A manhã estava alegre com um sol quente de verão. Assim lá fui eu andando pelas ruas em que o povo circula visivelmente amedrontado até um posto do Tribunal Regional Eleitoral para mudança do domicílio eleitoral Quando estava chegando avistei duas imensas filas (uma para cada lado) que certamente teria que enfrentar. Qualquer pessoa que tivesse passado os olhos num jornal saberia que as filas nos postos do TRE estariam enormes (a gente deixa tudo pra cima da hora e acaba tendo que enfrentar dificuldades maiores).
Não desanimei: melhor esperar agora do que no dia da eleição ter que me deslocar de um bairro para outro. A fila nem me impressionou tanto assim (afinal como todo brasileiro também sou um cidadão-fila, que as enfrenta nos bancos, nas caixas dos supermercados, nos hospitais públicos, nas repartições. Em tudo).
Era geral o descontentamento de quem era obrigado a estar ali. Só alguns jovens com uniformes aparentando, não ter mais do que 16 anos enfrentavam tudo com bom humor (afinal para eles é, na maioria dos casos, a primeira vez de votar... e a primeira a gente nunca esquece).
As reclamações formavam um coro de muitas vozes e a espera não era o motivo maior das reclamações. O que ficou claro foi a descrença e o com a política e os políticos. Todos reclamavam de ter que “votar em quem não faz nada e quer apenas pegar uma boa mamata”. Políticos estão cada vez mais desacreditados e acredito que se votar o eleitor não pelo menos as não aparecia no dia da eleição.
Torci para que as pessoas aproveitassem o tempo de fila para tomar consciência de que votar é preciso, mas é fundamental pensar muito na hora de fazer isso: as escolhas erradas que temos feito é que tem nos levado a enfrentar mais e mais problemas. Agora vamos eleger vereadores, e prefeito. É importante analisar, principalmente entre os que buscam a reeleição, o que fizeram para que não continuem ali apenas enriquecendo com o dinheiro do povo. Tem muita gente nos enganando e é hora de reagir contra isso. É verdade que tem gente boa e trabalhando na Câmara Municipal e na hora de votar é bom não esquecer que o voto e a maior arma do povo. Principalmente quando com o voto se planta o futuro. (Eli Halfoun)
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Sidney Magal: "O Brasil assumiu que é brega"
Quem é ou o que é brega? - essa é uma pergunta sem resposta já que a definição de brega depende do conceito e gosto de cada um, mas é possível formar um povo brega. É o que segundo o cantor e ator Sidney Magal está acontecendo por aqui. Em entrevista para a colunista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, Magal disse que o Brasil assumiu que é brega e acha que isso aconteceu depois do sucesso de uma música nem cafoninha de Michel Telo, da banda Calypso e de um monte de coisas. O cantor reconhece que seu repertório tem coisas ruins e consideradas brega, mas diz que nunca fui tão cafona: “Afinal, eu estava nos anos 70. Não estava em 2012”. De lá para cá a breguice realmente aumentou muito, mas embora bom cantor Magal foi sem dúvida um dos pioneiros. (Eli Halfoun)
Victoria Beckman bate um bolão, aos 37 anos, em revista japonesa
Mãe de quatro filhos Victoria Beckman resolveu mostrar que aos 37 anos ainda está em plena forma: aceito posar para a capa (e claro páginas internas) da revista japonesa Número. A Sra. David Beckman fotografou de cabelos compridos (com franja), mas está guardando outros trunfos para o lançamento da nova coleção de roupas que leva seu nome. Victoria será a principal modelo de seu próprio desfile na próxima Semana de Moda de Nova York. Em matéria de beleza a ex-Spice Girl ainda bate um bolão. De preferência sem cantar. (Eli Halfoun)
Brad Pitt e Angelina Jolie oficializam casamento depois de sete anos de uma união feliz
Casamento só da certo depois de uma longa convivência no mesmo espaço. Essa tese defendida ainda por muitos casais (especialmente os que não querem oficializar a união) não vale mais para um dos casais mais famosos do mundo. Depois de sete anos de união e muitos filhos Brad Pitt, (48 anos) e Angelina Jolie (38 anos) terão um casamento de, como se diz popularmente, papel passado. A decisão de casar foi tomada para atender ao pedido dos filhos e está fazendo com que o casal deixe para trás a promessa de só casar quando o casamento gay fosse aprovado. Teriam de esperar por mais muitos anos. (Eli Halfoun)
Brasileira Isabeli Fontana encanta o mundo como espanhola
O fato de estar vivendo um tórrido romance com o filho Rohan Marley ( ficaram noivos na Jamaica e já falam até em casamento) não impede a modelo Isabeli Fontana sem dúvida uma das mais bonitas do pais a continuar viajando pra trabalhar. Agora mesmo passou alguns dias na Espanha fotografando para a edição de fevereiro da revista Vogue espanhola. O ensaio feito pelo fotógrafo Alex Luborvinsk que ficou encantado com o trabalho. Isabeli é a capa e está em várias páginas vestida é claro de espanhola na maioria das fotos e também de cowgirl. É a beleza brasileira marcando mais presença no mundo. E não só com o pé direito. Com todo o corpo de nossas belas e quase sempre insuperáveis belezas femininas. (Eli Halfoun)
Bozo está voltando. Os palhaços de terno e gravata que se cuidem
Palhaços na televisão e na vida nunca saem de moda, inclusive os vestidos a caráter. Bozo o palhaço que marcou época na programação do SBT voltará ao ar na emissora ainda esse ano. Seguindo recomendação feita por Silvio Santos dos Estados Unidos, onde ainda passa férias com a família, a produção do SBT prepara os cenários que voltarão a abrigar Bozo que fez a alegria de crianças hoje adultas, mas que continuam tendo de conviver com palhaços não tão ingênuos e alegres quanto os palhaços de verdade. Ou será que os fantasiados são os de mentira e os vestidos em ricos ternos emoldurados com gravatas importadas são realmente os palhaços de verdade? (Eli Halfoun)
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
CRÔNICA ------- Sonhos fundamentais
A frase, quase um conselho, é batida, mas se faz cada vez mais verdadeira: para viver e conquistar os sonhos é preciso mantê-los com entusiasmo. Mesmo que algumas vezes as coisas fiquem muito complicadas e difíceis. Quem persegue os sonhos acaba de uma forma ou outra, concretizando-os. Mais do que isso: perseguir um ou vários sonhos é abastecer o dia a dia de esperança. De vontade de viver.
Todos nós temos sonhos e desejos para realizar, mas a verdade é que nem sempre temos disposição, determinação e garra para perseguir o sonho. A maioria se entrega diante da primeira dificuldade, o que mostra que o sonho não era tão importante e desejável assim para quem desiste da luta tão facilmente.
Cada vez que vejo profissionais hoje bem sucedidos que nunca abandonaram a luta e os sonhos reforço neles a prova maior de quem sabe com um invejável entusiasmo, perseguir o sonho até alcançá-lo. São múltiplos os exemplos que encontrei ao longo da minha vida e carreira. Exemplos de garra, de força, de entusiasmo, de determinação e de talento, um talento que sempre esteve consciente nessa sua luta.
Fui testemunha das barras que precisaram enfrentar para não desistir dos sonhos. Nunca desistiu e nem se deixaram ficar desiludido. Pelo contrário: a cada obstáculo se fortaleciam e se faziam o exemplo maior de que lutar é preciso. Principalmente quando se trata de um sonho. O sonho é o bem maior da vida.
Quem não tem sonhos não tem projetos, não tem ilusões ou desilusões. Não tem vida.
Sonhar é também manter a consciência do que se que e do fundamental talento para realizar o que se deseja quando as oportunidades aparecem. A vida nos oferece todo o tempo pelo menos uma oportunidade de concretizar um sonho. Com amor, dedicação e entusiasmo. De continuar fantasiando sempre. Fantasias e alegrias fazem parte de sua vida e dos sonhos e devem marcar o ritmo dos sonhos dos momentos de todos nós. Principalmente nas horas mais difíceis. (Eli Halfoun)
Todos nós temos sonhos e desejos para realizar, mas a verdade é que nem sempre temos disposição, determinação e garra para perseguir o sonho. A maioria se entrega diante da primeira dificuldade, o que mostra que o sonho não era tão importante e desejável assim para quem desiste da luta tão facilmente.
Cada vez que vejo profissionais hoje bem sucedidos que nunca abandonaram a luta e os sonhos reforço neles a prova maior de quem sabe com um invejável entusiasmo, perseguir o sonho até alcançá-lo. São múltiplos os exemplos que encontrei ao longo da minha vida e carreira. Exemplos de garra, de força, de entusiasmo, de determinação e de talento, um talento que sempre esteve consciente nessa sua luta.
Fui testemunha das barras que precisaram enfrentar para não desistir dos sonhos. Nunca desistiu e nem se deixaram ficar desiludido. Pelo contrário: a cada obstáculo se fortaleciam e se faziam o exemplo maior de que lutar é preciso. Principalmente quando se trata de um sonho. O sonho é o bem maior da vida.
Quem não tem sonhos não tem projetos, não tem ilusões ou desilusões. Não tem vida.
Sonhar é também manter a consciência do que se que e do fundamental talento para realizar o que se deseja quando as oportunidades aparecem. A vida nos oferece todo o tempo pelo menos uma oportunidade de concretizar um sonho. Com amor, dedicação e entusiasmo. De continuar fantasiando sempre. Fantasias e alegrias fazem parte de sua vida e dos sonhos e devem marcar o ritmo dos sonhos dos momentos de todos nós. Principalmente nas horas mais difíceis. (Eli Halfoun)
Pelé só quer falar sobre Messi depois que ele fizer mais de mil gols
Não deixará um alívio para ela e principalmente para quem não a curte como cantora: Selena Gomez, também conhecida como a namorada de Justin Bibier, dará um tempo na carreira musical. Não será um abandono definitivo da carreira musical e muito menos do trabalho. É que depois de apresentar-se no Brasil em fevereiro (dia 4 no HSBC Hall, Rio, e dia 12 no Via Funchal, São Paulo) ela encerra sua turnê para dedicar-se ao cinema como atriz. “Provavelmente a carreira de atriz vai ocupar a maior parte do meu tempo. Só vou gravar meu quarto álbum no final do ano” - diz Selena que, aliás, não precisa ter a menor pressa para isso. (Eli Halfoun)
Selena Gomez dá um tempo na música para ser atriz
Não deixará um alívio para ela e principalmente para quem não a curte como cantora: Selena Gomez, também conhecida como a namorada de Justin Bibier, dará um tempo na carreira musical. Não será um abandono definitivo da carreira musical e muito menos do trabalho. É que depois de apresentar-se no Brasil em fevereiro (dia 4 no HSBC Hall, Rio, e dia 12 no Via Funchal, São Paulo) ela encerra sua turnê para dedicar-se ao cinema como atriz. “Provavelmente a carreira de atriz vai ocupar a maior parte do meu tempo. Só vou gravar meu quarto álbum no final do ano” - diz Selena que, aliás, não precisa ter a menor pressa para isso. (Eli Halfoun)
Modelos mostram ensaios sensuais em capas (e páginas) de revistas
Modelos e atrizes ainda posam como carro-chefe de capas e páginas de revistas em todo o mundo. Os dois mais recentes exemplos são as modelos Raquel Zimmerman e Miranda Kerr. Aos 28 anos Raquel enfeita as páginas da revista S/No em fotos de Bob Wolferson. Raquel aparece exibindo um belo corpo nu. Já Miranda Kerr, uma das angels da Victoria’s Secret virou a Mulher Maravilha pra ilustrar a capa da edição de colecionador da revista australiana “Grazie”. Com direção de arte de Thelma McQuilan o ensaio mostra uma Mulher Maravilha sensual como nunca se viu. Não demora muito o Superman aparece nu mostrando toda a sua força na G Magazine e outras revistas do gênero. (Eli Halfoun)
Luiza voltou do Canadá para encher o cofre no Brasil
O velho ditado que diz “cria fama e deita na cama” está precisando ser substituído por “cria fama e deita no cofre”. Basta aparecer na mídia para que qualquer suposta e instantânea celebridade comece a cobrar por tudo e mais um pouco. É o caso, entre muitos outros (que o digam os ex-BBBs) de Luíza, a paraibana que ficou famosa porque estava no Canadá. De volta ao Brasil ela decidiu (tendo o pai como empresário) capitalizar a fama repentina e inesperada: está cobrando cachê e no mínimo R$ 15 mil para marcar presença de durante no máximo duas horas m qualquer evento. Convites não faltam e seria justo se ela dividisse parte da grana com os internautas que são os verdadeiros responsáveis por fazê-la aparecer nacionalmente via YouTube. Até por acaso a internet pode virar um grande negócio. (Eli Halfoun)
Pés mais discretos para as mulheres que estão na moda
Se depender da veterana especialista em moda Costanza Pascolato os sapatos tipo fantasia de carnaval (cores berrantes e desenhos esquisitos) ficarão definitivamente nos armários das mulheres de bom gosto. Craque em orientação de moda Costanza está usando sua vasta experiência para desenhar uma nova linha de sapatos com modelos exclusivos para as lojas da Shoestock, de São Paulo. Só aceitou o desafio de criar e assinar sua primeira linha de calçados depois que a loja aprovou a idéia de bancar uma linha discreta, ou seja, com pouco brilho e muito conforto. Resultado: a coleção priorizará os calçados clássicos na cores preto, branco e nude. Que bom: esse festival de cores que as mulheres exibem atualmente nos pés nada tem a ver com elegância. É apenas mais uma agressão visual. (Eli Halfoun)
domingo, 29 de janeiro de 2012
CRÔNICA ----- Isso é vida
Definitivamente botequim, essa deliciosa e democrática mania carioca, não é apenas balcão para se embebedar, esquecer a cruel preocupação com o colesterol, fazer o tempo passar e jogar conversa fora. É nos botecos que se aprende mais e melhor a vida que a vida tem pra nos dar. Conversas de botequim, de gente geralmente humilde (só os humildes conseguem ser absolutamente verdadeiros porque não precisam mentir para si próprios) costumam refletir o pensamento da população e através de papos que a princípio consideramos sem sentido, nos fazer aprender e pensar. Principalmente aprender a pensar.
Abastecidos com uma cerveja gelada, dois homens conversam no balcão do boteco da esquina. Falam alto (em botequim, repare só, todo mundo fala alto, talvez porque ali todos queiram ser democraticamente ouvidos). Um dos homens, copo na mão, reclama: “Falta de sorte, cara. Só ganhei 20 mil no sorteio da loteria”. O amigo, que também deve ser um "reclamão", nem estranha essa reclamação. Apenas comenta: “Tá doido, cara? Ganhou e está reclamando!”. O premiado responde quase infeliz: “To sim, o premio total era de mais do que o dobro e só ganhei essa mixaria”.
Talvez seja um “papo maluco”, mas pensando bem tem tudo a ver com cada um de nós: virou quase que uma obrigação reclamar de tudo. Até da sorte. Tudo bem, que reclamar é fundamental, desde que as reclamações tenham sentido coletivo, mas, nossas constantes e diárias reclamações estão sempre voltadas para o próprio umbigo. Reclama-se do trabalho, da própria casa, da mulher, dos filhos, do calor, do frio ou chove, da chuva e do tempo gelado que não tem nada a ver com um Rio de Janeiro sempre emoldurado pelo sol.
Na conversa de botequim reparo e me convenço de que está mais do que na hora de parar de reclamar de qualquer besteira. As mais completas lições de vida estão nas ruas, nos botecos. Preste atenção: logo ali na esquina tem um camelô suado, cansado, gritando já sem voz, mas que nem assim perde o ânimo. Talvez fosse mais feliz se não precisasse, trabalhar aos berros e ainda assim viver mal. O melhor: apenas sobreviver.
As dificuldades estão aí e são inevitáveis. São elas que movimentam a vida e nos fazem continuar. É por isso que nas lições das ruas, dos botecos e da vida, precisamos aprender a parar de reclamar olhando apenas para o próprio umbigo. Não, não se trata daquele velho, e geralmente demagógico discurso de que é preciso ver a vida pelo lado otimista, o lado positivo das coisas. Mas convenhamos que somente parando de reclamar de qualquer coisa é que será possível e permitido viver mais e melhor. Nada de acomodar-se diante de situações negativas, mas é preciso saber que reclamando menos será muito mais fácil e gotoso enfrentar o dia. Todos os dias.
Comece a prestar atenção nos papos de botequim, nas pessoas que andam apressadamente pelas ruas. São elas que nos mostram a verdade. Ilustram a vida com vida.
A primeira e importante lição talvez seja a de que em vez de chorar com a queda importante é aprender a rir do tombo. Transformar qualquer queda, qualquer dificuldade, em um engraçado tombo, em um escorregão que nos faz tropeçar, mas não necessariamente cair. Só assim até a cerveja que tomamos no botequim da esquina terá mais sabor. A vida também (Eli Halfoun)
Abastecidos com uma cerveja gelada, dois homens conversam no balcão do boteco da esquina. Falam alto (em botequim, repare só, todo mundo fala alto, talvez porque ali todos queiram ser democraticamente ouvidos). Um dos homens, copo na mão, reclama: “Falta de sorte, cara. Só ganhei 20 mil no sorteio da loteria”. O amigo, que também deve ser um "reclamão", nem estranha essa reclamação. Apenas comenta: “Tá doido, cara? Ganhou e está reclamando!”. O premiado responde quase infeliz: “To sim, o premio total era de mais do que o dobro e só ganhei essa mixaria”.
