e entregar minha atenção, meu conforto. Foi inevitável pensar com profunda tristeza que eu jamais tinha visto entre os humanos, cena igual e de tamanha solidariedade.
Essa solidariedade que não precisa ser de forma material: não são incômodas moedinhas das quais geralmente queremos nos se desfazer que ajudam ninguém. Não será uma irreal nota de um real que prestará ajuda. Solidariedade.
Talvez ainda seja tempo de aprender com aqueles dois cães o exercício do carinho, do apoio, da amizade. Da solidariedade.
Olhamos cada vez mais para o próprio umbigo e não temos mais a capacidade de enxergar o umbigo ferido dos outros. Talvez seja a hora de latir – e latir muito – para que chamemos atenção uns dos outros e aprendamos enfim a ser solidários. Afinal a vida não é feita do cada um por si.
* O mundo é de todos
CLAUDIA RODRIGUES DEIXA DE SER DIARISTA. TEMPORARIAMENTE
É grande a torcida do público e dos amigos (e nem poderia ser diferente) para que Claudia Rodrigues volte a ter condições físicas de gravar a nova série de “A Diarista”. O programa teve as gravações suspensas porque a atriz não estava conseguindo nem manter-se de pé. Claudia, 38 anos, sofre de esclerose múltipla (a doença, diagnosticada em Claudia em 2000, ataca o sistema nervoso central, prejudicando a fala, a visão e a coordenação motora. Claudia, excelente comediante, vinha se esforçando para finalizar a nova série de programa “A Diarista”, mas diante das muitas dificuldades físicas que enfrentava a produção decidiu cancelar as gravações e assim o programa, que voltaria ao ar esse ano, teve sua estréia adiada, o que significa apenas uma mudança de planos até que Claudia tenha condições (e terá breve, muito breve) de voltar ao trabalho. Com o talento, a alegria e a fibra que nunca lhe faltaram.
CHICO ANYSIO OFERECE SEU SANTO PARA HEBE
Chico Anysio sempre foi um artista preocupado em manter trabalhando os humoristas mais antigos, o que conseguiu enquanto comandou a “Escolinha do Professor Raimundo, na Globo. Chico continua sendo um homem e um profissional preocupado em elevar o astral de seus companheiros. É o que, através de seu blog, está fazendo com Hebe Camargo. Chico escreveu: “Deixei recados, frases no celular, Eu queria oferecer São Francisco (como empréstimo) para que depois de boa ela me devolva. Quando ela ficar boa terá de ir a Assis, na Itália, para agradecer no Mosteiro São Francisco de Assis”. Escreveu mais o bom Chico: “O Brasil se pôs de prontidão para o caso da Hebe precisar de qualquer coisa, uma transfusão, levar um bilhete à casa de alguém, passar um café, dar graxa num sapato, uma coisa qualquer... Faltam algumas aplicações de quimioterapia e ela estará brilhando e luzindo, como sempre”. Falou e disse.
AGORA A SAÚDE É UMA QUESTÃO DE PLANO
Pode até ser quer, como dizem as pesquisas, as coisas estejam melhorando, mas o orçamento do brasileiro ainda é muito apertado e fica mais arrochado pela obrigatoriedade de manter-se associado a um plano de saúde. Essa é a única forma de ter atendimento médico com mais qualidade já que os hospitais públicos não oferecem atendimento adequado - não exatamente por culpa dos médicos, mas sim pela precariedade dos serviços. Resultado as gananciosas administradoras de planos de saúde lucram cada vez mais (pagam cada vez menos aos médicos) e vivem impondo aumentos exorbitantes nas mensalidades, especialmente as pagas pelos associados da terceira idade. Essa é uma questão que parece não ter solução até porque o governo não pensa em uma maneira de adequar as mensalidades dos planos de saúde com a realidade salarial do país que ainda é cruel. Quanto mais saúde se der ao cidadão menos gastos o governo terá com ela, a saúde É pensando conquistar o cidadão “enforcado” pelos planos de saúde que está surgindo uma nova opção: a One, que promete funcionar nos moldes das já bem sucedidas Omint e Lincks e, o que é mais importante, cobrando mais barato. A One, que sertã comandada por Edson Godoy Bueno, presidente da Amil (2 milhões e 800 mil associados) que como pessoa física adquiriu recentemente o hospital paulista Nove de Julho que será ampliado para ficar maior e mais moderno do que os também paulistas Albert Einstein e Sírio-Libanês. Para isso Edson Godoy está adquirindo como pessoa física os terrenos em torno do hospital que também será ampliado na parte de atendimento médico e laboratorial. Não deixa de ser uma esperança para quem está até deixando de comer para poder manter o plano de saúde, ou seja, ou morre de fome ou morre ns fila dos hospitais públicos.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
CASA SHOPPING: MAIS OPÇÕES PARA ATRAIR VISITANTES
Passear em shopping não é programa só de paulista. Os cariocas, mesmo com as praias ao fácil alcance do corpo, também adoram e por isso mesmo o Casa Shopping (Barra da Tijuca), maior centro de decoração da América Latina, quer deixar de ser apenas um local de lojas e consumidores de artigos de decoração (móveis, revestimentos, artigos de iluminação, e acessórios). A idéia é aumentar o espaço para lojas (atualmente são 110 em funcionamento diário) e ao mesmo tempo ampliar as áreas de lazer com cinemas, teatro, auditório para eventos, bares e restaurantes. A ampliação do Casa Shopping prevê a construção de mais blocos somando assim uma área de 13 mil metros quadrados de área construída, incluindo mais 1.600 vagas de estacionamento cobertas, além das já existentes. O Casa Shopping também quer um maior contato com os consumidores e decoradores e para isso criou um novo site com mais conteúdo, além de um blog para possibilitar contato imediato e direto.
GOVÊRNO DO ESTADO INVESTE MAIS R$80 MILHÕES NA"NOVA CARA" DO RIO
O governo do Estado não acredita na velha máxima de que o segredo é a alma do negócio. Tanto não acredita que decidiu aumenta de R$ 100 para R$ 180 milhões sua verba de publicidade, o que aumentará também de quatro para cinco as agências (atualmente as contratadas são (Agência3, Agnelo Pacheco, MPM e Prole) que se responsabilizarão pelas novas campanhas, muitas delas relativas à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Serão campanhas destinadas principalmente ao mercado internacional com a finalidade de atrair mais e mais turistas, sempre uma excelente fonte de renda. As novas campanhas publicitárias terão a tarefa de resgatar a força do Rio “que vem sendo recuperada nos últimos” e mostrar a nova cara do Rio. Com as novas campanhas publicitárias o governo do Estado espera também atrair, além de turistas, mais negócios. Está decidido que nenhuma das campanhas a serem desenvolvidas poderá consumir mais de 30% da verba publicitária, ou seja, o bolo terá que ser dividido em pedaços iguais entre as cinco agências contratadas.
CERVEJAS BOTAM O BLOCO NA RUA
Nem é preciso de pesquisa para saber que a cerveja é a bebida mais consumida no carnaval. É isso que justifica os enormes investimentos das cervejarias em patrocínios, incluídos os camarotes boca-livre no Sambódromo, que os famosos adoram e no lançamento de lotes especiais com rótulos que também entram no clima festivo. A Antarctica, por exemplo, colocará o bloco na rua com mais de oito milhões de latinhas (só no mercado carioca) “fantasiadas”. É uma das maneiras de mostrar que a marca é folia e que está patrocinando, entre outras coisas, o carnaval de rua (esse não pode morrer) apoiando mais de 20 blocos. É sempre bom lembrar, como diz a propaganda, “se beber não dirija”. A folia só fica legal e completa sem acidentes. De nenhuma espécie.
