terça-feira, 20 de julho de 2010
Profissionais do Jornal do Brasil merecem respeito. E aplausos
Tenho lido e ouvidos algumas critica feitas em relação a qualidade que o Jornal do Brasil que deixa de circular a partir do dia 1 de setembro e passa a ser o primeiro jornal inteiramente virtual implantado no Brasil se bem que é um pioneirismo imposto pela crise financeira. Estou convencido que outros jornais, mesmo que continuem expostos nas bancas, acabarão seguindo esse inevitável novo caminho que é a internet. Isso não significa que a mídia impressa acabará. A mídia impressa sempre terá sua enorme importância e seu lugar. Será sempre e cada vez mais importante (simplesmente não se “deleta” o que está impresso), embora menos rápida, do que a mídia virtual. O que mais me chama a atenção no momento é a covardia de alguns falastrões, entre os quis vários jornalistas, que se fazem donos da verdade em torno da qualidade que o JB vinha apresentando. É cruel essa mania de tentar pisar mais em quem já está caído. O JB e toda a sua turma precisa, agora mais do que nunca de apoio nesse momento de transição e, portanto, medo do novo (as novidades sempre nos assustam inicialmente). Além do mais é injusto dizer que o Jornal do Brasil não vinha sendo um bom veiculo: dentro das limitações impostas pela falta de dinheiro o jornal comportou-se com dignidade jornalística: fez boas coberturas. Deu “furos”. Não perdeu o foco jornalístico em momento algum. Os profissionais que mantiveram o Jornal do Brasil nas bancas merecem aplausos e acima de tudo respeito.
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