sábado, 31 de julho de 2010

A sujeira aparente da política eleitoral. A outra é um eterno mistério

Assim como eleição, propaganda política também faz parte fundamental da democracia, mas nada tem a ver com a sujeira e a imundice (e não falo das imundice sem vergonha em que os candidatos se metem depois de eleitos) deveriam ser banidas de qualquer processo eleitoral. Na verdadeira mendicância em que se transforma a deslavada “pedição” de votos os candidatos deixam as ruas imundas com uma nem sei se sabe se tão eficiente assim entrega “santinhos” que de santos não tem nada. Esse é o tipo de propaganda paga mais em conta que um candidato pode conseguir, mas se não se em nome da democracia não se pode bani-la deveria existir um meio de obrigar os candidatos a deixarem as ruas limpas ao final de cada dia, o que certamente aconteceria se houvesse punição como, entre outras, grandes multas. O eleitor que já é obrigado a conviver com uma política imunda deveria ser preservado de ter que transitar em meio a uma montanha de papeis tão inúteis quanto a maioria dos políticos. Tudo bem os candidatos, mesmo os que não estão acostumados a trabalhar e pretendem continuar assim, não precisam sair às ruas com vassoura e pá na mão para recolher o lixo, mas assim como contratam
( pagam em média R$ 20 por dia) “funcionários” para a distribuir os santinhos poderiam e deveriam contratar outros para a limpeza no final do expediente, o que não é muito difícil já que todos os candidatos escolhem os pontos para a entrega de santinhos e, portanto, sabem onde a sujeira se acumulará. Não adianta fazer campanhas para manter a cidade limpa se a sujeira vem justamente de onde deveriam vir os melhores exemplos. Mas aí já é pedir demais.

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