HORA DE FESTA, NÃO DE ILUSÃO
É claro que meu coração vascaíno está em festa depois da vitória gigante (da colina) sobre o Botafogo, quem, afinal, não é um timinho qualquer. Comemoração e gozação estão valendo, mas não vale criar nenhuma ilusão. Futebol é assim mesmo: um dia é de vitória, o outro de derrota e é justamente isso que faz do futebol o esporte mais popular em todo o mundo. Aqui muito mais. A imensa e apaixonada torcida do Vasco não pode ficar esperando vitórias gigantes em todas as rodadas, assim como não deve esperar muito de Philipe Coutinho. O garoto é um craque, mas só será do Vasco por mais um curto período já que está vendido para um clube espanhol. Fora de campo o futebol também tem seus mistérios. E esse é um deles: revela um jogador, o vende imediatamente por um preço razoável e mais tarde tentará readquiri-lo pagando uma fortuna. Foi assim (lembram-se?) com Romário e Edmundo. Lançados no chamado time principal (pra mim todos os times do Vasco são principais) pelas mãos do técnico Antonio Lopes, tanto o Baixinho quanto o Animal foram vendidos rapidamente para fazer caixa e depois o Vasco precisou de mais “caixa” para reavê-los. Assim como a quase sempre confusa matemática dos gols essa também confusa matemática do compra e vende garante as maiores emoções que o futebol pode proporcionar. Dentro e fora de campo.
Crônica - O DESCRÉDITO ESTÁ NAS FILAS
Esperar na fila faz parte do cotidiano do brasileiro que já considera esse tipo de espera normal no dia a dia. Enfrentamos todo tipo de fila: tem longa espera pra isso, para aquilo e até (ou principalmente) no banco: para sacar o dinheiro que depositamos e que, portanto, é nosso só nos entregam se esperarmos na fila, uma espera que geralmente pode durar uma hora de muita impaciência com muita reclamação e conversa jogada fora.
Parece que, infelizmente, estamos nos acostumando com certas coisas e por isso mesmo já nem damos tanta importância ao que nos cerca e incomoda. Um exemplo está nos assaltos a transeuntes: muitos são praticados à vista de muita gente, mas ninguém faz nada porque acha que isso é comum e, lamentavelmente, já faz parte da triste rotina do cotidiano. Reclamamos das filas, mas a impressão é que nos acostumamos com elas e, o que é pior, começamos a gostar de padecer nelas, as filas.
São enormes também as filas que se formam nos postos de saúde em busca de vacinas contra isso e aquilo, mesmo que em alguns casos a vacina recomendada não seja necessária. Filas. Não adianta alertar a população: as filas se formam de qualquer maneira e isso só acontece porque o povo não acredita - e tem justificados motivos para isso – no que as autoridades dizem. Nossas autoridades, sejam quais forem, perderam a credibilidade e assim a população pode até ouvir (entra por um ouvido e sai pelo outro), mas não confia em uma única palavra. Resultado: vai ao posto de saúde permanecer horas nas filas, mesmo que não necessite do medicamento.
A mesma coisa têm acontecido todos os anos em relação às matrículas escolares: a cena se repete em vários colégios onde pais, mães, avós, seja quem montam até barracas em busca de uma vaga para que o filho possa estudar, receber a educação que o governo tem obrigação de dar, mas que tem sido colocada como se um favor fosse para uma população que paga vários impostos e pouco recebe em troca. As autoridades sempre afirmam que as vagas estão sobrando, que não é preciso dormir nas filas porque haverá lugar para todos. Como acreditar em quem tanto já prometeu e nada cumpriu. Resta entrar na fila e esperar que pelo menos através dela nos seja dado o que é de direito. Sem favor.
A politicagem, incluindo a corrupção, desacreditou os políticos e em hipótese alguma se pode culpar a população por não acreditar em avisos, alertas ou qualquer outra orientação que venha da política, da administração ou de qualquer pessoa que carregue o rótulo de autoridade. Só o rótulo.
A única maneira de fazer o povo sofrer menos nas filas é devolver a remota possibilidade de que ele, povo, possa voltar a acreditar nas autoridades. A cada dia essa crença é apenas um conto de fadas. Todo dia os políticos, a administração pública e as chamadas autoridades ficam mais desacreditados.
* Toda hora nos dão mais e mais motivos para isso
Parece que, infelizmente, estamos nos acostumando com certas coisas e por isso mesmo já nem damos tanta importância ao que nos cerca e incomoda. Um exemplo está nos assaltos a transeuntes: muitos são praticados à vista de muita gente, mas ninguém faz nada porque acha que isso é comum e, lamentavelmente, já faz parte da triste rotina do cotidiano. Reclamamos das filas, mas a impressão é que nos acostumamos com elas e, o que é pior, começamos a gostar de padecer nelas, as filas.
São enormes também as filas que se formam nos postos de saúde em busca de vacinas contra isso e aquilo, mesmo que em alguns casos a vacina recomendada não seja necessária. Filas. Não adianta alertar a população: as filas se formam de qualquer maneira e isso só acontece porque o povo não acredita - e tem justificados motivos para isso – no que as autoridades dizem. Nossas autoridades, sejam quais forem, perderam a credibilidade e assim a população pode até ouvir (entra por um ouvido e sai pelo outro), mas não confia em uma única palavra. Resultado: vai ao posto de saúde permanecer horas nas filas, mesmo que não necessite do medicamento.
A mesma coisa têm acontecido todos os anos em relação às matrículas escolares: a cena se repete em vários colégios onde pais, mães, avós, seja quem montam até barracas em busca de uma vaga para que o filho possa estudar, receber a educação que o governo tem obrigação de dar, mas que tem sido colocada como se um favor fosse para uma população que paga vários impostos e pouco recebe em troca. As autoridades sempre afirmam que as vagas estão sobrando, que não é preciso dormir nas filas porque haverá lugar para todos. Como acreditar em quem tanto já prometeu e nada cumpriu. Resta entrar na fila e esperar que pelo menos através dela nos seja dado o que é de direito. Sem favor.
A politicagem, incluindo a corrupção, desacreditou os políticos e em hipótese alguma se pode culpar a população por não acreditar em avisos, alertas ou qualquer outra orientação que venha da política, da administração ou de qualquer pessoa que carregue o rótulo de autoridade. Só o rótulo.
A única maneira de fazer o povo sofrer menos nas filas é devolver a remota possibilidade de que ele, povo, possa voltar a acreditar nas autoridades. A cada dia essa crença é apenas um conto de fadas. Todo dia os políticos, a administração pública e as chamadas autoridades ficam mais desacreditados.
* Toda hora nos dão mais e mais motivos para isso
domingo, 24 de janeiro de 2010
CAFÉ TAMBÉM É UMA PEDIDA DE VERAO. GELADO
Mesmo com esse insuportável calor que está transformando o Rio em uma verdadeira sucursal do inferno, o cafezinho ainda é muito consumido em casa e nos botecos da vida, mas se você não quiser queimar a língua e nem abrir mão do café, só resta aderir aos cafés gelados que são a nova onda e que podem ser perfeitamente preparados em casa. Anote aí algumas dicas:
1) sorvete de creme, biscoito Negresco e café;
2) sorvete de creme, Nutela, chocolate, café e chantily;
3) sorvete de creme, cerejas e café.
Todos são batidos no liquidificador. Outra delícia geladinha que também começa a fazer sucesso por aqui são as sodas italianas que podem ser encontradas nos sabores melancia, maça verde e tangerina.
1) sorvete de creme, biscoito Negresco e café;
2) sorvete de creme, Nutela, chocolate, café e chantily;
3) sorvete de creme, cerejas e café.
Todos são batidos no liquidificador. Outra delícia geladinha que também começa a fazer sucesso por aqui são as sodas italianas que podem ser encontradas nos sabores melancia, maça verde e tangerina.
Crônica - QUANDO MENOS É MAIS
Quem menos tem é que mais tem para dar. A afirmação pode parecer meio louca e sem sentido, mas é exatamente isso que a vida nos tem mostrado nas ruas quando se trata de apoio e de solidariedade. É sempre alguém que quase não tem nada que está disposto a ajudar aos que precisam mais do que ele.