Talvez seja um “papo maluco”, mas pensando bem tem tudo a ver com cada um de nós: virou quase que uma obrigação reclamar de tudo. Até da sorte. Tudo bem, que reclamar é fundamental, desde que as reclamações tenham sentido coletivo, mas, nossas constantes e diárias reclamações estão sempre voltadas para o próprio umbigo. Reclama-se do trabalho, da própria casa, da mulher, dos filhos, do calor, do frio ou chove, da chuva e do tempo gelado que não tem nada a ver com um Rio de Janeiro sempre emoldurado pelo sol.
Na conversa de botequim reparo e me convenço de que está mais do que na hora de parar de reclamar de qualquer besteira. As mais completas lições de vida estão nas ruas, nos botecos. Preste atenção: logo ali na esquina tem um camelô suado, cansado, gritando já sem voz, mas que nem assim perde o ânimo. Talvez fosse mais feliz se não precisasse, trabalhar aos berros e ainda assim viver mal. O melhor: apenas sobreviver.
As dificuldades estão aí e são inevitáveis. São elas que movimentam a vida e nos fazem continuar. É por isso que nas lições das ruas, dos botecos e da vida, precisamos aprender a parar de reclamar olhando apenas para o próprio umbigo. Não, não se trata daquele velho, e geralmente demagógico discurso de que é preciso ver a vida pelo lado otimista, o lado positivo das coisas. Mas convenhamos que somente parando de reclamar de qualquer coisa é que será possível e permitido viver mais e melhor. Nada de acomodar-se diante de situações negativas, mas é preciso saber que reclamando menos será muito mais fácil e gotoso enfrentar o dia. Todos os dias.
Comece a prestar atenção nos papos de botequim, nas pessoas que andam apressadamente pelas ruas. São elas que nos mostram a verdade. Ilustram a vida com vida.
A primeira e importante lição talvez seja a de que em vez de chorar com a queda importante é aprender a rir do tombo. Transformar qualquer queda, qualquer dificuldade, em um engraçado tombo, em um escorregão que nos faz tropeçar, mas não necessariamente cair. Só assim até a cerveja que tomamos no botequim da esquina terá mais sabor. A vida também (Eli Halfoun)
Bombeiros: heróis anônimos em busca de vidas
Não conheço (alguém conhece?) um único morador do Rio de Janeiro que não reclame quando recebe uma vez por ano o boleto de pagamento da taxa para o Corpo de Bombeiros. A reclamação é sem dúvida motivada pelo excesso de taxas que nos cobram para tudo. Também não conheço nenhuma pessoa que mesmo reclamando não considere pelo menos essa taxa justa até quando surgem (como já surgiram) denúncias de desvio de verba, o que é comum não só no estado, mas no país. Não existe há serviço público que seja tão heróico e tão importante quanto o prestado pelos bombeiros. Mais uma vez eles que tem bom no nome, mostram que mais do que competentes e humanos profissionais são verdadeiros heróis.
O trabalho de remoção de escombros e resgate das vítimas ainda realizado incansavelmente na Treze de Maio é de verdadeiros heróis arriscando suas vidas (alguma parte do que sobrou dos prédios ainda pode desmoronar em suas cabeças) Ainda assim estão ali realizando um trabalho minucioso e difícil, principalmente porque sabem que apesar de todo o esforço dificilmente encontrarão sobreviventes e, convenhamos, é dolorido trabalhar com a certeza de que estão cercados por mortos e que nada podem fazem para devolver-lhe a vida perdida tão tragicamente. Sem dormir e sem se alimentar adequadamente os bombeiros seguem praticamente perdidos no meio dois escombros. Não desistem em momento algum. Seguir em frente diante de tanta dor e tamanhas dificuldades é realmente um ato de heroísmo. E cada um de nossos bombeiros é acima de tudo um herói. (Eli Halfoun)
O trabalho de remoção de escombros e resgate das vítimas ainda realizado incansavelmente na Treze de Maio é de verdadeiros heróis arriscando suas vidas (alguma parte do que sobrou dos prédios ainda pode desmoronar em suas cabeças) Ainda assim estão ali realizando um trabalho minucioso e difícil, principalmente porque sabem que apesar de todo o esforço dificilmente encontrarão sobreviventes e, convenhamos, é dolorido trabalhar com a certeza de que estão cercados por mortos e que nada podem fazem para devolver-lhe a vida perdida tão tragicamente. Sem dormir e sem se alimentar adequadamente os bombeiros seguem praticamente perdidos no meio dois escombros. Não desistem em momento algum. Seguir em frente diante de tanta dor e tamanhas dificuldades é realmente um ato de heroísmo. E cada um de nossos bombeiros é acima de tudo um herói. (Eli Halfoun)
Na tragédia uma visão distorciada da realidade
Em tragédias como a que vitimou (mais uma vez) o Rio a comoção é geral (nem podia ser diferente), mas também ocorre um fenômeno determinado talvez pela vontade de aparecer. Como já ocorreu em outras tragédias não demora muito surgirão os que escaparam por pouco. Serão muitas as pessoas a dizer que passaram na porta do prédio um minuto antes do desabamento e que, portanto, renasceram. Foi assim quando caiu o viaduto construído na Avenida Paulo de Frontin. Foi assim também na recente tragédia da explosão de gás em um restaurante da Rua da Carioca e será assim, agora. A região atingida está tomada de curiosos e as entrevistas se repetem. De todas as que ouvi até agora uma me chamou especial atenção pela frieza: a de uma senhora que se apresentou como proprietária do Edifício Colombo, arrastado pela queda do gigante enfraquecido e mal cuidado. Durante as conversa com o repórter da TV Globo a senhora, aparentemente calma, lamentou apenas que a cidade perdeu um prédio que mantinha sua art-decô e as pastilhas portuguesas originais. Em nenhum momento a senhora falou na irrecuperável perda de vidas. Na interrupção do futuro de muitas pessoas que nem poderão mais contar o passado. Não importa a decoração. O que importa é o coração. Todos os edifícios da Treze de Maio podiam cair ao mesmo tempo se não tirassem de cena uma única vida. Vidas são e serão sempre mais importantes do que pastilhas portuguesas. (Eli Halfoun)
Americanos mostram mais uma vez que futebol não é a praia deles
O mundo sabe que em matéria de futebol (para eles soccer) não são bons de bola nem em capo e nem fora dele. Acabam de mostrar isso mais uma vez em enquête realizada pela revista (americana é claro) “Sports Illustred” que quis saber quais os melhores jogadores de futebol de todos os tempos. Talvez porque estejam mais atualizados com o futebol de agora ou porque não tem muito interesse em informar-se sobre o esporte os americanos elegeram Messi o maior craque de todos os tempos. Deixaram Pelé, o atleta do século, em quarto lugar e inda por cima atrás de Maradona e de Cruyff. Outro pecado cometido na pesquisa foi deixar Puskas, considerado um fenômeno da bola em todos os tempos em décimo lugar. Como americano não entende e não gosta de futebol essa não é evidentemente uma pesquisa para ser levada a sério. Se americano entendesse de bola não praticava seu esporte preferido usando uma bola oval. Afinal, craques mesmo batem uma bola redondinha. Como Pelé sempre mostrou. (Eli Halfoun)
STJ volta ao trabalho com planos de saúde e teste do bafômetro
Para a saúde nem tanto, para a educação menos ainda, mas mesmo assim a União continua gastando muito e sem explicação convincente. Mesmo tendo feito no ano passado numa economia de R$ 900 milhões veja só quanto dinheiro saiu do cofre. O total de gastos da União em 2011 foi de R$ 1,6 bilhão assim distribuído e gasto: o Executivo gastou R$ 1,4 bilhão o Judiciário desembolsou R$ 111,8 milhões, o Legislativo torrou R$ 57,1 milhões enquanto o Ministério Púbico teve um gasto de R$ 24,1 milhões e o Ministério da Justiça de R$ 187milhões. Não precisa ser adivinho para saber de onde sai esse dinheirão que falta para a educação, a saúde e muitas outras prioridades. (Eli Halfoun)
União economiza R$ 900 milhões,mas ainda assim gasta R$ 1 bilhão
Para a saúde nem tanto, para a educação menos ainda, mas mesmo assim a União continua gastando muito e sem explicação convincente. Mesmo tendo feito no ano passado numa economia de R$ 900 milhões veja só quanto dinheiro saiu do cofre. O total de gastos da União em 2011 foi de R$ 1,6 bilhão assim distribuído e gasto: o Executivo gastou R$ 1,4 bilhão o Judiciário desembolsou R$ 111,8 milhões, o Legislativo torrou R$ 57,1 milhões enquanto o Ministério Púbico teve um gasto de R$ 24,1 milhões e o Ministério da Justiça de R$ 187milhões. Não precisa ser adivinho para saber de onde sai esse dinheirão que falta para a educação, a saúde e muitas outras prioridades. (Eli Halfoun)
sábado, 28 de janeiro de 2012
CRÔNICA ----- Contadores de histórias
Quando crianças adoramos ouvir as histórias contadas pela vovó ou pelo vovô. Vamos crescendo e as histórias começam a ficar “um saco”. Na adolescência chegamos a fugir das histórias que vovô e vovó nos contavam com emoção e carinho. Do vovô passamos a gostar de ouvir somente fatos que, na verdade e muitas vezes, nem são tão fatos assim, porque nos chegam recheados de exageros e de mentiras: vovós os vovôs inventam muito e criam um monte de acontecimentos que não costumam ser exatamente como aconteceram.
Não importa: as histórias, mesmo que cheias de imaginação e exageros, as história os dos vovôs sempre nos ensinam alguma coisa. Melhor ainda: ensinam a eles mesmos, os vovôs, a descobrir uma capacidade criativa que talvez nem tivessem na juventude. Pensar e criar, e, portanto, escrever, é fazer a cabeça trabalhar. É permanecer vivo. Se a cabeça funciona o resto do corpo geralmente acompanha.
É exatamente o incentivo de fazer a cabeça funcionar que valoriza mais o Concurso Talentos da Maturidade, que o Banco Santander realiza sete anos (desde que era Real). O concurso tem revelado alguns talentos. São talentos adormecidos que os idosos redescobrem quando se dispõe a escrever um conto, uma poesia, uma monografia, seja lá o que o regulamento permitir para o concurso. Escrevendo se redescobrem para a vida.
O prêmio em dinheiro é interessante ainda mais num país em que os idosos, que pagam cada vez mais caro por um plano de saúde, vivem de uma quase sempre ridícula aposentadoria. Importante mesmo é a oportunidade e mais do que isso, o incentivo que o concurso transmite ais idosos.
Nem todo o idoso tem talento para escrever, mas todo idoso tem sempre uma boa história para contar. Escrever também é aprender sobre todas as coisas. Principalmente a viver.
Quando se escreve nunca se está só: tem sempre um, dois, três personagens nos fazendo companhia e de certa forma espantando a solidão. Mesmo que não haja personagens o ato de percorrer na memória e no papel os velhos caminhos é também uma maneira de não estar só. Nunca se é só quando se está povoado de pensamentos, de lembranças, de memória, de criatividade. De vida.
Na experiência de escrever (não importa se bem ou mal) o idoso estará sempre aprendendo a ser e a redescobrir através de histórias, novas verdade e assim uma nova capacidade de ser, redescobrir e exercer melhor o tempo. O simples fato de “botar no papel” o que sabem é de fundamental ajuda. Na maioria das vezes percorrer as lembranças do passado pode significar o encontro de um novo futuro. (Eli Halfoun)
Não importa: as histórias, mesmo que cheias de imaginação e exageros, as história os dos vovôs sempre nos ensinam alguma coisa. Melhor ainda: ensinam a eles mesmos, os vovôs, a descobrir uma capacidade criativa que talvez nem tivessem na juventude. Pensar e criar, e, portanto, escrever, é fazer a cabeça trabalhar. É permanecer vivo. Se a cabeça funciona o resto do corpo geralmente acompanha.
É exatamente o incentivo de fazer a cabeça funcionar que valoriza mais o Concurso Talentos da Maturidade, que o Banco Santander realiza sete anos (desde que era Real). O concurso tem revelado alguns talentos. São talentos adormecidos que os idosos redescobrem quando se dispõe a escrever um conto, uma poesia, uma monografia, seja lá o que o regulamento permitir para o concurso. Escrevendo se redescobrem para a vida.
O prêmio em dinheiro é interessante ainda mais num país em que os idosos, que pagam cada vez mais caro por um plano de saúde, vivem de uma quase sempre ridícula aposentadoria. Importante mesmo é a oportunidade e mais do que isso, o incentivo que o concurso transmite ais idosos.
Nem todo o idoso tem talento para escrever, mas todo idoso tem sempre uma boa história para contar. Escrever também é aprender sobre todas as coisas. Principalmente a viver.
Quando se escreve nunca se está só: tem sempre um, dois, três personagens nos fazendo companhia e de certa forma espantando a solidão. Mesmo que não haja personagens o ato de percorrer na memória e no papel os velhos caminhos é também uma maneira de não estar só. Nunca se é só quando se está povoado de pensamentos, de lembranças, de memória, de criatividade. De vida.
Na experiência de escrever (não importa se bem ou mal) o idoso estará sempre aprendendo a ser e a redescobrir através de histórias, novas verdade e assim uma nova capacidade de ser, redescobrir e exercer melhor o tempo. O simples fato de “botar no papel” o que sabem é de fundamental ajuda. Na maioria das vezes percorrer as lembranças do passado pode significar o encontro de um novo futuro. (Eli Halfoun)
Playboy quer Luiza em suas páginas agora que ela chegou do Canadá
Agora que Luiza (a que estava no Canadá) chegou e completou 18 anos a revista Playboy voltou a assediá-la para que se mostre em suas páginas. O convite é para que faça um desses chamados ensaios sensuais de muitas páginas e a revista não aceita um não definitivo: se Luiza não quiser fazer um ensaio total poderá posar sensualmente para pelo menos uma foto na seção Happy Hour. Depois pode voltar para o Canadá tendo mais o que mostrar. A Playboy está em uma fase jovem: além de Luiza quer também a piloto (Fórmula Truck) Jaqueline Rodrigues, filha da campeã Deborah Rodrigues, que já mostrou ser boa de curvas na mesma revista. Ela pode até voltar a tirar a roupa para a revista posando ao lado da filha como, aliás, Helô Pinheiro já fez com Ticiane Pinheiro, hoje sra. Roberto Justus. Até agora tudo bem: o problema será quando a mamãe for fisicamente melhor do que a filhinha, o que não é tão raro assim. (Eli Halfoun)
Conar não quer sensualidade exagerada nos anúncios de bebidas
Se as agências de publicidade seguirem à risca as recomendações do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) o verão dos comerciais não será com a exibição de belezas femininas botando para quebrar. O Conar enviou para as agencias a sugestão de evitar “apelos de sensualidade que constituam o principal conteúdo nos comercias de bebidas”. Usar as mais abundantes belezas femininas tem sido comum para incentivar o paladar através dos olhos. Se os anúncios esse tipo não forem veiculados nem por isso estão deixando de ser criados: parece existir uma disputa nos bastidores para saber qual agência apela melhor. Para os que acham que o avantajado “de costas” nos anúncios de Jennifer Lopez para os comerciais da Brahma poderão sofrer restrições a desculpa está prontinha: a atriz estaria apenas aprendendo a sambar e tem sem dúvida um belíssimo material (já foi considerado o mais bonito do mundo) para rebolar com perfeição. Principalmente depois de algumas cervejinhas geladas. (Eli Halfoun)
Lula fala mais pausado mas não perde a voz. Nem a rouquidão
A rouquidão que sempre foi uma das características mais marcantes (principalmente para imitações) do ex-presidente Lula não será mais a mesma, mas não desaparecerá totalmente como se temia. Lula não perderá a voz por causa da radioterapia e o tratamento de e foniatria a que vem se submetendo tem sido fundamental para isso. O ex-presidente está falando mais pausadamente, mas ainda diz tudo o que pensa. Aliás, mesmo com a fala sonoramente mansa ele está disposto a subir no palanque ao lado de Fernando Haddad em quem está apostando todas as fichas na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Como estamos cansados de saber que Lula não entra em nenhuma luta para perder, incluindo a luta contra o câncer da qual sairá sem dúvida vitorioso. Está felizmente, quase lá. (Eli Halfoun)
FHC prefere Aecio Neves para enfrentar Dilma Roussef e deixa José Serra irritado
Em política não dá para dizer extamente o quese pensa porque existesempree o risco de deixar um intregrante do mesmo partido magoadinho. É o que está acontecendo na relçaão entre os antes inseparáveis Fernsdo Henrique Cardoso e José Sarea do PSDB. A relação teiaesfriado desde queFHC declarou para a edição eletrônica do “The Economist” que prefereA´pecie na corrida eleuiral de 2014 psaraaPresidência daRAEPpúbçlica . o\a exd-presidente acreditaque “será muito complicado enfrentsr Dilma Rouyssef sevela realmente vier a tentsar a reelriç~são q e que com Aéxio CSNBDUDSADEO seria mais fácil. EAmbora ofivislmente Serra digaque a declsraçãoi de FHC é apebvasa ipinião de um amigo” save-se que eke ficou t~çao irruitsdo quandaaté pensdavbdo wn mudsar de partido, o quievdemonstraque p´sarece mesmo decifiudo a cojcvoreer outra vez ao cartgfio dePSREWSIDENTE DArtaepública,mesmo que o Breasil já tenha mostrsdo quye não quier. (Eli Halfoun)
Pare de fumar fumando. Segredo é um cigarro de água
Pode parecer estranho, mas é possível parar de fumar sem abandonar o cigarro. Não é mágica: começa a entrar na onda a utilização de um cigarro diferente que faz uma fumacinha inocente e não contém nicotina e, portanto, não é nocivo para a saúde. A nova opção (salvação) dos tabagistas é um cigarro eletrônico que funciona com vapor de água e pode ser recarregado em uma entrada USB do computador. O novo e bendito cigarro já é utilizado pela ex-modelo Betty Legardèe e por Bia Anthony, a senhora Ronaldo Nazário. Mesmo não fazendo mal nem pra quem fuma e nem para quem está perto do fumante, o novo e inocente cigarro está atraindo a ira dos não fumantes, o que prova que o que eles querem mesmo é reclamar. Até sem motivo. (Eli Halfoun)
Amanda Sayfriend também no Brasil para o carnaval
Mais uma atriz internacional chega para curtir o carnaval: quem está desembarcando por aqui é Amanda Seyfriend, que participou de ”Mamma Mia” e está filmando no papel principal a vida de Linda Lovelace, a pioneira do cinema pornô. Amanda não vem apenas cair na folia: o principal motivo da viagem é participar do lançamento de “Gone”, seu último filme. Hora errada: no carnaval ninguém quer saber de filme nenhum. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
CRÔNICA -Os novos Pereirões
Confesso que morro de inveja das pessoas que tem habilidade manual (não tenho nenhuma) e não precisam depender para os freqüentes pequenos consertos de uma casa como, entre outros, a o pinga pinga de torneiras, a tomada queimada e outras consideradas besteirinhas - besteirinhas para quem sabe fazer, assim como para quem sabe é moleza andar de bicicleta. Ultimamente está sendo quase obrigatório aprender esse tipo de habilidade: com os preços geralmente extorsivos cobrados pela maioria dos prestadores de serviço, cada um de nós (inclusive as mulheres influenciadas pela competência de Griselda Pereirão na novela “Fina Estampa”) estão aprendendo a se virar e a trocar uma simples carrapeta da torneira que está pingando, serviço pelo qual um dito bombeiro hidráulico cobra no mínimo R$ 30,00 mesmo que a carrapeta custe menos de um real) Além do mais a mão de obra operária nunca foi muito confiável no Brasil e não são raras as vezes em que inventam defeitos que não existem só para meter a mão (roubar mesmo) o freguês. O resultado é que os tais biscateiros conseguem cada vez menos ter o que fazer para como eles mesmo dizem ganhar uns trocados.
