sábado, 25 de junho de 2011
Está na hora de mudar o discurso para cuidar dos drogados
O necessário e cada vez mis urgente combate ao tráfico e principalmente ao mortal consumo de drogas, especialmente o crack, continua sendo uma utopia em todo o Brasil. Muitas ações têm sido feitas, mas quase sempre em nada resultam de positivo para o presente e para o futuro. É preciso encontrar uma fórmula que realmente faça com que o consumidor queira ser tratado já quer não é novidade que o tratamento do vício (qualquer vício) depende muito mais do usuário de que de médicos, psicólogos sociais e até da geralmente debilitada família. O excelente jornalístico “A Liga”, com o qual a Bandeirantes resgata o jornalismo de rua (nada de notas desenvolvidas apenas na redação) mostrou como é difícil e dolorosa a vida (vida?) do usuário de crack ou outra droga. Muitas vezes o dependente pede ajuda, mas é da boca para fora: sabe que a competente ajuda que jamais virá integralmente. É isso que precisa mudar nas ações do governo e das famílias. É hora de encontrar um discurso que convença o doente a tentar reencontrar a vida e escapar da morte. Uma morte inevitável e que sem dúvida é a droga mais pesada. (Eli Halfoun)
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