Parece até que dois e dois são cinco. É como se o apoio de quem quase nada tem, pelo menos em termos materiais, para oferecer, ganhasse uma soma maior a cada gesto, a cada palavra, a cada iniciativa. Nunca é quem está em situação bem melhor que ajuda. É sempre o pobre, que se faz rico em solidariedade, quem auxilia o pobre, o necessitado. O rico (e nem precisa ser tão rico assim) sempre passa batido como se nada estivesse acontecendo e com um ar de “eu não tenho nada a ver com isso”.
As ruas formam o mais interessante e completo livro da vida, repletas de exemplos de que quem menos tem é quem mais tem para dar. Talvez porque saiba melhor do que ninguém, o quanto é importante dividir o pouco que tem Esse é o exemplo maior de se de amor ao próximo.
Querem ver: um jovem (com no máximo 30 anos) vestido discretamente, não agüenta mais o cansaço, a fome, a sede e, principalmente a falta de esperança. Acaba desabando na calçada. Tomba como se tivesse perdido a batalha para a vida, para a busca de um emprego qualquer. O rapaz, suando em bicas, fica ali encostado no muro de um edifício, como se fosse seu único apoio As pessoas passam e nem olham para o rapaz que está visivelmente mal, sofrendo, quase chorando. A ajuda chega de onde menos se podia esperar: dois operários que trabalham por perto na pintura de um prédio, é que correm em socorro do rapaz. Trazem água, providenciam imediatamente um pedaço de pão e com uma carinhosa atenção ficam sabendo que o rapaz está caminhando desde o início da manhã em busca de emprego. Saiu de casa no longínquo subúrbio sem café, sem nada. Apenas com a força der uma esperança que agora também se esvai.
Os operários providenciam mais água, mais pão, mais força para o rapaz que está visivelmente sentindo-se humilhado. Não quer esmola. Quer apenas a oportunidade de trabalhar e viver o mais dignamente que o miserável salário possa permitir. Um dos que o socorre quer, mesmo podendo pouco, fazer mais e oferece: “eu só tenho dois reais. Fica com eles. Pelo menos assim você pode pegar um ônibus para chegar mais perto de casa”. Se casa ele tiver
O rapaz que passa mal (bebeu água, comeu pão, recebeu apoio e carinho) está melhor. Não aceita o único dinheirinho do operário disposto a ficar sem nenhum. O rapaz levanta, agradece, enxuga o suor com as costas da também suada mão e segue em frente. Talvez mais adiante caia outra vez. Novamente levantará porque sabe que é preciso seguir em frente. Agora sabe também que poderá contar sempre com o apoio dos que menos tem e têm mais para dar.
* Quem bom se todos aprendessem que o menos sempre pode ser mais
Parece até que dois e dois são cinco. É como se o apoio de quem quase nada tem, pelo menos em termos materiais, para oferecer, ganhasse uma soma maior a cada gesto, a cada palavra, a cada iniciativa. Nunca é quem está em situação bem melhor que ajuda. É sempre o pobre, que se faz rico em solidariedade, quem auxilia o pobre, o necessitado. O rico (e nem precisa ser tão rico assim) sempre passa batido como se nada estivesse acontecendo e com um ar de “eu não tenho nada a ver com isso”.
As ruas formam o mais interessante e completo livro da vida, repletas de exemplos de que quem menos tem é quem mais tem para dar. Talvez porque saiba melhor do que ninguém, o quanto é importante dividir o pouco que tem Esse é o exemplo maior de se de amor ao próximo.
Querem ver: um jovem (com no máximo 30 anos) vestido discretamente, não agüenta mais o cansaço, a fome, a sede e, principalmente a falta de esperança. Acaba desabando na calçada. Tomba como se tivesse perdido a batalha para a vida, para a busca de um emprego qualquer. O rapaz, suando em bicas, fica ali encostado no muro de um edifício, como se fosse seu único apoio As pessoas passam e nem olham para o rapaz que está visivelmente mal, sofrendo, quase chorando. A ajuda chega de onde menos se podia esperar: dois operários que trabalham por perto na pintura de um prédio, é que correm em socorro do rapaz. Trazem água, providenciam imediatamente um pedaço de pão e com uma carinhosa atenção ficam sabendo que o rapaz está caminhando desde o início da manhã em busca de emprego. Saiu de casa no longínquo subúrbio sem café, sem nada. Apenas com a força der uma esperança que agora também se esvai.
Os operários providenciam mais água, mais pão, mais força para o rapaz que está visivelmente sentindo-se humilhado. Não quer esmola. Quer apenas a oportunidade de trabalhar e viver o mais dignamente que o miserável salário possa permitir. Um dos que o socorre quer, mesmo podendo pouco, fazer mais e oferece: “eu só tenho dois reais. Fica com eles. Pelo menos assim você pode pegar um ônibus para chegar mais perto de casa”. Se casa ele tiver
O rapaz que passa mal (bebeu água, comeu pão, recebeu apoio e carinho) está melhor. Não aceita o único dinheirinho do operário disposto a ficar sem nenhum. O rapaz levanta, agradece, enxuga o suor com as costas da também suada mão e segue em frente. Talvez mais adiante caia outra vez. Novamente levantará porque sabe que é preciso seguir em frente. Agora sabe também que poderá contar sempre com o apoio dos que menos tem e têm mais para dar.
* Quem bom se todos aprendessem que o menos sempre pode ser mais
TEATRO VAI ACABAR. É A EXPERIÊNCIA DE FAGUNDES QUE DIZ
Não é tudo o que se diz por aí que deve ser levado a sério, mas quando a declaração é de Antonio Fagundes, um de nossos melhores e mais respeitados atores, é necessário que a classe artística se mobilize para impedir que as previsões de Fagundes, que sabe das coisas, se transformem em realidade. Em entrevista à repórter Cynthia Garcia da Revista de Domingo do Jornal do Brasil, Fagundes é categórico quanto ao destino do teatro: “Acho que somos a última geração que vai encenar nos palcos. O livro vai demorar mais uns 20 anos. Nós (do teatro), se bobear, em cinco acabamos. É uma pena.” A declaração de Fagundes não é de um desiludido com o teatro, mas sim de um ator experiente que fez do palco mais do que seu cenário a sua vida: “O teatro é a pátria do ator, do diretor, cenógrafo, figurinista. É o lugar onde se estuda meses a melhor forma de se comunicar ao vivo com a platéia. Com essa base da comunicação dominada, o resto é lucro. O cinema e a televisão são outras técnicas que também auxiliam, mas o teatro é o salto triplo, mortal, sem rede, porque é ao vivo. Depende dessa energia de dentro. Ainda é no teatro onde as idéias são discutidas. O teatro é o último reduto que temos na comunicação frente a frente com a humanidade, o resto é virtual”. Fagundes não se impressiona com a quantidade de peças em cartaz: “Como os teatros estão aumentando em número e diminuindo em tamanho, dá impressão que temos um movimento teatral intenso, mas em 100 peças, 60 são em teatros, entre aspas, com menos der 50 lugares”.
