quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Fim decampanha. É hora de limpar a casa
Faltam apenas dois dias para nos livrarmos da maldição que costumam ser as campanhas eleitorais que enchem as ruas de “pedintes de votos” (esmolam na maior cara de pau), de sujeira com folhetos e ”santinhos” que ninguém quer e joga no chão, de cartazes que acabam sendo transformados em “moradias” de mendigos e de tantas outras inutilidades nessa infernal corrida em busca de um bom emprego público que ainda por cima pagaremos com nossos impostos. É hora de aprender algumas lições e de fazer exigências: de saída o eleitor precisa exigir que os “pedintes de votos” limpem as ruas que deixam imundas e que evitem fazer a freqüente sujeira maior que costumam praticar, essa por debaixo dos panos,, depois de eleitos. Alguns candidatos mais abusadinhos precisam, aprender que esse negócio de ficar telefonando (olha aí o telemarketing político) para a casa do eleitor sem ser convidado para pedir voto não funciona, além de ser uma invasão de privacidade que também deveria ser proibida por lei. Nem seria necessária uma punição legal se os “pedintes de votos” tivessem bom senso para perceber que o eleitor simplesmente desliga o telefone (e até com raiva) antes mesmo de ouvir qualquer besteira que será dita na mensagem. Fica claro que esse tipo de apelo é contraproducente e só serve mesmo para tirar votos (pelo menos o meu). Na teta final de campanha vale tudo que não vale nada como, por exemplo, os debates na televisão: o debate realizado pela Rede Record no último domingo parece não ter atraído a curiosidade nem dos familiares dos presidenciáveis: ficou em quarto lugar na disputa de audiência perdendo feio para a programação normal da Globo (“Fantástico”), da Rede TV (“Pânico na TV” que, aliás, deveria ser o nome do debate) e SBT (“Programa Silvio Santos, onde como na política é tudo por dinheiro). Felizmente está no fim e resta, além do alívio geral, o consolo de que somente dentro de quatro anos essa corrida por um bom emprego público voltará a no-s encher a paciência com promessas desacreditadas, discursos inconsequentes e presenças absolutamente dispensáveis. E indesejáveis.
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