“A humilhação é a maior dor que se possa sentir”. Faz um tempo que a excelente atriz Lilia Cabral disse essa verdade em um programa de televisão. A humilhação machuca cruelmente, mesmo que não fisicamente, porque joga qualquer auto-estima na lama. Todos nós brasileiros honestos, trabalhadores e ainda otimistas, vivemos em um tempo de humilhações. Estão jogando no esgoto as nossas vidas, como se isso fosse apenas uma brincadeira e não uma covarde crueldade que pelo visto quer acabar de vez com a população..
Somos humilhados pela impunidade. É como de fosse um balcão de ofertas no qual em matéria de corrupção e desonestidade vende-se quase tudo.
Somos humilhados quando corruptos e corruptores adquirem o direito de serem presos sem algemas - as mesmas algemas que só cabem direitinho nos punhos de qualquer pobre ladrão de galinha.
Somos humilhados quando a Justiça resolve brincar de prende - e - solta.
Somos humilhados por um salário indecente que nos leva à humilhação maior de não ter como alimentar nossos filhos.
Somos humilhados toda vez que um programa de televisão nos coloca cara-a cara com uma violência que parece não tem fim.
Somos humilhados por uma polícia que também tem sido vítima, mas que mesmo assim deveria nos proteger e não nos assustar como também acontece diariamente.
Somos humilhados pelos preços extorsivos praticados no comércio que só falta nos dizer “mãos ao alto”.
Somos humilhados pela ditadura dos planos de saúde, que nem deveriam existir e que não permitem fazer todos os exames necessários até quando com sacrifício pagamos as prestações religiosamente em dia.
Somos humilhados toda vez que precisamos fazer qualquer tipo de solicitação ou reclamação por telefone.
Somos humilhados quando precisamos de um empréstimo bancário e o gerente não se dá conta que se ele nos humilha com arrogância também é humilhado pelo arrogante patrão banqueiro.
Somos humilhados até para tirar nosso dinheiro que é a fonte de lucro dos banqueiros que nos enforcam no nosso próprio papel moeda.
Somos humilhados nas filas dos hospitais que nos deixam de pé ou jogados durante horas em filas de espera, como se esperar fosse a nossa sina e única alternativa.
Somos humilhados pelos políticos que nos prometem de tudo e acabam se revelando sem nenhum caráter.
Somos humilhados todo o tempo como se os que nos humilham pudessem realmente nos derrotar. Nada nos tira a força, o otimismo, a esperança e a vontade de mesmo humilhados reagir e mudar as coisas.
Chega de humilhação e de vergonha - vergonha não de nós, mas dos tolos que acham que realmente nos humilham. Vamos rir da cara deles. (Eli Hafoun)
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Irmãs garantem mais lágrimas em "A Vida da Gente"
O público que não admite perder um único capítulo seja de que novela for é em sua maioria extremante romântico, o que explica o sucesso do chamado gênero água-com-açucar, ou seja, as novelas que a Globo costuma exibir às 18h horas. Esse açucarado romantismo talvez seja a melhor explicação para a boa aceitação da novela “A Vida da Gente”, de Lícia Manzo. Os seguidores dessa Vida terão bons motivos para chorar no capítulo que tem exibição prevista para o próximo dia 29: as irmãs Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano) farão as pazes em cena que promete muita emoção: a união das irmãs acontece a pedido de Julia (Jesuela Moro). No reencontro de Ana e Manuela não haverá muitas palavras. Um abraço emocionado dirá tudo. Convenhamos que não há nada mais intenso do que um sincero abraço, desses que ultimamente andam fazendo muita falta. (Eli Halfoun)
Crítica quer Madonna longe do cinema como atriz e diretora
OS fãs de Madonna que andam curiosos para ver seu novo filme como diretora não esperarão tanto tempo: está marcado para o dia 9 de março o lançamento no Brasil de “W. E. - o romance do século”. Nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde já está em exibição, o filme não tem merecido muito entusiasmo nem do público e muito menos da crítica. O jornal inglês “The Guardian”, por exemplo, não livrou a cara de Madonna em nada. Escreveu: “Elas foi uma péssima atriz em tantos filmes e agora com, seu apetite voraz por sucesso tornou-se uma péssima diretora.” W. E. não é a primeira experiência de Madonna atrás das câmeras (ela dirigiu Fith and Wisdon em 2008) como diretora, mas a crítica espera que seja a última. (Eli Halfoun).
Quem diria: são os descasados que aumentam o número de novos casamentos
Quem sai de um casamento costuma dizer que “não caso nunca mais”. É uma firmação feita apenas da boca para fora. Pelo menos é o que constata o IBG: os casamentos de divorciados e viúvos estão acontecendo em número cada vez maior. Só em São Paulo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística comprovou aumento de 41% no número de casamentos, apesar de um também grande número de uniões estáveis, que na verdade não deixam de funcionar, inclusive legalmente, como casamento. Um dos motivos para o aumento do número de casamentos está diretamente ligado às separações: a facilidade para obter o divórcio ajuda a aumentar o número de recasamentos, que agora pode ser feito quase que automaticamente. Ao contrário do que se diz o casamento não está falido e nem deve ser tão ruim assim. Ou será que está todo mundo querendo penitenciar-se em dobro? (Eli Halfoun)
Depois do Oscar é a vez dos piores do cinema. Framboesa neles
Agora que já sabemos quem são os melhores do cinema, pelo menos para os nem sempre confiáveis critérios do Oscar, é bom saber também quem são os piores. Em abril, mais precisamente no dia 1 (dia da mentira) serão anunciados os vencedores do “Framboesa”, que é o Oscar ao contrário, ou seja, destinado aos que nem passam perto do tapete vermelho da festa do Oscar. É claro que o “Framboesa” é apenas um troféu fictício já que ninguém teria a cara de pau de ir recebê-lo, mesmo porque se o consideram o pior ele se acha o melhor. O “Framboesa” foi criado em 1980 e os indicados de cada ano são conhecidos através dos votos de 657 convidados de 46 estados americanos e mais 17outros países. Para esse ano o melhor e maior entre piore é Adam Sandler que foi indicado em várias categorias (pior ator, diretor, produtor e roteirista). Sandler está com tudo e não está prosa: seus últimos filmes (justamente os que valeram as indicações) não merecem uma única linha de elogios da crítica. O filme ”Cada um tem a gêmea que merece” é o franco favorito na categoria pior filme, que tem também como indicados “A saga do Crepúsculo Amanhecer – Parte 1” “Noite de Ano Novo”, “Transformes - o lado oculto da lua” e “Bucky Larson”. Kristen Stewart é considerada a favorita como pior atriz e Tylor Lutner como pior ator. Juntos podem receber também, o prêmio de pior casal. Nem o sempre elogiado Al Pacino escapou: é sério candidato ao troféu de pior ator coadjuvante pela participação que fez interpretando ele próprio em “Cada um tem a gêmea que merece”. Os piores nem se importam tanto assim com as indicações: são todos campeões de bilheteria e no fundo é sempre isso o que mais interessa, inclusive no Oscar original. (Eli Halfoun)
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
CRÔNICA ---- Ditadura da balança
Vivemos constantemente pressionados por cruéis ditaduras
às quais na maioria das vezes nos submetemos até inconsciente e sem o menor esboço de reação. Não se trata da ditadura política que essa, com enormes sacrifícios, conseguimos vencer, mas sim das ditaduras impostas pelo modismo, pela mídia e por regras que quase nunca nos deixam ser o que (e como) realmente somos.
Uma das mais cruéis ditaduras que nos faz reféns, ultimamente, é a da balança. Virou uma espécie de lei estar magro quase esquelético. É uma absurda imposição dessa era moderna que parece não gostar de abundância. Gente gorda, cheinha como se diz popularmente, não tem mais vez em quase nada. Há um exagerado preconceito contra quem passa do peso e, portanto, da imagem considerada a ideal. As mulheres, que gordinhas, já inspiraram quadros famosos, são as que mais sofrem. O gordo está condenado nesse tempo moderno em que as caveiras certamente fariam o maior dos sucessos.
É preciso, sim, evitar a gordura exagerada, reconhecidamente tida um grave problema para a saúde. Fica sempre a pergunta: o excesso de magreza também não é uma condenação determinada pela falta de saúde? Mas, as pessoas já não se importam muito com isso e não medem sacrifícios para ficar com a imagem imposta nas revistas, na televisão. Na dita vida moderna.
A situação se faz mais grave entre os jovens, já que um dos maiores sonhos das, principalmente, jovens adolescentes é conquistar a quase sempre bem sucedida carreira de modelo que exige, na maioria das vezes, que se tenha pouca carne e muito osso. Exatamente a carne que costumamos recusar nos açougues porque nos sentimos enganados e roubados.
Ter um padrão estético, nem para mais ou menos peso é saudável, sim. Como é saudável a reeducação alimentar que nos livre de alguns quilinhos a mais e nos devolva a um padrão físico (externa e internamente) e em conseqüência aos “bons olhos” da sociedade. Manter um corpo esbelto e sadio é uma questão de saúde, mas buscar a qualquer custo a imagem imposta através da mídia, é burrice. Melhor exibir uns quilinhos (poucos) a mais do que dizer adeus à vida em nome de regras que necessariamente não significam estar e ser mais feliz.
Profissionais da moda, mercado que alimenta a ditadura da balança começam, ainda que timidamente, a reagir contra os excessos – excessos que, aliás, acabam ultrapassando as passarelas. Mulheres extremamente magras podem até ganhar um visual mais bonito, mas certamente são bem menos apetitosas. E não só fisicamente: os exagerados sacrifícios impostos pela necessidade de abrir mão de muitos prazeres, especialmente os do paladar, acaba sempre atingindo também o comportamento e comprometendo de uma forma ou de outra a cabeça e o dia a dia feliz.
Melhor gordinhos simpáticos e felizes do que os magérrimos que só sabem dizer não a tudo que lhes oferecem. Dizer não à vida. (Eli Halfoun)
às quais na maioria das vezes nos submetemos até inconsciente e sem o menor esboço de reação. Não se trata da ditadura política que essa, com enormes sacrifícios, conseguimos vencer, mas sim das ditaduras impostas pelo modismo, pela mídia e por regras que quase nunca nos deixam ser o que (e como) realmente somos.
Uma das mais cruéis ditaduras que nos faz reféns, ultimamente, é a da balança. Virou uma espécie de lei estar magro quase esquelético. É uma absurda imposição dessa era moderna que parece não gostar de abundância. Gente gorda, cheinha como se diz popularmente, não tem mais vez em quase nada. Há um exagerado preconceito contra quem passa do peso e, portanto, da imagem considerada a ideal. As mulheres, que gordinhas, já inspiraram quadros famosos, são as que mais sofrem. O gordo está condenado nesse tempo moderno em que as caveiras certamente fariam o maior dos sucessos.
É preciso, sim, evitar a gordura exagerada, reconhecidamente tida um grave problema para a saúde. Fica sempre a pergunta: o excesso de magreza também não é uma condenação determinada pela falta de saúde? Mas, as pessoas já não se importam muito com isso e não medem sacrifícios para ficar com a imagem imposta nas revistas, na televisão. Na dita vida moderna.
A situação se faz mais grave entre os jovens, já que um dos maiores sonhos das, principalmente, jovens adolescentes é conquistar a quase sempre bem sucedida carreira de modelo que exige, na maioria das vezes, que se tenha pouca carne e muito osso. Exatamente a carne que costumamos recusar nos açougues porque nos sentimos enganados e roubados.
Ter um padrão estético, nem para mais ou menos peso é saudável, sim. Como é saudável a reeducação alimentar que nos livre de alguns quilinhos a mais e nos devolva a um padrão físico (externa e internamente) e em conseqüência aos “bons olhos” da sociedade. Manter um corpo esbelto e sadio é uma questão de saúde, mas buscar a qualquer custo a imagem imposta através da mídia, é burrice. Melhor exibir uns quilinhos (poucos) a mais do que dizer adeus à vida em nome de regras que necessariamente não significam estar e ser mais feliz.
Profissionais da moda, mercado que alimenta a ditadura da balança começam, ainda que timidamente, a reagir contra os excessos – excessos que, aliás, acabam ultrapassando as passarelas. Mulheres extremamente magras podem até ganhar um visual mais bonito, mas certamente são bem menos apetitosas. E não só fisicamente: os exagerados sacrifícios impostos pela necessidade de abrir mão de muitos prazeres, especialmente os do paladar, acaba sempre atingindo também o comportamento e comprometendo de uma forma ou de outra a cabeça e o dia a dia feliz.
Melhor gordinhos simpáticos e felizes do que os magérrimos que só sabem dizer não a tudo que lhes oferecem. Dizer não à vida. (Eli Halfoun)
Ivete Sangalo será uma mulher da noite com "Gabriela"
Mesmo sem cantar Ivete Sangalo será uma das atrações da nova versão de “Gabriela”: foi convidada pelo autor Walcyr Carrasco para ser uma das “moças” do Bataclan. A participação de Ivete será pequena, mas ela ficou empolgada com o convite já que como todos sabem gosta de se mostrar sempre que pode como atriz. E justiça seja feita não tem comprometido. (Eli Halfoun)
Elton John vai ao cinema com Justin Timberlake
Identificado na no texto da reportagem como marido de Elton John, o inglês David Funnish revelou ao site E online, que está praticamente certo que Justin Timberlake será Elton John no filme que contará a vida e carreira do cantor-compositor. O marido falou pouco e limitou-se a confirmar que “John e Justin já conversaram sobre o assunto. Vamos fazer tudo com muita calma para ter certeza de que as coisas saiam de modo perfeito”. Elton John, que de bobo não tem nada, sempre declarou que queria Justin para interpretá-lo. Mais uma vez conseguirá o que quer. (Eli Halfoun)
Correndo atrás de uma promessa de campanha
Entre os muitos programas que marcaram época na Rádio Nacional está o “Incrível, fantástico extraordinário”. As três expressões cabem perfeitamente agora quando se sabe que pelo menos um político está tentando cumprir uma promessa de campanha: é o deputado federal (eleito pelo Rio) Jean Wyllis que como gay assumido (foi isso que o fez vitorioso no BBB) luta pelas causas homossexuais. Agora está empenhado em conseguir com que seja aprovada sua proposta de emenda pró-casamento gay. Wyllis tem recebido muitos apoios, inclusive com depoimentos de nomes famosos. Primeiro foi Chico Buarque e os próximos serão Arlete Salles, Zélia Duncan e Sandra de Sá. Na prática o casamento gay já existe e não reconhecê-lo oficialmente é apenas mais umas hipocrisia. (Eli Halfoun)
Carnaval é cinza para o SBT e a Bandeirantes
O carnaval certamente foi bom para muitos, mas não para a Rede Bandeirantes e o SBT em termos de audiência. A transmissão do da folia baiana rendeu na maioria dos horários apenas 1.0 de audiência, índice que em nenhum momento foi conquistado pelo SBT que pela primeira vez se arriscou na transmissão do grupo de acesso do Rio e do desfile das campeãs do Rio e de São Paulo. Se depender só da audiência ano que Silvio Santos coloca no ar um festival de reprises do Chaves que sempre é um bom quebra-galho para a emissora. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
CRÔNICA ---- Mudar sempre
Todos passamos por isso: de repente estamos envolvidos nomeio de uma incomoda mudança. São móveis entrando pra cá, caixas espalhadas e empilhadas pra lá, um entra-e-sai de carregadores. O resultado é o inevitável com um clima de intranquilidade (coisas novas são sempre complicadas e por isso nos dão medo). O momento é, como, aliás, quase todos na vida, de interrogações que não nos deixam em paz: como será viver em um espaço ainda desconhecido? Como serão os vizinhos, também ainda desconhecidos? Como será o bairro (ou cidade) que às vezes mal conhecemos? Será que dará certo?
Mudanças na vida são necessárias e muitas vezes obrigatórias, mesmo eu sejam só de endereço. Em primeiro lugar é preciso colocara casa em ordem, o que convenhamos demora um bocado e é irritante. Tem também o chamado período de transição e de adaptação com o qual supostamente saberemos como ficarão as coisas e como será adaptar-se a esse novo tempo.
Apesar de tudo é preciso, muitas vezes fundamental, mudar. É o novo (mesmo que seja só o endereço) que nos envolve em outras esperanças e que nos faz enfrentar novos desafios. Sem mudanças a vida não teria (não tem) a menor graça e nenhum sentido: faríamos tudo sempre igual e nada é mais banal e cansativo do que a rotina.