MULHERES DE 50 ANOS FICAM MAIS LIVRES
Nesses tempos modernos de variadas ofertas de tratamentos físicos e estéticos as mulheres de 50 anos podem ser tão cobiçadas (ás vezes até mais, por conta da experiência) quanto as jovens de 20,30 anos. Mas ainda assim não são todas as cinquentonas que acreditam nisso. Pelo contrário: um grande número de mulheres ainda acha que chegar aos 50 anos é o momento de começar a abrir mão da vida e, o que é mais grave, da felicidade total. Existem muitos exemplos de que aos 50 anos a mulher ainda pode ser bela, saudável, intensa e inteiramente cobiçada, caso da, por exemplo, atriz Michelle Pfeiffer, a estrela de “Chéri”, o novo filme do diretor Stefen Fears, já em cartaz no Brasil. Aos 51 anos Michelle convive bem com a idade: “Descobri que fazer 50 anos não é nada demais. É até libertador”. O novo sucesso da bem sucedida carreira da sempre linda Michelle Pfeiffer coloca novamente em discussão o relacionamento entre mulheres mais velhas e homens mais jovens, o que já não. Para Michelle “nós ainda tratamos como tabu o envolvimento de mulheres com homens mais jovens. É claro que esse tipo de relacionamento está se tornando cada vez mais comum e socialmente aceitável, mas o filme me faz lembrar que esse assunto ainda é complexo nos dias de hoje”. Pelo que se tem visto por aí não por muito tempo.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Crônica - OS ANJOS ESTÃO DESCENDO TODOS OS DIAS
Estamos cada vez mais pessimistas e quase nunca nos damos conta disso: parece que diante de tudo o que acontece no mundo o pessimismo passou a ser ingrediente de forte tempero nessa salada da vida. Toda vez que se fala no nascimento de um bebê, de uma nova vida, o pessimismo se impõe diante da alegria e o pensamento comum é faz o mesmo: para que colocar mais uma criança nesse mundo absurdo e cruel, um mundo que de pessimismo em pessimismo nós mesmo construímos. Continuamos construindo.
Nenhuma preocupação pessimista consegue ser mais forte – ainda bem – do que a emoção quase divina quer se apossa de nós quando mais uma criança chega para, mesmo sem abrir direito os olhos nos fazer ver que a vida é inteira e seguirá em nós e na na vida que acabou de florescer. Crianças saindo do adubo da mãe são, sim, como flores que fazem todos os caminhos parecerem arco-íris.
Sem palavras os recém nascidos nos dizem que o mundo está aí e que se podemos povoá-lo cada vez mais é porque temos também a capacidade de mudar aquilo que nós mesmos, por ganância, medo ou covardia impusemos a esse mundo que é, acreditem, nosso. Quem está nascendo agora nos faze renascer. Bebês são anjos e os anjos estão descendo todos os dias, para nos alimentar de vida, de sonhos, das mais completas emoções.
Os anjos recém nascidos chegou para nos fazer entender que enquanto houver novas vidas, novos anjos descendo pacificamente do céu, haverá possibilidade de recriar o mundo e de perceber que o pessimismo é um veneno fatal para a alegria, o otimismo e a felicidade.
Nada pode justificar o pessimismo: qualquer justificativa é mais um dose amarga de pessimismo. Não é isso o que os anjos que estão descendo nos dizem sem palavras. Com uma pureza que até as palavras costumam destruir na sua contundência. É doloroso e amedrontador: um anjo-menino foi arrastado preso ao cinto de segurança de um carro até a morte, outro menino-anjo foi baleado na favela. Muitos anjos-meninos são vítimas diárias da violência que nós, que também já fomos anjos-meninos, criamos. Esses anjos-meninos voltarão em forma de outros anjos. Vai ver passaram por aqui rapidamente só para quer possamos ver o quanto nos fizemos cruéis e pessimistas e o quanto é preciso mudar. Antes que não dê mais tempo.
Os anjos chegam todos os dias para ensinar a redescobrir a vida. É por isso que eles não chegam chorando. Chegam cantando. Nós é que achamos que é choro. Não é não. É uma sinfonia. De vida.
*A mais bela sinfonia de esperança e de mudança que se possa ouvir
Nenhuma preocupação pessimista consegue ser mais forte – ainda bem – do que a emoção quase divina quer se apossa de nós quando mais uma criança chega para, mesmo sem abrir direito os olhos nos fazer ver que a vida é inteira e seguirá em nós e na na vida que acabou de florescer. Crianças saindo do adubo da mãe são, sim, como flores que fazem todos os caminhos parecerem arco-íris.
Sem palavras os recém nascidos nos dizem que o mundo está aí e que se podemos povoá-lo cada vez mais é porque temos também a capacidade de mudar aquilo que nós mesmos, por ganância, medo ou covardia impusemos a esse mundo que é, acreditem, nosso. Quem está nascendo agora nos faze renascer. Bebês são anjos e os anjos estão descendo todos os dias, para nos alimentar de vida, de sonhos, das mais completas emoções.
Os anjos recém nascidos chegou para nos fazer entender que enquanto houver novas vidas, novos anjos descendo pacificamente do céu, haverá possibilidade de recriar o mundo e de perceber que o pessimismo é um veneno fatal para a alegria, o otimismo e a felicidade.
Nada pode justificar o pessimismo: qualquer justificativa é mais um dose amarga de pessimismo. Não é isso o que os anjos que estão descendo nos dizem sem palavras. Com uma pureza que até as palavras costumam destruir na sua contundência. É doloroso e amedrontador: um anjo-menino foi arrastado preso ao cinto de segurança de um carro até a morte, outro menino-anjo foi baleado na favela. Muitos anjos-meninos são vítimas diárias da violência que nós, que também já fomos anjos-meninos, criamos. Esses anjos-meninos voltarão em forma de outros anjos. Vai ver passaram por aqui rapidamente só para quer possamos ver o quanto nos fizemos cruéis e pessimistas e o quanto é preciso mudar. Antes que não dê mais tempo.
Os anjos chegam todos os dias para ensinar a redescobrir a vida. É por isso que eles não chegam chorando. Chegam cantando. Nós é que achamos que é choro. Não é não. É uma sinfonia. De vida.
*A mais bela sinfonia de esperança e de mudança que se possa ouvir
PAULO COELHO SUGERE OUTRA AJUDA AO HAITI
O escritor Paulo Coelho acha que está havendo muita hipocrisia (tem até certa razão) nessa questão em torno da desesperadora situação do Haiti. Em seu blog Coelho reclama que não deixam os haitianos sair, nem os médicos entrarem. Sua revolta também é em relação às celebridades que em vez de doarem dinheiro “deveriam, isso sim, lutar para que seus países aceitem os haitianos". A ajuda ao Haiti pode vir também da seleção brasileira: na impossibilidade de realizar uma partida no país (em 2004 a seleção jogou e fez uma verdadeira na hoje destruída Porto Príncipe) o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, acha que a melhor alternativa seria a ida de alguns jogadores brasileiros ao Haiti para percorrerem os locais destruídos, levar uma palavra de conforto para as vítimas e lançar uma campanha latino-americana de arrecadação de recursos. Resta saber se Ricardo Teixeira também vai ou se quer apenas mandar os outros e aparecer de “bonzinho”.
BAND PERDE MISSIONÁRIO E R$ 4 MILHÕES MENSAIS
Oficialmente a emissora não fala no assunto mas sabe-se que apesar de entusiasmada com a nova programação que lançará no final de abril, é grande a preocupação da Rede Bandeirantes diante da saída do missionário R R Soares que ainda apresenta um programa evangélico no horário nobre. O fim do contrato de locação de horário do missionário provocará uma queda de R$ 4 milhões mensais no caixa da emissora. É essa a quantia que o missionário ainda paga mensalmente para fazer sua pregação. A Band pretende recuperar isso com publicidade, mas tudo dependerá da aceitação de sua nova programação. Se for como a que está no ar agora é prejuízo na certa.
BRASIL TAMBÉM VÊ "O MÉDICO E O MONSTRO"
Entretenimento é fundamental para qualquer pessoa e talvez seja isso que tem feito esse mercado continuar funcionando a todo vapor e oferecendo muitas opções de espetáculos. O próximo será a montagem do musical “O Médico e o Monstro” no qual a nova produtora Mondo Arts investirá R$ 6 milhões. “O Médico e o Monstro” já foi apresentado em 17 países e é um espetáculo musical baseado no livro “O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson. A estréia prevista para março no Teatro Bradesco de São Paulo. A montagem de grandes espetáculos tem sido tão bem aceita por aqui que agora a Rede Record procura terreno em São Paulo para construir seu próprio teatro (tomara que depois não vire igreja) e também produzir grandes espetáculos. Provavelmente evangélicos.