Conseguiriam mais trabalho se não quisessem aproveitar-se da situação e levar vantagem - levar vantagem sempre foi uma característica dos patrões que oferecem salários menores quando aumenta risco do desemprego para que o funcionário continue com seu emprego supostamente garantido.
No caso do trabalho reservado para os biscateiros o brasileiro está aprendendo que pode perfeitamente viver sem eles (os biscateiros) desde que adquira o mínimo de habilidade (nem é tão difícil assim) para fazer um consertinho aqui, outro ali. É claro que em situações mais complicadas é fundamental a presença de um profissional capacitado, mas que seja também um profissional consciente de que cobrar mais do que o serviço vale é exploração. Também não deve trocar peças novas e em perfeito funcionamento alegando que estão defeituosos.
Existem sim e ainda bem profissionais competentes e conscientes, mas até para eles está cada vez mais difícil encontrar trabalho porque por culpa dos gananciosos e incompetentes, também passaram a ser olhados com desconfiança pelo consumidor.
O consumidor precisa prender a fazer esses pequenos consertos e a deixar de ser explorado. A verdade é que o consumidor está aprendendo a respeitar seu dinheiro. Coisa que os políticos não fazem. Com o nosso dinheiro, é claro. (Eli Halfoun)
Conseguiriam mais trabalho se não quisessem aproveitar-se da situação e levar vantagem - levar vantagem sempre foi uma característica dos patrões que oferecem salários menores quando aumenta risco do desemprego para que o funcionário continue com seu emprego supostamente garantido.
No caso do trabalho reservado para os biscateiros o brasileiro está aprendendo que pode perfeitamente viver sem eles (os biscateiros) desde que adquira o mínimo de habilidade (nem é tão difícil assim) para fazer um consertinho aqui, outro ali. É claro que em situações mais complicadas é fundamental a presença de um profissional capacitado, mas que seja também um profissional consciente de que cobrar mais do que o serviço vale é exploração. Também não deve trocar peças novas e em perfeito funcionamento alegando que estão defeituosos.
Existem sim e ainda bem profissionais competentes e conscientes, mas até para eles está cada vez mais difícil encontrar trabalho porque por culpa dos gananciosos e incompetentes, também passaram a ser olhados com desconfiança pelo consumidor.
O consumidor precisa prender a fazer esses pequenos consertos e a deixar de ser explorado. A verdade é que o consumidor está aprendendo a respeitar seu dinheiro. Coisa que os políticos não fazem. Com o nosso dinheiro, é claro. (Eli Halfoun)
Novo refrigerante desafia o gosto da torcida do Corinthians
A torcida do Corinthians está mais para cachaça e cerveja, mas se quiser mesmo ser mente fiel terá de aprender a tomar também um novo refrigerante: a arquiteta Brunete Fraccaroli, uma das participantes do programa “Mulheres Ricas (Bandeirantes) e que é também dona de uma fábrica de bebidas acerta com o clube o lançamento para maio de um refrigerante chamado “Timãobaína”, que se depender do nome será duro de engolir. Para o lançamento do novo refrigerante a arquiteta planeja uma grande festa no canteiro de obras do Itaquerão. É sem dúvida o local apropriado: tem muito cantinhos para a torcida jogar a bebida fora. Antes mesmo de experimentar. (Eli Halfoun)
Oprha Winfrey não fica em cima do muro e diz que quer Obama reeleito
Ao contrário do que costuma acontecer com a maioria dos artistas brasileiros, a apresentadora americana (hoje dona de um canal de televisão) não fica em cima do muro na hora de declarar publicamente seu voto na corrida presidencial americana. Ophra não esconde que se depender de seu voto Barak Obama continuará na Presidência da República nos Estados Unidos. Não é a primeira vez que Ophra apóia Obama: na eleição de 2009 ela aumentou a popularidade do então candidato ao declarar seu voto e conquistou, acreditam os analistas políticos americanos, pelo menos mais 100milhões de votos para Obama. Ophra está otimista com a reeleição e diz “os próximos anos serão os melhores”. Piores está quase impossível. (Eli Halfoun)
Brasil recupera até seus velhos habitantes
Mesmo quem não é brasileiro, mas morou por aqui por muito tempo pode até conseguir ficar um longo período longe do Brasil, mas acaba voltando, especialmente agora que está muito melhor aqui do que no exterior. É o caso de Anik Malvil, atriz e cantora, que viveu durante duas décadas em Miami: aos 73 anos ela é de volta para cuidar mais de perto de uma pousada que tem na Barra. Anik Malvil nasceu na Bélgica, mas durante o longo período em que morou no Brasil ficou conhecida como a francesinha e chegou a inspirar a música de carnaval “Francesinha no Salão” composta por Mirabeau. Anik também gravou cantando a música “Garota do Tubinho”, inspirada no vestido que lançado na época ela usava muito, embora ficasse melhor sem vestido. (Eli Halfoun)
Mel Lisboa leva Rita Lee para o cinema
Rita Lee pode até afastar-se dos palcos, como anuncia, mas poderá ser vista no cinema. Não pessoalmente e sim como tema de um filme. A diretora Deborah Duban, que é uma apaixonada fã da cantora, inicia breves as filmagens de um longa-metragem baseado no livro “Rita Lee mora ao lado”, de Henrique Dertsh falecido recentemente. Para interpretar Rita Lee está praticamente acertada a contratação da atriz Mel Lisboa, que pode ser uma Rita Lee cinematograficamente perfeita. (Eli Halfoun)
Senado está preparado para organizar um festival de banquetes
Ninguém pode dizer que no Senado nada se faz. Faz sim: come-se muito e não só o nosso dinheiro. Se levarmos em conta o número de apetrechos de cozinha que os senhores senadores estão comprando podemos prever que o Senado será muito frequentado esse ano graças a fartos banquetes. Para estar preparado na hora de receber os comilões o Senado resolveu municiar-se: está comprando por R$8,8 mil reais 3,6 mil talheres (garfos, facas e colheres). Também reservou R$ 155,5 mil para a compra de 200 bules de café, 100 açucareiros, 1,6 mil colheres de chá, 200 colheres de madeira (poderiam ter sido confeccionadas com as caras de pau dos senadores), 600 colheres de suco, 2,5 mil copos de cristal, 50 leiteiras, 300 vasilhas de mantimentos, 3 mil pratos de porcelana, 3 mil xícaras de café, 2 mil xícaras de chá (nem que fossem ingleses), 400 jarras, 1,3 mil porta copos, 1,3 mil bandejas e garrafas térmicas. Para economizar bom seria se depois de cada banquete os próprios senadores lavassem toda essa louça a exemplo do que costumam fazer com o dinheiro suspeito que, aliás, não é pouco. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
As notícias desencontradas e mal explicadas na tragédia do Rio
Quem procura todos os jornais diários e fica (até por necessidade profissional) zapeando por todos os canais de televisão em busca de informações, certamente fica muito mais mal informado do que o leitor que lê apenas um jornal (não importa qual). Em momentos de tragédia, como a que ocorreu na Cinelândia, Rio, a confusão do noticiário é inevitável já que até as informações supostamente oficiais são desencontradas. Em tragédias dessa grandeza não há mesmo como buscar informações precisas até porque essa precisão não existe no momento inicial do pânico e digamos tumulto. Não é, ao contrário do que sugerem os que sempre acham que “a culpa é da imprensa”, resultado de um trabalho corrido e incompetente. Pode até ser conseqüência de um trabalho apressado já que nessas horas a busca de informações ganha uma necessidade de velocidade em que praticamente fica valendo qualquer coisa para informar a população. Mesmo assim não se pode negar que a imprensa cumpre o seu papel (destaque para o bom trabalho inicial da Bandeirantes e o da Globo News?). Se nessas horas a imprensa não informa com a precisão que o público esperava só não o faz porque ninguém sabe exatamente de nada. Portanto, mesmo atento a todos os jornais, emissoras de televisão e de rádio, o ideal é que a população não acredite completamente em tudo o que se noticia: as informações mudam de minuto a minuto e nem mesmo a palavra oficial do prefeito da cidade pode ser acreditada como a última e verdadeira. Embora nesse momento também rolem muitas entrevistas dos ditos especialistas é bom não leva-los muito a sério: cada um tem uma teórica explicação, mas a única coisa garantida é saber que uma tragédia como essa não tem pelo menos inicialmente nenhuma explicação plausível. Agora surgirão vários culpados, novas determinações de fiscalização de edificações de obras, mas isso será só no início. Com o tempo tudo volta à rotina. Tentar reencontrar a rotina é o melhor a fazer nesse momento de espanto e de dor. (Eli Halfoun)
CRÔNICA ----- Alívio merecido
O número de foliões que ainda acham que as calçadas são banheiros públicos (públicas são, mictórios não) é grande, mas nem assim eles se animaram a formar a escola de samba “Unidos dos Mijões” ou o bloco “Passa que eu tô mijando”. De qualquer maneira os “molhadores de rua” se não se transformaram em atração têm garantido enorme espaço mídia e nas chamadas campanhas de educação, que geralmente não resolvem nada, mesmo porque quem não aprendeu a ser educado não o fará em poucos dias.
A prefeitura promete colocar vários banheiros nas calçadas, mas no movimentado carnaval ainda serão insuficientes. No embalo da folia quem está apertado que “chorar” as “mágoas” em qualquer canto e muitas vezes não espera (nem dá tempo) uma vaga no local apropriado. A prefeitura não deve preocupar-se com os mijões apenas no carnaval. Fazer xixi no Rio em qualquer época é uma busca de “alivio” das mais sacrificadas: não existem banheiros públicos e os botecos é que acabam fazendo esse papel, mas raramente oferecem boas condições de higiene e nem gostam de “fregueses que frequentam a casa apenas para fazer “um xixi amigo”.
Muitas vezes vemos uma pessoa andando apressadamente na rua, suando e até se contorcendo de desconforto, mas poucas vezes imaginamos que a pessoa está sofrendo naquele momento de vontade de ir ao banheiro. .Como não existem banheiros públicos nessas apertadas situações só resta recorrer ao um botequim na esperança de encontrar um banheiro razoavelmente limpo. Raramente isso acontece: além dos botequins terem sempre banheiros imundos e mal cuidados geralmente o balconista ou o arrogante dono do boteco dizem que “o banheiro está em obras (nunca está) e não pode ser usado”. O desespero aumenta: você volta a suar frio até encontrar um lugar para fazer xixi e quando encontra o que o boteco oferece é um cubículo imundo no qual você é obrigado a contorcer-se ainda mais para pelo menos acertar no alvo e molhar menos a calça. Só dá (quando dá) pra fazer xixi. O resto nem pensar.
Uma cidade como o Rio na qual circulam diariamente se em todas as ruas milhares de pessoas deveria estar preparada para esses imprevistos (imprevistos nem tão imprevistos assim). Se é impraticável ter banheiros públicos (serão depredados e virarão ninhos de marginais) o mínimo que a prefeitura pode fazer é exigir que pos banheiros dos botequins estejam sempre limpos e abertos ao público. É raro qualquer pessoa entrar em um boteco ou restaurante e ser recebido com gentileza e boa vontade. Existe sempre uma espécie de olhar punitivo do dono do boteco como se estivesse a dizer: “esse cara não vai gastar nada e ainda quer usar o meu banheiro de graça, ta pensando que aqui é a casa da sogra”.
Esse tipo de comportamento e raciocínio mostra que nossos comerciantes não sabem lidar com o público. Deveriam orgulhar-se de seus banheiros limpos que é sem dúvida também o sinal de que todo o resto do estabelecimento é limpo. Eles parecem isso sim é envergonhar-se da imundice que reina em seus banheiros e certamente no resto da casa.
Se não me engano existe uma lei municipal (sancionada há anos) determinando que bares e restaurantes permitam acesso livre ao público aos banheiros que devem estar limpos para servir a quem mais precisa e merece: o povo. A lei (tem de ser uma regra) deveria ser fiscalizada pelo município, que anda tão preocupado com os mijões carnavalescos.
Se começarmos a limpar os banheiros talvez consigamos limpar toda a sujeira dos municípios, estados e do país. E não só aquela sujeira que se vê, mas principalmente a que não se vê e sabe que existe. E como... (Eli Halfoun)
A prefeitura promete colocar vários banheiros nas calçadas, mas no movimentado carnaval ainda serão insuficientes. No embalo da folia quem está apertado que “chorar” as “mágoas” em qualquer canto e muitas vezes não espera (nem dá tempo) uma vaga no local apropriado. A prefeitura não deve preocupar-se com os mijões apenas no carnaval. Fazer xixi no Rio em qualquer época é uma busca de “alivio” das mais sacrificadas: não existem banheiros públicos e os botecos é que acabam fazendo esse papel, mas raramente oferecem boas condições de higiene e nem gostam de “fregueses que frequentam a casa apenas para fazer “um xixi amigo”.
Muitas vezes vemos uma pessoa andando apressadamente na rua, suando e até se contorcendo de desconforto, mas poucas vezes imaginamos que a pessoa está sofrendo naquele momento de vontade de ir ao banheiro. .Como não existem banheiros públicos nessas apertadas situações só resta recorrer ao um botequim na esperança de encontrar um banheiro razoavelmente limpo. Raramente isso acontece: além dos botequins terem sempre banheiros imundos e mal cuidados geralmente o balconista ou o arrogante dono do boteco dizem que “o banheiro está em obras (nunca está) e não pode ser usado”. O desespero aumenta: você volta a suar frio até encontrar um lugar para fazer xixi e quando encontra o que o boteco oferece é um cubículo imundo no qual você é obrigado a contorcer-se ainda mais para pelo menos acertar no alvo e molhar menos a calça. Só dá (quando dá) pra fazer xixi. O resto nem pensar.
