O “Criança Esperança” está em sua 29ª
edição e mais uma vez fica bastante claro que mais do que os ótimos shows
apresentados anualmente e dos projetos que são realmente realizados o
espetáculo maior produzido no “Criança Esperança” é o do público que se
mobiliza para a cada ano possibilitar um maior número de doações e, portanto,
de projetos destinados para as nossas ainda carentes crianças. Sempre se soube
que o brasileiro é um povo solidário (as tragédias vivem mostrando isso) e
sempre soubemos também que muitas vezes foge de praticar a solidariedade por
uma incontrolável e justificada descrença no destino real do dinheiro que doa ás
vezes com sacrifício de seu minguado orçamento. Não são poucos os casos de doações
em dinheiro, de alimentos e até de roupas usadas que nunca chegam ao destino,
sempre desviadas por mãos poderosas e podres que apodrecem mais cada vez que furtam
alguma coisa do futuro das crianças ou das bocas famintas e dos corpos quase nus
de cidadãos que sobrevivem vgr4euve graças um verdadeiro heroísmo pessoal. O
"Criança Esperança” felizmente e finalmente é um projeto que conquistou
muita credibilidade - e a conquistou porque tem o aval da Unesco, um ainda respeitável
órgão mundial. É claro que a assinatura da Rede Globo que, até onde se sabe ao nunca
precisou tirar nada de ninguém, também conta muito em credibilidade. Essa credibilidade
dá respaldo ao doadores que não tem mais em quem confiar ou acreditar em um país
que a cada momento vê estourar na cara da população mais um escândalo político
e financeiro. De crédito em crédito o “Criança Esperança” criou e conquistou
respeitabilidade, o quer é muito difícil nesse país de absurdos para deixar de
ser apenas uma esperança. É hoje uma realidade concreta realidade que abre um
novo caminho no futuro de nossas ainda cruelmente abandonadas crianças. Anda é
pouco, mas já é um passo fundamental para mostrar que é perfeitamente possível
prestar solidariedade sem medo de que a desconfiança seja uma pedra no caminho
do bem. (Eli Halfoun)
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