O medo da mudança não se impõe só quando trocamos de casa ou de emprego. São vários os momentos em que a mudança se faz inteiramente presente e em qualquer que seja o caso é preciso saber enfrentá-la, não perder o ânimo. Aprender principalmente que ela, a mudança, implica em arrumar as coisas e as emoções. Só assim poderemos saber seva mudança nos fez e fará bem. Ou se continuará tudo na mesma.
Agora mesmo estamos no meio de mudanças políticas e a incerteza toma conta de tudo, exatamente como acontece quando mudamos de endereço. Na hora de votar é fundamental pensar quer seu voto pode representar o início de uma mudança (pelo menos política) geral. Afinal, mudar é sempre bom, saudável e inevitável. Desde que seja para melhor. Em tudo. (Eli Halfoun)
Mudanças na vida são necessárias e muitas vezes obrigatórias, mesmo eu sejam só de endereço. Em primeiro lugar é preciso colocara casa em ordem, o que convenhamos demora um bocado e é irritante. Tem também o chamado período de transição e de adaptação com o qual supostamente saberemos como ficarão as coisas e como será adaptar-se a esse novo tempo.
Apesar de tudo é preciso, muitas vezes fundamental, mudar. É o novo (mesmo que seja só o endereço) que nos envolve em outras esperanças e que nos faz enfrentar novos desafios. Sem mudanças a vida não teria (não tem) a menor graça e nenhum sentido: faríamos tudo sempre igual e nada é mais banal e cansativo do que a rotina.
O medo da mudança não se impõe só quando trocamos de casa ou de emprego. São vários os momentos em que a mudança se faz inteiramente presente e em qualquer que seja o caso é preciso saber enfrentá-la, não perder o ânimo. Aprender principalmente que ela, a mudança, implica em arrumar as coisas e as emoções. Só assim poderemos saber seva mudança nos fez e fará bem. Ou se continuará tudo na mesma.
Agora mesmo estamos no meio de mudanças políticas e a incerteza toma conta de tudo, exatamente como acontece quando mudamos de endereço. Na hora de votar é fundamental pensar quer seu voto pode representar o início de uma mudança (pelo menos política) geral. Afinal, mudar é sempre bom, saudável e inevitável. Desde que seja para melhor. Em tudo. (Eli Halfoun)
Preservação do planeta: ganhar menos agora significa lucrar mais no futuro
Empresários e comerciantes são extremamente gananciosos na hora de lucrar em cima dos consumidores. Essa é uma prática antiga que felizmente pode acabar ou pelo menos diminuir muito. A ordem agora é fazer com que comércio e empresas tomem consciência da fundamental luta que é preciso travar para a preservação do planeta. Mas o que é que o comércio tem a ver com isso, você deve estar se perguntando. Tem sim e muito: quanto menos produtos forem vendidos, menos lixo iremos produzir e o lixo é uma das maiores ameaças no mundo. O novo caminho comercial de ajuda à preservação do planeta começou nos Estados Unidos onde a cadeia de lojas de roupas Patagônia lançou um novo método para a conquista de consumidores e um moderno estilo de campanha publicitária, através da qual está sugerindo que seus clientes pensem antes de comprar um produto novo. As lojas estão colocando à disposição de sua clientela a possibilidade de consertar ou reciclar roupas velhas e sugere que compras sejam feitas através de leilões e sites especializados na venda de coisas antigas. A Patagônia está consciente de que pode lucrar financeiramente menos agora, mas terá um grande lucro no futuro com a qualidade de vida. Por isso mesmo empresas inovadoras estão merecendo especial atenção e a revista “Fast Company” acaba de listar as 50 empresas mais inovadoras. Além da Patagônia a revistas cita: Apple, Facebook, Google, Amazon e o Twitter. Entre nessa luta de preservação: o futuro do planeta está em nossas mãos. (Eli Halfoun)
Paulo Barros quer ser vereador para mudar o carnaval
A política brasileira tem sido historicamente um grande e animado carnaval sempre com o mesmo enredo: o da corrupção e interesses pessoais. Talvez seja a intimidade com o carnaval e sem dúvida a popularidade que conquistou através da nossa festa maior que tenha animado o criativo carnavalesco Paulo Barros a decidir candidatar-se já na próxima eleição a uma vaga de vereador do Rio. Paulo Barros filiou-se ao PSDB (azar o dele) e se eleito for (provavelmente será) quer (e vai) ficar longe da corrupção, mas não do carnaval político: como vereador promete lutar para implementar um novo esquema para o desfile das escolas de samba. Difícil será convencê-las a se livrarem definitivamente do “samba do bicheiro doido”. (Eli Halfoun)
Palavra de político sempre volta atrás. Não é José Serra?
Palavra de político não dá mesmo para ser levada a sério: José Serra bateu pé várias vezes para dizer em alto e em bom som que não havia a menor possibilidade de concorrer à Prefeitura de São Paulo. Quem conhece Serra não tinha dúvidas de que esse seria apenas mais m joguinho político. Não deu outra: ele aceitou ser candidato depois de ter seu satisfeito seu ego com os pedidos de vários políticos paulistas. Antes de dar o dito pelo não dito Serra assegurou-se com pesquisas da real chance de sair vencedor (será?). Não se pode negar que a candidatura de Serra para a Prefeitura paulista é um alívio duplo: para o PSDB que fica livre para apoiar Aécio Neves e para pos eleitores que não mais precisarão aturar Serra como insistente candidato à Presidência da República. Pelo menos dessa vez ele e o PSDB fizeram alguma coisa em benefício da população. (Eli Halfoun)
Perguntar nunca fez mal a ninguém
Perguntar não ofende. Então me digam:
1 – Não é realmente fantástico que o “Fantástico” tenha conseguido chegar aos dois mil programas?
2- O lançamento de um novo jornal inglês (o “News of the World” bancado pelo poderoso da comunicação Rupert Murdoch) não é um claro sinal de que a mídia impressa ainda levará muito tempo para ser massacrada pela mídia virtual?
1 – Não é realmente fantástico que o “Fantástico” tenha conseguido chegar aos dois mil programas?
2- O lançamento de um novo jornal inglês (o “News of the World” bancado pelo poderoso da comunicação Rupert Murdoch) não é um claro sinal de que a mídia impressa ainda levará muito tempo para ser massacrada pela mídia virtual?
Fenômeno Luan Santana está perdendo a força
A trajetória da nossa versátil música tem mostrado que muitos dos chamados fenômenos musicais são apenas nuvens passageiras, ou seja, chegam derramam uma tempestade de sucesso e depois desaparecem devolvendo aos nossos ouvidos o sol do bom gosto. Meteoro de sucesso nos últimos dois anos o jovem cantor Luan Santana começa a embarcar no bonde da volta: sua carreira entrou em queda e seu novo CD está sendo lançado com 100 mil cópias, o que ainda é um fenômeno, mas também é prova de seu enfraquecimento. O resultado é que também a sempre lotada agenda do cantor está com muitos espaços em branco porque ele já é tão solicitado para shows. Assessores do cantor estão preocupados, mas otimistas: Luan Santana é jovem e, portanto, pode perfeitamente dar a volta por cima, mas para isso será necessário mostrar mais e realmente talento musical e não só comercial. (Eli Halfoun)
domingo, 26 de fevereiro de 2012
CRÔNICA ----- Sem covardia
Ninguém aplaude covardia. Certamente você, leitor, não gosta de ver ou saber que um indefeso idoso está sendo agredido ou maltratado em casa, na rua, na vizinhança. Então de saída anote esses números 3399-3181, 3399-3182 e 2299-5700. São os números dos telefones da Delegacia de Atendimento e Proteção ao Idoso e do Ligue Idoso, através dos quais todos nós podemos impedir que aumentem as estatísticas da violência contra os mais velhos.
Os idosos têm sido vítimas de maus tratos em casa e nas ruas, vítimas de familiares e de estranhos. Foi o que mostrou recentemente estudo do Instituto de Seguranças Pública: em cinco anos o número de registros de casos de violência contra quem tem mais de 60 anos cresceu 40%. É assustador e desumano: em 2006 foi de 41 mil o número de registros, enquanto em 2002 eram 29 mil as ocorrências, o que significa um triste aumento de 12 mil casos. O estudo revelou ainda que ameaça e estelionato são os crimes mais freqüentes. Os roubos aparecem em terceiro lugar.
O relatório revelou que 55,9% das ocorrências contra idosos no Rio acontecem na capital. A Zona Norte lidera com 51,35%, seguida da Zona Oeste (20,9%) e Zona Sul com 54 18,4%. No Centro está o menor número de registros (9,4%) de ameaças (7.7%,) estelionato (7,3%), roubos de veículos 6,7%), lesão corporal dolosa (5,5%) e lesão corporal culposa (5,%) em trânsito que ocorrem contras idosos entre 60 e69 anos e maus tratos contra idosos entre 70 e 79 anos.
A covarde violência contra os idosos não está só nas ruas: mais da metade dos idosos que registraram queixa convive com o agressor, que pode ser um parente, um amigo e o companheiro ou companheira. As queixas mostram que dentro de casa tem um filho que bate na mãe, no pai, no avô, na avó. Das 22 ligações recebidas pelo Ligue Idoso 21 a maioria está relacionada a denúncias de maus tratos pelas famílias. Idosos podem buscar ajuda no novo posto da Delegacia Especializada de Atendimento ao Idoso na estação de metrô Siqueira Campos, Copacabana.
A pesquisa mostra que são fundamentais e urgentes novas políticas públicas de segurança e apoio à população de 60 anos, que cresce a cada dia. Violência contra idosos é uma absurda covardia. (Eli Halfoun)
Os idosos têm sido vítimas de maus tratos em casa e nas ruas, vítimas de familiares e de estranhos. Foi o que mostrou recentemente estudo do Instituto de Seguranças Pública: em cinco anos o número de registros de casos de violência contra quem tem mais de 60 anos cresceu 40%. É assustador e desumano: em 2006 foi de 41 mil o número de registros, enquanto em 2002 eram 29 mil as ocorrências, o que significa um triste aumento de 12 mil casos. O estudo revelou ainda que ameaça e estelionato são os crimes mais freqüentes. Os roubos aparecem em terceiro lugar.
O relatório revelou que 55,9% das ocorrências contra idosos no Rio acontecem na capital. A Zona Norte lidera com 51,35%, seguida da Zona Oeste (20,9%) e Zona Sul com 54 18,4%. No Centro está o menor número de registros (9,4%) de ameaças (7.7%,) estelionato (7,3%), roubos de veículos 6,7%), lesão corporal dolosa (5,5%) e lesão corporal culposa (5,%) em trânsito que ocorrem contras idosos entre 60 e69 anos e maus tratos contra idosos entre 70 e 79 anos.
A covarde violência contra os idosos não está só nas ruas: mais da metade dos idosos que registraram queixa convive com o agressor, que pode ser um parente, um amigo e o companheiro ou companheira. As queixas mostram que dentro de casa tem um filho que bate na mãe, no pai, no avô, na avó. Das 22 ligações recebidas pelo Ligue Idoso 21 a maioria está relacionada a denúncias de maus tratos pelas famílias. Idosos podem buscar ajuda no novo posto da Delegacia Especializada de Atendimento ao Idoso na estação de metrô Siqueira Campos, Copacabana.
A pesquisa mostra que são fundamentais e urgentes novas políticas públicas de segurança e apoio à população de 60 anos, que cresce a cada dia. Violência contra idosos é uma absurda covardia. (Eli Halfoun)
Só empréstimo de R$ 100 milhões pode tirar a Rede TV do abismo
A sempre sábia sabedoria popular costuma dizer que alguns lugares ou empresas têm “caveira de burro” e que por isso nada dá certo no que fazem ou planejam. Se mais uma vez a crença popular estiver certa essa parece ser sem dúvida o caso do canal utilizado hoje pela Rede TV. A emissora sofreu (não deu certo) quando pertencia a TV Tupi (Diários Associados), comeu o pão que o diabo amassou e também não deu certo com TV Manchete (Bloch Editores) e pena agora na mão da Rede TV. Mais uma vez o canal está em processo de dissolvência e para evitar um tenebroso fim Amilcare Dallevo, presidente da emissora está pedindo, segundo se noticia, socorro aos bancos,com, aliás, acontece e cada vez mais com os países que não agüentam a barra econômica. O que se diz é que Dallevo teria procurado o Banco Itaú para um empréstimo de R$ 100 milhões, quantia que permitira não só pagar muitas dívidas (principalmente salários, espera-se), mas também deixar a emissora no ar. O Itaú ainda não deu resposta definitiva, o que só fará depois que seus digamos agentes, que já ocupam áreas administrativas da emissora derem a palavra final sobre acima de tudo garantias. O que se sabe é que para liberar o empréstimo uma das exigências do banco é passar a administrar a emissora financeiramente. A situação fica ainda mais grave com possibilidade de Hebe também romper seu contrato por falta de pagamento: ela não recebe há meses, trabalha com uma produção bastante reduzida e assim prefere tirar o timer de campo, o que pode significar sua aposentadoria. Por carinho e por respeito Hebe merecia sem dúvida um destino melhor. E o melhor nesse momento é realmente ficar em casa descansando, prêmio mais do que justo para quem já trabalhou tanto. (Eli Halfoun)
Twitter já tem 500 milhões de usuários.Cuidado com o que você vai postar
Ainda tem muita gente (eu, por exemplo) que não se entusiasma com a utilização do Twitter, mas ninguém pode negar que essa é hoje a mais democrática e ágil forma de comunicação do planeta. Recente pesquisa realizada pela Twopchantes, empresa especializada em análises de dados do microblog revela que existem atualmente no mundo 500 milhões de tuiteiros registrados e que nas últimas 24 horas foram o Twitter registrou a participação de mais 960 mil pessoas. De abril até agora os registros contam 300 milhões de usuários. A informação da pesquisa não é confirmada pelo Twitter em seu site diz ter 100 milhões de usuários ativos e 250milhões de tuítes por dia. Portanto, é cada vez mais importante pensar diretinho o que (e como) você fará uma postagem. O Twitter deixou de ser apenas uma divertida brincadeira ou um mural de anúncios pessoais. (Eli Halfoun)
Tempos modernos: vem aí um carro de papel. É coisa nossa
Lembra que na infância você, eu e quase todos nós construíamos barquinhos de papel para fazê-los navegar na banheira? Banheiras quase não existem mais e os barquinhos de papel de hoje só navegam em nossa memória, mas talvez tenha sido justamente essa memória infantil a inspiração do urbanista Jaime Lerner, ex-governador de Curitiba, para a criação de, acredite, um carro de papel. O projeto não é brincadeira de criança: Lerner acredita que o carro de papel pode resolver problemas de transporte (e engarrafamento) em todos os grandes centros urbanos do país. O carro de papel é o menor do mundo e totalmente reciclável. Segundo seu criador o carro de papel pode virar uma realidade de um futuro não muito distante já que várias empresas têm demonstrado interesse em desenvolver o projeto de forma industrial. Outra vantagem do carro de papel será de baixo custo, baixo consumo e sustentabilidade. O meio-ambiente agradece (Eli Halfoun)
Silvio Santos quer o palhaço Bozo novamente no SBT
Palhaços temos demais e quase todos trabalhando no mesmo picadeiro, mas Silvio Santos quer trazer de volta (muitos tentam voltar em época de eleição) um palhaço estrangeiro e competente (ao contrário dos outros que não usam maquiagem). Silvio está convencido que com o retorno do Bozo voltará a conquistar, como aconteceu no passado, uma boa audiência infantil para o ASBT, que não pretende abrir mão da dupla Patati Patata. Sabe-se que Silvio renegocia a compra dos direitos para a utilização do Bozo. Palhaços como Bozo e Patati Patata o público ainda aguenta, mas aturar os outros está cada vez mais difícil. (Eli Halfoun)
Volta de Tom Cavalcante para a TV Globo esbarra em um poderoso chefão
Ao mesmo tempo em que não se confirma a volta de Tom Cavalcante para a TV Globo (dizem que quando tudo estava certo ele foi barrado por um chefão das emissora com que teria se desentendido no passado) a Rede TV, mesmo enfrentando graves problemas de sobrevivência, tenta a contração de Rafinha Bastos para comandar um novo programa nas noites de domingo substituindo o “Pânico que como se sabe estréia em março na Bandeirantes. O problema é que Rafinha assinou recentemente contrato com o canal Fox Sports. Enquanto não se decide por uma nova atração dominical a Rede TV tenta obter na Justiça o direito de reprisar os programas do “Pânico”, o que certamente a Bandeirantes tentará impedir. Como se vê na hora da grana humorismo é coisa séria. (Eli Halfoun)
sábado, 25 de fevereiro de 2012
CRÔNICA ----- Humilhação maior
É estranho, muito estranho, o comportamento humano: estamos, de uma maneira geral, sempre afiados para criticar negativamente (elogiar é mais difícil) e humilhar as pessoas que mais precisam de atenção, e carinho e ajuda, do que para reconhecer seus méritos e ajudá-las a dar a volta por cima. Parece que esse é um lamentável comportamento determinado pela facilidade: é bem mais fácil falar mal e do que pelo menos tentar ajudar. Parece que a maioria das pessoas se fortalece em cima da fraqueza de outras. É time grande dando goleada em time pequeno, o que, convenhamos, não tem qualquer valor, nem a menor graça.
