domingo, 18 de julho de 2010

Morrer está tão difícil quanto viver

Se a qualidade de vida melhorou para grande boa parte da população pobre (miserável), a de morte não mudou tanto assim: a falta de prevenção e de um melhor atendimento de saúde, especialmente para idosos, coloca o Brasil em 38º lugar no recente ranking peito pela “Economist Intelligence Unit”, atrás da China (37º lugar) e da Rússia (35º). Os países onde se morre mais dignamente são a Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia. Para chegar a essa conclusão a pesquisa analisou índices qualitativos que incluem taxas de expectativa de vida e de percentagem do PIB gasta em média com a conscientização pública sobre serviço e tratamento oferecidos a pessoas “no fim de suas vidas” e a disponibilidade de remédios e paliativos itens para os quais o Brasil ainda não encontrou a solução ideal e, pelo contrário, parece estar longe, muito longe, dela. Como se vê por aqui não é só difícil viver (ou, melhor, sobreviver), também em muito complicado morrer. .

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