sábado, 21 de abril de 2012
Poluição visual dos letreiros não é nada perto da póluição gramatical
Anselmo Gois informa em seu blog de O Globo que o prefeito do Rio Eduardo Paes quer padronizar os letreiros coloridos que fazem um verdadeiro e poluente carnaval visual na cidade. Nada contra a idéia de melhorar (e até padronizar) as fachadas luminosas de botequins e outros estabelecimentos comerciais, mas seria mais útil se a preocupação com os letreiros luminosos, os cartazes e fossem fiscalizados e orientados a escrever nomes em português correto. Sei quer pode perecer um exigir que os donos de botecos saibam escrever corretamente se educação para isso não lhes é dada na infância. A Prefeitura do Rio (e de outros estados) deveriam isso sim era organizar nos letreiros a bandalheira gramatical que se espalha pela cidade. É fácil: basta que o estabelecimento leve até um órgão a ser criado pela prefeitura o português (palavras, não o dono) que usará no letreiro. Continuar permitindo que o povo continue a ler quase tudo escrito de forma errada nos letreiros é prestar um desserviço: como grande parte dos brasileiros não sabe escrever corretamente seu próprio idioma os erros cometidos nos letreiros serão absorvidos de forma incorreta e o povo continuará a escrever errado através do que lê e decora (até inconscientemente) nos letreiros. Luminosos escritos corretamente também podem ser uma forma de ensinar. Pior do que a digamos poluição visual é a poluição gramatical. (Eli Halfoun)
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