São muitas as humilhações impostas no dia a dia, mas nenhuma é mais cruel do que a humilhação de estar sem emprego e, portanto, sem qualquer oportunidade de viver um tempo emocional digno e feliz. O desempregado sente-se (e é) humilhado até dentro de casa, mas na rua é pior: na hora de procurar emprego já entra de cabeça baixa, inseguro porque sabe que terá de ouvir mais um “não” ou, no mínimo, receber uma proposta indecente em termos salariais e profissionais, além de promessas que podem até lhe dar um pouco de esperança, mas que nunca se cumprem. O desemprego arrasa com a auto-estima e, portanto, com qualquer perspectiva de felicidade.
O desempregado não perde só a auto-estima: acaba também perdendo os amigos: ninguém quer ficar ouvindo lamentações e foge do desempregado, ao qual geralmente só resta mesmo reclamar da vida, por mais otimista que possa ser. O homem sem emprego acaba prisioneiro de sua própria casa (quando ainda a tem) e da solidão: não vai mais nem ao botequim da esquina (por absoluta falta de dinheiro) para jogar conversa fora, o que é sempre saudável, e tomar uma (apenas uma) cervejinha, o gelado combustível de um papo sempre necessário. Uma pessoa sem emprego é uma pessoa condenada a esperar horas e horas quando lhe prometem ajuda, a humilhar-se para receber míseros trocados nos “bicos” que eventualmente consegue.
A humilhação é um componente cada vez mais presente no dia a dia: somos humilhados nas filas dos hospitais, bancos; com as promessas nunca cumpridas; com a violência que de uma forma ou de outra nos arranca as entranhas; com o tempo de espera na tentativa de conseguir alguma coisa; com a total e absoluta falta de perspectiva. Acordamos humilhados (até os sonhos nos humilham) e enfraquecidos lamentando ter de enfrentar mais um dia que certamente será doloroso como todos os outros. Todo tipo de humilhação, seja social ou racial, é terrivelmente absurda e fica cada vez mais difícil conviver com esse tipo de coisa.
A falta de emprego é a mais cruel das humilhações porque não há como reagir e principalmente porque destrói aos poucos a esperança, que, dizem, é a última que morre. Geralmente o desempregado morre antes. Humilhado.(Eli Halfoun)
São muitas as humilhações impostas no dia a dia, mas nenhuma é mais cruel do que a humilhação de estar sem emprego e, portanto, sem qualquer oportunidade de viver um tempo emocional digno e feliz. O desempregado sente-se (e é) humilhado até dentro de casa, mas na rua é pior: na hora de procurar emprego já entra de cabeça baixa, inseguro porque sabe que terá de ouvir mais um “não” ou, no mínimo, receber uma proposta indecente em termos salariais e profissionais, além de promessas que podem até lhe dar um pouco de esperança, mas que nunca se cumprem. O desemprego arrasa com a auto-estima e, portanto, com qualquer perspectiva de felicidade.
O desempregado não perde só a auto-estima: acaba também perdendo os amigos: ninguém quer ficar ouvindo lamentações e foge do desempregado, ao qual geralmente só resta mesmo reclamar da vida, por mais otimista que possa ser. O homem sem emprego acaba prisioneiro de sua própria casa (quando ainda a tem) e da solidão: não vai mais nem ao botequim da esquina (por absoluta falta de dinheiro) para jogar conversa fora, o que é sempre saudável, e tomar uma (apenas uma) cervejinha, o gelado combustível de um papo sempre necessário. Uma pessoa sem emprego é uma pessoa condenada a esperar horas e horas quando lhe prometem ajuda, a humilhar-se para receber míseros trocados nos “bicos” que eventualmente consegue.
A humilhação é um componente cada vez mais presente no dia a dia: somos humilhados nas filas dos hospitais, bancos; com as promessas nunca cumpridas; com a violência que de uma forma ou de outra nos arranca as entranhas; com o tempo de espera na tentativa de conseguir alguma coisa; com a total e absoluta falta de perspectiva. Acordamos humilhados (até os sonhos nos humilham) e enfraquecidos lamentando ter de enfrentar mais um dia que certamente será doloroso como todos os outros. Todo tipo de humilhação, seja social ou racial, é terrivelmente absurda e fica cada vez mais difícil conviver com esse tipo de coisa.
A falta de emprego é a mais cruel das humilhações porque não há como reagir e principalmente porque destrói aos poucos a esperança, que, dizem, é a última que morre. Geralmente o desempregado morre antes. Humilhado.(Eli Halfoun)
Criador dos Simpsons está na calçada da fama em Los Angeles
Quem der de cara com o nome Matt Croening brilhando ao lado de nomes famosos na calçada da fama de Los Angeles, Estados Unidos, certamente estranhará e não ligará o nome ao que ele realmente representa. Matt Croening ganhou lugar na calçada porque é o criador de Os Simpsons, um dos desenhos mais famosos do mundo. Os bonecos Burt e Homes Simpsons estiveram na festa, assim como seus dubladores americanos, os atores Nancy Catwrigth, Yadley Smith e Hank Azarla. Dessa vez os Simpsons não aprontaram nenhuma. (Eli Halfoun)
Filme de Hitchcock ganha nova versão e devolve Rebecc ao público
Os fãs dos filmes de Alfred Hitchcock não perdem por esperar: “Rebecca”, filme de estreeis do maior diretor de suspense, está ganhando uma nova versão com roteiro de Steven Knigth, o mesmo de “Senhores do Crime”. A primeira versão de “Rebecca”, que marcou a estréia do inlês Alfrecd Hitchcock em Holliwood é de 1940 estrelada por Joan Fontaine e Laurence Olivier. Baseado no livro de Daphne du Murier o filme conta a história de uma jovem que casa com um milionário que não consegue livrar-se da lembrança de Rebecca, a primeira mulher. ”Rebecca” recebeu nove indicações para o Oscar e venceu na categoria melhor fotografia. (Eli Halfoun)
Oprah Winfrey pode ser do cinema como mulher de mordomo
Talvez porque a revista que leva seu nome e o canal a cabo de sua propriedade que a fez desligar-se como apresentadora da chamada televisão convencional ainda não tenham sido aceitos pelo público Ophra Winfrey voltou a pensar em dedicar-se novamente ao cinema, o que lhe renderia boa promoção. A mais famosa apresentadora da televisão americana acaba de ser convidada pelo diretor Lee Daniels para estrelar o filme “The Butler" no qual viverá a esposa de Eugene Allen, um mordomo negro que trabalhou na Casa Branca de 1952 a 1986. Não será a primeira experiência de Ophra como atriz: ela já atou em outros filmes, o último há 14 anos (1998) integrando o elenco de “Bem Amada”, o que apesar do título nada tem a ver com sua vida. (Eli Halfoun)
Onze atrizes para viver a mesma personagem no cinema:Mailyn Monroe
É comum uma atriz interpretar mais de uma personagem no mesmo espetáculo, mas no documentário que lembrará os 50 anos da morte de Marilyn Monroe ocorrerá o inverso: 11 atrizes foram convidadas para viver a mesma personagem, ou seja, Marilyn. As atrizes UmaThurman, Viola Davis, Lindsay Lohan, Ellen Burstyn, Eva Rachel Wood, Lili Taylor, Zoe Saldana, Vanessa Shaw, Michelle Monaghan, Jenniffer Ehle e Gretchen Mol serão Marilyn em várias fases de sua vida que serão relembradas em “Fragments”. A direção do documentário é de Liz Garbus e o roteiro foi inspirado no livro de mesmo título escrito por Stanley Buchtal. A diretora promete aprontar o filme antes do dia 12 de agosto, data da morte de Marilyn. Ela está empolgada com o documentário: “Estamos trabalhando com um material maravilhoso que nos leva ao coração de Marilyn para expressar alguns aspectos da mulher que ainda não foram explorados”. Sempre faltará alguma coisa para falar de Marilyn. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Pery Ribeiro foi e será sempre a voz do bom gosto musical
Pery Ribeiro nunca chegou a ser um artista de muito sucesso popular e, portanto, um grande vendedor de discos e um prato cheio para a mídia. Por isso mesmo poucos se darão conta que com sua morte a Música Popular Brasileira perde um de seus mais importantes artistas que foi acima de tudo um perfeito selecionador de repertório, que inclui a primeira gravação de “Garota de Ipanema”. Pery Ribeiro foi um apaixonado por música (e nem poderia ser diferente com os pais que tinha) e dedicava para a música e para sua carreira mais do que respeito uma verdadeira idolatria. Fez como quase todos os artistas no Brasil uma carreira com altos e baixos, mas nunca deixou de ser um cantor correto com suas escolhas musicais e com o público ao qual dedicava uma sempre especial atenção. Acompanhei de perto alguns dos momentos (quantos lindos duetos o ouvi fazer com Leny Andrade com Claudete Soares e também com Eliana Pittman em um show que dirigi na boate Porão 73) da carreira desse cantor de voz tão doce quanto doce era lidar com ele, sempre educado, sempre sorridente. Tinha sim mágoas pessoais e artísticas, mas preferia deixá-las apertadas no coração: jamais reclamou de nada. Jamais quis miais do que conquistou, mas sem dúvida merecia ter conquistado mais. Talvez agora ele seja reconhecido como o importante artista que ajudou a escrever alguns dos melhores momentos musicais desse país da Bossa Nova. (Eli Halfoun)
CRÔNICA - Direitos humanos
“Se levarmos os direitos humanos a sério temos de demonstrar que nos preocupamos com a penúria, Os direitos humanos fundamentais – o direito a uma vida digna, à alimentação e aos cuidados de saúde básicos, a oportunidade de educação e trabalho digno ou a não ser alvo de qualquer tipo de discriminação é precisamente aquilo que a população mais pobre do mundo precisa”.
São trechos do pronunciamento do Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan feito em 2006 e que até hoje soa como nada diante da realidade que persiste no Brasil onde os diretos humanos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) não foram entendidos e muito menos cumpridos. Não há motivo para comemorar todo dia 10 de dezembro o Dia Internacional dos Direitos Humanos que só tem sido lembrado com discursos e palavras que nada significam: os direitos do povo continuam sendo esquecidos ou usurpados e o que se pratica por aqui são atos de caridade, ou seja, exatamente o que o documento das Organizações das Nações Unidas não recomenda em hipótese alguma.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos completou exatos 59 anos, mas pelo visto mais 50 anos serão necessários para que os reais direitos humanos sejam mais do que um documento ou um amontoado de discursos. A população carente, que não se beneficia de direito algum (pelo contrário cada vez lhe tiram mais do que já não tem) não precisa de discursos ou de boas intenções. O povo tem fome e fome se mata com comida, com educação, com saúde. Com vida digna.
Como queria a Declaração assinada em 10 de dezembro de 1948 como o primeiro documento internacional que afirmava a universalidade dos direitos fundamentais e a igualdade entre todos os seres humanos. A declaração é considerada um marco para a proteção e respeito aos direitos humanos, direitos aos quais, aliás, a maioria da população não tem sequer a chance de se ser respeitada de alguma forma.
Em um não muito antigo pronunciamento do o Secretário Geral da ONU parecia mandar recado aos nossos governantes: “Qualquer pessoa que defenda os direitos humanos, mas não faça nada para promover a segurança ou o desenvolvimento humano perde a credibilidade”.
“Luta contra a pobreza – obrigação, não caridade” é o slogan da Declaração Internacional dos Direitos Humanos, um slogan gritado, repetido, respeitado e que precisa ser seguido. Antes que não dê mais tempo. (Eli Halfoun)
São trechos do pronunciamento do Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan feito em 2006 e que até hoje soa como nada diante da realidade que persiste no Brasil onde os diretos humanos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) não foram entendidos e muito menos cumpridos. Não há motivo para comemorar todo dia 10 de dezembro o Dia Internacional dos Direitos Humanos que só tem sido lembrado com discursos e palavras que nada significam: os direitos do povo continuam sendo esquecidos ou usurpados e o que se pratica por aqui são atos de caridade, ou seja, exatamente o que o documento das Organizações das Nações Unidas não recomenda em hipótese alguma.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos completou exatos 59 anos, mas pelo visto mais 50 anos serão necessários para que os reais direitos humanos sejam mais do que um documento ou um amontoado de discursos. A população carente, que não se beneficia de direito algum (pelo contrário cada vez lhe tiram mais do que já não tem) não precisa de discursos ou de boas intenções. O povo tem fome e fome se mata com comida, com educação, com saúde. Com vida digna.
Como queria a Declaração assinada em 10 de dezembro de 1948 como o primeiro documento internacional que afirmava a universalidade dos direitos fundamentais e a igualdade entre todos os seres humanos. A declaração é considerada um marco para a proteção e respeito aos direitos humanos, direitos aos quais, aliás, a maioria da população não tem sequer a chance de se ser respeitada de alguma forma.
Em um não muito antigo pronunciamento do o Secretário Geral da ONU parecia mandar recado aos nossos governantes: “Qualquer pessoa que defenda os direitos humanos, mas não faça nada para promover a segurança ou o desenvolvimento humano perde a credibilidade”.
“Luta contra a pobreza – obrigação, não caridade” é o slogan da Declaração Internacional dos Direitos Humanos, um slogan gritado, repetido, respeitado e que precisa ser seguido. Antes que não dê mais tempo. (Eli Halfoun)
Michael Jackson no Brasil com um super espetáculo inglês
Michael Jackson no Brasil esse ano. Não é nenhuma manchete de jornal sensacionalista para dizer que o rei do pop ressuscitou. O que os brasileiros poderão ver em junho ou julho é a montagem do espetáculo, “Thriller Live”, concebido na Inglaterra antes da morte do cantor. O espetáculo já foi apresentado em 20 países. No Rio e em São Paulo a montagem terá cantores e bailarinos brasileiros selecionados há dias. A seleção que definiu o elenco teve 2.800 inscritos (700 ficaram para a etapa final). O espetáculo é grandioso e foi encenado pela primeira vez em 2006. A versão montada no Brasil custará R$ 7 milhões. O espetáculo tem duas horas de duração e os locais de apresentação ainda não foram escolhidos. Qualquer que seja o local o público certamente estará lá. (Eli Halfoun)
Zorro está de volta com um filme apocalíptico
Não faltaram super-heróis da ficção desfilando pelas ruas do Brasil durante o carnaval. Uma das fantasias mais procuradas ainda é a do Zorro, personagem que, aliás, estará de volta ao cinema em nova versão com roteiro de Glen Gers, que já escreveu “Um crime de mestre”. A nova aventura do personagem recebeu o título de “Zorro Reborn” e se desenvolverá em um futuro apocalíptico. O file, ainda sem diretor escolhido deve ficar pronta em 2013 e o ator mexicano Gael Garcia Bernas, de 33 anos, foi o escolhido para viver o homem da capa preta. Os dois últimos filmes do Zorro tiveram o espanhol Antonio Banderas no papel principal: em 1998 com “A Máscara do Zorro” e em 2005 com “A Lenda do Zorro”. Na nova versão Zorro também não tirará a máscara como é comum com a maioria dos políticos brasileiros que mais dia menos dia acabarão sendo desmascarados pela população. (Eli Halfoun)
Futuro de Wagner Moura no cinema será na praia
Para quase todos nós praia significa diversão. Não é o caso do ator Wagner Moura para quem ir à praia é sinônimo de trabalho: Wagner está empenhado nas filmagens de “Praia do Futuro”, o novo filme do diretor Karin Ainouz. O filme é uma co-produção Brasil-Alemanha e começa a ser rodado no próximo dia 27 em Berlim, Alemanha. Outros brasileiros estão no elenco entre os quais Sophie Charlotte, Sabine Timóteo e o estreante Jesuíta Barbosa, além do também estreante alemão Clemens Shick. É claro que também serão feitas filmagens no Brasil, mas precisamente na praia do Futuro, em Fortaleza. O futuro não está tão distante assim: o filme tem lançamento previsto para o ano que vem. (Eli Halfoun)
Gisele Bundchen faz o verão mais quente em novo catálogo de moda
Aos 31 anos Gisele Bundchen continua colecionando milionários contratos para ser a imagem de catálogos de moda. O mais recente é o da grife Salvatore Ferragamo. Gisele fez as fotos (de Mikael Jansson) na Jamaica e posou em poses sensuais também ao lado do modelo canadense Noah Mills. A mamãe Gisele está deslumbrante como sempre. Não é só: Gisele será a homenageada da próxima edição brasileira da Casa Cor, que acontecerá inicialmente em São Paulo. A exposição de decoração terá como maior atração um quarto especialmente projetado para a nossa modelo maior, que é claro estará por aqui. Afinal ela é do mundo, mas jamais deixará de ser brasileira. (Eli Halfoun)
Angelina Jolie inspira filme de amor do ex-marido
O diretor e roteirista Billy Bob Thomton não precisou pesquisar muito para escrever o roteiro do filme “And Then Drove” que conta a história amorosa de um casal. A inspiração do filme é nada mais nada menos do que Angelina Jolie, com quem Thomthon foi casado durante dois anos (2000 a 2002). Não se sabe se o filme falará exatamente da relação dos dois e se incluirá um detalhe no mínimo curioso: durante o casamento Angelina circulava com um fraco de sangue do marido pendurado no pescoço. O que se diz nos bastidores de Hollywood é que o casamento teria terminado quando a atriz descobriu que estava sendo traída pelo cineasta. Quem mandou ser guloso: perdeu a hoje mais desejada mulher do mundo, atualmente muito bem casada com o ator Brad Pitt. O casal tem seis filhos, ou seja, não perde tempo na cama. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
CRÔNICA ---- Como se fose brincadeira de roda
Repare como o homem é confuso: passamos a vida brigando para permanecer vivos, mas não conseguimos entender que estar e permanecer vivo significa inevitavelmente envelhecer. Afinal, é para isso que de uma forma ou de outra conduzimos nossa existência. Mesmo assim ainda não conseguimos aceitar com tranquilidade e sabedoria a chegada da velhice.