LUGAR DE CONTA VELHA É O LIXO,MAS TODO CUIDADO AINDA É POUCO
Muitas coisas costumam nos irritar no dia a dia e uma das mais irritantes é sem dúvida o excesso de burocracia que complica a nossa vida e atrapalha a do país. Acabar com a burocracia talvez fosse à maneira ideal de também de acabar com a fome, melhorar o sistema de saúde e de segurança, que muitas vezes emperram por conta do excesso de papeis perdidos no fundo de uma bagunçada gaveta do serviço público. Um bom começo para que a burocracia não mais nos obrigue a guardar recebidos e mais recibos é o que já está valendo: vamos jogar fora as velhas contas de luz, gás, telefone e outras tantas para substituí-las por apenas um documento (as empresas AS estão obrigadas a fornecê-lo) que substitua esse monte de papeis velhos e mofados que até agora precisavam ficar guardados por no mínimo 5 anos. Como somos apressadinhos é provável que saiamos jogando tudo fora sem não ao menos olhar. A lei já vale, mas todo cuidado ainda é pouco: não jogue nada fora antes de receber o novo e único documento. Nesse país de muitas leis e acordos que não pegam a burocracia sempre pode nos pregar pelo pé. Desprevenidos.
HEBE: MAIS UMA LIÇÃO DE VIDA. SEM MEDO DA VIDA
Era inevitável que a primeira entrevista de Hebe, depois de ter deixado o hospital, fosse concedida ao SBT, emissora onde atua há anos e da qual ainda é contratada. Isso não importa muito: o que valeu mesmo foi e é o otimismo com que Hebe enfrenta a doença. Sua alegria, sua força, sua fé e a capacidade expressa de reagir talvez venham a ser o melhor remédio para outras vítimas da doença. O vice-presidente José de Alencar sempre foi o exemplo maior na luta pela vida - uma luta que tem sido a maior aliada em seu complicado tratamento. Cada um reage de acordo com a gravidade da doença e (o que é mais importante) com sua capacidade de enfrentar (e vencer) os problemas de saúde ou não, que a vida sempre nos impõe. Também fui vítima e câncer (o de mama que é raríssimo no sexo masculino) e confesso que ainda não entende muito bem o drama que se costuma fazer em torno da doença - uma doença gravíssima, sim, mas que fica ainda mais grave quando também enfraquecemos emocionalmente diante dela. Talvez eu não tenha a consciência exata dos problemas que fui obrigado a enfrentar, mas os enfrentei, no meu caso literalmente, de peito aberto, ou melhor, sem peito porque esse eles tiraram na cirurgia. Agora que estou curado sei que foi o não fazer tanto drama diante da doença que poderia ter sido fatal que me manteve sempre disposto e deve ter ajudado muito a evitar os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia e radioterapia. Ter enfrentado uma gravíssima infecção hospitalar ao mesmo tempo em que combatia o câncer foi apenas mais um difícil obstáculo a vencer. Venci e aprendi que na vida só vence quem não tem medo da morte. Nem e da vida. Hebe vai sem dúvida sair dessa. O câncer pode ter lhe tirado pedaços do corpo, mas não lhe roubou o alto astral que não tenho dúvidas será seu aliado maior. É esse alto astral que como sempre Hebe está transmitindo a todos nós. É a receita da vida. Mesmo quando se está doente
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
RAUL SEIXAS ESTÁ VIVO OUTRA VEZ COM SUA MÚSICA
Se você é fã (e quem não é?) de Raul Seixas fique atento: os muitos admiradores do baiano ganharão nos próximos dias um presente (na verdade um importante documento musical) muito especial com o lançamento da caixa “10.00 Anos à Frente” que reúne em CD os seis LPs gravados por Raulzito de 1973 a 1977, considerados os de auge de sua meteórica e admirável carreira. Os LPs agora transformados em CDs, reúnem algumas de sua canções clássicas (“Ouro de tolo”, “Mosca na sopa”, “Al Capone”, “Metamorfose ambulante”, “Gita”, Sociedade Alternativa”, “Tente outra vez” e “Eu nasci há dez mil anos atrás”. Para a Universal Music, responsável pelo lançamento da caixa “Raul Seixas foi o elo do rock inaugural de Elvis Presley com a brasilidade raiz popular de Luiz Gonzaga e esbanjou irreverência, poesia, espiritualidade e inquietação em sua música”. A caixa é também, 20 anos depois, uma homenagem ao revolucionário cantor-compositor no ano em que ele completaria 65 anos de vida.
PM DO BIG BROTHER NÃO PERMITIRÁ SUA EXPULSÃO
Se depender da participante Ana Maria Barreira o BBB 10 terá a promoção quer anda precisando para tentar melhorar sua audiência. Depois de ter sido chamada pelo presidente da Associação de Oficiais da Polícia Militar de Salvador de “uma vagabunda (a bunda da vaga nesse caso faz sentido) que está expondo a corporação” a soldado Ana Maria, 25 anos, que está ameaçada de expulsão resolveu precaver-se e evitar o bate-boca. Se conseguir ficar no BBB 10 até o final de fevereiro não esperará ser expulsa da corporação: seus familiares já têm em mãos documento no qual ela pede desligamento da PM baiana. Quem quiser ver mais de Ana Maria sem uniforme pode satisfazer a curiosidade na Internet que está repleta de fotos nas quais ela aparece principalmente de costas, mostrando uma saudável abundância e provando que “indo” é mesmo chave de cadeia.
JESUS ESTÁ EM ALTA E COBRANDO ALTO
Muito se pode falar de e sobre Madonna, mas não dá para deixar de reconhecer que ela é realmente um excelente cartão de visitas para garantir um bom faturamento. O modelo Jesus Pinto da Luz é a mais recente prova de que Madonna melhora qualquer currículo e, portanto, conta bancária. Antes da cantora se encantar com o nosso brasileiro Jesus, o modelo cobrava de mil a dois mil reais de cachê por desfile e não se importava em viajar de ônibus. Agora seu cachê por desfile é de no mínimo R$ 50 mil. A tabela teve também substancial aumento nas apresentações que ele costuma fazer com DJ: está cobrando R$ 40 mil por,digamos, espetáculo. Nada mais de viajar de ônibus; agora só viaja de primeira classe utilizando as milhagens de Madonna. Esse Jesus não carrega nenhuma cruz além da própria Madonna.
MULHER BONITA GASTA MAIS EM PRODUTOS DE BELEZA
A fé e a vaidade são sempre bom negócio. É a fé que tem permitido o surgimento e o crescimento de várias igrejas e foi a vaidade que fez com que a crise econômica não chegasse a ser nem mesmo uma “marolinha” para o mercado de embelezamento feminino. O mercado de beleza teve um crescimento real, sem a inflação, 11% maior acima da média dos últimos 13 anos. A venda de produtos (cremes, batom, tinturas capilares, etc.) já movimenta US$ 28,7 bilhões por ano, incluindo produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria. As clínicas de estética também passaram longe da crise e fecharam o ano com 40% a mais de faturamento. O crescimento do chamado comércio da vaidade é explicado pela maior participação da mulher no mercado de trabalho e o avanço da classe C que também está consumindo mais, inclusive nesse segmento. Como se vê mulher adora gastar e quanto mais ganha, mais gasta. Só que agora às suas custas.
VEM AÍ UM "REALITY SHOW" EVANGÉLICO. SÓ FALTAVA ESSA!