Uma cidade como o Rio na qual circulam diariamente se em todas as ruas milhares de pessoas deveria estar preparada para esses imprevistos (imprevistos nem tão imprevistos assim). Se é impraticável ter banheiros públicos (serão depredados e virarão ninhos de marginais) o mínimo que a prefeitura pode fazer é exigir que pos banheiros dos botequins estejam sempre limpos e abertos ao público. É raro qualquer pessoa entrar em um boteco ou restaurante e ser recebido com gentileza e boa vontade. Existe sempre uma espécie de olhar punitivo do dono do boteco como se estivesse a dizer: “esse cara não vai gastar nada e ainda quer usar o meu banheiro de graça, ta pensando que aqui é a casa da sogra”.
Esse tipo de comportamento e raciocínio mostra que nossos comerciantes não sabem lidar com o público. Deveriam orgulhar-se de seus banheiros limpos que é sem dúvida também o sinal de que todo o resto do estabelecimento é limpo. Eles parecem isso sim é envergonhar-se da imundice que reina em seus banheiros e certamente no resto da casa.
Se não me engano existe uma lei municipal (sancionada há anos) determinando que bares e restaurantes permitam acesso livre ao público aos banheiros que devem estar limpos para servir a quem mais precisa e merece: o povo. A lei (tem de ser uma regra) deveria ser fiscalizada pelo município, que anda tão preocupado com os mijões carnavalescos.
Se começarmos a limpar os banheiros talvez consigamos limpar toda a sujeira dos municípios, estados e do país. E não só aquela sujeira que se vê, mas principalmente a que não se vê e sabe que existe. E como... (Eli Halfoun)
Griselda e Guaracy enfim juntos no final de "Fina Estampa"
Jornalista experiente (e dos bons) Aguinaldo Silva sabe que não adianta esconder o final de uma novela (no caso agora “Fina Estampa”) porque ele sempre vaza, ou contado pelos atores ou pela equipe de produção ou porque de uma forma ou de outra as especulações atiram no alvo certo). Aguinaldo também sabe que quanto mais se falar no final da novela, mais audiência estará garantida para os últimos capítulos. Antecipar o final não traz nenhum prejuízo (Aguinaldo também sabe disso) para a audiência. Se assim fosse ninguém mais assistira versões de “Romeu e Julieta l ou de “A Pixão de Cristo” que tem o final mais do que conhecidos, mas nem por isso deixam e ser sucessos garantidos. Por isso mesmo Aguinaldo Silva cuida de antecipar pelo menos dois finais: Griselda (Lilia Cabral) e Guaracy (Paulo Rocha) terminarão juntos depois que Esther (Julia Lemmertz) reata seu casamento com Paulo (Dan Stulbach). Já René (Dalton Vigth) volta para casa, mas não para o casamento com Tereza Cristina (Christiane Torloni). Seu novo amor será Vanessa (Milena Toscano). Embora divulgue esses finais Aguinaldo Silva ainda guarda muitos segredos como, entre outros, quem é o verdadeiro amante de Cro (Marcelo Serrado)? Antenor (Caio Castro) e Patrícia (Andriana Birolli) ficarão juntos. Quinze (Malvino Salvador) e Teodora (Csarolina Dickman) reatarão? Pereirinha (José Mayer) foge de barco com Tereza Cristina? Como se vê a novela ainda tem muito para atrair interesse do público nos poucos capítulos que faltam para o fim, que será sem dúvida um alívio. Principalmente para o cansado autor (Eli Halfoun)
P. S. - Quando todos acreditavam que o segredo de Tereza mCristina terminaria com a revelação de que ele é na realidade filha de uma faxineira que morreu louca um novo mistério em torno da personagem de Christiane Torloni invadiu os bastidores da novela onde se diz agora que na verdade Tereza Cristina é filha da tia Íris e,portanto, irmã de Álvaro (Wolf Maia), que inclusive já teria dado uma pista sobre isso, o que também aconteceu com a vidente Luana (Joana Lerner) ao dizer que Álvaro quer proteger a irmã. Como novela é novela tudo pode mudar outra vez como garante o autor Aguinaldo Silva. (Ea. H.)
P. S. - Quando todos acreditavam que o segredo de Tereza mCristina terminaria com a revelação de que ele é na realidade filha de uma faxineira que morreu louca um novo mistério em torno da personagem de Christiane Torloni invadiu os bastidores da novela onde se diz agora que na verdade Tereza Cristina é filha da tia Íris e,portanto, irmã de Álvaro (Wolf Maia), que inclusive já teria dado uma pista sobre isso, o que também aconteceu com a vidente Luana (Joana Lerner) ao dizer que Álvaro quer proteger a irmã. Como novela é novela tudo pode mudar outra vez como garante o autor Aguinaldo Silva. (Ea. H.)
É oficial: Record News não está à venda
“No ar há quatro anos, alcança resultados satisfatórios em faturamento e audiência em todo o Brasil” - esse é em síntese o desmentido oficial da Record News sobre os boatos de que a emissora estaria sendo vendida. A Record News continua no ar normalmente e promete pra julho cobertura especial dos Jogos Olímpicos de Londres. A Rede Record, que como todos sabem é um segmento comercial da Igreja Universal do Reino de Deus, não está vendendo nada. Pelo contrário: prefere comprar, especialmente prédios em que possa instalar novos templos igrejas e garantir cada vez mais um maior faturamento. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
CRÔNICA ----- Craques da vida
Repare só como temos a terrível mania de reclamar de tudo. Estamos sempre insatisfeitos: reclamamos até de, como se diz popularmente, barriga cheia. Passamos tanto tempo reclamando que acabamos esquecendo que vencer os obstáculos que a vida nos impõe diariamente é que faz intenso o desafio de viver e não apenas de sobreviver. É a vida que nos ensina as lições de vida, geralmente com exemplos dos que aprenderam a ser menos “reclamações”. Foi o que aprendi observando comportamentos exemplares.
Quando passei na porta de um bar em uma movimentada rua da Zona Sul, no Rio, havia um homem sentado em uma cadeira de rodas com as duas pernas amputadas. Era bem menorzinho do que todos os outros que o cercavam, mas se fazia maior em entusiasmo e alegria, no prazer de estar vivendo. Copo de chope não mão o cadeirante aparentava ter em torno de 50 anos e ria as gargalhadas, falava alto e nem parecia importar-se de estar sentado em uma limitadora cadeira de rodas. Ainda mais em um país que ainda não aprendeu a respeitar os deficientes físicos.
Durante mais de uma hora o homem da cadeira e rodas ficou ali conversando, bebendo e rindo, mesmo estando fisicamente menor do que todos os outros companheiros de copo.
Na hora de ir embora o pequeno grande homem agigantou-se e ficou maior, muito maior, do que qualquer um de nós. Pagou sua conta e aos que pensavam que ia pedir ajuda para empurrar a cadeira de rodas deu uma lição de independência: saiu sozinho “manobrando” a sua cadeira de rodas, atravessou a rua, aproximou-se de um carro (tipo jipe fechado), abriu a porta traseira e antes mesmo que alguém viesse lhe prestar ajuda saltou como um perfeito e ágil ginasta, da cadeira párea o carro, puxou a cadeira de rodas, dobrou-a e a colocou no banco traseiro. Em seguida arrastou habilmente o banco dianteiro e saiu dirigindo com maestria, não sem antes deixar uma gorjeta na mão do impressionado guardador, muito mais necessitado - e não só de dinheiro - do que ele. O guardador sorriu e agradeceu não pelas moedas que tinha recebido, mas sim pela lição maior de ter aprendido que ninguém é incapaz para nada. Acompanhei o episódio: com curiosidade e admiração. Imediatamente lembrei de outro episódio assistindo a uma daquelas peladas que aconteciam nos campinhos do aterro do Flamengo. Em campo um jogador contrariava uma das máximas do futebol jogando com apenas uma perna. Era literalmente perna de pau de muleta e paradoxalmente também o craque do jogo: driblava com facilidade os adversários e as dificuldades do destino. Parecia um ágil saci o crioulinho bom de bola.
Ao ver anos depois o pequeno e limitado homem agigantar-se diante das limitações físicas estou convencido de que não existem limites (nem os físicos) para o ser humano por mais que a vida tente maldosamente (ou seria sabiamente) impô-los todos os dias. Vencer limites e dificuldades é só uma questão de força, De acreditar que tudo é sempre possível. (Eli Halfoun)
Quando passei na porta de um bar em uma movimentada rua da Zona Sul, no Rio, havia um homem sentado em uma cadeira de rodas com as duas pernas amputadas. Era bem menorzinho do que todos os outros que o cercavam, mas se fazia maior em entusiasmo e alegria, no prazer de estar vivendo. Copo de chope não mão o cadeirante aparentava ter em torno de 50 anos e ria as gargalhadas, falava alto e nem parecia importar-se de estar sentado em uma limitadora cadeira de rodas. Ainda mais em um país que ainda não aprendeu a respeitar os deficientes físicos.
Durante mais de uma hora o homem da cadeira e rodas ficou ali conversando, bebendo e rindo, mesmo estando fisicamente menor do que todos os outros companheiros de copo.
Na hora de ir embora o pequeno grande homem agigantou-se e ficou maior, muito maior, do que qualquer um de nós. Pagou sua conta e aos que pensavam que ia pedir ajuda para empurrar a cadeira de rodas deu uma lição de independência: saiu sozinho “manobrando” a sua cadeira de rodas, atravessou a rua, aproximou-se de um carro (tipo jipe fechado), abriu a porta traseira e antes mesmo que alguém viesse lhe prestar ajuda saltou como um perfeito e ágil ginasta, da cadeira párea o carro, puxou a cadeira de rodas, dobrou-a e a colocou no banco traseiro. Em seguida arrastou habilmente o banco dianteiro e saiu dirigindo com maestria, não sem antes deixar uma gorjeta na mão do impressionado guardador, muito mais necessitado - e não só de dinheiro - do que ele. O guardador sorriu e agradeceu não pelas moedas que tinha recebido, mas sim pela lição maior de ter aprendido que ninguém é incapaz para nada. Acompanhei o episódio: com curiosidade e admiração. Imediatamente lembrei de outro episódio assistindo a uma daquelas peladas que aconteciam nos campinhos do aterro do Flamengo. Em campo um jogador contrariava uma das máximas do futebol jogando com apenas uma perna. Era literalmente perna de pau de muleta e paradoxalmente também o craque do jogo: driblava com facilidade os adversários e as dificuldades do destino. Parecia um ágil saci o crioulinho bom de bola.
Ao ver anos depois o pequeno e limitado homem agigantar-se diante das limitações físicas estou convencido de que não existem limites (nem os físicos) para o ser humano por mais que a vida tente maldosamente (ou seria sabiamente) impô-los todos os dias. Vencer limites e dificuldades é só uma questão de força, De acreditar que tudo é sempre possível. (Eli Halfoun)
Eleição municipal promete renovar o time de candidatos
Com raríssimas exceções os chamado políticos de carreira (ou seriam apenas carreiristas?) nunca deram certo. Pelo contrário: estão cada vez mais desacreditados. Parece que não é sô o eleitor comum que está percebendo isso: os partidos também começam a abrir mão dos “candidatos de carteirinha” para requisitar e apresentar nomes que sejam pelo menos populares e que ainda não estão viciados no jogo sujo da política. A próxima eleição (pense bem antes de votar) promete concorrentes que podem impor um novo rumo político e representar a esperança de que em alguns aspectos as coisas podem realmente mudar. No Rio, por exemplo, um carnavalesco bem sucedido e três ex-jogadores de futebol podem entrar em campo na Câmera Municipal. O PSDB dá como praticamente certo o nome do carnavalesco Paulo Barros para tenta vaga como vereador. O PMDB promete lutar por votos com os nomes de Túlio Maravilha (foi vereador em Goiânia) e de Andrade, enquanto o PR pode apresentar o nome de Carlos Alberto Torres (já foi vereador no Rio). Se eleitos (e certamente serão) eles podem até não fazer um bom, trabalho, mas pelo menos começarão a limpar a área tirando de campo os velhos, viciados e sempre suspeitos políticos profissionais. (Eli Halfoun)
Brasil voa alto também de helicóptero
O Brasil está literalmente voando alto: já somos o quarto país com o maior número mundial de helicópteros. O país tem hoje 1.720 aeronaves, o que representa aumento de 20%. O campeão continuam sendo os Estados Unidos com 15.505 helicópteros. O Brasil deve assumir logo a terceira posição que ainda pertence ao Reino Unido com 1.780 helicópteros. Na frente do Brasil também estão o Canadá (2.482) e a Rússia (3.382). Embora esteja voando bem o Brasil ainda não levantou vôo na construção de helicópteros: dos mais de mil que já temos apenas 15% são fabricados no país pela Helibras. Como helicóptero está virando “condução” de bacana e como é cada vez maior o número de ricos no país acredita-se que em um futuro não muito distante o número de fabricação dobre. Vão acabar engarrafando o espaço, principalmente em São Paulo, onde circular de carro prelas ruas é uma verdadeira, cara e perigosa tortura. (Eli Halfoun)
Champanhe em alta a bordo dos aviões de carreira
Parece que a riquinha Val Marchiori não tem freio na língua e sai declarando qualquer coisa para aparecer. Agora, por exemplo, está iniciando campanha para que as companhias brasileiras de aviação só sirvam a bordo champanhes e não “aquelas cervejas horrorosas”. Val justifica seu pedido porque as “passagens aéreas são as mais caras do mundo” (com os piores serviços) e aproveita para dizer que embora tenha sido procurada por pelo menos dois partidos não pretende ser candidata a nenhum cargo político. Que alívio! (Eli Halfoun)
Thiago Lacerda é Jesus outra vez em Nova Jerusalém
Mais uma vez a montagem de “Paixão de Cristo” promete ser a atração maior da Semana Santa em Nova Jerusalém, interior de Pernambuco. A cidade vive em função da montagem que atrai milhares de turistas. O ator Thiago Lacerda será outra vez Jesus Cristo. Caso não possa participar já tem até substituto: Caco Ciocler. Para interpretar Maria está confirmada a atriz Larissa Maciel. O espetáculo, que reúne dezenas de atores, terá também a participação de Ellen Roche interpretando Madalena. Com ou sem atores famosos o espetáculo é realmente deslumbrante e emocionante. Duro é aguentar o calor. (Eli Halfoun)
Futebol feminino entra em campo como comédia
“Tapas e Beijos” não será mais a única (e boa) atração das noites de terça-feira na Globo: a partir de abril com a estréia da nova programação “Tapas e Beijos” passa a dividir o horário com a também comédia “Louco por Elas”, de João Falcão. O programa desenvolverá seus roteiros em torno de um técnico de futebol feminino interpretado por Eduardo Moscovis. Se depender de elenco é sucesso garantido: estão confirmadas também as participações de Deborah Secco, Glória Menezes. (Eli Halfoun)
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
CRÔNICA ----- Livre escolha
Até recentemente pegar um táxi significava na maioria das vezes submeter-se a uma tortura auditiva. Parecia praga: todos os táxis estavam com o rádio sintonizado em um dos ridículos programas policiais que já estiveram na moda ou em uma dessas emissoras que primam pelo mau gosto musical. Qualquer corridinha de 15 minutos era um martírio que nos fazia sofrer praticamente o dia inteiro, como se aquele som maldito som ficasse impregnado na alma do passageiro. Confesso que embora me fosse absolutamente necessário eu tinha pavor de andar de táxi (quando o físico aguentava preferia fazer meu roteiro caminhando).
Esse pavor diminuiu um pouco no dia em que (sorte minha) entrei em um táxi que para minha grata surpresa e supremo alívio estava sintonizado em uma emissora deixando ouvir o suave som da música clássica (ou seja, música de verdade).
Claro que estranhei e como repórter a pergunta se fez inevitável ao motorista paraibano: “O senhor conhece música clássica?”. O motorista, um senhor humilde de e com os cabelos embranquecendo respondeu com a sinceridade das pessoas simples: “Não conheço e ainda nem sei se gosto, mas tenho certeza de que de tanto ouvir esse som bonito e gostoso vou gostar e conhecer”.
O episódio vem à memória quando acontecessem, - e acontecessem todos os dias – discussões em torno da discutível qualidade de programação oferecida pela televisão. Existem exceções, mas na maioria das vexes são programas de baixo nível e as desculpa é sempre a mesma: “damos ao público aquilo que ele quer e gosta”. Não é bem assim: essa é apenas uma maneira de condenar o público menos exigente ao mau gosto e a engolir de o que a televisão impõe, porque, afinal, ele, público, é o culpado por gosta das coisas ruins. A verdade é que sem (ou com pouquíssimas) opções e inteligência e consequentemente de qualidade o povo fica refém do mau gosto e do que lhe oferecem como se estivesse mesmo pedindo isso.
Pesemos vem conjunto: será que se houver uma melhor oferta o público não aprenderá e conhecerá (como o sábio motorista de táxi) táxi faz com a música clássica?) Só conhecendo o que é bom é possível gostar do que é bom. O problema é que em quase tudo só se dá ao povo, o que é ruim e o quer existe de pior. O povo consome a sobra das sobras e por isso mesmo é só o quer fica conhecendo o que é ruim. Negam-lhe quase sempre a oportunidade de aprender a gostar do que é bom e a partir daí fazer a opção que lhe convier.
