sábado, 4 de junho de 2011

Idosos precisam mais do que apenas uma mão estendida

O Brasil tem falado muito (tomara que dessa vez não seja só da boca pra fora) em combater a pobreza extrema (é miséria mesmo), lutar para que os jovens não continuem sendo consumidos pelas drogas e em colocar um ponto final no absurdo preconceito homofóbico que ainda tem muitos seguidores. São programas prioritários, mas existe mais um que não pode deixar e constar da lista de prioridades: os idosos. O que fazer com nossos velhos? O Brasil precisa com urgência desenvolver programas e metas de apoio e amparo aos idosos. Não demora muito seremos um país de população grisalha. Os números não mentem: de 1950 até 2010 a expectativa de vida dos brasileiros aumentou de 50 para 73 anos (no mesmo período houve uma queda na média de filhos: de 6 filhos para menos de 2). Em 2050 a população dosa brasileira chegará a 49%. Em 2005 os idosos eram apenas 11%.
Diante desses números se faz mais do que necessário estender a mão para nossos velhos. Não é estender a mão para continuar dando uma esmola de aposentadoria ou de atenciosas regalias que ninguém cumpre. É preciso estender a mão para que essa população volte a ser ativa seja ativa. Do contrário o Brasil pode não só envelhecer, mas também parar. (Eli Halfoun)

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