quinta-feira, 30 de junho de 2011
Myrian Rios falou demais e está ouvindo o que não queria. Nem precisava
Ninguém mais pode sair por aí falando o que bem entender: a atenta vigilância de blogs e do Twitter entra imediatamente em cena sempre que uma declaração, um ato ou um discurso não é exatamente o mais adequado. É preciso pensar direitinho no que se vai dizer para depois não ser vítima de uma saraivada de críticas e até ofensas nos muitos espaços virtuais aos quais todos têm acesso pra escrever e ler. A hoje deputada Myrian Rios cometeu o descuido de comparar homossexualismo com pedofilia (depois desmentiu dizendo que tinha sido uma forma errada utilizada em seu discurso na Assembléia Legislativa do Rio) e mereceu severas respostas de todos os setores ao confundir as coisas e deixar-se levar pelo sectarismo religioso (agora ela é evangélica de carterinha). O novelista e escritor Walcyr Carrasco, por exemplo, foi taxativo ao responder, também via web, ao equivocado discurso da ex-atriz-deputada: “Myrian Rios deve ser muito burra. Só mesmo a falta de inteligência faz alguém confundir orientação sexual com pedofilia”. Carrasco não livrou a cara da deputada e nem da atriz: “Ela nunca foi uma boa atriz. Era medíocre”. As respostas dadas à Myrian Rios reforçam a sempre atual verdade de que em “boca fechada não entra mosca” e que a nova realidade virtual não mais permite que se saia por aí dizendo qualquer besteira. Portanto, os políticos e autoridades de uma forma geral que se cuidem. Se os “blogueiros” e “tuiteiros” começarem a responder a todas as besteiras faltará espaço até na imensa internet. (Eli Halfoun)
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