A discussão sobre o papel e a qualidade da televisão é sem fim e aparentemente sem solução. Aliás, como quase tudo em um país em que se fala muito e se resolve pouco.
A televisão, assim como todo o resto, só mudará quando pararmos de culpar as chamadas classes inferiores (o que é outra agressão aos menos afortunados) pela má qualidade dos programas de televisão e principalmente de responsabilizá-los pela má qualidade de vida que são obrigados a ter por absoluta culpa dos que ainda acreditam que o ruim já está muito bom para quem não tem nada.
Em relação a televisão e a vida de uma maneira geral convém lembrar a lição de um diretor francês que diz: “A televisão não pode e não deve oferecer ao público aquilo que ele quer, mas sim aquilo que ele pode vir a gostar e a aprender”. Afinal, só conhecendo o que é bom é que podemos escolher o que é melhor. Em tudo. (Eli Halfoun)
Esse pavor diminuiu um pouco no dia em que (sorte minha) entrei em um táxi que para minha grata surpresa e supremo alívio estava sintonizado em uma emissora deixando ouvir o suave som da música clássica (ou seja, música de verdade).
Claro que estranhei e como repórter a pergunta se fez inevitável ao motorista paraibano: “O senhor conhece música clássica?”. O motorista, um senhor humilde de e com os cabelos embranquecendo respondeu com a sinceridade das pessoas simples: “Não conheço e ainda nem sei se gosto, mas tenho certeza de que de tanto ouvir esse som bonito e gostoso vou gostar e conhecer”.
O episódio vem à memória quando acontecessem, - e acontecessem todos os dias – discussões em torno da discutível qualidade de programação oferecida pela televisão. Existem exceções, mas na maioria das vexes são programas de baixo nível e as desculpa é sempre a mesma: “damos ao público aquilo que ele quer e gosta”. Não é bem assim: essa é apenas uma maneira de condenar o público menos exigente ao mau gosto e a engolir de o que a televisão impõe, porque, afinal, ele, público, é o culpado por gosta das coisas ruins. A verdade é que sem (ou com pouquíssimas) opções e inteligência e consequentemente de qualidade o povo fica refém do mau gosto e do que lhe oferecem como se estivesse mesmo pedindo isso.
Pesemos vem conjunto: será que se houver uma melhor oferta o público não aprenderá e conhecerá (como o sábio motorista de táxi) táxi faz com a música clássica?) Só conhecendo o que é bom é possível gostar do que é bom. O problema é que em quase tudo só se dá ao povo, o que é ruim e o quer existe de pior. O povo consome a sobra das sobras e por isso mesmo é só o quer fica conhecendo o que é ruim. Negam-lhe quase sempre a oportunidade de aprender a gostar do que é bom e a partir daí fazer a opção que lhe convier.
A discussão sobre o papel e a qualidade da televisão é sem fim e aparentemente sem solução. Aliás, como quase tudo em um país em que se fala muito e se resolve pouco.
A televisão, assim como todo o resto, só mudará quando pararmos de culpar as chamadas classes inferiores (o que é outra agressão aos menos afortunados) pela má qualidade dos programas de televisão e principalmente de responsabilizá-los pela má qualidade de vida que são obrigados a ter por absoluta culpa dos que ainda acreditam que o ruim já está muito bom para quem não tem nada.
Em relação a televisão e a vida de uma maneira geral convém lembrar a lição de um diretor francês que diz: “A televisão não pode e não deve oferecer ao público aquilo que ele quer, mas sim aquilo que ele pode vir a gostar e a aprender”. Afinal, só conhecendo o que é bom é que podemos escolher o que é melhor. Em tudo. (Eli Halfoun)
Luiza chegou do Canadá, o BBB enfraqueceu, mas a discussão está só começando
Luiza chegou do Canadá e reacendeu uma discussão: estamos perdendo tempo colocando no topo das conversas assuntos (Luiza e o BBB) sem nenhuma importância, especialmente porque há coisas mais relevantes a serem discutidas. A questão não é tão simples assim: a discussão em torno do BBB colocou em pauta o estupro (afinal o que considerado estupro?) e Luiza reforçou (ainda reforça) a força da internet que colocou no topo da lista um comercial veiculado na Paraíba. Luiza encurtou a distância entre o Canadá e o Brasil e entre os brasileiros: um comercial veiculado somente na Paraíba ganhou projeção nacional. Sem a internet quando é que isso aconteceria? Talvez a Luiza que está (não está mais) no Canadá e o suposto estupro no BBB já tenham rendido o que deveriam nas discussões superficiais. Mesmo assim continuarão em pauta: o BBB coloca em pauta a nacionalmente a discussão em torno da baixaria na televisão, especialmente nesse episódio da Globo que, segundo comentários, estaria inclusive afastando patrocinadores, além de afugentar a audiência (o BBB12 tem a mais o menor público da história do programa no Brasil, o que deixa suficientemente claro que o telespectador até dá “uma espiadinha”, mas logo foge de possíveis novas baixarias). Luiza continuará em pauta no debate sobre a cada vez maior importância da web na comunicação moderna- uma comunicação tão veloz que nem o rádio e nem a televisão conseguiram ter ou imaginar que seria possível.Além do mais até agora que realmente o assunto superficial encheu as medidas a as conversas em torno do BBB e da brincadeira com a Luiza foram no mínimo divertidas. Agora precisam ser discutidas com seriedade e com a importância que os cerca merece. (Eli Hafoun)
Rita Lee: um canto alegre que nunca vai calar
Quando os jornais noticiaram no último fim de semana que Rita Lee anunciou durante um show no Circo Voador, no Rio, que deixaria de cantar em nenhum momento acreditei no que a cantora disse em meio a emoção de mais uma apresentação ao vivo. Agora Rita utiliza seu Twitter pra comunicar que não vai parar de cantar. Nem poderia fazer isso: cantar e compor é essencial na vida dessa maravilhosa roqueira que fez uma perfeita trilha sonora não só para a sua vida, mas para de todos nós. É natural que aos mais de 60 anos esteja realmente sentindo até fisicamente necessidade de diminuir o número de apresentações ao vivo, mas isso não significa deixar de cantar. Agora mesmo está lançando um novo CD e anuncia que tem repertório inédito para gravar mais cinco CDs. Rita Lee só deixará de cantar quando não tiver mais qualquer condição física para isso. E não o fará antes simplesmente porque o público não permitirá. Rita Lee é sem dúvida o mais importante nome feminino do chamado rock brasileiro que, aliás, cresceu e se solidificou com ela. Rita Lee é um dos mais importantes e alegres capítulos musicais desse país que com ela aprendeu a brincar com seriedade. Rita Lee pode até vir a se afastar dos palcos, mas jamais s deixará de cantar. Simplesmente porque nós cantaremos por ela. Como cantamos com ela. (Eli Halfoun)
Uma nova e sensual Marilyn Monroe na capa da GQ
Não podia ser diferente: depois de viver Marilyn Monroe no filme “Sete dias com Marilyn” cresce o prestígio e a curiosidade em torno da atriz Michelle Wlliamns. Resultado: ela é a capa da GQ de fevereiro. No miolo da revista Michelle exibe sua beleza em fotos de calcinha e sutiã e fala de sua vida pessoal, dos filhos e do relacionamento com o ex-marido, que como revelam as fotos saiu perdendo (e muito) com a separação. (Eli Halfoun)
35 milhões de dólares é o preço do novo lar doce lar de Gisele Bundchen
Gisele Bundchen esperou 20 meses pela reforma, mas já está morando em seu novo palacete nos Estados Unidos. A casa fica em Brentwood, Los Angeles e Gisele é vizinha da também modelo Heidi Klum, que é casada com o cantor Seal de quem, aliás, estaria se4separando. O novo lar doce lar de Gisele, marido e filho tem, segundo nota publicada no jornal Daily Mirror, 8 quartos, piscina, spa, adega, salas de ginástica e garagem para 6 carros. Ainda segundo o jornal a casa custou (com a reforma) 35,6 milhões de dólares. Não é uma casa: é um investimento. (Eli Halfoun)
Adele tira título musical dos Beatles e de Pink Floyd
A cantora inglesa Adele acaba de conquistar o ponto mais alto de sua carreira, principalmente porque é um feito que derruba até os Beatles e Pink Floyd. Adele é a primeira cantora do mundo a permanecer 16 semanas consecutivas no topo da parada de sucesso mais importante do mundo: a da revista americana Bilboard nos Estados Unidos. Até agora apenas os Beatles tinham conseguido permanecer 15semanas consecutivas na parada o álbum “Sgt. Peppers” e Pink Floyd com o disco “Beares the Well”. A inglesinha despretensiosa (pretensão nunca ajuda em nada) acabou entrando definitivamente para a história da musica mundial. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
CRÔNICA ----- Tempos modernos
Uma imagem é marcante quando se quer falar em modernidade: a que mostra o genial ator e cineasta britânico Charles Chaplin todo atrapalhado com o mecanismo de uma nova máquina. A imagem virou o perfeito retrato de um tempo e ganhou espaço no mundo. O filme é de 1936, recebeu o título de “Tempos Modernos” e nele o personagem vagabundo criado por Chaplin tenta sobreviver em meio ao mundo moderno e industrializado. Aqueles tempos modernos ficam ainda mais antigos quando se tenta acompanhar a velocidade com que o mundo se moderniza e nos confunde hoje.
A modernidade é fundamental e inevitável, mas ao mesmo tempo em que nos permite avanços tecnológicos e científicos tem feito com que seja cada vez mais difícil conviver com as descobertas que supostamente melhorarão (se não forem bombas ainda mais destruidoras) o mundo, mas nem tanto a vida de cada um de nós. A obrigatória convivência com o moderno está limitando a emoção. Cada vez menos nos preocupamos com o que realmente sentimos para cada vez mais apenas aprendermos a conviver com a tal modernidade, que é fundamental sim para a vida profissional, mas perfeitamente dispensável quando se trata de lidar com sentimentos e, portanto, emoções, coisas antigas e que a modernidade por mais quer tente jamais conseguirá superar.
Conviver com o moderno é em primeiro lugar aprender a não se deixar transformar em um robô de carne e osso. Nem mesmo esse novo homem moderno pode (e deve) funcionar como se bastasse ligá-lo na tomada e apertar um botão. Sentimentos não funcionam assim e se isso um dia vier a acontecer o homem será apenas mais um máquina. Por enquanto e felizmente somos apenas “escravos” das máquinas e de seus mecanismos às vezes cruéis porque nos amedrontam e apavoram, mesmo que nos permitam um futuro melhor. Mas será que existe e existirá futuro melhor sem emoção e, portanto, sem amor?
Que venha sim a modernidade, mas que não nos tire o que temos de mais inteiro, verdadeiro e precioso: a emoção.
A modernidade até nos facilita a vida em vários aspectos, mas paradoxalmente, também nos ameaça e engana. Tomemos como base a modernidade científica: não é mais uma ilusão acreditar e, portanto, nos enchemos de esperança, como se todas as mazelas de saúde realmente terminarão um dia Mais precisamente no dia em que os modernos laboratórios que fabricam remédios deixarem?
A modernidade científica interessa aos laboratórios até certo ponto: para eles, laboratórios, a doença sempre foi (é) muito melhor do que a saúde porque, afinal, é das doenças que os laboratórios se alimentam. As curas anunciadas pela modernidade jamais serão uma definitiva realidade.
Tudo bem que a modernidade científica é só um amontoado de esperança, mas a modernidade da informática é presença útil no dia a dia. Pode-se dizer sem medo de errar que hoje ninguém sobrevive sem computador, mesmo que para muitos ele seja apenas e ainda só uma ferramenta de lazer. Somos reféns da informática. Estamos muito mais nas mãos do computador do que, ao contrário do que acredita, ele na sua. O computador que nos facilita a vida é também o que nos ameaça com criminosos golpes aplicados via internet. O golpe maior da informática também é o emocional na medida em que permite conversar (como se para conversar o olho no olho não fosse fundamental), iniciar ou terminar uma relação afetiva com 140 toques no Twitter, um recadinho via Facebook ou um também econômico e-mail, Todos escritos de forma errada porque até as palavras a modernidade nos “rouba”. Hoje você não precisa dizer para o parceiro um efusivo e apaixonado “eu te amo”. Basta escrever “T amo”, que jamais revelará a verdade de seu amor maior.
Evidentemente ninguém pode ser contra a modernidade, mas é importantíssimo que ela não nos transforme em peças que dependem de outras peças. Ser verdadeiramente moderno é saber viver e deixar aflorar a emoção. Moderna e definitivamente. (Eli Halfoun)
A modernidade é fundamental e inevitável, mas ao mesmo tempo em que nos permite avanços tecnológicos e científicos tem feito com que seja cada vez mais difícil conviver com as descobertas que supostamente melhorarão (se não forem bombas ainda mais destruidoras) o mundo, mas nem tanto a vida de cada um de nós. A obrigatória convivência com o moderno está limitando a emoção. Cada vez menos nos preocupamos com o que realmente sentimos para cada vez mais apenas aprendermos a conviver com a tal modernidade, que é fundamental sim para a vida profissional, mas perfeitamente dispensável quando se trata de lidar com sentimentos e, portanto, emoções, coisas antigas e que a modernidade por mais quer tente jamais conseguirá superar.
Conviver com o moderno é em primeiro lugar aprender a não se deixar transformar em um robô de carne e osso. Nem mesmo esse novo homem moderno pode (e deve) funcionar como se bastasse ligá-lo na tomada e apertar um botão. Sentimentos não funcionam assim e se isso um dia vier a acontecer o homem será apenas mais um máquina. Por enquanto e felizmente somos apenas “escravos” das máquinas e de seus mecanismos às vezes cruéis porque nos amedrontam e apavoram, mesmo que nos permitam um futuro melhor. Mas será que existe e existirá futuro melhor sem emoção e, portanto, sem amor?
Que venha sim a modernidade, mas que não nos tire o que temos de mais inteiro, verdadeiro e precioso: a emoção.
A modernidade até nos facilita a vida em vários aspectos, mas paradoxalmente, também nos ameaça e engana. Tomemos como base a modernidade científica: não é mais uma ilusão acreditar e, portanto, nos enchemos de esperança, como se todas as mazelas de saúde realmente terminarão um dia Mais precisamente no dia em que os modernos laboratórios que fabricam remédios deixarem?
A modernidade científica interessa aos laboratórios até certo ponto: para eles, laboratórios, a doença sempre foi (é) muito melhor do que a saúde porque, afinal, é das doenças que os laboratórios se alimentam. As curas anunciadas pela modernidade jamais serão uma definitiva realidade.
Tudo bem que a modernidade científica é só um amontoado de esperança, mas a modernidade da informática é presença útil no dia a dia. Pode-se dizer sem medo de errar que hoje ninguém sobrevive sem computador, mesmo que para muitos ele seja apenas e ainda só uma ferramenta de lazer. Somos reféns da informática. Estamos muito mais nas mãos do computador do que, ao contrário do que acredita, ele na sua. O computador que nos facilita a vida é também o que nos ameaça com criminosos golpes aplicados via internet. O golpe maior da informática também é o emocional na medida em que permite conversar (como se para conversar o olho no olho não fosse fundamental), iniciar ou terminar uma relação afetiva com 140 toques no Twitter, um recadinho via Facebook ou um também econômico e-mail, Todos escritos de forma errada porque até as palavras a modernidade nos “rouba”. Hoje você não precisa dizer para o parceiro um efusivo e apaixonado “eu te amo”. Basta escrever “T amo”, que jamais revelará a verdade de seu amor maior.
