quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Jovens são o alvo preferido da indústria de cigarros

A poderosa indústria do fumo (o comercial, evidentemente) tem uma meta prioritária em suas campanhas publicitária: conquistar o público jovem, que vai dos 15 anos 24 anos. Com isso quer ganhar novos clientes e por mais tempo - isso se eles não morrerem antes em conquência do cigarro. Como indústria preocupada em faturar cada vez mais, eles tem todo o direito de tentar atingir um maior mercado de fumantes e os jovens são sem dúvida consumidores mais fáceis na medida em que ainda acreditam em apelos publicitários baratos. O perigo maior desse, digamos, interesse em conquistar mais jovens tabagistas ultrapassa o mal que o tabaco provoca: os jovens começam com um cigarrinho aqui, outro ali e rapidamente passam as ter a natural curiosidade juvenil de conhecer outras formas de “diversão” e passam a consumir maconha, cocaína e crack simplesmente porque assim se sentem mais homens. Deveriam isso sim é sentir-se mais imbecis porque se permitem entrar nesse esquema que fabrica todo tipo de viciados geralmente para o resto da vida. Os jovens não gostam de depender de ninguém, mas estranhamente parecem não se importar ser dependentes químicos e brincar com a vida.
Pesquisa divulgada pelo Instituto Nacional do câncer mostra que o Brasil tem hoje o absurdo número de 25 milhões de fumantes com idade igual ou superior a 15 anos. Para Liz Maria de Almeida, gerente da Divisão de Epideomologia do Inca “caso consiga tornar o jovem dependente desde cedo a indústria garante um comprador até o final da vida”. Isso pode até parece publicidade bem feita, mas não é. É crime.

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