Estava demorando, mas surgirá breve o primeiro reality show evangélico para que todos nós, crentes ou não, paguemos nossos pecados. A “penitência” é obra e graça da Rede TV que prepara a estréia do “Desafio da Música Godspel”. Apresentado pela ex-paquita Andréa Sorvetão e seu marido, o cantor Conrado (ambos evangélicos), o programa irá ao nas tardes de sábado e terá esquema idêntico ao do “American Idol”, que por aqui já inspirou também o “Ídolos”, da Record.. Atualmente a Rede TV tem em sua programação 9 programas religiosos e esse parece ser um dos segmentos que a emissora pretende adotar com entusiasmo, inclusive na área fonográfica. É pensamento lançar a partir do “Desafio da Música Godspel”, CDs do gênero, de onde se conclui que o desafio maior será mesmo para os nossos ouvidos.
BRASIL NÃO É MAIS O PAÍS DOS PÉS DESCALÇOS
O brasileiro não é mais um pé de chinelo e muito menos um pé descalço: consumiu no ano passado nada mais nada menos do que 600 milhões de pares de calçados, média considerada excelente para uma população de mais de 180 milhões de habitantes. Os dados são da Couromoda, que acontece em São Paulo e confirmam um crescimento de 8% nas vendas. O Brasil está se transformando também em um grande exportador de calçados e bolsas vendendo inclusive para as grandes marcas internacionais, entre as quais Printemps, Galleries Lafayte de Paris e a canadense Bata Shoes Group, que possui mais de 5 mil lojas em 100 países. As bem sucedidas exportações são atribuídas à nossa criatividade para novos modelos, que podem ser encontrados também nas mais famosas grifes como Ellus, Carmin e Cavalera. Pelo menos 40% do faturamento das grifes brasileiras são gerados hoje por sapatos e acessórios de couro. Quem compra sapatos ainda precisa de meias e por isso mesmo a Lupo estima produzir esse ano 100 milhões de peças, incluindo também cuecas que, aliás, continuam sendo muito exportadas e fazendo por aqui a alegria dos políticos corruptos que adoram esconder um dinheirinho na cueca. Para poder cumprir a meta de fabricar 100 milhões de peças a Lupo, maior fabricante brasileira desse segmento está investindo RS$ 20 milhões na aquisição de novos equipamentos. Sem guardar dinheiro na cueca.
MULHER IDEAL É UMA QUASE DESCONHECIDA
Certamente você ainda não ouviu falar muito em Emmanuelle Chiqui, mas ouvirá: aos 32 anos a atriz canadense acaba de ser considerada a namorada ideal e a mulher mais desejada do mundo. A escolha foi feita através de votação (masculina, é claro) organizada pelo portal Ask Man que preparou uma lista com 99 mulheres lindas e famosas. A fama da atriz canadense mal está começando (ela integra o elenco da série de televisão “Entourage”) e sua escolha aconteceu justamente porque, segundo o site, “não a conhecemos, o que é uma raridade em pelo século 21 quando somos todos alvos de paparazzi”. O portal diz ainda que Emmanuelle tem “um charme digno das antigas estrelas hollywoodianas”. É claro que as brasileiras não ficaram fora das preferências: a mais bem colocada (4º lugar) foi a modelo Alessandra Ambrósio. As outras brasileiras bem votadas foram Gisele Bundchen (12o lugar), Adriana Lima (24o lugar) e Izabel Gaoulart ( 67o lugar). As dez mais votadas foram: Emmanuelle Chiqui, Marisa Miller, Kate Beckinsale, Alessandra Ambrosio, Jéssica Alba, Beyoncé, Penélope Cruz, Cherryl Cole, Eva Mendes e Miranda Kerr. Uma escolha pra ninguém botar defeito.
Crônica - SOLIDARIEDADE AO ALCANCE DE TODOS
Amparada pelo agente de segurança a senhora cega, com o rosto amassado e deformado, embarca no vagão do metrô e bengala em uma das mãos usa a outra para segurar-se em um daqueles “canos” nos quais se seguram diariamente as mãos sujas de centenas de passageiros.
O metrô dá a partida e em menos de dois minutos uma bonita moça de uns 30 anos de idade levanta na outra ponta do vagão e vem caminhando desequilibrada até a passageira cega da qual se aproxima para carinhosamente protegida levá-la para sentar no lugar que ela, a moça solícita, ocupava. É um gesto de carinho e atenção que a todos comove.
Comove e surpreende: ainda nos chamam atenção atitudes de carinho e de solidariedade que deveriam ser comuns no dia a dia de cada um de nós. Não são porque a vergonha, a desconfiança e o medo da boa ação, limitam nossos melhores gestos e as mais carinhosas atitudes. Parece que por esses e outros motivos estamos esquecendo de fazer tudo que podemos pelos outros.
É costume dizer que o brasileiro só é solidário na dor. É, mas nem tanto. A boa ação que a moça pratica no vagão do Metrô não é tão comum. Pelo contrário: no próprio metrô quase ninguém respeita o espaço e muito menos os lugares destinados aos idosos e deficientes físicos, muitas vezes obrigados a viajar apoiados na muleta porque a estudante bonitinha ou o adolescente moderninho não aprenderam ainda que é preciso respeitar os outros e respeitar as regras.
Não é a primeira vez que vejo assisto a uma ação com esse tipo de solidariedade: ainda recentemente, na véspera do episódio da mulher cega, todos os passageiros do vagão do Metrô correram para ajudar uma senhora que tropeçou ao embarcar e caiu dentro do vagão. Foi um Deus nos acuda de gritos de socorro, de manifestações, algumas até exaltadas, nos microfones que permitem pedir ajuda, que, aliás, veio solícita, através de agentes de segurança, na estação seguinte.
Os dois episódios mostram que, apesar da crueldade desse tempo de violência e medo, uma boa parcela da população (geralmente os mais pobres) ainda guarda a consciência de que a solidariedade é fundamental em todas as ocasiões. É ela, a solidariedade, que nos une em todos os momentos e nos faz perceber claramente e cada vez mais que dependemos sempre da ajuda e do carinho de cada um. Dependemos sempre uns dos outros.
* Só olhando mais para os outros é que podemos olhar melhor para o futuro.
O metrô dá a partida e em menos de dois minutos uma bonita moça de uns 30 anos de idade levanta na outra ponta do vagão e vem caminhando desequilibrada até a passageira cega da qual se aproxima para carinhosamente protegida levá-la para sentar no lugar que ela, a moça solícita, ocupava. É um gesto de carinho e atenção que a todos comove.
Comove e surpreende: ainda nos chamam atenção atitudes de carinho e de solidariedade que deveriam ser comuns no dia a dia de cada um de nós. Não são porque a vergonha, a desconfiança e o medo da boa ação, limitam nossos melhores gestos e as mais carinhosas atitudes. Parece que por esses e outros motivos estamos esquecendo de fazer tudo que podemos pelos outros.
É costume dizer que o brasileiro só é solidário na dor. É, mas nem tanto. A boa ação que a moça pratica no vagão do Metrô não é tão comum. Pelo contrário: no próprio metrô quase ninguém respeita o espaço e muito menos os lugares destinados aos idosos e deficientes físicos, muitas vezes obrigados a viajar apoiados na muleta porque a estudante bonitinha ou o adolescente moderninho não aprenderam ainda que é preciso respeitar os outros e respeitar as regras.
Não é a primeira vez que vejo assisto a uma ação com esse tipo de solidariedade: ainda recentemente, na véspera do episódio da mulher cega, todos os passageiros do vagão do Metrô correram para ajudar uma senhora que tropeçou ao embarcar e caiu dentro do vagão. Foi um Deus nos acuda de gritos de socorro, de manifestações, algumas até exaltadas, nos microfones que permitem pedir ajuda, que, aliás, veio solícita, através de agentes de segurança, na estação seguinte.
Os dois episódios mostram que, apesar da crueldade desse tempo de violência e medo, uma boa parcela da população (geralmente os mais pobres) ainda guarda a consciência de que a solidariedade é fundamental em todas as ocasiões. É ela, a solidariedade, que nos une em todos os momentos e nos faz perceber claramente e cada vez mais que dependemos sempre da ajuda e do carinho de cada um. Dependemos sempre uns dos outros.