Evidentemente ninguém pode ser contra a modernidade, mas é importantíssimo que ela não nos transforme em peças que dependem de outras peças. Ser verdadeiramente moderno é saber viver e deixar aflorar a emoção. Moderna e definitivamente. (Eli Halfoun)
Dilma deixa Lula e todos os outros presidentes para trás em nova pesquisa
Quando Dilma Roussef assumiu a Presidência da República mesmo quem tinha votado nela (ou melhor, na continuação de Lula) não acreditava com entusiasmo que uma mulher pudesse vir as fazer um bom e até histórico governo. O preconceito machista falava mais alto e esse era mais um obstáculo que a primeira brasileira a presidir o país também teria de vencer. Venceu e hoje seu trabalho sério é reconhecido aqui e no mundo. A Folha de São Paulo desse domingo publica reportagem com base em pesquisa da Datafolha, mostrando que Dilma entra para a história (pelo menos a dos números) como o presidente que obteve o maior índice de aprovação em seu primeiro ano de governo, ou seja, em um começo que se desenha muito promissor. Os números, mesmo os das nem sempre muito acreditadas pesquisas, não costumam mentir Dizem agora que a presidente Dilma tem 59% de aprovação contra os 42% (primeiro mandato) e 50% (segundo mandato) de Lula. A pesquisa revela também que no mesmo período o governo Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro mandato e 16% no segundo. Já Fernando Collor de Melo ficou (no mesmo período) com 23% de aprovação e Itamar Franco com 12%. Dilma Roussef está abrindo um noivo e importante caminho para novas conquistas políticas femininas, o que significa dizer que não demora muito teremos mulheres governadoras e perfeitas (talvez a própria Dilma presidente outra vez) em todo o país. As mulheres podem não salvar o mundo, mas parecem ser a grande esperança brasileira para um país melhor e administrado com competência e com uma vocação natural para arrumar a casa. (Eli Halfoun)
Fox pode anunciar hoje a compra da Band Sports
Uma das revelações mais aguardadas para a entrevista coletiva que a direção da nova Fox Sports do Brasil dará na entrevista coletiva de hoje em São Paulo é provável confirmação da compra da Band Sports, que já pertence ao novo grupo que vem com força pra assumir a liderança brasileira de transmissões esportivas. A compra da Band Sports foi concretizada na semana passada, mas a emissora preferiu deixar o anúncio oficial para hoje. Embora oficialmente não se fale em valores o que se diz é que o negócio teria sido fechado por US$ 80milhões. Prova de que a nova rede chega mesmo decidida a não economizar para tomar rapidamente conta do jogo esportivo na televisão. A Fox Sports será inaugurada no próximo dia 30 com uma festa no Copacabana Palace, Rio, com a confirmada presença de pelo menos 500 autoridades esportivas que se espera não façam (como sempre fazem) tudo para atrapalhar. (Eli Halfoun)
A visão riquinha da política de uma das mulheres ricas
A passagem da riquinha Val (Valdirene) Marchiori pelo programa (se é que se pode chamar assim) “Mulheres Ricas” tem sido marcada não só por sua afetação (vontade de aparecer), mas também porque ela parece não ter aprendido que como se diz popularmente “em boca fechada não entra mosca”. Na da senhora em questão podem não entrar moscas, ma saem coisa bem piores quando ela resolve falar. Agora decidiu opinar sobre política e diz: “o que falta na política são empresários sérios”. Não se pode negar que a visão da senhora tem certo sentido se levar-mos em conta que política virou apenas um grande negócio e, portanto, importante para empresários. O problema é encontrar os sérios. (Eli Halfoun)
É carnaval: tempo de muitas promessas da presença de convidados internacionais
É carnaval e evidentemente a maior e mais popular festa brasileira ganha mais espaço nos veículos de comunicação. Anote aí duas notícias: 1) Jennifer Lopez está com presença praticamente confirmada como a estrela maior do camarote da Brahma no Sambódromo, que terá também a internacional presença do ator Gael Garcia Bernal; 2) John Travolta e Shakira estarão no enredo da Renascer de Jacarepaguá que homenageia o pintor Romero Brito. Se não puderem participar pessoalmente eles serão representados no enredo: ele em um carro que relembrará o filme ”Nos Tempos da Brilhantina” e ela como destaque em outro carro. A escola negocia para que eles venham, mas a essa altura do campeonato o anúncio da presença de atrações internacionais se multiplica embora suas presenças não sejam tão importantes assim. O carnaval sobrevive sem elas. (Eli Halfoun)
Tereza Cristina e Pereirinha podem ser engolidos pelo mar no final de "Fina Estampa"
Por mais que o autor Aguinaldo Silva tente fazer segredo (ele até dá algumas pistas em seu Twitter) em torno do final de “Fina Estampa”, que termina em abril, o sempre público inventa seu próprio final que acaba caindo na mídia. Um dos finais das especulações (sempre acerta) é o de que depois de ter seu segredo descoberto Tereza Cristina (ela mesmo justificará o segredo em entrevista) desaparece com Pereirinha de barco, mas não se saberá se depois de sem atingido por uma tempestade em alto mar o casal sobreviverá. O autor ainda não, mas o público já definiu o final para Griselda: também nas especulações ela terminará feliz ao lado de Guaracy com quem viajará para uma temporada em Portugal. É claro que o autor não confirma as especulações, mesmo porque até o último capítulo muitas outras surgirão, o que prova que o público está ansioso para ficar livre da novela. (Eli Halfoun)
domingo, 22 de janeiro de 2012
CRÔNICA ---- O jogo dos solitários
Eram melhores sem dúvida os tempos em que a noite carioca e também a paulista tinha dezenas de boas atrações e viviam recheadas de fregueses divertidos e não tão amedrontados quanto os de agora. Hoje o medo da violência (parece que ficou impregnado em cada um de nós) e de um sempre necessário “apertar cinto” (o brasileiro já se acostumou com isso) a noite carioca, assim como a paulista, continua famosa em todo o país, mas deixou de ser um celeiro de atrações. Virou apenas um amedrontado palco para o refúgio dos solitários. Ainda é uma fábrica de ilusões, mas não atrai mais tantos artistas que fugiam de seus esquecidos e perdidos estados em busca da fama e de uma vida melhor no Rio ou em São Paulo. No Rio a noite dos solitários ainda está mais concentrada no eixo que começa na Av. Prado Júnior onde as chamadas boates eróticas tentam resistir de todas as formas.
Nesse tempo de fundamental cuidado sexual não é exatamente em busca do corpo das mulheres que o homem está em busca - até porque sabe que as mulheres ali estão apenas em busca de dinheiro. e de com ele poder realizar pelo menos o sonho de deixar a apertada vaga na qual é são obrigada a dormir, geralmente em colchonetes imundos e sem qualquer tipo de conforto. É um sacrifício quase obrigatório porque quase sempre saem da pobreza do subúrbio, onde quase sempre deixam os filhos que sustentam.
Mesmo cheias de problemas as ditas mulheres de vida fácil cumprem todas as noites a difícil missão de mesmo famintas (muitas não almoçam e nem jantam) de sorrir e alegrar os fregueses – fregueses solitários que só querem e precisam de alguém para conversar.
A solidão é o sentimento mais dolorido que o ser humano enfrenta até quando está cercado de pessoas. É principalmente para os que estão sozinhos que a noite dos solitários continua fabricando sonhos - sonhos que alimentam a vida de esperança e de menor solidão. As artistas da noite alimentam os sonhos dos solitários e os seus próprios: estão sempre ali nas calçadas ou nos fedidos palcos das também fedidas boates vendendo (talvez também tendo) um pouco de alegria. Tem sempre um freguês solitário que sorri para elas. Elas sorriem de volta e acham que estão realmente agradando. Faz parte do jogo, faz parte dos sonhos, faz parte dos solitários disfarçadamente escondidos na escuridão da noite. (Eli Halfoun)
Nesse tempo de fundamental cuidado sexual não é exatamente em busca do corpo das mulheres que o homem está em busca - até porque sabe que as mulheres ali estão apenas em busca de dinheiro. e de com ele poder realizar pelo menos o sonho de deixar a apertada vaga na qual é são obrigada a dormir, geralmente em colchonetes imundos e sem qualquer tipo de conforto. É um sacrifício quase obrigatório porque quase sempre saem da pobreza do subúrbio, onde quase sempre deixam os filhos que sustentam.
Mesmo cheias de problemas as ditas mulheres de vida fácil cumprem todas as noites a difícil missão de mesmo famintas (muitas não almoçam e nem jantam) de sorrir e alegrar os fregueses – fregueses solitários que só querem e precisam de alguém para conversar.
A solidão é o sentimento mais dolorido que o ser humano enfrenta até quando está cercado de pessoas. É principalmente para os que estão sozinhos que a noite dos solitários continua fabricando sonhos - sonhos que alimentam a vida de esperança e de menor solidão. As artistas da noite alimentam os sonhos dos solitários e os seus próprios: estão sempre ali nas calçadas ou nos fedidos palcos das também fedidas boates vendendo (talvez também tendo) um pouco de alegria. Tem sempre um freguês solitário que sorri para elas. Elas sorriem de volta e acham que estão realmente agradando. Faz parte do jogo, faz parte dos sonhos, faz parte dos solitários disfarçadamente escondidos na escuridão da noite. (Eli Halfoun)
A vida da gente também está no câncer de próstata
A novela “A Vida da Gente” é o que antigamente chamaríamos de um folhetim meloso, água com açúcar, ou seja, com uma trama que já foi praticamente obrigatória para o horário. Mesmo desenvolvendo a maior dos capítulos em torno das sempre presentes (inclusive na vida real) confusões motivadas pelas relações afetivas, a novela de Licia Manzo não perde a oportunidade de abordar assuntos importantes, não que o amor não seja. Um dos temas é o amor na terceira idade que ao contrário do que se pensa, não está proibido para os velhos. A mais importante abordagem é sem dúvida a do câncer de próstata, assunto do qual a maior parte dos homens de 50 ou mais anos tentas fugir machista e medrosamente. O homem foge dos exames de rotina por puro preconceito (eu diria até burrice) em consultar um urologista com pavor de ter de submeter-se ao exame de toque que ns verdade só é feito em caso de extrema necessidade. Hoje um exame de sangue chamado PSA mostra perfeitamente como a próstata está se comportando e se há necessidade de tratamento. O alerta da novela é se faz ainda mais importante já que o câncer de próstata é o segundo que mais atinge os homens (perde para o de pele) e se diagnosticado no início tem cura praticamente garantida. Mesmo assim os homens resistem com medo da impotência sexual, o que pode acontecer, mas não necessariamente em todos os casos. Em 2009 o Brasil registrou quase 13 mil vítimas fatais do câncer de próstata. A estimativa para esse ano é que surjam aproximadamente 60 mil novos casos de câncer de próstata, o que faz a abordagem do tema na novela ainda mais importante. Principalmente para mostrar que a prevenção é fundamental o que significa fazer um exame de PSA de seis em seis meses e claro com orientação de um urologista.
A próstata aumentada é consequência da idade, mas não significa absolutamente que seja um tumor. Existe medicamento que murchando a próstata adia em muito tempo a necessidade de cirurgia que com o tempo acaba sendo inevitável. O problema é que o medicamento (ainda não existe o genérico porque a patente não caiu) custa caro. Quer dizer: está fora o alcance do bolso e da próstata da maioria dos brasileiros. Como, aliás, quase todos os remédios. (Eli Halfoun)
A próstata aumentada é consequência da idade, mas não significa absolutamente que seja um tumor. Existe medicamento que murchando a próstata adia em muito tempo a necessidade de cirurgia que com o tempo acaba sendo inevitável. O problema é que o medicamento (ainda não existe o genérico porque a patente não caiu) custa caro. Quer dizer: está fora o alcance do bolso e da próstata da maioria dos brasileiros. Como, aliás, quase todos os remédios. (Eli Halfoun)
Bebê da risada contagiante ensina que é sempre possível cairna gargalhada
Agora que o risonho bebê foi “pescado” no YouTube e aproveitado (com a devida autorização evidentemente) no divertido comercial do Banco Itaú (é divertido no anúncio, mas nada divertido na hora de, como todos os bancos, esfolar o cliente) ganhou maior popularidade cresceu a curiosidade de saber quem é o bebê e se seu acesso de riso não é mais uma “fabricação” da moderna tecnologia. O riso que sem dúvida nos contagia, é de verdade. O responsável por tão otimistas gargalhadas (só podiam ser de um inocente bebê que ainda não conhece as maldades do mundo) é o canadense Micah de 21 meses. Micah nasceu em St. Louis, Missouri, e seu pai que é o autor do filme (feito quando Micah tinha 11 meses), diz que ele é um bebê que sempre riu fácil e que é tudo espontâneo. Segundo o pai do bebê o filme foi registrado quando ele, o pai, recebeu uma carta rejeitando seu pedido de emprego: quando rasgou a carta o menino começou a rir. A filmagem só foi parar no YouTube por insistência de amigos encantados com a contagiante alegria do bebezinho. O filme utilizado pelo comercial do banco não é o único em que Micah cai na gargalhada: outros foram postados pelos pais do menino na conta-da-família do YouTube (Brue Bear Baby). O menino nos dá uma divertida lição: a de que é possível morrer de rir mesmo quando algumas cartas de cobrança tentam nos assustar e atormentar. Sempre indevidamente e contrariando a lei de Defesa do Consumidor. (Eli Halfoun)
BBB pode estar com os dias contados. Pelo menos nas especulações
Tanta coisa para discutir, apurar e resolver, mas as pessoas, incluindo a mídia, continuam em busca de detalhes sobre o suposto estupro que teria ocorrido no BBB. Na Globo principalmente a discussão ainda não chegou ao fim nem na diretoria. Sabe-se que Boninho, o diretor do programa recebeu uma advertência porque já tinha sido avisado que a emissora queria menos baixaria no programa. É claro que o confuso episódio está rendendo especulações e uma delas fala insistentemente na possibilidade do programa não ser mais produzido a partir do próximo, mesmo que ainda represente um grande faturamento: no ano passado, por exemplo, o faturamento líquido do BBB teria chegado a R$ 300 milhões. Por isso mesmo poucos acreditam que, mesmo com o programa desse ano não repetir o sucesso dos anteriores, a Globo venha a abrir mão de uma grana garantida e de certa forma fácil. O episódio do suposto estupro revela também que o público é muito curioso (adora uma fofoca) quando o assunto envolve a vida alheia. Recente levantamento mostra que o caso do estupro rendeu 5,3 milhões de matérias com acesso através do Google. Apesar de ter perdido credibilidade em relação a atração a Globo acabou obtendo para o BBB 12 uma promoção que jamais imaginou e veio em boa hora já que audiência estava caindo. É muito disse me disse para um assunto já, já cairá no esquecimento, inclusive policial. Já deveria ter caído: o bla bla bla está muito mais movimentado do que a suposta cena der sexo que vem sendo exibida exaustivamente na web e nas emissoras concorrentes – essas sim lucrando e se aproveitando de tanta e inútil confusão. (Eli Halfoun)
Fabricante não deixa Barbie ficar careca nem para ajudar na luta contra o câncer de mama
Não são poucas a pessoas que ainda acham que as algumas das digamos importantes ferramentas de comunicação disponibilizadas pela internet (como Twitter e facebook) tem sido muito mais utilizadas para recadinhos pessoais do que para tratar de assuntos de interesse geral. Vez por outra assuntos importantes ganham espaço: está acontecendo com a sugestão (ganhou milhares de adesões) de que a boneca Barbie fique careca e venha a ser utilizada como símbolo na luta contra o câncer de mama. A idéia é de que o lançamento de uma série da Barbie, a boneca mais famosa do mundo, careca mostre o quanto bonita ainda se é mesmo quando se perde o cabelo por causa da quimioterapia e da radioterapia. Os autores da sugestão acreditam (estão certíssimos) que a imagem da Barbie careca e sorridente pode ajudar muito as pessoas que sofrem com a perda dos cabelos durante o tratamento. A sugestão foi enviada para a Mattel, fabricante da boneca, que a recusou alegando que a política da empresa não permite que se utilizem idéias e sugestões que não sejam dos profissionais da empresa. Perderam uma grande oportunidade de ser o principal foco nas próximas campanhas de prevenção contra o câncer de mama. Perdeu também e principalmente a oportunidade de prestar um bom serviço e entrar de peito aberto naquela que tem sido uma das maiores lutas das mulheres. Simplificando: fez a Barbie perder pontos e ainda por cima ficar antipatizada pelas consumidoras. (Eli Halfoun)
Um álbum de fotos inéditas para reencontrar Elis Regina
Não são tantas assim, mas são muitas as boas cantoras que surgiram (continuam surgindo) nesse país extremamente musical (falamos cantando), mas Elis Regina continua insuperável. Isso ficou ainda mais claro quando completou semana passada 30 anos de saudade desde que ela nos deixou tragicamente. As emissoras de televisão renderam homenagens e rever Elis cantando foi uma dádiva para os ouvidos musicalmente mais exigentes. Não demora muito os admiradores de Elis ganharão mais um presente: Paulo Kawazzi, fotógrafo que acompanhou Elis desde 1976 reúne material inédito e exclusivo para lançar um livro de imagens. Tudo bem quer no livro ela não canta, mas rever Elis em fotos é relembrar sempre dos bons momentos musicais que ela nos proporcionou. Bons e inesquecíveis. (Eli Halfoun)
sábado, 21 de janeiro de 2012
CRÔNICA --- Morte viva
Estamos tão acostumados a reclamar que esquecemos dos prazeres que a vida oferece. Um dos prazeres mais constantes é o de comer. É através do paladar que exercemos um dos mais literalmente saborosos de nossos sentidos. O problema é que comer está deixando de ser prazer para transformar-se em preocupação. Talvez comer esteja ficando tão cruel quanto não ter o que comer.
A obrigação de manter o suposto peso ideal (na moda) está eliminando de nossos pratos e arrancando de nossas bocas algumas delícias que costumam dar mais tempero à vida. Estamos (e estão) nos proibindo de quase tudo: isso não pode porque aumenta o colesterol, aquilo é “veneno” porque faz mal ao fígado, tal alimento tem muita caloria e por aí vai. Pode ser verdade, mas de qualquer maneira é exagerado. Dia desses uma especialista (como surgiram especialistas ultimamente) dizia em programa de televisão que até água mineral faz mal por conter muito sódio. Ora, se a água mineral deve ser evitada e a água “bical” não é lá muito confiável porque (não é tratada como deveria ser) vamos terminar saudavelmente mortos de sede.
