Quem achava que o importante e
caríssimo espaço que o “Jornal Nacional” abriu para os candidatos à Presidência
da República seria apenas mais uma vitrine eleitoral deve ter se surpreendido
com o tom contundente e educado com que os apresentadores William Bonner e Patrícia
Poeta fazem perguntas importantes deixando na maioria das vezes os entrevistados
em uma apertada saia-justa. Marina Silva foi lá é certamente decepcionou seus supostos
eleitores ao não responder com clareza absolutamente nada do que lhe foi
perguntado na tentativa de desacreditar os entrevistadores dizendo como uma
estratégica fuga e com total falta de elegância que eles estavam mal informados
e não estavam não. A candidata sim é que pareceu mal informada sobre tudo o que
de estranho cerca sua candidatura. Marina apelou para a demagogia e usou a
velha tática de falar sem parar para não permitir novas perguntas e certamente
outras saias justas. É difícil prever o que passa pela cabeça do eleitor, além
de uma crescente desconfiança. Creio que Marina jogou fora muitos votos ao
mostrar-se apenas uma candidata como todos os outros. Pena: Marina desperdiçou
um bom espaço para “vender” seu programa de governo e desperdiçou um precioso espaço
do Jornal Nacional. Como, aliás, fizeram todos os outros entrevistados que como
candidatos atuaram apenas como garotos propaganda deles mesmo. O Brasil precisa
eleger um presidente experiente e menos falastrão e esse não é definitivamente o
caso de Marina Silva. Foi um desgaste desnecessário para sua candidatura. Outros
virão. (Eli Halfoun)
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