* Só olhando mais para os outros é que podemos olhar melhor para o futuro.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
LULA É MESMO O "PAPA PRÊMIOS" DO BRASIL
Até quem não gosta de Lula e não concorda com sua política não pode deixar de reconhecer que o homem é um conquistador de prêmios internacionais, conseqüência do prestígio que conquistou em todo o mundo.. Mais um para sua já imensa coleção: foi escolhido pelo Programa Alimentar Mundial da ONU o campeão mundial na luta contra a fome. O plano inicial era que Lula recebesse esse prêmio na próxima semana na Suíça, mas a idéia foi descartada porque no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Lula receberá o título de Estadista Global. Nunca um presidente brasileiro foi tão longe e por mais que seus adversários não queiram ou não gostem de reconhecer, carregando o Brasil com ele.
OS HOMENS SÓ OLHAM PARA O PRÓPRIO UMBIGO. QUE PENA!
É difícil, muito difícil, lidar com o ser humano, esse eterno “reclamão” (está sempre reclamando de alguma coisa). Primeiro os vizinhos da antiga boate Help, na Avenida Atlântica, reclamavam que o local era mal frequentado, perigoso e barulhento. Agora que foram iniciadas as obras para erguer o novo Museu da Imagem e do Som surgem novas reclamações de que o prédio tirará a visão que os moradores da Rua Aires Saldanha ainda conseguem ter do mar e que sem vista para o mar os apartamentos, que certamente foram adquiridos antes da especulação imobiliária, perderão 40% do valor no preço de venda. Reclamar faz, sim, parte do jogo, mas como o homem é muito egoísta só reclama daquilo que aperta o seu calo, ou seja, ninguém pensa no coletivo: se é o apartamento dele que está sendo prejudicado que se dane o resto da comunidade que com o novo MIS ganhará mais uma atração que não fará o “inferno” em que os freqüentadores da transformavam o local. Haverá sempre motivo para reclamar de alguma coisa, mas antes de sair “gritando” é saudável pensar no coletivo e não só no próprio umbigo. Afinal, umbigo todos tem, mas não é verdade que cada um deve cuidar apenas do seu.
SALADA DE CAVAQUINHA FAZ A FESTA NO VERÃO
É tempo (quente, quentíssimo) de organizar melhor o organismo consumindo saladas e sucos (a nova onda é o frozem yogurte). O chef Alex Atalla, o único brasileiro incluído na lista de melhores do mundo, preparou uma salada especial, que serve em seu restaurante Dalva e Dito, mas que você, leitor, pode tentar (vai conseguir) fazer em casa. Primeiro anote o que é necessário:
160g de cavaquinha limpa
300g de tomate sem semente
200g de cebola
120g de pepino caipira sem semente
16 folhas de coentro
Suco de meio limão tahiti
10 unidades de cebolinha francesa
10 unidades de trevo
30ml de azeite
1 laranja
1 tangerina
10ml de bisque (é o caldo de camarão concentrado)
4g de pimenta de cheiro
4g de pimenta dedo de moça
Pimenta do reino e sal a gosto
Hora de preparar:
Primeiro grelhe a cavaquinha numa frigideira, dourando os dois lados e deixando quase cru no meio.
Para preparar o azeite marinado use as cascas do limão e da tangerina sem a parte branca e branquei-as (passe na água quente para tirar o amargo). Corte em quadradinhos (o menor tamanho que puder) e misture com azeite.
Pique as pimentas com os cítricos e misture no azeite.
Para marinar a cavaquinha coloque o azeite marinado e o suco de limão minutos antes de servir.
Corte o tomate em meia lua e depois bem fino. Reserve
Corte a cebola em meia lua, depois bem fino e deixe no gelo (troque duas vezes). Reserve
Corte o pepino em cubos de 1 cm e reserve
Corte em cubos os gomos de ½ laranja e de 1/2 tangerina. Reserve
Faça um suco de ½ laranja, 1/2 tangerina e 1/4 de limão
Misture o tomate, a cebola,o pepino,a laranja, a tangerina,os sucos e metade do bisque (caldo de camarão)
Coloque no prato os legumes, por cima a cavaquinha e enfeite com as ervas, a outra metade do bisque e um pouco da marinada.
160g de cavaquinha limpa
300g de tomate sem semente
200g de cebola
120g de pepino caipira sem semente
16 folhas de coentro
Suco de meio limão tahiti
10 unidades de cebolinha francesa
10 unidades de trevo
30ml de azeite
1 laranja
1 tangerina
10ml de bisque (é o caldo de camarão concentrado)
4g de pimenta de cheiro
4g de pimenta dedo de moça
Pimenta do reino e sal a gosto
Hora de preparar:
Primeiro grelhe a cavaquinha numa frigideira, dourando os dois lados e deixando quase cru no meio.
Para preparar o azeite marinado use as cascas do limão e da tangerina sem a parte branca e branquei-as (passe na água quente para tirar o amargo). Corte em quadradinhos (o menor tamanho que puder) e misture com azeite.
Pique as pimentas com os cítricos e misture no azeite.
Para marinar a cavaquinha coloque o azeite marinado e o suco de limão minutos antes de servir.
Corte o tomate em meia lua e depois bem fino. Reserve
Corte a cebola em meia lua, depois bem fino e deixe no gelo (troque duas vezes). Reserve
Corte o pepino em cubos de 1 cm e reserve
Corte em cubos os gomos de ½ laranja e de 1/2 tangerina. Reserve
Faça um suco de ½ laranja, 1/2 tangerina e 1/4 de limão
Misture o tomate, a cebola,o pepino,a laranja, a tangerina,os sucos e metade do bisque (caldo de camarão)
Coloque no prato os legumes, por cima a cavaquinha e enfeite com as ervas, a outra metade do bisque e um pouco da marinada.
UM LIVRO DE MALA PARA MELHOR CONHECER PARIS
Está pensando passar alguns dias em Paris? Então nada melhor do que viajar com boas dicas não exatamente no bolso,como costuma acontecer,mas sim na mala. Essas dicas podem ser encontradas no livro “Taschen’s Paris – Hotels, Restaurants And Shops”, de Angelika Tachen. O livro (Editora Taschen/Paisagem) é um verdadeiro e minucioso catálogo e em suas 400 páginas traduzidas para o português, italiano e espanhol, tem preciosas indicações de hotéis, restaurantes, lojas, cafés e bares em Paris. Entre as recomendações é possível encontrar a loja de cerâmica decorativa Astier de Villatte, a boutique de velas e perfumes Comme des Garçons, o restaurante La Pallete, que era opreferido de Picasso e Braque, a Brasserie Lipp, onde Hemingway comeu o peixe descrito no livro “A Festa Móvel” e os hotéis Ritz,Bourg, Tibourg e Ducc de Saint Simon. O livro, que é também uma boa sugestão para que a nossa Embratur faça algo parecido estado, custa pouco mais de R$ 180,00, mas vale cada centavo
Crônica - A VIDA VIROU UMA ROLETA. NÓS SOMOS OS NÚMEROS
A vida virou uma roleta. Nós somos os números
Daqui a pouco eu, você, todos nós estaremos andando na rua e alguém gritará um número. Não se surpreenda é com você mesmo que alguém ( ou melhor, outro número) quer falar. Devagar e sempre estamos virando uma sequência de números, perdendo nome e sobrenome e muitas vezes até a identidade. No futuro seremos apenas uma numeração na roleta da vida.
