quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Classificação de programas deTV não adianta nada

A colunista de televisão Keila Jimenez, da Folha de São Paulo, noticia que o Ministério da Justiça reclassificou (não seria o caso de qualificar) o Programa do Ratinho para 12 anos de idade, o que significa que agora a atração só pode ser exibida após as 20 horas. Ou seja: no horário nobre da televisão que como se vê não é tão nobre assim. Já se disse muito sobre a presença de Ratinho na televisão e sobre as baixarias de seu programa. As baixarias do Ratinho nunca foram diferentes ou mais apelativas das de outros programas. A diferença é que Ratinho sempre assumiu uma verdade que a televisão tenta esconder. É difícil entender essa tal classificação para programas de televisão se é impossível impedir que em casa e dominando o controle remoto o telespectador assista o que bem entender. Talvez essa classificação seja um alerta aos pais para mostrar que certos são inadequados para crianças, mas não adianta: os pais não costumam dar bola para esses avisos. Televisão é um veículo democrático que não impõe nenhum tipo de programa e permite mudar de canal todo momento. Esse tipo de classificação não é a melhor forma de fazer os pais impedir os filhos de assistir isso ou aquilo, (novelas, por exemplo). Classificação é um tipo de censura e censura e de espécie alguma faz parte desse novo Brasil. Orientação sim e nesse caso o Ministério da Justiça deveria encontrar4 uma forma de orientar os pais que em casa são os únicos que podem impedir que os filhos vejam “programas proibidos”. Desenhos são permitidos para crianças de todas as idades. Pergunto: alguém aí conhece algum programa ou filme mais violento do que desenhos e músicas infantis? (Eli Halfoun)

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