sábado, 3 de dezembro de 2011
Lupi dá trabalho,mas resiste no Ministério.É o amor
Declarações públicas de amor sempre salvaram romances, convenceram parceiros e evitaram separações, ou seja, declarações de amor sempre foram a salvação e funcionaram entre casais. Agora ganham maior dimensão: desde que Carlos Lupi gritou para todo mundo ouvir um “Dilma eu te amo” tem conseguido manter-se ministro protagonizando um dos mais estranhos momentos da política de faxina implantada (mas não tanto) pelo governo. Lupi mentiu, não conseguiu explicar as falcatruas no Ministério (ou seria mistério?) do Trabalho, conseguiu viajar de graça, foi a uma festa em que todos os viram, mas garante que não foi. Mesmo assim continua no cargo até depois de ter dado, segundo recentes denúncias, o mau exemplo de receber um alto salário sem trabalhar como assessor parlamentar, uma prática que justiça seja feita não é exclusividade dele. Por muito menos outros ministros caíram ou tiveram a dignidade de demitir-se. Lupi é teimoso (teimosia é burrice) e não larga o osso de jeito nenhum. Nem é demitido pela presidente que diz não admitir malfeitos em seu governo. Não dá para acreditar que Lupi resistirá por ainda muito tempo, mas já mostrou que para livrar a cara o segredo é declarar publicamente amor pela presidente. Sempre se soube que o amor só o amor constrói. Agira ficamos sabendo também que o amor não destrói e não derruba todos os ministros de mal feitos. (Eli Halfoun)
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