Planos de saúde: uma mina de dinheiro importada dos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, onde foram inventados, os Planos de Saúde também são, como aqui, uma mina de dinheiro: recente pesquisa mostra dos 308 milhões de americanos pelo menos 231milhões contam com um Plano de Saúde de uma das 500 empresas do, digamos, ramo. São planos que cobrem todo tipo de atendimento médico e provavelmente com menos burocracia e exigências absurdas impostas pelos nossos planos só para fugir do que prometem (e prometem tudo) na hora de vender um título. No Brasil, onde o atendimento público de saúde continua um caos de nossos 190 milhões de habitantes só 444 milhões têm Plano de Saúde, mas mesmo assim o comércio da saúde já tem 1700 empresas que lucram cada vez mais. Como, só para citar um exemplo, a Amil que depois de ter adquirido a Medial passou a ter um faturamento anual de R$ 7,8 bilhões e, é claro, está tentando ampliar seus negócios com a compra de mais hospitais e de planos menores que podem integrar-se ao grupo Amil. Saúde é um negócio bastante lucrativo e continuará sendo enquanto não houver muitos e sérios programas de prevenção e hospitais capacitados a realmente receber atender doentes e não deixá-los jogados nos corredores.