Os velhos que tanto lutaram (e lutam) para ficar vivos e, portanto cada vez mais velhos e os jovens que um dia também chegarão aos inevitáveis cabelos brancos, não conseguem aceitar com tranqüila inteligência a chegada da velhice. Assim não sabem e não aprendem a conviver com o avanço da idade. Resultado: transformamos a luta para permanecer vivos em uma luta sem sentido criando um sentimento paradoxal: ora, a=se permanecer vivo é ficar velho, não há por que temer a idade e muito menos a vida. Mal ou bem a vida continua e continuará não se sabe até quando. Aliás, não sabemos o quanto a vida continuará nem quando nascemos.
Talvez todo o desconforto com a velhice esteja ligado ao simples fato de que a dita idade avançada nos deixa mais perto da morte, daquilo contra o que lutamos a vida inteira. Portanto, se lutamos e vencemos envelhecer não deve ser motivo de medo, de recolhimento e muito menos de sentir-se um nada, como costuma acontecer intima e freqüentemente.com muitos idosos.
Quem chega aos 60, 70, 80, 90 anos deve isso sim sentir um profundo orgulho dos cabelos brancos e até exibi-los como troféus. Eles representam o máximo de orgulho de quem venceu obstáculos durante muitos anos, mesmo que tenhamos consciência de que um dia deixar a vida é o único destino traçado para todos nós.
Verdade que muita gente chega a velhice de forma deplorável: arrastando-se pelas ruas, humilhado pela miserável aposentadoria, vivendo sem qualquer tipo de atenção, conforto e comodidade. Muitos idosos são agredidos pela sociedade e até por familiares.
Embora essa seja também uma cruel realidade não é exatamente esse o retrato que os velhos devem ter da velhice. Ficar velho não significa perder, mas sim ganhar. É a idade que nos acrescenta encantos, sabedoria, experiência e um fundamental passado, ou seja, uma vida para contar. Quantas pessoas conseguem realmente ter uma história de vida para narrar?
Se a velhice nos deixa mais perto e mais conscientes da morte ela também nos aproxima mais e inteiramente da vida. A vida não é só a que estamos vivendo. É aquela que podemos relembrar.
Conviver “numa boa” com a velhice é o segredo maior da vida. É viver cada vez mais e intensamente para continuar vencendo obstáculos e fazendo de cada dia um novo capítulo, mesmo que o final seja o que já conhecemos.
Aceitar a velhice é acima de tudo uma questão de respeito ao próprio corpo, às próprias lutas.
Ficar velho não é estar morto. Pelo contrário: é estar cada vez mais vivo e completo. (Eli Halfoun)
Os velhos que tanto lutaram (e lutam) para ficar vivos e, portanto cada vez mais velhos e os jovens que um dia também chegarão aos inevitáveis cabelos brancos, não conseguem aceitar com tranqüila inteligência a chegada da velhice. Assim não sabem e não aprendem a conviver com o avanço da idade. Resultado: transformamos a luta para permanecer vivos em uma luta sem sentido criando um sentimento paradoxal: ora, a=se permanecer vivo é ficar velho, não há por que temer a idade e muito menos a vida. Mal ou bem a vida continua e continuará não se sabe até quando. Aliás, não sabemos o quanto a vida continuará nem quando nascemos.
Talvez todo o desconforto com a velhice esteja ligado ao simples fato de que a dita idade avançada nos deixa mais perto da morte, daquilo contra o que lutamos a vida inteira. Portanto, se lutamos e vencemos envelhecer não deve ser motivo de medo, de recolhimento e muito menos de sentir-se um nada, como costuma acontecer intima e freqüentemente.com muitos idosos.
Quem chega aos 60, 70, 80, 90 anos deve isso sim sentir um profundo orgulho dos cabelos brancos e até exibi-los como troféus. Eles representam o máximo de orgulho de quem venceu obstáculos durante muitos anos, mesmo que tenhamos consciência de que um dia deixar a vida é o único destino traçado para todos nós.
Verdade que muita gente chega a velhice de forma deplorável: arrastando-se pelas ruas, humilhado pela miserável aposentadoria, vivendo sem qualquer tipo de atenção, conforto e comodidade. Muitos idosos são agredidos pela sociedade e até por familiares.
Embora essa seja também uma cruel realidade não é exatamente esse o retrato que os velhos devem ter da velhice. Ficar velho não significa perder, mas sim ganhar. É a idade que nos acrescenta encantos, sabedoria, experiência e um fundamental passado, ou seja, uma vida para contar. Quantas pessoas conseguem realmente ter uma história de vida para narrar?
Se a velhice nos deixa mais perto e mais conscientes da morte ela também nos aproxima mais e inteiramente da vida. A vida não é só a que estamos vivendo. É aquela que podemos relembrar.
Conviver “numa boa” com a velhice é o segredo maior da vida. É viver cada vez mais e intensamente para continuar vencendo obstáculos e fazendo de cada dia um novo capítulo, mesmo que o final seja o que já conhecemos.
Aceitar a velhice é acima de tudo uma questão de respeito ao próprio corpo, às próprias lutas.
Ficar velho não é estar morto. Pelo contrário: é estar cada vez mais vivo e completo. (Eli Halfoun)
Guns 'n Roses junto outra vez com a formação original
O bom humor é importante tempero para fazer mais alegre o carnaval. É claro que o bem humorado folião foi, como sempre, uma presença constante em muitos blocos. No bloco pernambucano Quanta Ladeira, o bom humor se fez presente com paródias musicais, que são uma das características do bloco. Esse ano a brincadeira mais cantada foi a paródia de “Aquele Abraço”, de Gilberto Gil. A música ganhou letra brincalhona (mas nem tanto) com destaque para esse verso: “Alô Vítor Fasano/Aquele é macho/ Alô Maria Gadú/ Aquele é macho/ Alô Fafá de Belém/ Essa quer macho”. Ao que se saiba até agora nenhum dos digamos homenageados se sentiu ofendido com a versão musical. Afinal, era carnaval tudo pode e deve ser levado na brincadeira. (Eli Halfoun)
Um abraço bem humorado em forma de música
O bom humor é importante tempero para fazer mais alegre o carnaval. É claro que o bem humorado folião foi, como sempre, uma presença constante em muitos blocos. No bloco pernambucano Quanta Ladeira, o bom humor se fez presente com paródias musicais, que são uma das características do bloco. Esse ano a brincadeira mais cantada foi a paródia de “Aquele Abraço”, de Gilberto Gil. A música ganhou letra brincalhona (mas nem tanto) com destaque para esse verso: “Alô Vítor Fasano/Aquele é macho/ Alô Maria Gadú/ Aquele é macho/ Alô Fafá de Belém/ Essa quer macho”. Ao que se saiba até agora nenhum dos digamos homenageados se sentiu ofendido com a versão musical. Afinal, era carnaval tudo pode e deve ser levado na brincadeira. (Eli Halfoun)
Monique Evans é a pioneira como madrinha de bateria
A disputa, às vezes até financeira para ocupar o hoje importante e cobiçado posto de madrinha de bateria de uma escola de samba já é um dos quesitos (vaio acabar valendo pontuação) mais comentados do carnaval, mas pouca gente sabe ou lembra que essa história de madrinha de bateria tem uma pioneira: é Monique Evans que inaugurou o posto em 1985 na Mangueira. Outra pioneira do carnaval é Enoli Lara, primeira modelo-passista a fazer nu frontal durante o desfile. Foi em 1989 na União da Ilha. Hoje, embora todas e todos estejam quase nus o nu frontal em escola de samba é proibido. Pelo menos durante o desfile. (Eli Halfoun)
Um vale de silicone no carnaval das peitudas
O silicone foi sem dúvida a presença mais abundante e marcante do carnaval, especialmente no desfile das escolas de samba. Se todo o líquido ali reunido derramasse era bem capaz de alguém morrer afogado. É claro que diante de tantos redondos holofotes femininos o Sambódromo passou a ser chamado pelos foliões de ”Vale do Silicone”. É muito mais do que um vale: é um mar de silicone, que se retirado durante o desfile deixaria muitos peitos e bundas órfãos e espalhados no meio da pista. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Campeã Unidos daTijuca mostra a força de quem soube aprender as boas lições do subúrbio
Inevitável: muita gente irá contestar ao campeonato da Unidos da Tijuca, mas será o tal de “reclamar só por reclamar”: a vitória da Unidos da Tijuca é merecida, resultado de um desfile incontestável em beleza e criatividade que, aliás, tem sido a marca registrada do carnavalesco Paulo Barros que se impõe em renovação como o novo Joãosinho Trinta da nova e ótima geração de carnavalescos. Outro ponto positivo para a Unidos da Tijuca é que a escola consegue a simpatia de torcedores de todas as outras escolas. Se fosse no futebol poderíamos dizer tranquilamente que a Unidos da Tijuca é o segundo time de todo mundo, como o América tem sido no futebol. Detalhe importante que chama atenção no resultado desse ano é que três escolas praticamente vizinhas (Unidos da Tijuca, Salgueiro e Vila Isabel) brilharam de ponta a ponta. Parece que ficou para trás a velha lenda de que escola boa é a que nasce e vive no subúrbio. É verdade que foram elas, as escolas do subúrbio, que nos ensinaram muito (quase tudo) e o bairro Tijuca (incluindo o vizinho de porta Vila Isabel) aprendeu as lições com louvor. Agora a Tijuca é que está ensinando. (Eli Halfoun)
CRÔNICA ---- Homens de palavra
São evidentes e na maioria das vezes eficientes, as mudanças que os avanços científicos e tecnológicos têm permitido e de certa forma até imposto, ao homem. Não só nisso o comportamento e o compromisso humano mostra modificações, algumas extremamente preocupantes. Antigamente – e nem tão antigamente assim – quando um homem dava a sua “palavra de honra” estava assumindo um compromisso não só com a palavra empenhada, mas também e principalmente com a honra.
Nesses ditos tempos modernos e diante de tantos erros que são exibidos descaradamente no dia a dia uma coisa começa a ficar cada vez mais clara: a palavra empenhada perdeu o sentido e, o que é mais lamentável, a honra também. Vai ficando para trás a época em que a palavra valia mais, muito mais, do que o que estava escrito: “palavra de honra” era um “documento” precioso e preciso. Hoje são raros os casos em que se cumpre a palavra e raríssimas as ocasiões em que se pode acreditar sinceramente na palavra de alguém.
A mudança de comportamento, a falência da palavra empenhada e do compromisso assumido é, evidentemente, resultado dos maus exemplos oferecidos a todo instante. Na televisão, nos jornais e nas revistas é comum descobrir diariamente o quanto se mente, se empenha mentirosamente a palavra, o quanto se joga com ela, palavra, e o quanto se oferece nesse país que não é feito de esperança e de falsas promessas. De promessas que não são cumpridas e de palavras que já não fazem o menor sentido. Nesse tempo de corrida para a conquista do poder ou, na pior das hipóteses, de um bom e garantido emprego público, palavras e promessas são repetidas exaustivamente e impunemente.
Felizmente existem ainda (que alívio!) homens de palavra. É raro. É como se fosse a figurinha mais difícil de um álbum. Palavras e promessas parecem perder-se nesse tempo em que quase ninguém consegue ser absolutamente sincero e transparente e ter uma real e necessária palavra realmente de honra. Parece que hoje a vida é um amontoado de incertezas, de descrenças, do dito pelo não dito. Como se a vida fosse apenas um absurdo jogo de palavras. (Eli Halfoun)
Nesses ditos tempos modernos e diante de tantos erros que são exibidos descaradamente no dia a dia uma coisa começa a ficar cada vez mais clara: a palavra empenhada perdeu o sentido e, o que é mais lamentável, a honra também. Vai ficando para trás a época em que a palavra valia mais, muito mais, do que o que estava escrito: “palavra de honra” era um “documento” precioso e preciso. Hoje são raros os casos em que se cumpre a palavra e raríssimas as ocasiões em que se pode acreditar sinceramente na palavra de alguém.
A mudança de comportamento, a falência da palavra empenhada e do compromisso assumido é, evidentemente, resultado dos maus exemplos oferecidos a todo instante. Na televisão, nos jornais e nas revistas é comum descobrir diariamente o quanto se mente, se empenha mentirosamente a palavra, o quanto se joga com ela, palavra, e o quanto se oferece nesse país que não é feito de esperança e de falsas promessas. De promessas que não são cumpridas e de palavras que já não fazem o menor sentido. Nesse tempo de corrida para a conquista do poder ou, na pior das hipóteses, de um bom e garantido emprego público, palavras e promessas são repetidas exaustivamente e impunemente.