Já é assim: no banco você é um número de senha, no laboratório de análises clínicas também, nas repartições públicas nem se fala. Somos carimbados e numerados em todas as esquinas: tem número de carteira de identidade (a única identidade que nos resta), de título de eleitor, de carteira de motorista, de cartão de crédito, de talão de cheque, de tudo. Afinal, quem somos nós que nem números exatos conseguimos ser? Em cada lugar ganhamos um número diferente como se fossemos uma simples máquina. Se com nome e sobrenome já não nos respeitavam tanto, com e como números respeitam muito menos. Parece que estamos deixando de ser gente para ser um amontoado de algarismos numéricos. Exatamente como acontecia nos campos de concentração no quais marcavam seres humanos com um número no braço, no ombro, nas costas. Na vida.
Agora a crueldade dos números não é tão violenta, mas nos violenta de qualquer maneira. Nós, os numerados, é que, preocupados em não perder as senhas da vida nem percebemos mais. Não percebemos inclusive que como os números estamos sendo descartados cada vez mais. Diante dessa situação até fingimos usando os números que nos marcam para marcar volantes da sena, mega-sena e até do jogo do bicho. Quem sabe o número que está marcando nosso dia a dia não é o da “sorte”, o do bicho que nos fará ganhar alguns trocados. Pensando bem talvez estejamos, como no jogo, virando bichos numerados.
Os números nos perseguem o dia inteiro, seja para fazer as contas e saber se conseguiremos, com salários insuficientes, comer até o final do mês ou para tomar qualquer outra decisão. Os números também estão diariamente nos jornais que não se cansam de publicar pesquisas e mais pesquisas desemprego e violência, que é a única que só faz somar número de vítimas.
De repente, com tamanha insistência, parece que as pesquisas recuperam o interesse e a credibilidade que tinham perdido há tempo. O brasileiro nunca acreditou em pesquisas, sempre desconfiou dos resultados que “são manipulados”, mas agora que está se transformando em um frio número volta a tentar acreditar em outros números. Pesquisas parecem ter virado donas da verdade e não é bem assim: os meios de comunicação recebem uma pesquisa atrás da outra e na corrida pelos números de venda, publicam as pesquisas sem ao menos questionar e apurar. O resultado é que muitos erros são cometidos, mas mesmo assim são vistos como uma verdade que nem sempre é real. Há quem ache que os números facilitam as coisas. Pode até ser, mas não é exatamente o que acontece porque embora façam parte de uma matemática que se diz exata os números também erram, distorcem as coisas, mudam destinos. Pessoas não podem ser tratadas apenas como um número até porque a vida não é uma conta, um cálculo exato.
* Se fosse não teria a menor graça
Daqui a pouco eu, você, todos nós estaremos andando na rua e alguém gritará um número. Não se surpreenda é com você mesmo que alguém ( ou melhor, outro número) quer falar. Devagar e sempre estamos virando uma sequência de números, perdendo nome e sobrenome e muitas vezes até a identidade. No futuro seremos apenas uma numeração na roleta da vida.
Já é assim: no banco você é um número de senha, no laboratório de análises clínicas também, nas repartições públicas nem se fala. Somos carimbados e numerados em todas as esquinas: tem número de carteira de identidade (a única identidade que nos resta), de título de eleitor, de carteira de motorista, de cartão de crédito, de talão de cheque, de tudo. Afinal, quem somos nós que nem números exatos conseguimos ser? Em cada lugar ganhamos um número diferente como se fossemos uma simples máquina. Se com nome e sobrenome já não nos respeitavam tanto, com e como números respeitam muito menos. Parece que estamos deixando de ser gente para ser um amontoado de algarismos numéricos. Exatamente como acontecia nos campos de concentração no quais marcavam seres humanos com um número no braço, no ombro, nas costas. Na vida.
Agora a crueldade dos números não é tão violenta, mas nos violenta de qualquer maneira. Nós, os numerados, é que, preocupados em não perder as senhas da vida nem percebemos mais. Não percebemos inclusive que como os números estamos sendo descartados cada vez mais. Diante dessa situação até fingimos usando os números que nos marcam para marcar volantes da sena, mega-sena e até do jogo do bicho. Quem sabe o número que está marcando nosso dia a dia não é o da “sorte”, o do bicho que nos fará ganhar alguns trocados. Pensando bem talvez estejamos, como no jogo, virando bichos numerados.
Os números nos perseguem o dia inteiro, seja para fazer as contas e saber se conseguiremos, com salários insuficientes, comer até o final do mês ou para tomar qualquer outra decisão. Os números também estão diariamente nos jornais que não se cansam de publicar pesquisas e mais pesquisas desemprego e violência, que é a única que só faz somar número de vítimas.
De repente, com tamanha insistência, parece que as pesquisas recuperam o interesse e a credibilidade que tinham perdido há tempo. O brasileiro nunca acreditou em pesquisas, sempre desconfiou dos resultados que “são manipulados”, mas agora que está se transformando em um frio número volta a tentar acreditar em outros números. Pesquisas parecem ter virado donas da verdade e não é bem assim: os meios de comunicação recebem uma pesquisa atrás da outra e na corrida pelos números de venda, publicam as pesquisas sem ao menos questionar e apurar. O resultado é que muitos erros são cometidos, mas mesmo assim são vistos como uma verdade que nem sempre é real. Há quem ache que os números facilitam as coisas. Pode até ser, mas não é exatamente o que acontece porque embora façam parte de uma matemática que se diz exata os números também erram, distorcem as coisas, mudam destinos. Pessoas não podem ser tratadas apenas como um número até porque a vida não é uma conta, um cálculo exato.
* Se fosse não teria a menor graça
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
DIVORCIADOS TAMBÉM FAZEM FESTA COM ENXOVAL
Primeiro vieram as festas (com bolo e tudo) para festejar o divórcio. Agora os ingleses inventam mais uma para os recém separados: as listas de presentes, exatamente como acontece nos casamentos. O casal que acaba de se divorciar pode incluir uma lista de presentes nas lojas que já aceitam listas de casamento. Segundo recente levantamento os presentes os presentes mais pedidos, pelo menos na Inglaterra, são lençóis, fronhas, fornos de microondas e aparelho de TV de tela plana. Acredita-se assim como as listas de casamento as de divorciados também entrarão rapidamente na moda aqui no Brasil com, é claro, um grande incentivo dos lojistas. O melhor é que agora o divorciado ou a divorciada pode sair de casa apenas com a roupa do corpo. E olhe lá.
SEGURANÇAS PODIAM TER ESCRITO OUTRA HISTÓRIA PARA JESUS
Depois de ter visto no Fashion Week, em São Paulo, o modelo Jesus Madonna Pinto da Luz cercado por seis seguranças, o jornalista e humorista José Simão não resistiu e comentou: “Se o Jesus original tivesse tudo essa segurança o ritmo da história teria sido outro”.
Por falar em Jesus, o genérico, a cantora Madonna, 51 anos, está se submetendo a exames médicos para saber se ainda pode engravidar. Pelo menos o Pinto ela já tem em casa.
Por falar em Jesus, o genérico, a cantora Madonna, 51 anos, está se submetendo a exames médicos para saber se ainda pode engravidar. Pelo menos o Pinto ela já tem em casa.
LADRÕES MEXICANOS NÃO FAZEM "CIESTA' HUCK E ANGÉLICA
O apresentador Luciano Huck não pode reclamar apenas da violência no Rio e em São Paulo, onde já foi assaltado. Agora seu currículo de assaltos inclui também o México, onde os ladrões mexicanos adeptos da “ciesta” não parecem dormir no ponto. Ele e sua mulher, a também apresentadora Angélica, foram vítimas de gatunos dentro do luxuoso resort Four Season, em Punta Mila. A notícia foi divulgada recentemente pelo colunista Ancelmo Góes de O Globo que informa ainda: o quarto dos apresentadores foi invadido na sexta-feira, dia 15, e os invasores levaram dinheiro, jóias e diversos objetos pessoais. Como diz o próprio Ancelmo deve ser difícil viver ou passar férias em uma cidade que você sabe... Desse jeito melhor mesmo é continuar passando as férias no Brasil.. Pelo menos aqui os ladrões falam nossa língua.
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