segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Eleição: o jogo perdeu a graça. Já sabemos quem ganhou
Diante do quadro político que nos tem sido mostrado constantemente e dos candidatos que se apresentam a eleição já não entusiasmava ninguém e, acredito, nem mesmo os concorrentes. Agora que as pesquisas praticamente definem o resultado a eleição ficou completamente sem graça. Afinal, qualquer competição só entusiasma mesmo quando se pode torcer até o fim. A corrida presidencial está definida, assim como a que apontará o novo (nem tão novo assim) governador do Rio. Mesmo que ainda não definitivos os números mostram que Sergio Cabral vai levar de barbada e no primeiro turno. Aliás, não é necessário ser um experiente analista político para perceber que a reeleição sempre esteve nos planos de Sergio Cabral que está na cara tem um ambicioso projeto político pessoal: o de chegar a Presidência da República. Ambição não é pecado, desde que não seja usada em prejuízo de ninguém. Se com a praticamente garantida reeleição, Sergio Cabral fizer um bom governo, principalmente na área social, estará sem dúvida colocando um pé no Palácio Alvorada, desde que, é claro, comece a aparecer nacionalmente. Não será tão cedo que Cabral poderá buscar o sonho de ser presidente da República: também está claro que depois de Dilma Roussef Lula volte a ocupa o cargo que mesmo sendo de Dilma de certa forma também será seu. Cabral sabe disso e não tem pressa: é jovem e aprendeu que a virtude maior para fazer política é a paciência. Foi assim que ele chegou ao governo de seu estado e é assim que dentro de no máximo dez poderá pedir ao povo cargo maior que o país oferece. Sergio Cabral sabe disso e é para isso que, se reeleito (e será) continuará governando e se for esperto como tem mostrado ficará ser ao lado de Lula e Dilma e fará de Fernando Gabeira, agora seu maior concorrente, um aliado importante de seu governo com um cargo não menos importante. Política é como um jogo de xadrez que a princípio parece ser muito complicado. Só até aprender a movimentar as peças certas para chegar mais facilmente ao objetivo final: a vitória projetada e estudada em todos os seus detalhes.
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Faz tempo que perdeu a graça.
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