Um verdadeiro festival de privações nos é sugerido (quase imposto) diariamente. Estamos “fabricando” pessoas infelizes. Proibir isso e aquilo com o argumento de que assim se ganhará mais tempo de vida tem nos privado não só o paladar. É possível aceitar (nunca se aceita com inteiro prazer e otimismo) a mudança de vida, de hábitos alimentares, mas o que mais se percebe é a também privação de alguns outros prazeres fundamentais. Afinal, quem gosta de participar de uma festa se não pode comer (ou beber) o que geralmente lhe oferecem. Como jogar conversa fora em um botequim legal quando não se pode desfrutar de nada. Ou quase nada.
São proibições e limitações que, segundo os especialistas (que nem sempre seguem e fazem o que aconselham), melhoram a vida. Melhoram em que? Limitadas em tudo e por quase tudo as pessoas ficam infelizes. Uma questão se faz inevitável: vale mesmo a pena viver mais cinco ou dez anos estando infeliz? Não será melhor viver menos cinco anos, mas viver completamente feliz e sem abrir mão de nenhum prazer? Viver é e sempre será uma questão de prazer.
Não se deve condenar quem em nome de uma “vida” saudável segue rigorosamente as regras, mesmo que assim fique totalmente infeliz e mais doente, É como se sente quem fica privado de fazer (incluindo comer) o que gosta. É viver morrendo, mesmo quando acredita que vá “viver mais tempo”. Pode não ser bem assim: viver menos alguns anos, mas feliz é viver muito mais. Algumas regras devem sim, ser seguidas, mas é preciso dar frear os exagerados conselhos e orientações. Proibir como se fosse um castigo os prazeres da vida (mesmo que sejam só do paladar) é decretar a morte em vida. (Eli Halfoun)
A obrigação de manter o suposto peso ideal (na moda) está eliminando de nossos pratos e arrancando de nossas bocas algumas delícias que costumam dar mais tempero à vida. Estamos (e estão) nos proibindo de quase tudo: isso não pode porque aumenta o colesterol, aquilo é “veneno” porque faz mal ao fígado, tal alimento tem muita caloria e por aí vai. Pode ser verdade, mas de qualquer maneira é exagerado. Dia desses uma especialista (como surgiram especialistas ultimamente) dizia em programa de televisão que até água mineral faz mal por conter muito sódio. Ora, se a água mineral deve ser evitada e a água “bical” não é lá muito confiável porque (não é tratada como deveria ser) vamos terminar saudavelmente mortos de sede.
Um verdadeiro festival de privações nos é sugerido (quase imposto) diariamente. Estamos “fabricando” pessoas infelizes. Proibir isso e aquilo com o argumento de que assim se ganhará mais tempo de vida tem nos privado não só o paladar. É possível aceitar (nunca se aceita com inteiro prazer e otimismo) a mudança de vida, de hábitos alimentares, mas o que mais se percebe é a também privação de alguns outros prazeres fundamentais. Afinal, quem gosta de participar de uma festa se não pode comer (ou beber) o que geralmente lhe oferecem. Como jogar conversa fora em um botequim legal quando não se pode desfrutar de nada. Ou quase nada.
São proibições e limitações que, segundo os especialistas (que nem sempre seguem e fazem o que aconselham), melhoram a vida. Melhoram em que? Limitadas em tudo e por quase tudo as pessoas ficam infelizes. Uma questão se faz inevitável: vale mesmo a pena viver mais cinco ou dez anos estando infeliz? Não será melhor viver menos cinco anos, mas viver completamente feliz e sem abrir mão de nenhum prazer? Viver é e sempre será uma questão de prazer.
Não se deve condenar quem em nome de uma “vida” saudável segue rigorosamente as regras, mesmo que assim fique totalmente infeliz e mais doente, É como se sente quem fica privado de fazer (incluindo comer) o que gosta. É viver morrendo, mesmo quando acredita que vá “viver mais tempo”. Pode não ser bem assim: viver menos alguns anos, mas feliz é viver muito mais. Algumas regras devem sim, ser seguidas, mas é preciso dar frear os exagerados conselhos e orientações. Proibir como se fosse um castigo os prazeres da vida (mesmo que sejam só do paladar) é decretar a morte em vida. (Eli Halfoun)
Botox é a nova febre de consumo da classe média brasileira
Novos tempos no Brasil: em termos de consumo, inclusive em procedimentos aos quais não tinha acesso, a classe média impõe sua presença em vários setores. Um deles é o das cirurgias plásticas reparadoras. Recente estudo mostra que é da classe média brasileira a maior demanda mundial da implantação de botox, método que está completando 20 anos no tratamento de saúde e 12 anos na estética. O aumento de consumo está diretamente ligado a baixa de preços e facilitações financeiros quer incluem longos parcelamentos em suaves prestações. Nas na maior parte das muitas clínicas de cirurgia plástica espalhadas pelo país. Dados revelam que uma aplicação de botox que antes custava em média R$ 1,2 milhão caiu para R$ 500,00 mil, o que fez o que em 2010 fossem realizados 1, 4 milhões de aplicações de toxina botulínica (é o nome científico do popular botox). Estima-se que nesse período o faturamento com esse tipo de aplicação tenha sido de cerca de um bilhão de reais. Para garantir bumbuns, peitos e rostos irreais. (Eli Halfoun)
Mulher garante que João Gilberto cantará ao vivo no Brasil esse ano
O Brasil merece: João Gilberto, 80 anos, fará esse ano a tão esperada e cancelada turnê prometida para o ano passado. Quem garante as apresentações é a mulher e empresária Claudia Faissol, 38 anos. Claudia (o casal tem uma filha de 6 anos) revela agora que o cancelamento da excursão programada para o ano passado foi motivado por problemas de saúde: os médicos proibiram João de sair até de seu quarto. Mesmo assim ele terá de devolver os cerca de R$ 500 mil recebidos como adiantamento pela turnê não realizada, ou seja, terá de fazer shows de qualquer maneira para recuperar a grana. (Eli Halfoun)
Lula é do samba como destaque da Gaviões da Fiel em São Paulo
Lula foi bom de governo e mostrará agora que é bom de samba: praticamente recuperado do problema de saúde que ainda enfrenta, o ex-presidente confirmou que estará no desfile desse ano da escola de samba Gaviões da Fiel, em São Paulo. Lula virá no último carro como destaque e usando o macacão de torneiro mecânico quer o levou das oficinas até a Presidência da República. Não mesmo carro e imediatamente abaixo de Lula estará a ex-primeira dama Marisa Letícia. No alto do carro Lula não estará só: desfilará acompanhado de vários políticos quer formarão uma espécie de bloco dos torneiros, já que usarão macacões de operários. Alguns até poderão adotar o traje depois do carnaval: macacões têm mais bolsos do que calças para guardar muitas coisas Inclusive dinheiro. (Eli Halfoun)
Homem mais rico do mundo quer ter seu próprio canal de notícias
Quem pode, pode: considerado o homem mais rico do mundo com 60 bilhões de dólares, o empresário mexicano Carlos Slim ficou tão chateado com a saída do apresentador Larry King da CNN (era o único programa que assistia com entusiasmo) que decidiu trazer o apresentador para o seu lado: convidou Larry King pra sociedade na criação de um provavelmente novo canal de notícias na televisão. Por falta de verba a equipe não ficará sem ação. (Eli Halfoun)
Popó volta ao rinque para uma nova luta. Sem golpe baixo
Embora como deputado federal esteja participando em Brasília de outras lutas em um rinque (ou seria picadeiro?) diferente Acelino Popó de Freitas, voltará a usar calções e luvas de boxe para enfrentar um novo adversário: em maio e aos 36 anos de idade enfrentará o lutador Michael de Oliveira, de 21anos. A luta será em uma tenda armada na praia de Copacabana, Rio e Popó ganhará R$ 800 mil para digamos sair no tapa. Não será uma luta fácil: Michael Oliveira está invicto como profissional depois de ter participado de 16 lutas, 12 das quais venceu por nocaute. Popó não se assusta: campeão mundial de superpenas e de leves ele tem em seu currículo 38 vitória, sendo que 32 por no0vaute. Não foi nos rinques que Popó enfrentou suas mais duras lutas. Está enfrentando agora na Câmara Federal, onde não parece haver regras e vale tudo. Principalmente golpes baixos. (Eli Halfoun)
Ana Hickman odeia rapidinhas
“Odeio rapidinhas. O próprio nome já diz. Tudo é diminutivo e não curto diminutivos" - a declaração é da apresentadora e modelo Ana Hickman e no caso dela faz todo sentido não gostar de diminutivos: afinal, ela tem 1,20 cm só de pernas. (Eli Halfoun)
Ordem nas televisões é para "apertar o cinto"
Economicamente as coisas não andam tão ruins assim, mas de qualquer maneira a ordem nas emissoras de televisão e cortar custos. Na Record, por exemplo, está proibido fazer contratações para novelas e utilizar no elenco disponível para a nova novela de Lauro César Muniz, especialmente os que não tem sido muito aproveitados. Essa ordem foi estendida ao jornalismo, quer precisa se virar com as equipes que já tem. Todas as emissoras de televisão estão decidias a acabar com o tal do “come-e-dorme” e botar todo mundo para trabalhar. O exemplo bem que poderia ser usado na Câmara e no Senado em Brasília. Nos estados e municípios também. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
CRÔNICA ---- Alimento da vida
A morte é a primeira coisa da qual tomamos conhecimento na vida. Não ficamos pensando nisso o tempo todo, mas é a morte que nos alimenta a vida: comemos para não morrer de fome, usamos medicamentos e procuramos médicos para prolongar a vida. Todas as pesquisas científicas costumam ter o único objetivo de encontrar caminhos que nos afastem da morte, mesmo sabendo que ela é inevitável.
Muitas vezes é a vida que nos assusta, mas é o medo da morte que nos apavora. A vida costuma será luta diária de todos nós não exatamente pela vida, mas para não morrer. Nossas lutas e nossas busca usam a vida como desculpa, mas são lutas e buscas para escapar da morte. É por isso que atravessamos as ruas com cuidado para não morrer atropelado. Fugimos de tudo o que representa perigo na porque buscamos a vida, mas só para escapar da morte. Mesmo assim somos nós, os homens, que fazemos as guerras para provocar milhares de mortes. Matamos com a desculpa de que estamos nos defendendo para continuarmos vivos. Matamos por medo da morte. É incoerente, mas é a mais absoluta verdade.
Será que ficaríamos vivos tanto tempo quanto estamos ficando se não
tivéssemos medo da morte? Claro que não: certamente não teríamos tantos cuidados, especialmente os físicos, se o medo da morte não nos levasse a isso. Nada grave: o medo da morte não é tão terrível assim; o medo da vida é que costuma ser fatal. Quem tem medo da vida e, portanto, das emoções e dos desafios diários é que está morto em vida. O medo da vida é que limita a vida, mas é o medo da morte que nos faz procurar viver cada vez mais, mesmo que não tão intensamente quanto a vida exige
A morte é a única certeza que temos da vida praticamente desde o dia que nascemos e abrimos os olhos pra a vida. Sabemos que mais dia, menos dia a morte chegará e se é inevitável morrer o melhor é fazer com que seja inevitável viver. Viver intensamente. Viver é, como diz a música, não
ter vergonha de ser feliz.Viver com a lucidez da vida. Não com a certeza da morte.
Ficar reclamando o tempo todo, como faz a maioria das pessoas é só uma maneira de apressar a morte. E não é exatamente isso o que queremos da vida. Se a morte é inevitável que venha como um último capítulo de uma vida que mesmo aos trancos e barrancos precisa ser saudável e não só fisicamente.
Viver bem é conquistar diariamente uma vitória contra a morte – contra essa morte que nos persegue desde que nascemos e que queiramos ou não nos alimenta a vida. Ter medo da morte não é tão absurdo assim. Terrível mesmo é ter medo da vida. (Eli Halfoun)
Muitas vezes é a vida que nos assusta, mas é o medo da morte que nos apavora. A vida costuma será luta diária de todos nós não exatamente pela vida, mas para não morrer. Nossas lutas e nossas busca usam a vida como desculpa, mas são lutas e buscas para escapar da morte. É por isso que atravessamos as ruas com cuidado para não morrer atropelado. Fugimos de tudo o que representa perigo na porque buscamos a vida, mas só para escapar da morte. Mesmo assim somos nós, os homens, que fazemos as guerras para provocar milhares de mortes. Matamos com a desculpa de que estamos nos defendendo para continuarmos vivos. Matamos por medo da morte. É incoerente, mas é a mais absoluta verdade.
Será que ficaríamos vivos tanto tempo quanto estamos ficando se não
tivéssemos medo da morte? Claro que não: certamente não teríamos tantos cuidados, especialmente os físicos, se o medo da morte não nos levasse a isso. Nada grave: o medo da morte não é tão terrível assim; o medo da vida é que costuma ser fatal. Quem tem medo da vida e, portanto, das emoções e dos desafios diários é que está morto em vida. O medo da vida é que limita a vida, mas é o medo da morte que nos faz procurar viver cada vez mais, mesmo que não tão intensamente quanto a vida exige
A morte é a única certeza que temos da vida praticamente desde o dia que nascemos e abrimos os olhos pra a vida. Sabemos que mais dia, menos dia a morte chegará e se é inevitável morrer o melhor é fazer com que seja inevitável viver. Viver intensamente. Viver é, como diz a música, não
ter vergonha de ser feliz.Viver com a lucidez da vida. Não com a certeza da morte.
Ficar reclamando o tempo todo, como faz a maioria das pessoas é só uma maneira de apressar a morte. E não é exatamente isso o que queremos da vida. Se a morte é inevitável que venha como um último capítulo de uma vida que mesmo aos trancos e barrancos precisa ser saudável e não só fisicamente.
Viver bem é conquistar diariamente uma vitória contra a morte – contra essa morte que nos persegue desde que nascemos e que queiramos ou não nos alimenta a vida. Ter medo da morte não é tão absurdo assim. Terrível mesmo é ter medo da vida. (Eli Halfoun)
"O Brado Retembante" mostra um Brasil quase de verdade.
“Brado Retumbante” não é ficção: mostra um Brasil quase de verdade
Quando iniciou a produção do seriado “Brado Retumbante” o que se dizia é que o programa teria sua trama desenvolvida em um país fictício. Embora as coisas por aqui ainda pareçam em muitos casos ficção, o Brasil não é mais um país de mentira, daqueles que nem no mapa estão. Pelo contrário: conquistamos lugar de destaque no mapa político e financeiro mundial. Convenhamos que tudo o que foi mostrado até agora no seriado não é exatamente ficção: é um retrato quase inteiro do que acontece nos bastidores da política (e não si na nossa), onde o jogo sujo para ser a mais importante e a número um. Talvez a única ficção seja mostrar um presidente que chegou ao poder por acaso (muitos chegaram) e chegou com a coragem de peitar mesmo as falcatruas. É verdade que nos últimos anos muitos presidentes têm tentado, mas acabam enredados pela imensa sujeira da qual o Brasil real ainda levará anos para ficar livre. Se ficar. (Eli Halfoun)
Quando iniciou a produção do seriado “Brado Retumbante” o que se dizia é que o programa teria sua trama desenvolvida em um país fictício. Embora as coisas por aqui ainda pareçam em muitos casos ficção, o Brasil não é mais um país de mentira, daqueles que nem no mapa estão. Pelo contrário: conquistamos lugar de destaque no mapa político e financeiro mundial. Convenhamos que tudo o que foi mostrado até agora no seriado não é exatamente ficção: é um retrato quase inteiro do que acontece nos bastidores da política (e não si na nossa), onde o jogo sujo para ser a mais importante e a número um. Talvez a única ficção seja mostrar um presidente que chegou ao poder por acaso (muitos chegaram) e chegou com a coragem de peitar mesmo as falcatruas. É verdade que nos últimos anos muitos presidentes têm tentado, mas acabam enredados pela imensa sujeira da qual o Brasil real ainda levará anos para ficar livre. Se ficar. (Eli Halfoun)
Estupro contra a população no também ridículo BBB político
Ainda rende farto noticiário a questão do suposto estupro que teria ocorrido no “BBB12”, o que sem dúvida rendeu aborrecimentos e muito mais audiência para a TV Globo. Depois de assistir a dois ou três capítulos do seriado “Brado Retumbante” fico pensando se não seria ótimo se como no BBB, a Câmara Federal e o Senado também tivessem regras severas e pudessem expulsar do “Programa Brasil” os seus sempre mesmos participantes, inclusive sob a acusação de estupro. Nesse caso não seria um suposto estupro: seria de verdade já que os senhores deputados e senadores vivem estuprando a população brasileira. Se bem que é um “estupro” consentido (deixa de ser estupro) porque nós permitimos todo o tipo de abuso quando votamos neles. (Eli Halfoun)
José Dirceu agita a campanha de Chávez na Venezuela
Não é só no Brasil que mesmo respondendo a processo o ex-deputado José Dirceu continua mexendo seus pauzinhos na política. Sua experiência também será utilizada na Venezuela. O jornalista venezuelano Alberto Ravell informa que os palpites de Dirceu serão utilizados na nova campanha presidencial do presidente Hugo Chávez. José Dirceu não será o único brasileiro utilizado por Chávez: ele está sugerindo também o nome do marqueteiro João Santana que trabalhou nas campanhas de Lula e de Dilma Roussef. O único problema é que Chávez se considera um expert em marketing político e dificilmente aceitará instruções de outro marqueteiro, Mas não custa tentar. (Eli Halfoun)
Sustentabilidade traz Gisele Bundchen ao Brasil em março
Gisele Bundchen estará novamente no Brasil em março: vem especialmente para participar do Fórum Mundial de Sustentabilidade que acontecerá em Manaus. O Fórum promete virar uma espécie de passarela: está confirmada também a presença de Bianca Jagger. Gisele anda viajando muito por causa da sustentabilidade: hás dias esteve no Quênia, África, como representante do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas do qual é embaixadora. A natureza é uma das preocupações de Gisele que não se limita a falar sobre o assunto. Fala e az, ao contrário de muitos outros que ficam só no discurso. (Eli Halfoun)
Dois livros revelarão os nada glamurosos bastidores da moda
Os amantes do chamado mundo da moda terão mais dois livros (e pelo visto bons) para curtir: a competente produtora de moda Regina Guerreiro (veste as apresentadoras da Globo) promete para esse ano o lançamento de seus dois primeiros livros. Inicialmente lançará “Ui! Regina” no qual passa em revista sua longa e bem sucedida carreira. Para o segundo livro, que recebeu o título de “E daí?” (lançamento previsto para o final do ano) Regina reúne, além de preciosas dicas, histórias curiosas e engraçadas ocorridas nos bastidores dos desfiles, onde nem tudo é tão glamuroso quanto aparece nas passarelas, inclusive nas que muitas vezes são invadidas por um mau gosto de roupas de assustar até modelo de fantasias das lojas carnavalescas. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
CRÔNICA ---- Comer, comer, morrer, morrer
É animado o papo que junta duas mesas de amigos no bar famoso pelo chope gelado e bem tirado e principalmente pela variedade de petiscos, os populares tira-gosto. A conversa é sobre diversos assuntos até que um dos fregueses pede uma porção caprichada de linguiça, carne seca com feijão, pastéis e torresmo, enfim um rodízio daquilo que supostamente de melhor o boteco oferece, como, aliás, fazem quase todos os botequins tipicamente cariocas.