Felizmente existem ainda (que alívio!) homens de palavra. É raro. É como se fosse a figurinha mais difícil de um álbum. Palavras e promessas parecem perder-se nesse tempo em que quase ninguém consegue ser absolutamente sincero e transparente e ter uma real e necessária palavra realmente de honra. Parece que hoje a vida é um amontoado de incertezas, de descrenças, do dito pelo não dito. Como se a vida fosse apenas um absurdo jogo de palavras. (Eli Halfoun)
Desfile das escolas de samba jamais perderão o interesse na televisão
O colunista Alberto Pereira Jr. da Folha de São Paulo publicou na terça-feira de carnaval que a transmissão da Globo no primeiro dia (domingo) do desfile do grupo especial das escolas de samba perdeu em audiência para dois programas (“Domingo Espetacular” e “Repórter Record”) da Rede Record. Uma vitória com apenas dois pontos de diferença. É claro que esse é um dado que se refere somente a preferência dos telespectadores de São Paulo e não reflete o resultado geral da audiência no país, especialmente no Rio. Não significa, como se quer fazer crer, que o público esteja perdendo o interesse de ver pela televisão o grandioso desfile das escolas de samba que continuam fazendo um espetáculo maravilhoso e sem dúvida o maior do mundo. Talvez o público paulista tenha se fartado de ver suas próprias e menores escolas e procurado outra opção no jornalismo da Record que, convenhamos, venceu por pouco com dois programas que são cópias de atrações da Globo: o “Fantástico” e o “Globo Repórter”. O resultado não deve ter preocupado a Globo por nenhum segundo. A transmissão do desfie das escolas de samba precisa sim sofrer renovação (uma delas é perceber que os repórteres são colocados em verdadeiras saias justas não acrescentando muito (na verdade nada) com informações e mini-entrevistas que só servem para tirar o ritmo da transmissão e, portanto, do desfile do desfile: quando uma escola está “passando” não é preciso dizer muito. Basta mostrar sua evolução que diz tudo. Interromper mesmo antes do início o ritmo do desfile com informações e intervenções geralmente forçadas e desnecessárias é prejudicial. É como se durante a transmissão de uma importante partida de futebol repórteres entrassem no ar enquanto a bola corre em campo para desviar a atenção do jogo que é, como nas escolas de samba, o que realmente interessa. Televisão é imagem e, portanto, é só deixar que a imagem role naturalmente e sem palavras diga e mostre exatamente tudo. (Eli Halfoun)
Jennifer Lopez azedou a cerveja do camarote da Brahma
É possível acreditar em um produto quando quem o anuncia diz clara e repetidamente que não curte o que está anunciando, ou seja, a qualidade que não conhece? A presença de Jennifer Lopez que recebeu cachê de 2 milhões de dólares para dar pinta no camarote da Brahma e ensinar rebolando o verbo “sapucar” pode ter rendido boas fotos com o nome do produto atrás de seu sorriso, mas seu testemunho foi dinheiro jogado fora. Sincera (e certamente já com o dinheiro na conta atriz e cantora repetiu em todas as entrevistas que “não é de beber cerveja”. Além de um desrespeito com o anunciante que bancou seu milionário cachê foi um desrespeito com sua própria imagem e com o público: se não é “de beber cerveja” porque aceitou fazer justamente anúncio de uma cerveja? Dinheiro é importante, mas trabalhar com pelo menos um mínimo de verdade é muito mais. Resumindo: ela nos faz de trouxas. Se quiser a Brahma pode mostrar que de trouxas não temos nada: basta fazê-la gravar um comercial dizendo: “não sou de beber cerveja, mas quando bebo escolho a melhor”. Cabe também anúncio impresso com o recorte das declarações e a frase Jennifer Lopez não é de beber cerveja, mas quando bebe escolhe a melhor. (Eli Halfoun)
São Paulo: o triste fim de uma festa alegre e bonita
Eu poderia dizer como disseram todos que foi lamentável o tumulto que fez um carnaval de violência e vandalismo a apuração do desfile das escolas de samba de São Paulo. Prefiro dizer que foi uma pena um único torcedor (não se pode chamar aquilo de sambista e nem de torcedor) ter jogado praticamente no lixo todo o esforço de milhares de pessoas que deram aos paulistas um desfile luxuoso e que pretendia acabar com a lenda de que “São Paulo é o túmulo do samba”. Parece que voltará ser e não só do samba, mas de um vandalismo, como se viu nas imagens ao vivo da TV Globo, inconsequente, absurdo e até assassino. O mais triste é que uma única pessoa tenha conseguido incitar centenas de pessoas a praticarem atos que nada tem a ver com a alegria do carnaval. Certamente a polícia paulista identificará (já identificou) o torcedor exaltado que não de ser banido apenas do carnaval. Deve ser repudiado por todos os paulistas que há anos tentam fazer grandes desfiles para também colocar São Paulo no mapa turístico do carnaval brasileiro. (Eli Halfoun)
Críticos apostam que a Rede TV não aguenta mais por muito tempo
Críticos de televisão não andam nada otimistas com o destino da Rede TV. Para a maioria a transferência do “Pânico na TV” para a Rede Bandeirantes pode decretar o fim da Rede TV mais depressa do que se prevê se forem acertadas também as negociações para as transferências de Luciana Gimenez e de Hebe Camargo também para a Band. Elas não vêem a cor de seus salários faz tempo. Os analistas preferem, pelo menos por enquanto, não fazer nenhuma previsão para que a Rede TV saia do ar, mas estão convencidos de que isso acontecerá muito antes do que se imagina, mas não antes de Amilcare Dallevo, o presidente da emissora conclua a construção de seu palacete em São Paulo. (Eli Halfoun)
Uma manhã sem fim na Rede TV que está no fim
É preciso reconhecer e fazer justiça com a Rede TV: não há (nunca houve) nenhum programa na televisão brasileira (n e até mundial) que seja mais fiel ao seu título do que o “Manhã Maior” que Daniela Albuquerque e Regina Volpato apresentam na caloteira emissora de Amilcare Dallevo. É Não é exatamente a maior, mas é sem dúvida a mais longa manhã do mundo: o programa começa a ser exibido pela manhã e é reprisado várias vezes ao dia, até porque ao que tudo indica não demora muito será o único programa da emissora já que uma de suas apresentadoras pode perfeitamente ficar com os salários atrasados e até abrir mão dele. Sem trabalhar e sem sair de casa ele receberá muito mais, mas certamente não dispensará a oportunidade de aparecer em quase todos os programas da emissora. (Eli Halfoun)
Um novo tempo para a Record News e o portal R 7
Não só a Record News poderá ganhar um novo rumo daqui para frente: a direção da Rede Record decidiu também dar um basta e não apenas uma reformulada no portal R 7, que hoje emprega 500 funcionários. Oficialmente a emissora desmente o fim do portal e até distribuiu comunicado interno alertando e ameaçando os funcionários que continuarem a comentar o quase certo encerramento da atuação do portal. Agora os comentários especulam Os comentários especulam sobre a possibilidade de uma provável fusão da Record News com o R7. Para a Record News a possibilidade mais comentada é que a emissora deixe de ser um canal exclusivamente de notícias e seja também uma fonte de entretenimento, caminho que se houver a fusão será o seguido pelo R7. Melhor que seja assim do que desempregar tantos funcionários. (Eli Halfoun)
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Desfile da Vila é ouro em forma de estandarte
São quase onze horas da uma manhã cariocamente ensolarada do dia 21de fevereiro (terça-feira de carnaval) e acabo de ler em O Globo que a Vila Isabel é a vencedora do “Estandarte de Ouro”, prêmio criado pelo jornal há 40 anos. Não é uma vitória oficial (leia o artigo abaixo) que será discutida e provavelmente criticada, só sai na tarde de amanhã. De qualquer maneira não deixa de ser um indício do que poderá acontecer quando os envelopes oficiais forem abertos na tarde da quarta-freira de cinzas. O prêmio criado pelo O Globo é importante não só por sua tradição, mas também e principalmente porque é conferido por uma misteriosa comissão julgadora formada por mestres do samba e do carnaval. É um prêmio importante embora nunca lhe tenha sido atribuída muita importância: amanhã quando o resultado oficial for divulgado o “Estandarte de Ouro” não terá a importância que deveria e poderia ter. Como no jogo do bicho, que, aliás, tem tudo a ver com as escolas de sambas, o que vale é o que está escrito - escrito nos envelopes dos jurados oficiais, Daqui a pouco saberemos também que outros jornais terão seus premiados e as opiniões dificilmente serão coincidentes. Desfile de escola de samba é assim mesmo: cada pessoa vê com um olhar e uma apaixonada torcida diferentes. Mesmo o título oficial de campeã de 2012 será praticamente esquecido dentro de um ou dois meses quando as escolas, vencedoras ou não, já estarão pensando no carnaval de 2013 e com um enredo igual para todas as escolas: a busca de um novo título e a certeza de oferecer ao mundo mais um grande espetáculo. (Eli Halfoun)
Um prêmio é pouco. Todas as escolas são campeãs
Depois de ter passado 20 anos cobrindo o desfile das escolas de samba como repórter ou editor confesso que hoje prefiro acompanhar o maravilhoso espetáculo pela televisão, ainda mais agora que a tecnologia os nos oferece imagens quase cinematográficas. É verdade que não me surpreendo tanto assim com o que a escolas apresentam porque sei desde que o luxo e a criatividade estarão presentes e em todas as escolas no imenso e popular palco do Sambódromo. O que ainda me surpreende é saber que “meia dúzia” de jurados, que evidentemente podem cometer injustiças apontará uma campeã, ou seja, julgará um intenso trabalho realizado durante o ano inteiro.
A competição é importante e incentivadora também nesse tipo de campeonato do samba, mas será que é justa com as escolas? Para mim, depois de tantos anos de experiência, não importa muito que escola será declarada vencedora ou campeã: na minha visão todas são vencedoras e campeãs. Por isso mesmo acredito que o mais justo seria premiar todas, se bem que de certa forma isso já acontece no aplauso e entusiasmo do público. É injusto decretar que uma escola foi mais perfeita do que a outra nesse ou naquele quesito. No bolo final todas desfilam perfeitas e merecem ter seus trabalhos reconhecidos e premiados, até porque um acidente de percurso aconteceu (são muitos os que acontecem na chamada hora H). Não se pode deixar jogado no asfalto, como se lixo fosse, um trabalho entusiasmado, às vezes heróico, perfeccionista, mas sempre perfeito realizado durante os trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Sei que o julgamento de “meia dúzia” de jurados bem intencionados jamais deixará de ser parte integrante do espetáculo, mas sei também que qualquer que seja o resultado todas as escolas são e serão campeãs e exemplares. O título de campeã concedido para uma única escola é apenas uma maneira de premiar todas. Dae declarar que todas são e sempre serão vencedoras. (Eli Halfoun)
A competição é importante e incentivadora também nesse tipo de campeonato do samba, mas será que é justa com as escolas? Para mim, depois de tantos anos de experiência, não importa muito que escola será declarada vencedora ou campeã: na minha visão todas são vencedoras e campeãs. Por isso mesmo acredito que o mais justo seria premiar todas, se bem que de certa forma isso já acontece no aplauso e entusiasmo do público. É injusto decretar que uma escola foi mais perfeita do que a outra nesse ou naquele quesito. No bolo final todas desfilam perfeitas e merecem ter seus trabalhos reconhecidos e premiados, até porque um acidente de percurso aconteceu (são muitos os que acontecem na chamada hora H). Não se pode deixar jogado no asfalto, como se lixo fosse, um trabalho entusiasmado, às vezes heróico, perfeccionista, mas sempre perfeito realizado durante os trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Sei que o julgamento de “meia dúzia” de jurados bem intencionados jamais deixará de ser parte integrante do espetáculo, mas sei também que qualquer que seja o resultado todas as escolas são e serão campeãs e exemplares. O título de campeã concedido para uma única escola é apenas uma maneira de premiar todas. Dae declarar que todas são e sempre serão vencedoras. (Eli Halfoun)
Estamos matando nossos jovens assassinados
No momento em que ganha espaço na mídia o julgamento e condenação do jovem Lindemberg que matou a também jovem ex-namorada Eloá é bom ficar atento ao número de assassinatos que vitimam jovens no Brasil: 13 jovens com média de 15 a 25 anos são mortos no país. O Brasil é segundo recente pesquisa o sexto país do mundo em número de jovens assassinados. Estamos atrás apenas de El Salvador, Colômbia. Venezuela, Guatemala e Ilhas Virgens. O maior número de assassinatos de jovens no país é registrado em Alagoas. Em todo o nordeste o número de jovens assassinados é de arrepiar. Fora os que ainda morrem de sede e de fome. Reage Brasil. (Eli Halfoun)
Madonna e Lady Gaga no Brasil ainda esse ano
Os fãs brasileiros ficarão divididos entre ver Madonna ou Lady Gaga: as duas rainhas da música pop confirmaram há dias que farão mesmo apresentações no Brasil esse ano. Madonna virá em dezembro e se apresentará no Rio e em São Paulo. Lady Gaga confirma shows por aqui, mas ainda não tem datas definidas em sua agenda. Para quem prefere música de qualidade a opção está mais próxima: em abril Bob Dylan sobe aos palcos brasileiros. Sem barulho, mas com boa música. (Eli Halfoun)
Preços espantam consumidores de smartphones no acesso a internet
Está na moda e, portanto, são muitos os brasileiros que utilizam smartphones, o que não significa que os usem para acessar a internet: estudo da empresa chinesa Huawey especializada em infra-estrutura de telecomunicações revela que os brasileiros não gostam de acessar a internet pelo smartphone porque o preço dos pacotes é muito caro. O estudo revela também que os tablets são os favoritos de 32% de usuários entre jovens de 14 a 17 anos. Dez por cento de usuários preferem a banda larga e 9% acessam a internet pelo celular. Quando os serviços estão funcionando normalmente, o que ainda é raro no Brasil. (Eli Halfoun)
Pobreza brasileira ainda é uma das maiores do mundo
A pobreza diminui, mas mesmo assim o Brasil ainda está muito longe de deixar a lista do G-20 dos países com maior desigualdade social. : segundo pesquisa da Oxfram, entidade presente em 92 países atuando no combate à pobreza e a injustiça social, o Brasil só está atrás (e assim mesmo por pouco) da África do Sul. O estudo da Oxfram examinou a participação na renda nacional dos 10% mais pobres da população brasileira e outros grupos de 12 países. A conclusão é de que o Brasil apresenta o pior desempenho de todos, o que não elimina da relação países supostamente poderosos como, entre outros, Rússia, México, China, Turquia e Argentina. O país com melhor resultado no quesito pesquisado é a França, com a Alemanha em segundo lugar. Não demora muito o Brasil deixa a lista de pobreza e de miseráveis. É uma promessa de governo. Vamos cobrar. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Carnaval do povo é na rua com os blocos
Não é novidade ouvir a afirmação, felizmente nunca confirmada, de que o carnaval de rua está acabando. Não é o que nos mostram os blocos no Rio e em todo o país. Sem a obrigatoriedade de fazer o folião usar fantasias geralmente caríssimas e sem qualquer outra exigência que não seja a alegria os blocos se transformam em uma a cada ano melhor opção para a diversão em grupo. Os blocos (e não só os mais tradicionais como o Bola Preta do Rio) são hoje a melhor alternativa para o folião que pode pular sem coreografia previamente marcada durante horas e fazer uma festa inesquecível na qual o luxo maior é a simplicidade da diversão.
O desfile das escolas de samba, que é sem dúvida a atração maior e mais luxuosa do carnaval é hoje um espetáculo para ser visto no mundo inteiro até porque quem quer desfilar (durante não mais do que 50 minutos) por uma escola precisa pagar caro por uma fantasia desconfortável e seguir regras que são fundamentais para a organização do desfile e para uma possível vitória.
Resumindo: desfile grandioso de escola de samba é muito mais para ver do que para desfilar (cobri jornalisticamente o desfile por mais de 20 anos). Até o povão que faz parte da comunidade da escola tem dificuldade para estar entre os passistas que podem pagar (e pagar caro) por seus digamos uniformes oficiais. É por isso que as alas atraem um cada vez maior número de digamos outra vez, estranhos no ninho, ou seja, gente que só chega junto com a escola na hora de dar pinta na Sapucaí. Quem é da comunidade e está ali o ano inteiro ao lado da escola na hora do bem bom acaba quase sempre barrado no baile. Com os blocos isso não acontece: você pode chegar junto na hora que quiser e simplesmente agregar sua alegria e empolgação a de milhares de outros “bloqueiros”. São os blocos que ainda fazem o verdadeiro carnaval do povo. De graça. (Eli Halfoun)
O desfile das escolas de samba, que é sem dúvida a atração maior e mais luxuosa do carnaval é hoje um espetáculo para ser visto no mundo inteiro até porque quem quer desfilar (durante não mais do que 50 minutos) por uma escola precisa pagar caro por uma fantasia desconfortável e seguir regras que são fundamentais para a organização do desfile e para uma possível vitória.
Resumindo: desfile grandioso de escola de samba é muito mais para ver do que para desfilar (cobri jornalisticamente o desfile por mais de 20 anos). Até o povão que faz parte da comunidade da escola tem dificuldade para estar entre os passistas que podem pagar (e pagar caro) por seus digamos uniformes oficiais. É por isso que as alas atraem um cada vez maior número de digamos outra vez, estranhos no ninho, ou seja, gente que só chega junto com a escola na hora de dar pinta na Sapucaí. Quem é da comunidade e está ali o ano inteiro ao lado da escola na hora do bem bom acaba quase sempre barrado no baile. Com os blocos isso não acontece: você pode chegar junto na hora que quiser e simplesmente agregar sua alegria e empolgação a de milhares de outros “bloqueiros”. São os blocos que ainda fazem o verdadeiro carnaval do povo. De graça. (Eli Halfoun)
São Paulo enterra de vez o "túmulo do samba" com as escolas de samba
Durante anos uma frase de Vinícius de Moraes marcou São Paulo como o “o túmulo do samba”. Se Vinícius estivesse entre nós certamente estaria revendo e reescrevendo sem bairrismo a frase. Faz tempo que São Paulo deixou de ser e em todos os aspectos, o túmulo do samba. A cada ano as escolas de samba de São Paulo montam desfile quase tão grandioso e luxuoso quanto o que acontece no Rio. Os desfiles de sexta-feira e de sábado foram esse ano um espetáculo deslumbrante em enredos criativos, em luxo e também no dizer no pé de seus integrantes. A verdade é que quem não sabe que o desfile acontece em São Paulo acontece diz com convicção que se trata de um desfile do Rio.
