quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Morte de Chita mexe com a memória e a saudade do cinema
A notícia da morte do chipanzé que fez da personagem Chita dos filmes de Tarzan um os maiores sucessos do cinema ganha importância porque certamente entristeceu todos os que acompanharam suas “diabruras” ao lado de Tarzan e Jane. Não tenho dúvidas que a morte do chipanzé, aos quase 80 anos de idade, está mexendo com a memória e a saudade de muita gente. Pulando de galho em galho Chita ganhou o mundo a partir de 1934 quando fez parceria inseparável com o personagem Tarzan, marcado pela atuação do ator Johnny Weismuller, embora depois tenha tido outros intérpretes, mas nenhum tão importante quanto Weismuller. Johnny Weismuller partiu muito de Chita que morreu essa semana. Weismuller nos deixou em 1984, vítima de embolia provocada por uma trombose. Mesmo sem palavras (às vezes não é preciso dizer nada, apenas mostrar) a parceria de Weismuller e Chita foi uma das mais importantes e marcantes na história do cinema. Agora a dupla permanece viva apenas em nossas memórias. E na saudade de um tempo em que o cinema não tinha muito a oferecer em tecnologia, mas dava o máximo em emoção, criatividade, solidariedade e exemplos de amizade mostrando através de Tarzan e Chita que homens e animais (assim como humanos com humanos) podem viver perfeitamente bem quando são unidos pelo afeto. (Eli Halfoun)
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