Ninguém tinha dúvidas de que os imensos
e caríssimos estádios que a Fifa praticamente exigiu que fossem construídos no
Brasil para a Copa seriam um indigesto elefante branco. Vejamos o caso da Are
Amazônia que consumiu mais de 600 milhões em obras. O estádio está inútil e nem
a oferta de arrendar sua administração por 25 anos para grupos empresarias,
animou ninguém. Atualmente a Arena Amazônia só conhece o jogo do prejuízo: gasta
um milhão de reais mensais na manutenção, mesmo sabendo que esse dinheiro jamais
será recuperado. Nenhuma construtora ou grupo empresarial mostrou qual interesse
em ficar com o arrendamento gratuito do espaço. Tem coisas que realmente não
servem para nada nem de graça. (Eli Halfoun)
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