terça-feira, 28 de junho de 2011
A diversidade está no meio da rua e tem lugar para todos
São Paulo virou o digamos Quartel General das grandes paradas e está colocando em foco a diversidade. Primeiro foi a parada evangélica com quase um milhão de pessoas; depois foi a parda gay reunindo cerca de dois milhões de participantes, incluindo que foi lá só por curiosidade. O jornalista paulista Gilberto Dimenstein, da Folha de São Paulo, mostra que as duas paradas tem diferença fundamentais. Fala aí, Dimenstein: “Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade. Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano um dos focos foi o STF. Nada contra – muito pelo contrário- o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos. Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica”. Tem lugar para todos nesse mundo que só é construído pela diversidade. Sem ela, a diversidade, o mundo não existiria ou seria, no mínimo, chatíssimo (Eli Halfoun)
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