As escolas de samba paulistas melhoraram muito desde que começaram a importar know-how do Rio, com carnavalescos, madrinhas de bateria, destaques, mestre-sala e porta-bandeiras. É assim mesmo que funciona: levam para lá a experiência carioca, investem alto para adquirir conhecimento e o que é mais importante aprendem tão bem que acabam realizando desfiles que ainda devem aos do Rio, mas pouco já não devem tanto. Uma das provas da evolução das escolas de samba paulistas é que o desfile passou a ser parte integrante das transmissões carnavalescas da Globo que enfim reconhece nas escolas de samba paulistas a importância como qualidade e como alternativa de boa audiência. (Eli Halfoun)
As escolas de samba paulistas melhoraram muito desde que começaram a importar know-how do Rio, com carnavalescos, madrinhas de bateria, destaques, mestre-sala e porta-bandeiras. É assim mesmo que funciona: levam para lá a experiência carioca, investem alto para adquirir conhecimento e o que é mais importante aprendem tão bem que acabam realizando desfiles que ainda devem aos do Rio, mas pouco já não devem tanto. Uma das provas da evolução das escolas de samba paulistas é que o desfile passou a ser parte integrante das transmissões carnavalescas da Globo que enfim reconhece nas escolas de samba paulistas a importância como qualidade e como alternativa de boa audiência. (Eli Halfoun)
Bastam três minutos para ter cerveja gelada até o fim do carnaval
Aquele montão de cerveja que você manteve gelada para o carnaval acabou. Só restam as quentes (cerveja quente não dá para beber: parece xixi), mas não precisa ficar apavorado. É fácil gelar mais um montão de latinhas ou garrafas em apenas três minutos. Faça assim: misture um saco de gelo em dois litros de água, deixe derreter um pouco e em seguida acrescente um quilo de sal (de preferência grosso) e 500 ml de álcool. O processo químico da mistura no qual certamente você não está nada interessado fará a cerveja ficar no ponto rapidinho e é isso o que realmente interessa. (Eli Halfoun)
Um final rico e gloriooso para Crô em Fina Estampa
Crô, o personagem que Marcelo Serrado transformou no maior sucesso da novela “Fina Estampa” terá um final glorioso e rico: herdará 50% da fortuna de Tereza Cristina, que perderá o dinheiro, mas não sofrerá nenhuma punição como, aliás, é comum no Brasil. A personagem de Cristhiane Torloni será dada como morta depois de um furacão que atinge a Barra da Tijuca, mas seu corpo não aparecerá, o que reforça a hipótese O de ela ter fugido com Pereirinha (José Mayer). Não é só “Fina Estampa” que promete emoção para os próximos capítulos: na novela “Aquele Beijo” o personagem Vicente (Ricardo Pereira) paralítico depois de levar um tiro desferido por Juan (Marcelo Cardona). Impedido de levar uma vida normal Vicente decide terminar com Claudia (Giovanna Antonelli). O autor Miguel Falabella diz que a paralisia não é definitiva e que Vicente poderá voltar a andar, o que é muito provável em uma novela, mas não tão provável assim na vida real que mais dia menos dia ainda chega lá porque é sempre mais forte do que a ficção. (Eli Halfoun)
Grupo português de O Dia pode comprar o IG
O grupo português Oingoing continua tentando ampliar sua área de atuação no setor da comunicação: depois de ter comprado o jornal O Dia do Rio parte para um novo negócio: disputa com o Yahoo a compra do provedor IG e acredita que conseguirá fechar negócio, o que não aconteceu quando s interessou em comprar a Rede TV. Embora não se fale oficialmente no assunto sabe-se que o grupo planeja lançar a partir desse ano pelo menos duas revistas, uma das quais, segundo as especulações, reviveria o estilo de O Cruzeiro e depois da Manchete. Os jornalistas agradecem. (Eli Halfoun)
domingo, 19 de fevereiro de 2012
No campo e nos bastidores nosso futebol fica cada vez mais desacreditado
A torcida, que é o que mais importa no futebol, não está botando muita fé na seleção brasileira para a Copa do Mundo que será disputada aqui em 2014. É claro que precisamos acreditar em vitórias, mas a verdade é que os comentaristas esportivos podem até não dizer isso publicamente, mas estão convencidos que nossa seleção pagará um vexame histórico em seu próprio país. A descrença no futebol não se limita aos péssimos resultados que a “canarinho” apresentou até agora: as faltas graves (merecedoras de repetidos cartões vermelhos) que acontecem fora de campo ajudam a aumentar o descrédito no futebol que acontece em campo, inclusive no campeonato brasileiro e nos campeonatos regionais, que, aliás, não tem graça nenhuma. Quem pode acredita que o que rola em campo é sério quando se sabe que nos bastidores a roubalheira é geral? Se houvesse um campeonato mundial de corrupção no futebol o Brasil seria tranquilamente o campeão com a CBF encabeçando a lista e Ricardo Teixeira recebendo o mais que merecido troféu. Tanto em campo quanto fora dele o Brasil precisa baixar a bola, trocar novos passes e mostrar quer no campo e nos bastidores pode praticar um futebol limpo e bem jogado. Antes que os desiludidos e enganados torcedores desapareçam dos campos, o que no fundo seria muito bom: sem o dinheiro dos ingressos pagos pela torcida haveria menos, bem menos, para roubar. (Eli Halfoun)
Tudo em paz entre Luciano do Valle e a Bandeirantes
Considerado por muitos e com justiça o melhor narrador esportivo da televisão Luciano do Valle não tem nenhuma intenção de deixar a Rede Bandeirantes, especialmente agora que parece definitivamente resolvido o desentendimento que ganhou o noticiário às vésperas do carnaval. A Band afastou Luciano de transmissões carnavalescas alegando que ele estaria com problemas psíquicos (pânico e ansiedade). A mulher de Luciano, sem dúvida um nome que faz parte da história jornalística do futebol brasileiro, desmente qualquer problema de saúde do marido assim como uma possível transferência para o canal Fox Sports. O que se garante é que aconteceu um desencontro de informações. Agora está tudo em paz e Luciano continuará sendo o principal narrador esportivo da emissora e um dos principais do país, apesar da popularidade dos berros de Galvão Bueno. (Eli Halfoun)
Um boneco de Olinda de carne e osso. Tudo a ver
O apresentador esportivo Milton Neves tem recebido muitos apelidos ao longo de sua careira, mas o que lhe foi dado recentemente pelo jornalista José Simão é o que mais o incomoda e por isso mesmo tem sido muito usado nos bastidores do futebol e da televisão. Neves, o “rei do merchandising”, está sendo insistentemente chamado de “boneco de Olinda”. Desengonçado como ele é não poderia ser mais perfeito. (Eli Halfoun)
Dona Flor de calças: Delfin Netto e suas duas mulheres
Se como ministro de três governos militares e como um respeitado economista Delfin Netto nunca conseguiu escapa do assédio da imprensa soube preservar sua vida pessoal mantendo-se sempre discreto. Só agora em recente entrevista Delfin, na sabedoria de seus 84 anos revelou que durante quase toda a sua vida manteve dois casamentos consentidos pelas duas esposas. Ele diz que foi muito feliz nos dois relacionamentos simultâneos e tanto é verdade que viúvo de umas das mulheres resolveu oficializar a união com Gervásia Dório, mãe de sua filha Fabiane. A revelação de Delfin deve estar matando muitos homens de inveja, se bem que se aguentar um único casamento é difícil, dois é quase tortura. (Eli Halfoun)
Netinho de Paula compra votos com um programa da televisão
Decidido a ganhar mais visibilidade para sua provável candidatura à Prefeitura de São Paulo o cantor e vereador Netinho de Paula desembolsará cerca de um milhão de reais mensais para ganhar um programa semanal na Rede TV. A estréia está marcada para o próximo dia 25 e a atração recebeu o título de “Programa da Gente” e terá o quadro “Um dia de princesa” como atração maior. Netinho acredita que com o programa poderá conquistar muitos votos. Nesse caso saberemos de saída quem são os culpados. (Eli Halfoun)
sábado, 18 de fevereiro de 2012
CRÔNICA ---- Solidariedade sempre
Além de peças ainda muito discutidas, livros e crônicas o teatrólogo e escritor Nelson Rodrigues foi um perfeito criador de frases e uma das mais famosas é “o brasileiro só é solidário no câncer”. A principio pode parecer uma frase agressiva, especialmente porque a palavra câncer ainda é assustadora, até porque para a maioria da população câncer ainda é sinônimo de sofrimento e de morte, o que com os avanços da ciência, não é mais a verdade pura e absoluta. Quando criou a frase Nelson Rodrigues não se referia evidentemente a doença, mas sim a capacidade do brasileiro em ser solidário e presente nos momentos mais difíceis e na mátria das vezes apenas neles.
A frase de Nelson Rodrigues é a síntese de uma realidade que na maioria das vezes insistimos em não ver, embora a solidariedade esteja pulsando em no coração de qualquer brasileiro (mesmo dos que insistem em fugir dela). A solidariedade se manifesta plenamente nos momentos de tragédias, ou seja, do “câncer” maior com que a vida nos surpreende, mas que incrivelmente não nos assusta nos momentos em que precisamos dispor da mais completa emoção. De toda a força para exercer o que nos é comum: o ato de ser solidários.
Nas tragédias (não têm sido poucas) que acontecem em todo o país e no mundo as manifestações de solidariedade chegam a ser comoventes: todos querem ajudar porque precisam ser úteis, inclusive para assim perceberem que o ser humano ainda não está tão acabado e cruel quanto se pretende. Estamos sempre prontos a prestar solidariedade.
A solidariedade seria mais intensa e teria resultados mais concretos se não a deixássemos aflorar apenas nos momentos trágicos. Se nós, os homens de boa vontade, deixar-mos a solidariedade pulsar em nossos corações em todos os momentos aí sim estaremos ajudando uns aos outros uns aos e a construir um mundo realmente melhor. Em outras palavras: não precisamos e não devemos ser solidários só no câncer Se a solidariedade deixar de florescer só nas tragédias a frase de Nelson Rodrigues perderá o sentido. A vida é que ganhará mais sentido. Até porque viver é acima de tudo estar todo o tempo solidário. Com o próximo e, portanto, com a vida.
São muitos os exemplos solidários que se manifestam nos momentos de tragédias e se podemos enumerar vários, embora em meio a solidariedade apareçam sempre os que querem se aproveitar das situações difíceis para facilitarem as própria vidas, o que no fundo além de cruelmente desumano não deixa de ser uma também cruel maneira de sufocar a solidariedade que certamente pulsa também nos corações de quem pouco acredita nela e, o que é pior, a usam em benefício próprio. Aí deixa de ser solidariedade: passa a ser um crime com a própria emoção, além de ser também uma maneira de tentar desacreditar e não incentivar a solidariedade na qual a maioria das pessoas ainda acredita e exerce. Nada desanima o coração e a atitudes dos solidários. Ainda bem que os solidários são a maioria.
Talvez a melhor forma de estar solidário seja fazer-se presente nos momentos em que o “câncer” ainda não se manifestou. Só com solidariedade coletiva ininterrupta será perfeitamente possível evitar ou minimizar as tragédias, antes que aconteçam. Afinal, não precisamos delas se exercemos o mais profundo de nossos sentimos: a forma solidária de amor todo o tempo todo e todo. Para que esperar as tragédias como se fossem o compromisso com o ato de ser solidário. Ser solidário não é absolutamente compromisso. É amor. Amor total.
Repare só como o ser humano é sabe ser intenso e enorme nos momentos das tragédias. Nessas horas são as vítimas que juntam a dor para transformá-la em amor e em solidariedade. As pessoas que não tem materialmente mais nada é que se desdobram para ajudar quem ficou com menos ainda. Essas pessoas sem nada nunca perdem o amor ao próximo. Tudo bem que o que o quilo de arroz e de feijão, a lata de leite ou as roupas usadas que doamos ajudam muito. Mas não são absolutamente nada diante de tudo o que o ser humano ainda pode (e deve) fazer. Fica claro que a tal solidariedade é latente em cada um de nós. Ainda bem que é assim. Do contrário as tragédias seriam sempre maiores. Felizmente nós os solidários de todas as horas somos muito maiores do que todas as tragédias. (Eli Halfoun)
A frase de Nelson Rodrigues é a síntese de uma realidade que na maioria das vezes insistimos em não ver, embora a solidariedade esteja pulsando em no coração de qualquer brasileiro (mesmo dos que insistem em fugir dela). A solidariedade se manifesta plenamente nos momentos de tragédias, ou seja, do “câncer” maior com que a vida nos surpreende, mas que incrivelmente não nos assusta nos momentos em que precisamos dispor da mais completa emoção. De toda a força para exercer o que nos é comum: o ato de ser solidários.
Nas tragédias (não têm sido poucas) que acontecem em todo o país e no mundo as manifestações de solidariedade chegam a ser comoventes: todos querem ajudar porque precisam ser úteis, inclusive para assim perceberem que o ser humano ainda não está tão acabado e cruel quanto se pretende. Estamos sempre prontos a prestar solidariedade.
A solidariedade seria mais intensa e teria resultados mais concretos se não a deixássemos aflorar apenas nos momentos trágicos. Se nós, os homens de boa vontade, deixar-mos a solidariedade pulsar em nossos corações em todos os momentos aí sim estaremos ajudando uns aos outros uns aos e a construir um mundo realmente melhor. Em outras palavras: não precisamos e não devemos ser solidários só no câncer Se a solidariedade deixar de florescer só nas tragédias a frase de Nelson Rodrigues perderá o sentido. A vida é que ganhará mais sentido. Até porque viver é acima de tudo estar todo o tempo solidário. Com o próximo e, portanto, com a vida.
São muitos os exemplos solidários que se manifestam nos momentos de tragédias e se podemos enumerar vários, embora em meio a solidariedade apareçam sempre os que querem se aproveitar das situações difíceis para facilitarem as própria vidas, o que no fundo além de cruelmente desumano não deixa de ser uma também cruel maneira de sufocar a solidariedade que certamente pulsa também nos corações de quem pouco acredita nela e, o que é pior, a usam em benefício próprio. Aí deixa de ser solidariedade: passa a ser um crime com a própria emoção, além de ser também uma maneira de tentar desacreditar e não incentivar a solidariedade na qual a maioria das pessoas ainda acredita e exerce. Nada desanima o coração e a atitudes dos solidários. Ainda bem que os solidários são a maioria.
Talvez a melhor forma de estar solidário seja fazer-se presente nos momentos em que o “câncer” ainda não se manifestou. Só com solidariedade coletiva ininterrupta será perfeitamente possível evitar ou minimizar as tragédias, antes que aconteçam. Afinal, não precisamos delas se exercemos o mais profundo de nossos sentimos: a forma solidária de amor todo o tempo todo e todo. Para que esperar as tragédias como se fossem o compromisso com o ato de ser solidário. Ser solidário não é absolutamente compromisso. É amor. Amor total.
