segunda-feira, 21 de maio de 2012
Cartões de crédito e garotas de programa nas águas turvas de Cachoeira
Não é só a classe média que costuma gastar muito mais do que tem e pode, e se encalacra com os cartões de crédito. O fato de ter muito dinheiro não impediu que o bicheiro e empresário Carlinhos Cachoeira assim como sua mulher Andressa Alves Mendonça, ficassem inadimplentes com pelo menos um cartão de crédito. Mesmo tendo em sua conta corrente depósito de R$ 3 milhões Cachoeira preferia usar cartão de crédito. Agora a Polícia Federal apurou que o nome de Cachoeira foi até parar no Serasa pelo não pagamento de uma dívida de R$ 3,9 mil em despesas feitas com um cartão do Banco do Brasil. A PF apurou também que em viagens internacionais o casal usava apenas os muitos cartões de crédito que possuía e que só em deles Andressa gastou mais de R$ 62 mil e logo depois mais R$ 25 mil e quebrados. Sabe-se também que Cachoeira também utilizava cartões em nome de suas empresas (muitas fantasmas) e que distribuía cartões de crédito para que alguns de seus ajudantes fizessem os pagamentos de menor valor.
A onda Cachoeira também está fazendo vir à tona uma prática comum em muitos segmentos políticos e empresariais. O que se diz é que os grampos telefônicos da “Operação Monte Carlo” revelam que Cachoeira contratava garotas de programa para acompanhar políticos (inclusive governadores) com os quais costumava negociar durante longos e fartos jantares ou almoços. As mais de 260 horas de gravação de conversas revelam que esse tipo de gentileza com os convidados era praticada regularmente como, aliás, costuma acontecer em muitos outros setores do comércio político aqui e no exterior. Afinal política é acima de tudo uma festa. (Eli Halfoun)
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