O dinheiro aplicado nas campanhas
eleitorais seria muito mais útil se tivesse outro destino. Campanhas custam os
olhos da cara, o que mostra que todos estão de olho em um retorno bem maior,
mesmo que não sejam eleitos, mas estejam com visibilidade para negociar mais e
melhor. A chamada campanha majoritária (inclui candidatos a presidente,
governador e a senador) terá um custo total de R$ 4,38 bilhões. O cálculo é
feito com base nas declarações feitas ao Tribunal Superior Eleitoral e que evidentemente
não inclui o também muito utilizado “Caixa 2”. Só para exemplificar a gastança:
os 11 candidatos que tentam chegar ao Planalto terão gastos de aproximadamente
R$ 916 milhões. Outros cálculos mostram que o estado de Roraima é o que possui
a terceira mais baixa previsão de gastos para a campanha de governador, mas em
compensação terá individualmente o mais caro dos votos: levando-se em conta os
R$ 27 milhões previstos em gastos de campanha a conclusão é de que cada voto valerá
no mercado R$ 90,30. Já em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, o custo
unitário do voto tem, o preço diluído e cada voto sairá para os 39 milhões de
eleitores por R$ 8,10 por eleitor. A previsão de gastos na eleição paulista dos
candidatos a presidente, governador e senador é de R$ r$ 324 milhões, o que
prova uma vez mais que o Brasil gastar dinheiro em besteira. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
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