Repare só como o ser humano é sabe ser intenso e enorme nos momentos das tragédias. Nessas horas são as vítimas que juntam a dor para transformá-la em amor e em solidariedade. As pessoas que não tem materialmente mais nada é que se desdobram para ajudar quem ficou com menos ainda. Essas pessoas sem nada nunca perdem o amor ao próximo. Tudo bem que o que o quilo de arroz e de feijão, a lata de leite ou as roupas usadas que doamos ajudam muito. Mas não são absolutamente nada diante de tudo o que o ser humano ainda pode (e deve) fazer. Fica claro que a tal solidariedade é latente em cada um de nós. Ainda bem que é assim. Do contrário as tragédias seriam sempre maiores. Felizmente nós os solidários de todas as horas somos muito maiores do que todas as tragédias. (Eli Halfoun)
Turma do "Pânico na TV" está na Bandeirantes
A turma do “Pânico na TV” não está achando a menor graça (ninguém acha) em ficar com os salários atrasados e resolveu bater em retirada: em março estréia na Bandeirantes.. O que estava retardando a transferência era o contrato em vigor, mas consultores jurídicos garantiram para a turma que atraso de pagamento é motivo mais do que justificado para romper contrato. Com a debandada da turma do “Pânico” a Rede TV é que fica em pânico já que com a saída do grupo perderá 40% de seu faturamento. A onda entre os funcionários da Rede TV é descobrir bens que estejam em nome de Amilcare Dallevo poder pedir a penhora. O palacete que ele constrói em São Paulo está em nome de “laranjas”, o que mostra claramente que Dallevo nunca teve nenhuma intenção de agir honestamente com seus funcionários e pelo visto com ninguém. (Eli Halfoun)
Rede TV está a um passo do fim
Do jeito que estão as coisas na emissora não se pode dizer com certeza por mais quanto tempo a Rede TV permanecerá no ar: além de por falta de documentos não ter conseguido ainda a carta que renova sua concessão, a emissora enfrenta gravíssimos problemas financeiros. Os salários continuam atrasados e já não há mais verba disponível para produzir os programas. Agora os funcionários perderam até o fiado na lanchonete terceirizada da emissora: a lanchonete não quer mais funcionar na base do “coma hoje e pague amanhã” porque o “coma hoje" funciona às mil maravilhas, mas o pague amanhã é só uma ilusão. Sem salário ninguém consegue saldar as dívidas e sem alimentar-se será impossível trabalhar e o telespectador continuará a ser brindado com um festival de reprises de programas repetidos várias vezes e que não tem nenhuma qualidade. Aliás, qualidade é o que menos existe na Rede TV. Em tudo (Eli Halfoun)
Milhões de dólares para ter estrangeiros no nosso carnaval
Mais do que os artistas brasileiros que usam a folia para aparecer os estrangeiros devem adorar o nosso carnaval que além de lhes proporcionar mordomias é fonte de lucro grande e certo. Milhões de dólares estão envolvidos nas vindas de Jennifer Lopez e Hugh Heffner para o carnaval do Rio e a de Sharon Stone para dar pinta no carnaval da Bahia. Jennifer Lopez receberá da Brahma um cachê de dois milhões de dólares. Já a Schincariol (Devassa) colocará conta de Heffner um milhão de dólares, ou seja, o mesmo valor do cachê que ele pagou para ter Lindsay Lohan nua nas páginas da Playboy. Apesar de seu instinto selvagem Sharon Stone contentou-se com os 30 mil dólares pagos pelos baianos. Por aqui nossos artistas ficam quase implorando para conseguir uma vaguinha em camarote. Até no carnaval o brasileiro sai perdendo. (Eli Halfoun)
Um carnaval de mordomia e amor para Jennifer Lopez
Convidada especial e muito bem paga do camarote da Brahma, o pioneiro na Sapucaí, a triz e cantora Jennifer Lopes só desembarca no Brasil domingo. Ela viaja em jatinho fretado trazendo vários assistentes, entre os quais um cabeleireiro, um maquiador e um stylist. Também estará acompanhada do namorado o dançarino Gasper Iman, de 24 anos. Jennifer ficará hospedada na mesma suíte do Copacabana Palace que recebeu Madonna. Sacrifício para ver desfile de escola de samba é coisa de pobre, ou seja, justamente de quem garante a qualidade e a alegria da festa. (Eli Halfoun)
TV paga ganha mais assinantes mas ainda está devendo muito
A televisão brasileira por assinatura ainda esta longe de ser a ideal e accessível para todas as classes sociais, mas mesmo assim já tem a audiência de mais de 34 milhões de telespectadores, segundo estimativa da Anatel. O cálculo da Anatel é feito com base nos indicadores sociais do IBG segundo os quais existem 3,3 pessoas por domicílio. A TV paga (e cara) vem crescendo, embora ainda esteja longe, muito longe, de seus objetivos iniciais. N o momento existem 10,4 milhões de assinantes (fora os “gatos”) e esse numero vem aumentando: só no primeiro trimestre desse ano a TV paga o ganhou mais 650 mil assinantes (dados da Anatel) e a maior alta ocorreu na Bahia com 79%, seguida do Piauí com 31 mil novos assinantes. Que precisam ficar de olho para pagar exatamente o serviço que contrataram. Televisões por assinatura têm o péssimo hábito de cobrar (a mais,é claro) pelo que não oferecem e não venderam. (Eli Halfoun)
Coração não convive bem com as gordinhas e os gordinhos
O sucesso da modelo gorda (gordinha é gentileza) Tara Lynn nos Estados Unidos e o da também modelo e atriz brasileira Renata Celidônio, de 39 anos, na novela ”Aquela beijo” (ela vive a personagem Marieta) retoma uma antiga discussão sobre a aceitação das hoje gentilmente chamadas plus size, principalmente por elas mesmo. Os argumentos são sempre os mesmos com as gordinhas garantindo que é preciso aceitar-se com os quilinhos (e bota quilinhos nisso) a mais para ser feliz. Felicidade nada tem a ver com esse tipo de discussão: o que pesa na balança, além do excesso de peso, é a saúde. Gordura não é sinônimo de beleza e embora a maioria das gordas tenham rostos muito bonitos duvido que qualquer mulher ou homem esteja feliz carregando aquele peso todo e não só nas costas. Além de incômodo o excesso de peso traz graves conseqüências para a saúde (o coração principalmente) e não são raras as notícias de gordos que saíram de cena, mesmo que se aceitassem na boa, por causa de problemas criados pelo excesso de peso. Nos Estados Unidos, onde existe uma inflação de gordura física, os “robustões” não conseguem fazer seguro de vida porque são considerados uma bomba prestes a explodir. Não sei se no Brasil as seguradoras também criam esse tipo de dificuldade. Na verdade a dificuldade de todo gordo é submeter-se a um severo regime: os gordos não conseguem fechar a boca. Não acredito que os gordos consigam ter uma vida normal: deve ser muito difícil ficar com muitas ações limitadas simplesmente porque a gordura atrapalha muito. Portanto o discurso de que os gordos se aceitam ou precisam se aceitar como é apenas um discurso da boca para fora. Emagrecer é preciso não por uma exposição estética, mas sim e fundamentalmente para não morrer. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Nesse carnaval é hora de rasgar as máscaras
A aprovação da lei da Ficha Limpa é mais um bom motivo para fazer um carnaval democraticamente alegre. É também uma clara demonstração de que enfim a voz do povo está sendo ouvida no país: fomos nós, o povo, que criamos através de milhares de assinatura, essa lei que agora precisa sair do papel e ser realmente cumprida como manda o figurino. Se assim for a próxima eleição (prefeitos e vereadores) pode começar a barrar muita gente e a mudar a cara política do país. Carnaval é tempo de usar máscaras, mas com a lei da Ficha Limpa não serão poucos os candidatos NÃO SERÃO que deixarão a máscara cair. Em pleno carnaval estamos fazendo um sensacional baile que começará a acabar com a corrupção. Acabar não acaba, mas a lei da Ficha Limpa é um grande começo. Vamos ficar atentos e cobrar que pelo menos essa lei seja cumprida. O povo mostrou e precisa continuar mostrando que tem força para ser ouvido, mesmo por aqueles que insistem em se fazer de surdos. (Eli Halfoun)
CRÔNICA ---- Festa sem fim
O carnaval é a maior fantasia do brasileiro. Com ou sem fantasia. Com ou sem dinheiro. É na mais completa festa popular do mundo que homens, mulheres e crianças de todas as raças e posições sociais formam um único bloco para mostrar ao mundo anualmente que é possível, sim, promover a união de todos através da música e da alegria. Uma alegria contagiante que nem precisa de estudos sociológicos porque não há muito a explicar quando a ordem é sambar. Com a roupa que for. Do jeito que der.
O carnaval (ou como preferem alguns a folia) é a única festa em todo o mundo que tem a magia de fazer esquecer preconceitos, de unir pessoas, de promover encontros afetivos, de formar casais. De preencher uma vida sonhada e só vivida plenamente, mesmo que apenas na “fantasia” em quatro dias de total felicidade.
Embora muitos ainda a considerem uma festa profana, a verdade é que o carnaval é a festa do amor e das realizações. Um amor estampado no sorriso suado de cada folião. De realizações que só a democracia de uma festa feliz permite. Exige. No carnaval é proibido ficar triste, é proibido chorar. É proibido proibir.
Todos os anos tudo se faz tão contente porque é de novo o povo na rua. Já se disse que só o carnaval faz com que todos sejam reis, rainhas, príncipes, princesas. É mais, muito mais do que apenas isso: o carnaval é o rompimento de algemas inconscientes que carregamos o ano inteiro. Às vezes a vida toda.
No embalo de uma alegria que não deixa ninguém ficar parado o carnaval também é importante economicamente fazendo desfilar todo o tipo de comércio e, portanto, de dinheiro, além de atrair milhares de turistas que se encantam com a festa e participam coma a mesma alegria (o carnaval une todos os povos, fazendo com que todos se entendam e falem a mesma língua. Nenhum turista sabe explicar essa contagiante e mágica alegria carnavalesca. Mas, afinal, quem sabe explicar? Se é que é mesmo preciso explicar alguma coisa quando o povo está cantando unido em um único e afinadíssimo coral. Há quem ache que o carnaval de rua acabou e que as3gora a festa é apenas das escolas de samba que promovem o mais colorido e deslumbrante espetáculo popular do mundo - uma ópera de muitos tenores, sopranos, contraltos. Uma festa da qual todos são artistas principais.
O carnaval de rua (o carnaval é a rua) ainda existe e se muitos foliões não estão nas aglomerações dos blocos e dos bailes não estão desfilando sozinhos - até porque no carnaval ninguém nunca está só. O carnaval e anti-solidão.
Não há enredo capaz de descrever o carnaval. Historiadores dizem que é possível que suas raízes se encontrem e um festival religioso, pagão, com que se homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza. Outros historiadores preferem dizer que as primeiras manifestações ocorreram na Roma dos cesares ligadas às famosas saturnálias de caráter orgíaco. Não importa a velha história: todo ano o carnaval escreve um novo roteiro com a festa que embora só aconteça durante quatro dias está presente na vida do brasileiro o ano inteiro. Não há quem não conheça uma música de carnaval que também é a festa de permite que todo o tipo de crítica se imponha nas músicas ou fantasias com naturalidade: são a observação e a indignação do povo com tudo o que está errado. Em algumas músicas garante-se que é “pra tudo acabar na quarta-feira. A festa pode acabar na quarta-feira, mas o carnaval é permanente. Na quinta-feira um novo carnaval começa marcando o ritmo da batida do coração de cada folião para que pouco mais de 300 dias depois todos possam reencontrar-se. Todos possam ser reis e rainhas, artistas do samba. Artistas da vida. (Eli Halfoun)
O carnaval (ou como preferem alguns a folia) é a única festa em todo o mundo que tem a magia de fazer esquecer preconceitos, de unir pessoas, de promover encontros afetivos, de formar casais. De preencher uma vida sonhada e só vivida plenamente, mesmo que apenas na “fantasia” em quatro dias de total felicidade.
Embora muitos ainda a considerem uma festa profana, a verdade é que o carnaval é a festa do amor e das realizações. Um amor estampado no sorriso suado de cada folião. De realizações que só a democracia de uma festa feliz permite. Exige. No carnaval é proibido ficar triste, é proibido chorar. É proibido proibir.
Todos os anos tudo se faz tão contente porque é de novo o povo na rua. Já se disse que só o carnaval faz com que todos sejam reis, rainhas, príncipes, princesas. É mais, muito mais do que apenas isso: o carnaval é o rompimento de algemas inconscientes que carregamos o ano inteiro. Às vezes a vida toda.
No embalo de uma alegria que não deixa ninguém ficar parado o carnaval também é importante economicamente fazendo desfilar todo o tipo de comércio e, portanto, de dinheiro, além de atrair milhares de turistas que se encantam com a festa e participam coma a mesma alegria (o carnaval une todos os povos, fazendo com que todos se entendam e falem a mesma língua. Nenhum turista sabe explicar essa contagiante e mágica alegria carnavalesca. Mas, afinal, quem sabe explicar? Se é que é mesmo preciso explicar alguma coisa quando o povo está cantando unido em um único e afinadíssimo coral. Há quem ache que o carnaval de rua acabou e que as3gora a festa é apenas das escolas de samba que promovem o mais colorido e deslumbrante espetáculo popular do mundo - uma ópera de muitos tenores, sopranos, contraltos. Uma festa da qual todos são artistas principais.
O carnaval de rua (o carnaval é a rua) ainda existe e se muitos foliões não estão nas aglomerações dos blocos e dos bailes não estão desfilando sozinhos - até porque no carnaval ninguém nunca está só. O carnaval e anti-solidão.
Não há enredo capaz de descrever o carnaval. Historiadores dizem que é possível que suas raízes se encontrem e um festival religioso, pagão, com que se homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza. Outros historiadores preferem dizer que as primeiras manifestações ocorreram na Roma dos cesares ligadas às famosas saturnálias de caráter orgíaco. Não importa a velha história: todo ano o carnaval escreve um novo roteiro com a festa que embora só aconteça durante quatro dias está presente na vida do brasileiro o ano inteiro. Não há quem não conheça uma música de carnaval que também é a festa de permite que todo o tipo de crítica se imponha nas músicas ou fantasias com naturalidade: são a observação e a indignação do povo com tudo o que está errado. Em algumas músicas garante-se que é “pra tudo acabar na quarta-feira. A festa pode acabar na quarta-feira, mas o carnaval é permanente. Na quinta-feira um novo carnaval começa marcando o ritmo da batida do coração de cada folião para que pouco mais de 300 dias depois todos possam reencontrar-se. Todos possam ser reis e rainhas, artistas do samba. Artistas da vida. (Eli Halfoun)
CARNAVAL/SERVIÇO - Esses cuidados podem fazer a folia ficar muito melhor
Está na hora de botar o bloco na rua e certamente você, folião, está muito animado e decidido a divertir-se o mais que puder e a também a “entornar todas”. Tudo bem, faz parte da festa, mas a folia pode ficar muito melhor para seu corpo se você observar alguns cuidados simples e que são os mais recomendados pelos médicos. Entre no bloco da folia com bem-estar. Anote aí:
1- Não beba sem comer
2 - Não misture bebidas. Se estiver na cerveja fique só com ela. Misturas provocam o fígado e podem estragar a festa
3 - Beba muita água para hidratar-se e evitar uma desagradável ressaca
4 - Cuidado na hora de comer: alimente-se com proteínas, carboidratos e frutas. Evite frituras e comida gordurosas que demoram a se digeridas e consomem muito da energia que você precisa para cair no samba
5 - Não tome medicamentos aconselhados por amigos. Remédios (mesmo os chamados caseiros) não receitados por médicos podem trazer graves efeitos colaterais e isso você não quer e não precisa
6 - Tome pelo menos dois litros de água durante o dia
7 - Evite café, achocolatados, refrigerantes e tudo o que contiver cafeína
8 - Jante ou faça um lanche antes de sair de casa
Com prevenção o folião terá mais animação. (Eli Halfoun)
1- Não beba sem comer
2 - Não misture bebidas. Se estiver na cerveja fique só com ela. Misturas provocam o fígado e podem estragar a festa
3 - Beba muita água para hidratar-se e evitar uma desagradável ressaca
4 - Cuidado na hora de comer: alimente-se com proteínas, carboidratos e frutas. Evite frituras e comida gordurosas que demoram a se digeridas e consomem muito da energia que você precisa para cair no samba
5 - Não tome medicamentos aconselhados por amigos. Remédios (mesmo os chamados caseiros) não receitados por médicos podem trazer graves efeitos colaterais e isso você não quer e não precisa
6 - Tome pelo menos dois litros de água durante o dia
7 - Evite café, achocolatados, refrigerantes e tudo o que contiver cafeína
8 - Jante ou faça um lanche antes de sair de casa
Com prevenção o folião terá mais animação. (Eli Halfoun)
Boas alternativas jornalísticas também no SBT
Silvio Santos nunca escondeu que o jornalismo não era uma de suas preferências e prioridades na programação do SBT, mas mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que ele abriu um importante espaço jornalístico e permitiu mudanças fundamentais na TV como, por exemplo, o jornalismo opinativo de Bóris Casoy que estreou na televisão através do SBT que foi buscá-lo na Folha de São Paulo. Depois da saída de Casoy a emissora passou uma fase difícil no jornalismo. Nem assim deixou de investir em bons programas jornalísticos, casos os de entre outros o “SBT Repórter” e o “Conexão Roberto Cabrini” que oferecem reportagens de qualidade. É verdade que nenhum dos dois programas tem algo de renovador em um esquema que foi consagrado pelo “Globo Repórter”, embora nunca tenha sido um esquema de renovação. As informações nos bastidores são de que os jornalísticos do SBT não conquistam boa audiência, o que sem dúvida valoriza a posição de Silvio Santos que mesmo perdendo dinheiro parece acreditar que é preciso investir cada vez mais em jornalismo televisivo. Afinal, a televisão do futuro será quase que totalmente jornalística. Se quiser sobreviver. (Eli Halfoun)
Mais operadoras e assinantes podem acabar com a exploração daTV paga no Brasil
A televisão paga no Brasil ainda não oferece uma programação diversificada e atraente. Quase todos os canais são apenas disfarçadas salas de cinema (com filmes de na maioria das vezes qualidade duvidosa) é uma notícia a previsão de que até 2025 o país terá 25 milhões de residências com acesso à televisão paga. Esse número dobará os atuais 12 milhões de assinantes. A melhor notícia é a de que a Anatel (Agencia Nacional de Telecomunicações) analisa 600 novos pedidos para licenciar novas operadoras de televisão paga. O salutar aumento de concorrência trará para o consumidor benefícios não só nem maior variedade de programas, mas também e principalmente nos preços: com mais ofertas a tendência é a de que as mensalidades tenham redução e deixem de cobrar preços extorsivos. Outro aspecto positivo é que com mais alternativas de programação em emissoras pagas a programação da televisão convencional terá de oferecer programas mais atraentes se quiser conservar seu público, o que diante do que é oferecido atualmente está ficando cada vez mais difícil. (Eli Halfoun)
Claudia Matarazzo ensina que etiqueta não é frescura
“As regras de etiqueta existem para facilitar nossas vidas” - foi partindo dessa certeza que a especialista em etiqueta e moda Matarazzo escreveu o livro “Etiqueta sem frescura” (já nas livrarias). Além de importantes dicas de como se comportar socialmente o livro também tem orientações de gastronomia e várias receitas. É uma boa pedida para quem prefere passar o carnaval em casa longe da folia. O livro não é um show de cultura, mas é extremamente interessante para aprender que ter etiqueta não faz mal a ninguém. Pelo contrário: agir com etiqueta em todas as situações é um dos maiores prazeres da vida. Aprenda de experimente. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
CRÔNICA ---- Carnaval sem fantasias
Vivemos num país em que de certa forma se faz, principalmente na política, um carnaval o ano inteiro, mas tem o momento exato de botar o bloco na rua. É só mais uma maneira de dizer. Perdeu-se no tempo o tempo em que se ia tranquilamente às ruas para fazer a festa, mesmo que fosse só olhando pessoas fantasiadas, geralmente com muita graça e criatividade.
