Internet mete a indústria pornô em risco

A internet começa a fazer mais uma vítima: com a facilidade de baixar filmes e vídeos gratuitamente a indústria do cinema pornô, uma das que mais crescia no mundo, começa a enfrentar uma crise que, aliás, já levou por aqui ao fechamento da produtora “As Brasileirinhas”. A crise americana de filmes pornôs está concentrada na Califórnia. A indústria acusa a internet e a pirataria como responsáveis pela crise, mas segundo os produtores e “atores” um outro aspecto ajuda no desinteresse na compra de filmes pornográficos: o motivo seria o obrigatório (por lei) uso de camisinha. Um argumento absurdo. Nem precisava ser obrigatório: usar camisinha é uma questão de saúde e não só de saúde pessoal. “Atores” alegam que obrigatoriedade do uso de camisinha “destrói a fantasia, acaba como clima e perde qualidade”. Burrice: não usar camisinha destrói a vida, pode (e deve) até fazer parte do clima e só faz perder qualidade da (e na) relação se os parceiros quiserem. Além do mais filmes pornôs nos quais o uso de camisinha não é obrigatório incentivam espectadores a também deixarem de lado a utilização de uma proteção que é fundamental nesses tempos modernos e de AIDS. Em filme ou na vida pessoal relação sexual só é boa quando praticada sem nenhum risco de vida. (Eli Halfoun)