Os pratos são servidos. Parecem sorrir para os animados fregueses, abrindo-lhes ainda mais se não o apetite o prazer de saborear os acompanhamentos ideais para uma cerveja gelada, mesmo em dias de frio intenso com o qual o carioca que não abre mão do chopinho de jeito nenhum não está acostumado.
Diante dos “sorridentes” petiscos, começa mais uma discussão que está se transformando em uma cruel mania nos botecos da vida: uma das integrantes da mesa, jovem, magra e bonita, pergunta em tom ameaçador: “quem vai comer essa porcaria?” Antes mesmo de qualquer resposta continua seu indigesto discurso: “isso está cheio de gordura e fatalmente afetará o coração, o colesterol, a saúde de uma maneira geral. Isso é um veneno com tempero”.
Esse tipo de alerta, muito mais uma ameaça, nos tem perseguido no dia a dia e acabando com o prazer do paladar. Comer, principalmente petiscos de botecos (aqueles que a gente não costuma fazer em casa) sempre foi um prazer. Agora mais do que um terrível perigo está virando um risco um atalho para a morte que, com petiscos ou não, é a única e inevitável verdade da vida.
Empurram esse massacre diariamente goela abaixo: abre-se o jornal e tem sempre alguém recomendando que se fuja do prazer do paladar. Na televisão é a mesma coisa: programas e mais programas nos ameaçam todos os dias com a possibilidade da morte imediata, uma péssima saúde se fizermos aquilo que sempre nos foi ensinado e considerado normal: simplesmente comer.
Parece que está chegando à hora em que ficaremos arrepiados de medo só ao passar diante de um desses fast-foods que chegam de mansinho e rapidamente instalam-se em todas as esquinas oferecendo hamburgeres gordurosos e batatas fritas mais engorduradas ainda, além de cachorros quentes “raivosos”. Para nos matar aos poucos.
Procurar um desses fast-foods, geralmente importados do gordo Estados Unidos, deixou de ser um prazer e uma diversão. É tentativa de suicídio.
É preciso, sim, prevenir-se contra os exageros alimentares, mas não é preciso transformar o ato de comer em uma ameaça mortal, que está roubando o prazer de um dos mais aguçados sentidos: o paladar Sem prazer também morreremos mais cedo e menos felizes. (Eli Halfoun)
Os pratos são servidos. Parecem sorrir para os animados fregueses, abrindo-lhes ainda mais se não o apetite o prazer de saborear os acompanhamentos ideais para uma cerveja gelada, mesmo em dias de frio intenso com o qual o carioca que não abre mão do chopinho de jeito nenhum não está acostumado.
Diante dos “sorridentes” petiscos, começa mais uma discussão que está se transformando em uma cruel mania nos botecos da vida: uma das integrantes da mesa, jovem, magra e bonita, pergunta em tom ameaçador: “quem vai comer essa porcaria?” Antes mesmo de qualquer resposta continua seu indigesto discurso: “isso está cheio de gordura e fatalmente afetará o coração, o colesterol, a saúde de uma maneira geral. Isso é um veneno com tempero”.
Esse tipo de alerta, muito mais uma ameaça, nos tem perseguido no dia a dia e acabando com o prazer do paladar. Comer, principalmente petiscos de botecos (aqueles que a gente não costuma fazer em casa) sempre foi um prazer. Agora mais do que um terrível perigo está virando um risco um atalho para a morte que, com petiscos ou não, é a única e inevitável verdade da vida.
Empurram esse massacre diariamente goela abaixo: abre-se o jornal e tem sempre alguém recomendando que se fuja do prazer do paladar. Na televisão é a mesma coisa: programas e mais programas nos ameaçam todos os dias com a possibilidade da morte imediata, uma péssima saúde se fizermos aquilo que sempre nos foi ensinado e considerado normal: simplesmente comer.
Parece que está chegando à hora em que ficaremos arrepiados de medo só ao passar diante de um desses fast-foods que chegam de mansinho e rapidamente instalam-se em todas as esquinas oferecendo hamburgeres gordurosos e batatas fritas mais engorduradas ainda, além de cachorros quentes “raivosos”. Para nos matar aos poucos.
Procurar um desses fast-foods, geralmente importados do gordo Estados Unidos, deixou de ser um prazer e uma diversão. É tentativa de suicídio.
É preciso, sim, prevenir-se contra os exageros alimentares, mas não é preciso transformar o ato de comer em uma ameaça mortal, que está roubando o prazer de um dos mais aguçados sentidos: o paladar Sem prazer também morreremos mais cedo e menos felizes. (Eli Halfoun)
Empresário tira a vez de Marcelo Carvalho como apresentador
A aparência não é o que de mais importante um apresentador precisa ter para fazer sucesso na televisão. Os tempos mudaram (houve época em que a televisão dava maior importância ao aspecto físico do que ao talento (em alguns casos ainda é assim). Hoje o sucesso como apresentador depende de muitas outras coisas, embora a aparência não possa ser totalmente descartada. Se o sucesso dependesse só da imagem Fausto Silva teria de abri mão daquelas fantasias que chama de roupas, Gugu abriria mão do ar de quem está perdido no mato, Silvio Santos teria de aposentar as plásticas rejuvenescedoras e o cabelo velo mal pintado e Ratinho apresentaria obrigatoriamente seu programa costas. Hoje não é fundamental ser um bonitão: os apresentadores impõem suas presenças apenas pelo carisma, mesmo em programas que não tem muito para oferecer. A Rede TV, por exemplo, tem um bom e maduro apresentador em Marcelo Carvalho que só não aparece miais porque é um empresário (vice-presidente da emissora) bem sucedido. Carvalho tem carisma se expressa com clareza é bem humorado e sabe conduzir seu programa (que, aliás, já encheu o saco com tantas reprises). Se não fosse vice-presidente da emissora da qual está louco para ficar livre) Marcelo Carvalho poderia ser uma solução apresentando um novo programa de variedades em uma emissora que não tem nada, absolutamente nada, para mostrar. Ele só não frequenta mais a mídia como apresentador, simplesmente porque é visto muito mais como um tapa-buraco e um empresário que está brincando de apresentar programa. E de fazer televisão. (Eli Halfoun)
Demi Moore tem um milhão de dólares para falar sobre seu divórcio
A história se repete: separações de casais famosos sempre envolvem muito dinheiro, seja em indenizações, pensões milionárias ou permitindo o lançamento de biografias, venda de fotos e entrevistas exclusivas. A recente separação de Demi Moore, aos 44 anos de idade pode render para a atriz um contrato de um milhão de dólares. Essa é a quantia que uma editora americana ofereceu para lançar o livro no qual a atriz conta em tom de desabafo tudo o que viveu e sofreu antes, durante e depois do divórcio com o ator Ashton Kutcher. Durante todo o processo de separação Demi decidiu desabafar escrevendo o que sentia e acontecia. Os textos da atriz fizeram tanto sucesso entre seus amigos que surgiu imediatamente a idéia de comercializá-los em livro, que se houver acordo com a editora será lançado imediatamente. Antes que mais um divórcio de celebridades caia no esquecimento. Como acontece quase sempre. (Eli Halfoun)
Vestido de noiva de Kate pode ser premiado na Inglaterra
Para quem acreditava que Lady Di seria insubstituível para os ingleses a admiração, cainho e fama mundial conquistada por Kate Middleton, a duquesa de Cambridge tem sido uma boa surpresa desde que se casou (em abril do ano passado) com o príncipe William, agora duque. Aliás, o que chama a atenção agora é novamente o vestido de noiva que disputa o premio Design do Ano, concedido de cinco em cinco anos pelo Museu do Design do Reino Unido. Com exceção do vestido de Kate os outros concorrentes ficarão expostos no Museu a partir do dia 8 de fevereiro. O resultado será anunciado no dia 24 de abril e o vestido de Kate está sendo considerado barbada para o primeiro lugar. Quem vai querer contrariar a “netinha”da rainha? (Eli Halfoun)
Clint Eastwood, 81 anos, está no Brasil com seus filmes
Os fãs de Clint Eastwood podem conhecer a trajetória do ator, diretor e produtor até o dia 16 de fevereiro no Instituto Moreira Salles, na Gávea, Ro, onde e realiza ma mostra retrospectiva. Eastwood está com 81anos de idade e na mostra podem ser revistos 48 filmes dirigidos ou estrelados por ele, incluindo “Gran Torino” seu último trabalho, Foi esse trabalho que inspirou a curadora Gisella Cardoso na realização da mostra. Ela acha que “Eastwood tem habilidade para abordar temas muito complexos, ao mesmo tempo em que trata tudo sempre com senso de humor e profundidade”. Se não for assim nem o cinema e nem a vida tem a menor graça. (Eli Halfoun)
Hamburguer brasileiro está entre os mais caros do mundo
Mais famoso sanduíche do mundo o super hambúrger (também chamado de big mac) é bom para o paladar não recomendado para a saúde (especialmente por conta do colesterol ruim) e indigesto para o bolso, especialmente no Brasil. Recente levantamento de preços revelou que o chamado bic mac brasileiro é o quarto mais caro do mundo: custa mais do que um farto prato feito ou uma pequena porção em restaurante a quilo. Por aqui o mais famoso sanduíche do mundo custa em média R$ 10,00 (US$ 6,88) mais barato apenas do se for consumido na Suíça (US$ 6,81), na Noruega (US$ 6,59) ou na Suécia (US$ 5,91). Nos Estados Unidos, país de origem do sanduíche o big hambúrguer custa US$ 4,20. O levantamento feito pela revista britânica “Economist” mostra que o hamburguer mais barato do mundo é vendido na Índia, onde custa US$ 1,62 e é chamado de Maharaja mac. Detatlhe: como os indianos não comem carne bovina o Maharaja mac é feito de frango. A escolha do hamburguer para direcionar a pesquisa de preços foi deteriminada porque é um sanduíche presente em 120 países. Ou seja: esse mau gosto culinário é universal. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
CRÔNICA ---- Ficção real
O brasileiro é apaixonado por futebol e carnaval, mas embora não assuma completamente, também é apaixonado por novelas e tem justos motivos para isso: nossos sempre exageradamente criticados folhetins são os melhores do mundo e o próprio mundo reconhece isso muito mais do que nós mesmo que, aliás, temos a ridícula mania de falar mal de tudo o que é brasileiro.
Quase toda a população brasileira vê novelas, seja por falta de opção de lazer, por medo de sair de casa e enfrentar os perigos da violência noturna ou por absoluta falta de dinheiro (nossos salários mal dão para comer) que permita uma necessária diversão. A grande audiência das novelas acaba inevitavelmente ditando comportamentos, modismos e outras influências.
É aí que a coisa pega: em todas as novelas o amor é um sentimento sempre muito complicado até encontrar o final feliz. Quase todos os personagens de todas as novelas têm um comportamento duvidoso: as novelas estão repletas de personagens sem nenhum caráter dispostos a tudo para se dar bem. Tudo nas novelas é uma constante indefinição.
Nossos excelentes autores estão conscientes de que trabalham e manipulam obras de ficção. Mesmo assim sempre que surge uma oportunidade fazem questão de dizer que suas novelas procuram aproximar-se o máximo possível da realidade. Preocupante: será que na vida real todos os amores precisam ser tão sofridos quanto nas novelas? Será que todas as pessoas precisam ter um caráter tão discutível quanto à maioria dos personagens das novelas?
Se assim for é triste, muito triste, perceber que as novelas estão refletindo o que de pior a sociedade tem, embora nem sempre esteja pronta para reconhecer os próprios erros. Costuma-se dizer que a vida real é muito mais surpreendente do que a ficção. É mesmo. Será que estamos nos transformando em personagem sem escrúpulos e sem caráter e que buscam apenas a realização, o conforto pessoal e como nas novelas o sucesso de audiência (custe o que custar) na vida real? Talvez a crueldade maior seja de constatar que na vida real nem sempre está reservado um final feliz. Só nas novelas o final é sempre feliz e assim é porque é um final escrito pelas mãos dos homens, o que prova que para nós está reservada a missão de escrever o final feliz dos capítulos dos folhetins da vida real. As novelas, boas ou ruins, cumprem o seu papel de divertir e até de impor comportamentos, mas ao contrário da ficção a vida real não precisa criar “ganchos” para garantir audiência. Não é saudável ser como a maioria dos personagens sem caráter que freqüentam diariamente (via televisão) as nossas casas. Se a vida real for mesmo a inspiração maior para a ficção estamos participando de um terrível folhetim, uma novela sem pé nem cabeça. Só nós podemos mudar esse roteiro real para melhor (Eli Halfoun)
Quase toda a população brasileira vê novelas, seja por falta de opção de lazer, por medo de sair de casa e enfrentar os perigos da violência noturna ou por absoluta falta de dinheiro (nossos salários mal dão para comer) que permita uma necessária diversão. A grande audiência das novelas acaba inevitavelmente ditando comportamentos, modismos e outras influências.
É aí que a coisa pega: em todas as novelas o amor é um sentimento sempre muito complicado até encontrar o final feliz. Quase todos os personagens de todas as novelas têm um comportamento duvidoso: as novelas estão repletas de personagens sem nenhum caráter dispostos a tudo para se dar bem. Tudo nas novelas é uma constante indefinição.
Nossos excelentes autores estão conscientes de que trabalham e manipulam obras de ficção. Mesmo assim sempre que surge uma oportunidade fazem questão de dizer que suas novelas procuram aproximar-se o máximo possível da realidade. Preocupante: será que na vida real todos os amores precisam ser tão sofridos quanto nas novelas? Será que todas as pessoas precisam ter um caráter tão discutível quanto à maioria dos personagens das novelas?
Se assim for é triste, muito triste, perceber que as novelas estão refletindo o que de pior a sociedade tem, embora nem sempre esteja pronta para reconhecer os próprios erros. Costuma-se dizer que a vida real é muito mais surpreendente do que a ficção. É mesmo. Será que estamos nos transformando em personagem sem escrúpulos e sem caráter e que buscam apenas a realização, o conforto pessoal e como nas novelas o sucesso de audiência (custe o que custar) na vida real? Talvez a crueldade maior seja de constatar que na vida real nem sempre está reservado um final feliz. Só nas novelas o final é sempre feliz e assim é porque é um final escrito pelas mãos dos homens, o que prova que para nós está reservada a missão de escrever o final feliz dos capítulos dos folhetins da vida real. As novelas, boas ou ruins, cumprem o seu papel de divertir e até de impor comportamentos, mas ao contrário da ficção a vida real não precisa criar “ganchos” para garantir audiência. Não é saudável ser como a maioria dos personagens sem caráter que freqüentam diariamente (via televisão) as nossas casas. Se a vida real for mesmo a inspiração maior para a ficção estamos participando de um terrível folhetim, uma novela sem pé nem cabeça. Só nós podemos mudar esse roteiro real para melhor (Eli Halfoun)
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