domingo, 13 de maio de 2012

Defesa de Cachoeira tem de se livrar primeiro de um festival de"não"

O fato de ter exercido o cargo de Ministro da Justiça e de ser considerado um dos melhores (e mais caros) advogados criminalistas do país, não tem facilitado a vida de Márcio Thomaz Bastos na defesa de seu hoje mais difícil e famoso cliente, o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Bastos tem sido obrigado a conviver com um festival de ”não”. Resposta que já se transformou em uma espécie de rotina para suas solicitações judiciais. O primeiro “não” foi da Justiça de Goiás que recusou o pedido do advogado para receber cópia integral o inquérito da Operação Las Vegas. A Justiça goiana alegou que tudo havia sido enviado para o Supremo Tribunal Federal, onde Bastos recebeu o segundo “não” dessa vez do ministro Ricardo Lewandowski. Depois da segunda negativa o advogado procurou um sim recorrendo à CPI e recebeu o terceiro “não” com a resposta de que a CPI não poderia contrariar uma decisão do Supremo. Na próxima terça-feira, dia do depoimento de Cachoeira, Bastos, que até tentou adiar o depoimento para a quarta-feira, mas também não conseguiu fará, mesmo sem conhecer tudo que está no inquérito, a sustentação oral para conseguir um hábeas corpus. Do jeito que andam as coisas vai jogar conversa fora. (Eli Halfoun)

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