Mesmo que tenha ido dormir triste e chateado, você acorda e percebe que um pequeno raio de sol aparece pela fresta da janela. Não dá a mínima importância: é apenas uma pontinha de sol e luz, uma quase nada que nem merece muita atenção. Errado: esse quase nada pode significar tudo. Essa pontinha de sol que entra pela janela timidamente é que nos mostra que o sol pode estar brilhando intensamente lá fora e o quanto é importante abrir a janela para encontrá-lo inteiro e intenso.
A vida também é assim: às vezes na grande escuridão não percebemos e nem valorizamos a tímida pontinha de sol a nos mostrar que podemos sair dos dias escuros para encontrar caminhos que nos levem ao sol intenso inteiro intenso.
Ainda não aprendemos a valorizar as pequenas coisas. Exemplo: o pequeno e tímido aviso de que um mínimo de raio de sol pode ser o início de uma grande, nova e brilhante claridade. Um reinício de vida e esperança.
Tem sempre uma pontinha de luz em nossas vidas e é necessário abrir a janela da nossa existência para encontrar o sol que volta sempre a brilhar. Mesmo depois de qualquer tempestade.
Os encontros e desencontros com os quais nos deparamos quase diariamente são exatamente como as chuvas que escondem o sol e não permitem que nem tímido raio de luz apareça pela fresta da janela. Da janela da vida. Fortes ou fracas as chuvas não são para sempre.
Mais do que a esperança existe todo o tempo a certeza de que mais dia menos dia o sol voltará a brilhar. Pela fresta da janela. Pela fresta da vida.
Importante é se deixar perceber, qualquer que seja a pontinha de sol que entre pela janela da vida é um aviso que de uma maneira ou de outra o sol sempre pode voltar a brilhar intensamente. Mais para uns do que para outros, mas importante é que brilhará até porque, como diz a sabedoria popular, “o sol nasceu para todos”.
Só precisamos aprender a enxergá-lo. Mesmo quando entra apenas timidamente pela fresta da janela do quaro e principalmente pela janela da vida. (Eli Halfoun)
terça-feira, 17 de abril de 2012
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