sexta-feira, 2 de julho de 2010

ESPECIAL: a verdade sobre a briga da Globo contra Dunga

Ao contrário do que a Globo pensa, Dunga tem muitos admiradores e prova disso é a campanha, via Twitter, pedindo que o telespectador não veja a transmissão de Brasil X Holanda sintonizando a Globo, O que é lucro bom porque o trabalho da Bandeirantes é bem melhor. Para reforçar a campanha “fuja da Globo” circula na internet o que se garante ser a verdadeira causa da briga entre emissora, jornal e o técnico. Todos lembram que a briga tornou pública na entrevista coletiva de Dunga após o jogo contra a Costa do Marfim. O que parecia uma briguinha entre o técnico e um repórter foi na verdade a continuação de um desentendimento que vinha de muito tempo, desde que Dunga não aceitou como fizeram outros técnicos da seleção, dar exclusividade de entrevistas (sua e de jogadores) para a Globo. Os fatos, segundo texto quer circula na internet, são esses:
1) Na segunda-feira, véspera do jogo da estréia contra Coréia do Norte, por volta das 11 hortas da manhã (hora local na África do Sul), Fátima Bernardes, a toda-poderosa Primeira-Dama do jornalismo televisivo nacional, acompanhada do repórter Tino Marcos e mais uma equipe completa de filmagem, iluminação, etc. Chegou na entrada concentração da equipe brasileira. Indaga pelo chefe de segurança sobre o que desejava a esposa de William Bonner disse que estavam ali para fazer uma “reportagem exclusiva” para a TV Globo com o treinador e alguns jogadores que ela escolheria. Comunicado do fato, Dunga foi pessoalmente até o portão, ouviu dela a mesma história e disse que não. Afirmou que lá ninguém tinha regalias e que as entrevistas eram e continuariam sendo todas coletivas, sem privilegiar nenhum meio de comunicação. ”Ou se fala para todas ou para nenhuma", teria dito ele, no seu jeito curto e grosso. A mulher ficou indignada e disse que isso tinha sido acertado pessoalmente entre Renato Mauricio do Prado (chefe de redação de esportes de O Globo) e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. “Tenho autorização para fazer a matéria” bateu pé a apresentadora do Jornal Nacional. “Não tem não, porque aqui dentro mando eu”, respondeu Dunga, segundo as testemunhas. Ele teria acrescentado ainda que se o presidente da CBF desse essa ordem, ele se demitiria na hora, pelo desrespeito ao trabalho que vinha sendo feito. Depois o treinador teria simplesmente virado as costas e ido embora, deixando a supra-sumo do pedantismo do lado de fora do portão.
2) A coragem de Dunga, que foi o primeiro a peitar a Vênus Platinada em 40 anos de transmissões esportivas, custou caro para ele. Houve uma súbita mudança de comportamento em relação a ele, em todos os programas. O Jornal da Globo na mesma noite baixou a lenha nele, sem contar o episódio e questionando suas qualificações como treinador e até como pessoa. Só desafetos dele ganharam espaço no Globo Esporte e o Alex Escobar foi instruído para provocar o gaúcho, que é pavio curto e revidou na coletiva. Depois disso, com o pretexto em mão, Tadeu Schmidt leu um editorial no Fantástico contra o treinador. E o jornal O Globo dedicou amplos espaços para destacar todos os defeitos de Dunga, esquecendo que ele até agora ganhou todas as competições (foram três), venceu a Itália e outras seleções destacadas e goleou três vezes a Argentina, uma das quais em Buenos Aires. Ou seja, as qualidades de Dunga (que existem) foram esquecidas e os defeitos (que existem) foram ampliados.
3) Outras emissoras de rádio e jornais brasileiros repercutiram o acontecido, sem o devido cuidado de saber o que havia nos bastidores. Mas a verdade é que o grande crime do cara foi “urinar” no poder. Deve passar à história como9 um exemplo positivo. Algo antes só acontecido quando João Saldanha mandara o ditador de plantão ir cuidar dos ministros dele, ao invés de dar pitacos na escalação da Seleção de 1970. Isso custou o emprego dele, herdado pelo pára-quedista e amenzista Zagallo. Mas a dignidade ficou intacta e ninguém vai superar Saldanha em coragem. Agora, com Dunga, sem poder demiti-lo diretamente como a Confederação fez em, ela também dirigida por militares golpistas, a Globo uso o recurso da difamação.E, vingativa como é a direção da emissora, isso vai longe.
4) Como os tempos agora são outros, a reação no mundo virtual foi imediata. Depois de lido o editorial no Fantástico, a frase “Cala a boca Tadeu Schmidt” bateu recordes no Twitter, superando até mesmo a líder absoluta até então nos Trending Topics, a ”Cal boca,Galvão!”. O técnico foi defendido quase que por unanimidade entre as pessoas que postam comentários na rede .E o apoio por ele recebido,não parou por aí. Agora os twiteiros lançaram a proposta de “Dia sem Globo”, para a próxima sexta-feira. A sugestão é que ninguém sintonize aquela emissora na transmissão de Brasil X Holanda, optando pela Bandeirantes ou outra qualquer. Temos de deixar de ser gado manso, mostrar que não somos trouxas manipuláveis. Nesta sexta não veja o jogo na Globo,em apoio a Dunga.

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