Quase não tem mais fantasia. Na verdade nem tem mais: hoje somos arrastados pelos blocos (aqui os de carnaval e em Brasília os políticos). Ninguém mais é besta de sair por aí para correr perigo de vida. O carnaval deixou de ter e ser vida. A necessidade de sobreviver (em todos os sentidos), de economizar, de não gastar dinheiro em besteira, rasgou todas as fantasias. Internas e externas.
Hoje até o mais animado dos foliões prefere usar uma camiseta simples e bem baratinha e um também simples, baratinho e colorido short para, quando tem coragem, dar uma voltinha pelas praças e pelos palanques. As fantasias, que realmente tem a ver com carnaval, só se vêem nas escolas de samba que, mesmo economizando ainda são m luxo só.
A mudança de hábitos imposta pela necessidade de fazer economia não acontece só com as fantasias no carnaval. Muita coisa está mudando. Já reparou, por exemplo, que desde que surgiram os sacos de carregar compras de supermercado, os sacos de lixo quase não são mais utilizados: forram-se inadequadamente as lixeiras com sacos de supermercado que, aliás, estão proibidos, mas continuam aí aos montes.
Reparou também que a maioria das mulheres pinta os cabelos (todas as mulheres pintam os cabelos) em casa, evitando o gastar mais no salão de beleza? Outras condutas impostas pela necessidade de economizar ganham – e cada vez mais – espaço no cotidiano. Procuramos os produtos mais baratos mesmo sabendo que são, na maioria das vezes, de qualidade bastante inferior.
O carnaval, época de descontração e alegria, também entrou no ritmo da marchinha da economia. Afinal, é bem mais econômico comprar camiseta e short nos camelôs e se acabar, além de acabar em uma festa que não exige mais criatividade e não tem e nem dá espaço para que se possa ser um alegre e tranquilo folião nas ruas de medo e das incertezas. Fantasia agora só se for blindada.
Nosso carnaval está deixando de ser uma festa em que o folião podia exercitar sua criatividade e seu protesto. O carnaval está perdendo sua razão maior de ser: a alegria descontraída, brincalhona e feliz. Saudável. Até isso estamos permitindo que nos tirem. Sem fantasias (de vestir e de sonhar) estamos cada vez mais nus. (Eli Halfoun)
Quase não tem mais fantasia. Na verdade nem tem mais: hoje somos arrastados pelos blocos (aqui os de carnaval e em Brasília os políticos). Ninguém mais é besta de sair por aí para correr perigo de vida. O carnaval deixou de ter e ser vida. A necessidade de sobreviver (em todos os sentidos), de economizar, de não gastar dinheiro em besteira, rasgou todas as fantasias. Internas e externas.
Hoje até o mais animado dos foliões prefere usar uma camiseta simples e bem baratinha e um também simples, baratinho e colorido short para, quando tem coragem, dar uma voltinha pelas praças e pelos palanques. As fantasias, que realmente tem a ver com carnaval, só se vêem nas escolas de samba que, mesmo economizando ainda são m luxo só.
A mudança de hábitos imposta pela necessidade de fazer economia não acontece só com as fantasias no carnaval. Muita coisa está mudando. Já reparou, por exemplo, que desde que surgiram os sacos de carregar compras de supermercado, os sacos de lixo quase não são mais utilizados: forram-se inadequadamente as lixeiras com sacos de supermercado que, aliás, estão proibidos, mas continuam aí aos montes.
Reparou também que a maioria das mulheres pinta os cabelos (todas as mulheres pintam os cabelos) em casa, evitando o gastar mais no salão de beleza? Outras condutas impostas pela necessidade de economizar ganham – e cada vez mais – espaço no cotidiano. Procuramos os produtos mais baratos mesmo sabendo que são, na maioria das vezes, de qualidade bastante inferior.
O carnaval, época de descontração e alegria, também entrou no ritmo da marchinha da economia. Afinal, é bem mais econômico comprar camiseta e short nos camelôs e se acabar, além de acabar em uma festa que não exige mais criatividade e não tem e nem dá espaço para que se possa ser um alegre e tranquilo folião nas ruas de medo e das incertezas. Fantasia agora só se for blindada.
Nosso carnaval está deixando de ser uma festa em que o folião podia exercitar sua criatividade e seu protesto. O carnaval está perdendo sua razão maior de ser: a alegria descontraída, brincalhona e feliz. Saudável. Até isso estamos permitindo que nos tirem. Sem fantasias (de vestir e de sonhar) estamos cada vez mais nus. (Eli Halfoun)
Twitter noticiou primeiro a morte de Whitney Houston. É para isso que serve
As redes sociais estão aí (cada vez mais poderosas) para prestar serviços: embora muitos internautas ainda as utilizem apenas como diversão ou para praticar agressões as redes sociais estão “furando” os jornais, rádios e televisões com notícias em primeira mão. Como já tinha acontecido na morte de Michael Jackson foi o Twitter o primeiro a anunciar a morte de Whitney Houston. Vinte minutos antes do site Mashable ter noticiado a morte da cantora, a informação tinhas sido postada no Twitter @AjaDior Navy, que é da sobrinha de uma funcionária das cantora. Ela tuitou: “Minha tia Tiffany, que trabalha para Whitney Houston, acabou de encontrá-la morta na banheira”. A partir dessa publicação a notícia ganhou repercussão na imprensa mundial, além de ter sido “retuitada” milhares de vezes. O Twitter do cantor Li Wayne obteve 29 mil retuites seguido dos de Justin Bieber (15 mil), Nicki Mini (9mil), Katy Perry (8 mil) e Mariah Carey (6mil). Parece que está ficando cada vez mais remota a possibilidade de jornais e emissoras de rádio ou televisão, correrem com sucesso atrás de “furos”, dos quais tanto se orgulhavam. Agora por mais que ainda corram atrás de notícias em primeira mão está impossível vencer a velocidade da internet, o que mostra que os veículos de comunicação precisam rever alguns conceitos. Antes que passem a não ter mais a menor importância. (Eli Halfoun)
Brasil recebe homem de preto e cantora americana teen
O Brasil continua fazendo parte da agenda de atrações internacionais e mais duas vem aí: logo depois do carnaval será a vez do ator Will Smith. Ele vem para agitar o lançamento do terceiro filme da série “Homens de Preto” que também tem Tommy Lee Jones no elenco, mas não acompanhará Will nessa viagem promocional.
Em abril será a vez do público jovem: a cantora Demi Lovato, uma das sensações teen, desembarca para fazer shows no Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Demi é considerada a maior concorrente da também cantora teen Selena Gómez. As duas já apresentaram juntas programa de televisão. Para o bem de todos e felicidade geral das nações é bom que não cantem juntas. (Eli Halfoun)
Em abril será a vez do público jovem: a cantora Demi Lovato, uma das sensações teen, desembarca para fazer shows no Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Demi é considerada a maior concorrente da também cantora teen Selena Gómez. As duas já apresentaram juntas programa de televisão. Para o bem de todos e felicidade geral das nações é bom que não cantem juntas. (Eli Halfoun)
Mulheres querem tirar (e usar) as blusas de Patricia Poeta
Para os que apostavam que Patrícia Poeta não conseguiria segurar a onda apresentado o Jornal Nacional ao lado de William Bonner e ainda por cima substituindo Fátima Bernardes, a repercussão de sua presença na bancada é melhor do que se esperava. Patrícia Poeta é hoje também a recordista de pedidos de informações femininas: a Globo recebe diariamente vários e-mails de mulheres querendo saber detalhes sobre as blusas que Patrícia usa e como é possível comprá-las (basta esperar um pouquinho que certamente estarão disponíveis no site da Globo Marcas). A também apresentadora de telejornalismo Renata Vasconcelos bombou há dias depois de ter aparecido pela primeira vez usando saia deixando a mostra suas pernas que, alis, foram muito elogiadas. A platéia masculina está pedindo bis. (Eli Halfoun)
Bola dentro ou bola fora? Rafinha Bastos fará humor no Fox Sports
Se depender do contrato que ainda mantinha como afastado (mas não demitido) humorista Rafinha Bastos a Rede Bandeirantes pode dormir tranquila nesse carnaval: Rafinha é o mais novo contratado do canal pago Fox Sports. Ele confirmou em seu Twitter que assinou com a emissora confirmando as especulações feitas durante meses. A participação de Rafinha na programação da emissora nada terá a ver com esporte: ficou decidido que ele ganhará como sempre quis um programa solo. A atração recebeu o título de “O Estranho Mundo de Rafinha Bastos”, título, aliás, que já foi usado por José Mojica Marins como “O Estranho Mundo de Zé do Caixão”. O programa pretende mostrar o dia a dia da vida de Rafinha. Resta esperar para saber se é realmente um humorístico ou apenas um diário do apresentador. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
SERVIÇO/CARNAVAL - Só bote o carro na rua se estiver tinindo
Até o mais apaixonado torcedor sabe que para seu clube de coração às vexes mais importante do que vencer em campo é ganhar nos negócios extras (se bem que um é conseqüência do outro). O mais popular esporte brasileiro é cada vez mais uma caixa forte (com caixa 2 e tudo) para as contas dos clubes que mesmo assim ficam devendo salários e não recolhem o que o INSS cobra. Na dança dos milhões o Flamengo (mesmo em má fase, o que não lhe diminui a torcida) continua sendo o campeão de faturamento, até porque é o que atrai mais público, inclusive nas transmissões pela televisão. A Globo já vinha negociando diretamente com os clubes desde que o Clube dos 13 debandou, mas jamais havia desembolsado tanto para transmitir os jogos. A corrida milionária atrás da exclusividade dos clubes tem é claro como um dos fatores a presença no Brasil da Fox Sports, que também não brinca em serviço na hora de investir. Segundo a Folha de São Paulo a Globo já desembolsou R$ 500 milhões (a previsão e que chegará logo aos 600 milhões) pagos diretamente aos clubes. O Flamengo recebeu R$ 75,24 milhões, o Corinthians R$ 72,545 milhões, o São Paulo R$ 50,355 milhões, o Vasco R$ 45,695 milhões, O Cruzeiro R$ 40,355 milhões, o Atlético Mineiro R$ 39,855 milhões, o Grêmio R$39,555 milhões e o Internacional R$ 38,655 milhões. O investimento aumentará quando forem acertadas as cotas de entre outros Santos, Fluminense e Atlético Paranaense. Nada mais justo do que pagar aos times já que são eles que fazem o espetáculo no qual os artistas (jogadores) são os que menos ganham. E se ganham, dificilmente recebem. (Eli Halfoun)
Globo já gastou R$ 500 milhões para transmitir partidas dos grandes times
Até o mais apaixonado torcedor sabe que para seu clube de coração às vexes mais importante do que vencer em campo é ganhar nos negócios extras (se bem que um é conseqüência do outro). O mais popular esporte brasileiro é cada vez mais uma caixa forte (com caixa 2 e tudo) para as contas dos clubes que mesmo assim ficam devendo salários e não recolhem o que o INSS cobra. Na dança dos milhões o Flamengo (mesmo em má fase, o que não lhe diminui a torcida) continua sendo o campeão de faturamento, até porque é o que atrai mais público, inclusive nas transmissões pela televisão. A Globo já vinha negociando diretamente com os clubes desde que o Clube dos 13 debandou, mas jamais havia desembolsado tanto para transmitir os jogos. A corrida milionária atrás da exclusividade dos clubes tem é claro como um dos fatores a presença no Brasil da Fox Sports, que também não brinca em serviço na hora de investir. Segundo a Folha de São Paulo a Globo já desembolsou R$ 500 milhões (a previsão e que chegará logo aos 600 milhões) pagos diretamente aos clubes. O Flamengo recebeu R$ 75,24 milhões, o Corinthians R$ 72,545 milhões, o São Paulo R$ 50,355 milhões, o Vasco R$ 45,695 milhões, O Cruzeiro R$ 40,355 milhões, o Atlético Mineiro R$ 39,855 milhões, o Grêmio R$39,555 milhões e o Internacional R$ 38,655 milhões. O investimento aumentará quando forem acertadas as cotas de entre outros Santos, Fluminense e Atlético Paranaense. Nada mais justo do que pagar aos times já que são eles que fazem o espetáculo no qual os artistas (jogadores) são os que menos ganham. E se ganham, dificilmente recebem. (Eli Halfoun)
Tereza Cristina consegue cometer mais um crime em "Fina Estampa"
Ninguém estará errado se disser que “Fina Estampa” é uma novela quase de morte graças a incompetência da vilã Tereza Cristina que até agora só conseguiu cometer dois crimes mixurucas, mesmo tendo encomendado um atrás do outro. A próxima vítima não escapará: o morto será o também incompetente Ferdinand, que será assassinado pela própria Tereza Cristina quando vai procurá-la pedindo ajuda para escapar da polícia. Tereza Cristina cometerá o crime na sauna e o mais provável é que Ferdinand morra eletrocutado. Melhor seria ele cometer suicídio: só assim conseguiria matar alguém. (Eli Halfoun)
Público gay é o novo alvo do turismo no Rio e na França
Enquanto o Rio faz campanhas para acabar (ou pelo menos diminuir) com o ainda grande preconceito contra os gays e assim trazer para a cidade um cada vez maior número de turistas do digamos segmento GLS, que é de alto poder aquisitivo, os franceses também facilitam a vida de quem quer sair do armário. O jornalista Giba Um conta que um hotel Ibis, decidiu facilitar a vida de quem ali se hospeda e está disponibilizando uma ficha com três opções para marcar a que sexo pertence. No registro o hóspede coloca nome e endereço e pode optar por marcar um X no sexo masculino, no feminino ou na opção “prefiro não responder”, o que de cara já é uma resposta óbvia. Daí para sair do armário de vez basta dar só mais um empurrãozinho. (Eli Halfoun)
Lindsay Lohan é três vezes Marilyn Monroe
Não resta mais a menor dúvida de que a atriz Lindsay Lohan gostaria mesmo é de ser Marilyn Monroe, guardadas evidentemente as devidas proporções de beleza. Bobeou Lindsay aparece como Marilyn em ensaios fotográficos: já protagonizou três “Marilyns”. A última está na revista Love com fotos de Tony Richardson, que fotografou a Lindsay Monroe de lingerie branca e em poses muito sensuais. Mesmo assim ela ainda ficou devendo muito. (Eli Halfoun)
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