quinta-feira, 1 de julho de 2010
Vuvuzela pode ser proibida, mas ainda faz muito barulho no bolso do fabricante
A Copa da África pode ser a primeira e última a permitir a utilização das barulhentas e chatíssimas vuvuzelas: quase ensurdecidas confederações de futebol de todo o mundo e também poderosos grupos de comunicação unem-se na tentativa de eliminar as terríveis vuvuzelas já na Copa de 2014 no Brasil. Dirigentes esportivos ficaram impressionados com um estudo de medições auditivas: o som de uma única vuvuzela soprada com força é de 127 decibéis, número que quase encosta no do som de um avião decolando. O barulho das vuvuzelas é compatível aos lucros do empresário Nell van Schalmyk, chamado de Mar, Vuvu (foi o inventor do brinquedinho), que já faturou um bolada e acredita que até o final da Copa faturará 4 milhões de euros, levando-se em conta que só na primeira semana da Copa África embolsou 1,5 milhão de euros. Se não houver restrições haverá mais vuvuzelas: “armas”, idênticas, mas genéricas, estão prontinhas para fabricação na China e distribuição mundial. Estão querendo mesmo é nos deixar surdos. Ou loucos.
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